GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 14 de agosto de 2011

Cenas de sexo com adolescentes, gravadas por celular, se espalham em cidade gaúcha

SÃO PAULO - Cenas de sexo com adolescentes foram gravadas por celular e se espalharam pela pequena cidade de Bom Retiro do Sul, no interior gaúcho. As imagens se espalharam rapidamente. A cidade tem apenas 12 mil habitantes e quase todo mundo se conhece.
Uma das adolescentes que aparecem nas cenas tem 17 anos e estudava no maior colégio de Bom Retiro do Sul. Ela disse que sabia que nas imagens seriam gravadas, mas não imaginava que fossem ser espalhadas.
A garota deixou o colégio e perdeu o emprego.
- Parece que meus sonhos deste ano caíram tudo, foi tudo por água abaixo. Tudo por uma besteira, feito por um cara que não tem consciência - diz ela.
Um garoto afirma que a troca de vídeos por celular é uma febre, que se espalha via bluetooth. Depois que começa, se espalha rapidamente.
Quatro vídeos de sexo, gravados por celular, se espalharam pela cidade. A Polícia investiga o caso e acredita que dois deles foram espalhados por vingança, por ex-namorados que estavam inconformados com o fim do namoro.
Dois jovens estão sendo investigados. Um é um adolescente, menor de idade, e pode responder por ato infracional. O outro é maior de 18 anos e deve responder por divulgação de imagens pornográficas com menor de idade, cuja pela pode variar de 3 a 6 anos de prisão.

Menina de 10 anos é internada com sinais de embriaguez em Araçatuba, SP

SÃO PAULO - Uma criança de 10 anos foi internada em um pronto-socorro de Araçatuba, a 513 quilômetros de São Paulo, com sinais de embriaguez. Segundo a polícia, a menina foi socorrida pela mãe e um primo. Uma tia contou que ela saiu com outros amigos para brincar quando encontraram a menor, no início da madrugada, já aparentemente bêbada. A criança continua em observação e passa bem. Uma conselheira tutelar de plantão foi chamada no local e vai investigar o caso.

Novais presta esclarecimento na Câmara; PSDB quer levantamento de convênios do Turismo investigados pelo TCU

BRASÍLIA - Sumido desde que estourou o escândalo da Operação Voucher, o ministro do Turismo, Pedro Novais, deverá reaparecer nesta semana para prestar esclarecimentos na Comissão de Turismo da Câmara. O convite foi aprovado com o apoio do PMDB, cumprindo ordens da presidente Dilma Rousseff para que o ministro fale sobre as denúncias de desvio e existência de uma quadrilha operando dentro do Ministério.
A ida de Novaes á Câmara está prevista para quarta-feira.
Amanhã o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) vai representar junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) para requerer informações sobre todos os convênios do Turismo que estão sendo investigados, para sustentar a inquirição de Pedro Novais. leite é membro da Comissão de Turismo.
Ele vai apresentar também requerimento para convocar o delegado da Polícia Federal responsável pela Operação para falar sobre as investigações na Comissão de Turismo.
- Há cerca de 25 dias, quando foi publicada matéria sobre um convênio de R$20 milhões para o Maranhão, tentamos aprovar lá a convocação do ministro Pedro Novaes. Mas o Frederico Costa, que foi preso agora, foi lá pra dentro da comissão operar e perdemos por 13 a 3. Agora o PMDB por acordo teve que aceitar a vinda do ministro - disse Otávio Costa.

Flamengo empata com o Figueirense por 2 a 2 e continua na vice-liderança do Brasileiro


Deivid comemora um dos dois gols marcados no empate do Flamengo com o Figueirense - Divulgação/Vipcomm

RIO - O Flamengo perdeu neste domingo a chance de reassumir a liderança do Campeonato Brasileiro. Depois de abrir 2 a 0 no estádio Orlando Scarpelli, o time de Vanderlei Luxemburgo cedeu o empate e permanece na vice-liderança da competição com 34 pontos. O prejuízo só não foi maior porque o Corinthians empatou com o Ceará em São Paulo também por 2 a 2 e manteve a liderança nos critérios de desempate.


Deivid fez os dois gols do Flamengo e chegou a oito na tabela de artilheiros. Ele tem um a menos do que Ronaldinho, artilheiro da competição com nove. Somália e Édson Silva fizeram os gols da equipe catarinense que chegou a 23 pontos.
O Flamengo não fez um bom primeiro tempo. Foi pressionado pelo Figueirense, que, no entanto, não conseguia transformar o seu maior volume de jogo em finalizações. O único lance de perigo do time catarinense foi o gol bem anulado de Júlio César, que estava impedido, no início do jogo. No restante da partida, o Figueirense se resumia a levantar bolas na área. Todas defendidas pelo goleiro Felipe, que também evitou o gol num chute forte de Elias da entrada da área.
No ataque rubro-negro, apesar da falta de criatividade, o time de Luxemburgo era mais perigoso. Ronaldinho poderia ter inaugurado o placar aos 19 numa cobrança de falta em que o goleiro Wilson espalmou.
Mas aos 37, o Fla conseguiu fazer tudo certo em um ataque e abriu o placar. Ronaldinho tocou para Léo Moura na direita. O lateral cruzou de primeira na cabeça de Deivid, que fez 1 a 0. O centroavante poderia ter ampliado aos 44 após passe de Renato, mas chutou em cima de Wilson.
- O time deles se movimenta muito bem e isso está dificultando um pouco para a gente. Mas a gente está sabendo segurar a bola para fazer o gol - disse o volante Aírton no intervalo.
O Flamengo voltou para a etapa final jogando melhor e conseguiu o segundo gol logo aos 6 minutos. Ronaldinho cobrou escanteio com muito efeito e Deivid tocou praticamente dentro do gol para fazer o segundo. Foi o oitavo gol do centroavante.
Três minutos depois, porém, o Figueirense diminuiu. Somália, que entrara no intervalo, recebeu livre na área e bateu forte na saída de Felipe.
Aos 15, Renato arriscou de fora da área e Wilson espalmou. Logo depois, Thiago Neves recebeu de Ronaldinho na área e cabeceou por cima do gol.
Apesar das jogadas de perigo, o Figueirense cresceu no segundo tempo e era melhor quando foi premiado com o gol de empate aos 25. Após a bola levantada na área, Felipe saiu mal do gol e Édson Silva tocou de cabeça para fazer o segundo.
A partir daí a partida foi muito disputada, mas nenhum dos dois times conseguiu fazer o terceiro gol, mantendo a igualdade no Orlando Scarpelli.
Figueirense 2 x 2 Flamengo
Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis
Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR).
Cartões Amarelos: Willians, Airton, Ronaldinho, Renato, Deivid e Welliton (Flamengo)
Gols: Deivid aos 37 minutos do primeiro tempo e aos 6 do segundo tempo para o Flamengo e Somália aos 9 e Édson Silva aos 26 minutos do segundo tempo para o Figueirense

Figueirense: Wilson; Bruno, João Paulo, Edson Silva e Juninho; Jackson (Wilson Pittoni), Túlio, Maicon e Fernandes (Somália); Elias e Júlio César. Técnico: Jorginho.

Flamengo: Felipe, Leonardo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Júnior César; Aírton (Bottinelli), Willians, Renato e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho e Deivid. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Doutor Bufunfa ensina como investir o dinheiro economizado


Tenho algum dinheiro que gostaria de investir e fico em dúvida sobre a opção que seria a mais correta. São R$ 4.700 disponíveis de imediato e mais R$ 4 mil posteriormente. Também penso em depositar uma certa quantia todo mês na aplicação que eu escolher, que seria de R$ 200, no caso de poupança. Outra dúvida diz respeito à previdência privada. É válido fazer uma? Meu salário é de R$ 1.477, mas, como trabalho viajando, esse salário oscila muito. E meus gastos pessoais, hoje, não ultrapassam R$ 400. R.S.

Parabéns! Parece que sua vida financeira está muito bem equilibrada e, agora, é cuidar para fazer o dinheiro trabalhar para você, da melhor maneira possível!
Em seu lugar, eu investiria os R$ 4.700 já disponíveis em algo mais conservador e de boa liquidez (como a poupança, os fundos DI ou os CDBs-DI), porque esse valor repre$á seu "seguro contra imprevistos". Ou seja, se algo acontecer e você precisar de um dinheiro imediatamente, poderá resgatá-lo sem grandes problemas.
Quanto aos R$ 4 mil, que ainda virão, poderão ser aplicados com uma visão de médio e longo prazos em produtos como os CDBs e os títulos do Tesouro Direto, que exigem a manutenção do investimento por um tempo maior, mas podem lhe garantir uma boa rentabilidade para essa quantia.
Em relação aos R$ 200 mensais, talvez a melhor escolha seja a poupança ou o Tesouro Direto, já que, com esse valor, dificilmente você conseguirá boas taxas em outras aplicações. Porém, assim que conseguir juntar um bom dinheiro novamente, será possível buscar outras opções interessantes.
Por fim, uma última recomendação: invista também em estudo e especialização, que são formas de se obter maior remuneração no futuro, ter uma vida tranqüila e assegurar a conquista de seus sonhos.

Prisão de bicheiro suspeito de mandar matar policial em boate é revogada

Prisão do bicheiro João Carlos Martins Maia é revogada 
A Delegacia de Homicídios (DH) confirmou que o pedido de prisão temporária do bicheiro João Carlos Martins Maia, o Joãozinho King, foi revogada pela Justiça. O contraventor é acusado de ordenar a morte do policial civil Marcelo Alexandre Caetano Ferreira, assassinado na madrugada do dia 6 na boate The Week pelo agente penitenciário Antônio Carlos de Oliveira Júnior.
A DH não deu mais informações sobre o caso por não ainda não ter recebido a decisão do juiz.

Mãe de rapaz morto por miliciano acredita que juíza Patrícia Acioli foi morta devido a julgamento do caso

A juíza Patrícia Acioli 
Madrugada da última sexta-feira, toca o telefone da trabalhadora autônoma X. Era um policial civil de São Gonçalo, seu amigo:
— Mataram a doutora Patrícia! Mataram ela!
A notícia foi uma pancada no peito. X., hoje em um programa de proteção à testemunha e vivendo em outro estado do país, tinha na juíza Patrícia Lourival de Acioli seu anjo da guarda. Com medo, ela acredita que a morte da magistrada tenha a ver com o caso que uniu ambas.
Desde março de 2007, quando o filho de X., de 21 anos, foi assassinado por um grupo de extermínio de São Gonçalo, a mulher mergulhou numa odisseia contra a impunidade. O rapaz, que estava em casa com a mulher e amigos, foi torturado e morto com sete tiros.
— Quando levei à doutora Patrícia as provas que eu tinha, ela me apoiou. As pessoas acreditavam que a morte do meu filho não ia dar em nada. — conta X., que recorda a frase que diz ter ouvido de Patrícia:
— Ela me disse “Não se preocupe. Para matar você e sua família, antes vão ter que me matar”.
A promessa foi feita em meio a ameaças que X. sofreu do bando de Rodrigo Soares Rangel, o Rodriguinho. O miliciano condenado a 65 anos e seis meses por Patrícia. No próximo dia 16, os quatro PMs acusados de participar do grupo de extermínio seriam julgados por Patrícia.
— Não é coincidência. Uma coisa teve a ver com a outra. O grupo do Rodriguinho foi o mais prejudicado com as decisões dela.

O miliciano Rodrigo Soares Rangel, o Rodriguinho, foi condenado a 65 anos de prisão pela juíza Patrícia Alcioli
O miliciano Rodrigo Soares Rangel, o Rodriguinho, foi condenado a 65 anos de prisão pela juíza Patrícia Alcioli 
Pedido de socorro à justiça do Rio
O trabalho de investigação de X. permitiu que outras vítimas fossem identificadas e o grupo tivesse uma pena maior.
— Na quinta-feira, a doutora Patrícia convocou os policiais para o julgamento, no dia 16. Horas depois, ela foi morta.
X. teme por sua vida e de sua família:
— Eu preciso que a Justiça do Rio saiba que tem alguém precisando de socorro e é agora, não depois que morre.
O último contato de X. com Patrícia foi em 25 de junho:
— Abracei, conversei quase duas horas com ela. Foi uma conversa que me deu muita confiança. Eu acreditava que minha família estava segura no Rio por causa dela. Agora, meu desespero é imenso.

Disque-Denúncia já recebeu 64 denúncias sobre assassinato de juíza

A juíza Patrícia Acioli foi assassinada com 21 tiros 
O Disque-Denúncia recebeu até as 15h deste domingo 64 denúncias sobre o paradeiro dos assassinos da juíza Patrícia Acioli, morta em frente à casa onde morava, em Piratininga, Niterói, na região metropolitana do Rio, na noite de quinta-feira.
Segundo o órgão, todas as informações estão sendo encaminhadas diretamente para a Delegacia de Homicídios (DH).
Quem tiver informações sobre o assassinato da juíza Patrícia Acioli pode ligar para o telefone (21) 2253-1177. O anonimato da fonte é garantido.

A Praia da Martin de Sá ñ tem fiscalização por parte da PREFEITURA DE CARAGUÁ


A prefeitura de Caraguatatuba esta de brincadeira, quando se trata de fiscalização nas praias, pelo jeito não existe fiscal. Digo isso porque no sábado eu andei em toda orla da praia da Martin de Sá e comprovei o que os usuários vêm reclamando e com razão.

Eu quero denunciar ao senhor prefeito de Caraguatatuba o descaso que parte dos fiscais e solicitar providencias urgente. 

Os quatro últimos kiosk esta desobedecendo e ocupado o espaço publico (PRAIA) em beneficio comercial.

Hoje eu domingo eu caminhei novamente e posso garantir que tem kiosk colocando, mas de 100 mesas com cadeiras na areia, sem nenhum controle por parte da prefeitura. 

Basta que o senhor prefeito faça uma visita neste local para comprovar o que estou falando.

Um chá com mulheres e amigas nunca foi tão divertido



A Afrah Modas convida mulheres de todas as idades para participar de um coquetel no dia 28 de agosto com salgadinhos e bebidas para troca de experiências e dicas de como apimentar sua relação, dança do ventre, dança da cadeira, strip-tease, massagem tântrica, palestra de pompoarismo e varias outras tendências.

Convites limitados:

Garanta o seu convite na loja Afrah modas no Caraguá Praia Shopping

Contato: (12) 3883-4720 – Afrah Modas

A folga do malandro: Zeca Pagodinho revela que reunir a família no Dia dos Pais é sagrado

Nada de roda de samba, palco ou plateia. Todo segundo domingo de agosto é sagrado: Zeca Pagodinho reúne a família em torno do patriarca Jessé, de 84 anos, para comemorar o Dia dos Pais.
— E ai de quem não for! — ameaça o sambista, que faz questão de manter essa tradição.
Aos 52 anos, o cantor e compositor, filho da também “oitentona” Dona Irinéia, tem orgulho da família e da carreira que criou e construiu. Com os desafios, aprendeu a conciliar a vida de boemia com as obrigações e responsabilidades do dia a dia. Em dezembro, comemora com a mulher e companheira Mônica Silva, de 42 anos, bodas de prata. Com ela divide, há 25 anos, a criação dos quatro filhos, Eduardo, de 24, Louiz Carlos, de 22, Eliza, de 19, e Maria Eduarda, a caçulinha Duda, de 7, e também a babação por Noah, o primeiro neto, de 1 ano e meio.
Aniversários, Dia de Finados e Natal — data em que se transforma no Papai Noel de Xerém — são outros momentos em que Jessé Gomes da Silva Filho, seu nome de batismo, toma o lugar do músico e assume o papel de filho, marido, pai e avô dedicado.
— Não posso deixar esse Zeca Pagodinho famoso muito tempo encarnado, não. Ele acaba me arrumando problema — brinca ele.
Em outros momentos considerados “normais”, o cantor deixa de lado o manto da fama para pagar contas no banco, orientar os filhos e cuidar do netinho Noah.
— Ser avô é uma segunda chance de acertar o que talvez tenhamos feito de errado com os filhos — filosofa ele, um coruja confesso, que espalha pequenos instrumentos musicais (pianinhos, cavaquinhos e afins) pela casa para incentivar o neto.
Curiosamente, Zeca também é o responsável pela decoração do apartamento e do sítio da família. Como ele adora obra!
— Zeca faz questão de ver tudo. Da cor da parede ao piso. Ele já disse que a decoração do apartamento precisa mudar e que vai levar alguns móveis para Xerém — entrega Mônica.
A porção arquiteto do compositor tem explicação: é herança genética.
— Meu tio trabalhava com madeira e ele metia a mão na massa, fazia tudo. Eu não faço, mas herdei a visão de espaço. Gosto de mudar — conta, mostrando o piso de madeira recém-pintado no apartamento em que mora, na Barra.
E se as contradições parecem procurá-lo, o santo forte e o carinho da família também fazem parte da trajetória de Zeca. Em homenagem ao Dia dos Pais, os filhos, sempre reservados, resolveram soltar o verbo. Os quatro compartilharam o amor e o orgulho que sentem do pai famoso aqui na Canal Extra.

Zeca Pagodinho conversa com a Canal Extra
Zeca Pagodinho 
Malandragem x necessidade
“Falei pra você que eu não sou mais disso / não perco mais o meu compromisso / Não perco mais uma noite à toa / não traio nem troco a minha patroa”.
Em 1996, “Não sou mais disso”, em parceria com Jorge Aragão, surgiu da necessidade de mostrar o lado família e responsável do malandro que nunca negou ser. Mas, sabe como é, o passado comicha. Da cobertura onde mora, Zeca saca um binóculo para monitorar os amigos que, por ventura, possam estar bebendo uma cervejinha no quiosque, em frente ao prédio.
— Quando a gente é novo, tem mais chance de fazer besteira. É um problema. Eu gosto de muita coisa que não presta. Mas senti que era hora de dar uma freada, pela família, pelo trabalho e as responsabilidades. Só não virei santo — confessa, lembrando o resto da canção: “às vezes volto pro lar / pra tomar banho e jantar / só tomo uma no bar, bastou”.
A maturidade dos quase 30 anos de carreira e os mais de 50 de idade transformaram o homem.
— Hoje, durmo cedo, pode acreditar. A Mônica coloca minha filha mais nova na cama, antes da 21h. Depois é o Noah. Na maioria das vezes, durmo durante a novela. Vou ficar acordado sozinho pela casa? Eu, não! — brinca o sambista.
Apesar de botafoguense, Zeca jura que não liga para futebol. Na TV, gosta de ver jornais — garante que assiste a todos — e dos programas de humor. Quanto ao boato de ser noveleiro, ele bem que tenta despistar, sem conseguir convencer.
— Eu vejo porque a Mônica vê. Mas gostei tanto do “Bem amado” (1973), que fugia da escola para assistir, o que me fez repetir de ano duas vezes — relembra o cantor, fã assumido de outro folhetim: “Pai herói”.
Isso também fica evidente nas relações de Zeca com as pessoas que o cercam. Os 14 músicos que fazem parte da banda estão com ele há uma década. As amizades de antes da fama ainda são as mesmas:
— Alguns se limaram da minha vida por vacilo. Nem todo mundo consegue separar o amigo do cantor. Mas quem frequenta minha casa é a mesma galera que sempre esteve na minha vida.

Retrato da união: o filho mais velho, Eduardo, Eliza (de azul), Maria Eduarda, Zeca e o filho Louiz em um momento de comemoração
Retrato da união: o filho mais velho, Eduardo, Eliza (de azul), Maria Eduarda, Zeca e o filho Louiz em um momento de comemoração 

Revisões de aposentadorias do INSS podem aumentar benefício em até 76,4%

As revisões de cerca de 154 mil benefícios do INSS concedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) podem aumentar as aposentadorias em até 76,4% e render atrasados de até R$ 60.422,70. Esse é o exemplo de uma pessoa que se aposentou em fevereiro de 1994 e hoje recebe R$ 1,217,01, quando deveria ganhar R$ 2.164,59. Os cálculos são da advogada previdenciária Marta Gueller, do escritório Gueller, Portanova e Vidutto.
Segundo o acórdão do STF que confirma a atualização dos valores e o pagamento dos atrasados dos últimos cinco anos para os aposentados, quem contribuiu para receber o teto do INSS e teve os valores limitados pelas emendas constitucionais 20/1998 e 41/2003, que implementaram as duas reformas da Previdência Social, tem direito à revisão.
Em setembro do ano passado, o Supremo já havia decidido que os segurados tinham esse direito, mas faltava a publicação do acórdão. Agora que o documento saiu, o INSS deverá anunciar as regras para que os beneficiados recebam a diferença pela via administrativa. No entanto, de acordo com o instituto, ainda é preciso esperar por uma orientação da Advocacia-Geral da União (AGU), que ainda está analisando o acórdão do STF.
Advogados acreditam, no entanto, que o acordo administrativo da revisão não vai trazer vantagem para os aposentados. Eduardo Goulart, da Associação de Veteranos Telefônicos (Avete), lembrou que o governo não costuma pagar juros de mora de 1% ao mês, geralmente concedidos pela Justiça. Já Marta Gueller afirmou que, como há jurisprudência, as decisões serão rápidas a partir de agora.
Revisão
O STF publicou anteontem um acórdão confirmando que os aposentados que contribuíram para receber o teto e tiveram o valor dos benefícios reduzidos pelas duas reformas da Previdência Social, em 1998 e 2003, têm direito à atualização e $atrasados dos últimos cinco anos.
Reformas
As reformas estabeleceram novos tetos (de R$ 1.200 em 1998 e de R$ 2.400 em 2003), mas diversas aposentadorias tiveram os valores fixados com base nos tetos $, menores do que os estipulados pelas reformas.
Anteriores
Os novos tetos previdenciários de 1998 e de 2003 devem ser aplicados também aos benefícios que foram limitados antes de as reformas entrarem em vigor.
Como recorrer
Quem quiser entrar na Justiça deve ter em mãos identidade, CPF, comprovante de residência, carta de concessão do benefício e a memória do cálculo, que está no site www.mps.gov.br, no link “Lista completa de serviços ao segurado”.

Delfim Netto: ‘As agências de classificação de risco são todas 171’


Defilm Netto / Foto de Micchel Filho
RIO - A nota “AAA” é a melhor classificação que uma agência de risco pode dar a um país, restando aos piores, os não confiáveis, um D. Com sorriso maroto, o economista e ex-ministro da Fazenda e do Planejamento Delfim Netto não hesita em reduzir a nota das agências de risco, como a S&P, para e ironiza o rebaixamento dos EUA. Ele só não é o mesmo de antigamente, porque, aos 83 anos, está ainda mais sarcástico: “As agências são todas 171”. Ele poupa, por ora, a equipe econômica do governo brasileiro. Mas alfineta a política de juros altos do Brasil dizendo que ele é “o último peru disponível com farofa na mesa dos investidores, fora do Dia de Ação de Graças".

O GLOBO: Logo depois que a S&P rebaixou a nota dos Estados Unidos, de “AAA” para “AA+”, os títulos americanos continuaram sendo muito procurados. Não é um contrassenso?
DELFIM NETTO: Depois da decisão, a demanda por títulos americanos foi quatro vezes maior que a venda. É a prova de que a S&P está desmoralizadíssima, porque só fez tolices nos últimos anos. E não foi só ela. As agências de rating são especialistas em fechar o portão depois que a boiada foi embora.

O GLOBO: Que nota o senhor daria para as agências?
DELFIM: A pior nota, DDD -. As agências de rating nunca demonstraram capacidade de previsão. Elas são, o que se classifica no Código Penal Brasileiro de 171, porque vendem o que não têm. Logo, é um estelionato. As agências de rating são um modelo falido e vão acabar se dissolvendo, porque simplesmente não valem nada. Tem que ser muito ingênuo para acreditar e levar a sério as notas que elas dão. Elas são fruto de um conluio que se estabeleceu no mundo. Na verdade, o sistema financeiro é igual ao criminoso: ele adora voltar o local do crime.

Alta do ouro faz prata voltar à moda

Poucos setores da economia são considerados mais supérfluos que o de joias. E poucos cresciam como ele, motivado pelo consumo da classe C e a busca da classe A por exclusividade. Mas a crise mundial alterou o preço de sua principal matéria prima: o ouro. Visto como porto seguro em tempos de turbulências, o metal já subiu 23% este ano. Com isso, o segmento aposta na criatividade de designers, com joias mais leves e abusando da prata.
Segundo Angela Andrade, diretora-executiva da Associação de Joalheiros e Relojoeiros do Estado do Rio de Janeiro, a participação da prata nas vendas do setor cresce e que a última vez em que o setor se concentrou tanto neste metal foi no início dos anos 80, quando o ouro chegou a US$ 800 a onça.
— Na época, o pessoal achava que era o fim do mundo. Imagine agora que a onça está perto dos US$ 1.800 e passando o preço da platina que é historicamente 20% a mais que o do ouro — disse.
A Natan vende joias de R$ 100 a R$ 100 mil. Segundo Roberta Limmer, diretora comercial da rede, ao mesmo tempo em que muitos buscam diferencial, novos consumidores entram nas lojas. E, para driblar a alta do ouro, além de usar mesclas, a empresa intensificou a coleção em prata:
— Há cinco anos, 10% dos nossos produtos levavam prata. Hoje, esse percentual já é de 30%. Mas damos à prata um tratamento especial, de joia, muitas são mistura de joia, ouro e diamante — disse.
Madalena Silva, gerente da MC Joias, na Saara, no Centro do Rio, conta que a alta no preço do ouro tem levado os consumidores a metais como prata:
— Muitos consumidores estão trocando o ouro pela prata ou peças mais leves.
Lara Mader, da cooperativa de designers Joyá, conta que o consumidor tradicional de joia é antenado e chega comentando a cotação do ouro, o que facilita a venda:
— O que tentamos é reduzir um pouco o peso da peça. O grama do ouro está em R$ 83, no fim do ano passado estava em R$ 69 e, há pouco tempo, na faixa de R$ 50. Muitos dizem que em pouco tempo, o grama passará de R$ 100.
Mas o momento ainda é de bonança. O setor, que cresceu 15% em 2010, deve se expandir em 10% este ano. A H.Stern, por exemplo, não se assusta com a alta e se avança para cidades onde não tinha lojas, como Cuiabá, Campo Grande e Fortaleza. E começa a olhar melhor para a classe C, segundo Christian Hallot, autodenominado “embaixador” da marca:
— A classe C sempre comprou joia, um correntinha, um pingente, mas, em geral, o que a gente ouvia destes consumidores era: “Quando comprar uma aliança, será da H.Stern”. Hoje, ele compra mais nas nossas lojas, mostramos que é possível ter produtos nossos a preços acessíveis.
Luciano Rodembusch, vice-presidente da Tiffany para a América Latina, acredita que o país vive um bom momento e se mostra otimista para a inauguração da terceira unidade no país, em Brasília, e a primeira fora de São Paulo.
— O crescimento econômico do Brasil e a maior distribuição de renda têm gerado mais oportunidades para os brasileiros celebrarem importantes momentos de suas vidas — disse,

Serviço ruim poderá reduzir o valor da conta de luz

A qualidade do serviço prestado pelas concessionárias de energia elétrica deverá ser um dos fatores a pesar no cálculo do reajuste da conta de luz nos próximos anos. A discussão está em fase final na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que é o órgão responsável por fixar, anualmente, o aumento ou a redução do valor tarifário.
O modelo em debate estabelece a introdução do chamado fator "Xq", que levará em conta o número e a duração das interrupções de fornecimento de luz. De acordo com a Aneel, o serviço ruim influenciará na queda do preço cobrado, enquanto o bom, no aumento.
O cálculo das tarifas, entretanto, inclui diversos outros fatores, como geração própria, perdas técnicas, encargos setoriais, remuneração e custos operacionais. Nos últimos quatro anos, o número médio de horas em que o brasileiro ficou sem luz subiu de 16 horas por ano para 20 horas. O número de interrupções no serviço também foi maior.