GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Novo museu conta a história das Cataratas do Iguaçu


Os visitantes também poderão apreciar objetos, móveis antigos, fotografias impressas e painéis
O Parque Nacional do Iguaçu ganhou um museu dedicado à preservação da história local: o Espaço Memória das Cataratas. A exposição, no Centro de Visitantes, será permanente e gratuita ao público. A instalação de 130 metros quadrados abriga um acervo de 1,5 mil fotografias digitalizadas, todas legendadas e contextualizadas, além de uma série de depoimentos históricos.
As atrações do museu poderão ser consultadas em terminais interativos. Os visitantes também poderão apreciar objetos, móveis antigos, fotografias impressas e painéis. Haverá ainda exposição diária de documentários. A inauguração marcou as comemorações do aniversário de 76 anos do parque. A construção do museu contou com recursos da Cataratas S.A., da Itaipu Binacional e do Fundo Iguaçu.
Jorge Pegoraro, chefe do Parque Nacional do Iguaçu e idealizador do projeto, afirma que pessoas que tenham fotografias, quadros ou objetos antigos relacionados ao parque, podem procurar a equipe do Espaço Memória das Cataratas, que atenderá de forma permanente. “Gostaríamos muito de poder receber estas doações para enriquecer cada vez mais o nosso acervo”, diz. O Parque Nacional do Iguaçu é um dos principais cartões postais do país, com registro de mais de 1,5 milhão de visitantes só em 2014, conforme dados da Cataratas do Iguaçu S.A. Desses, 646 mil formam estrangeiros, de 172 países.
Desde 1986, o parque possui o título de “Sítio do Patrimônio Mundial Natural”, concedido pela Unesco, e no ano de 2011 a sua principal atração, as Cataratas do Iguaçu, ganhou o reconhecimento como uma das “7 Maravilhas da Natureza”, por votação aberta a pessoas de todo o mundo, da fundação suíça New 7 Wonders.

Guia ajuda turista a explorar favelas cariocas


Documento traz contatos, dicas e mapas para o turista conhecer sete comunidades pacificadas do Rio de Janeiro
Os viajantes interessados em viver a experiência de visitar as favelas cariocas já podem contar com o apoio de uma publicação turística com mapas da região, dicas de locais para lanche e a indicação dos principais meios de hospedagem.  Lançado no fim de dezembro na Feira do Empreendedor, o Guia de Bolso das Comunidades do Rio é uma obra do Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae-RJ).
Para o turista que deseja ter contato com a história da comunidade, ele traz, por exemplo, dados sobre a primeira cisterna usada pelos moradores do Chapéu Mangueira e do Babilônia. Também revela detalhes sobre o jardim desenhado por paisagistas franceses e executado por moradores da comunidade do Morro dos Prazeres, com plantas medicinais e aromáticas.
Fabiana Xavier, analista do Sebrae-RJ, explica que o material foi desenvolvido a partir de um mapeamento feito por especialistas em turismo, em parceria com os empreendedores locais. Devido à grande procura de estrangeiros, o guia conta também com uma versão em inglês. “São visitantes interessados na cultura local e em experimentar a rotina de um morador”, diz Fabiana.
Entre os atrativos mais procurados das favelas estão aqueles relacionados ao turismo de experiência, tais como a gastronomia, os pontos que remetem a fatos da história local e os mirantes com vista privilegiada para o Rio de Janeiro. Há também os serviços de albergues e de moradores que trabalham como guias de turismo. 
Na avaliação do Secretário Nacional de Políticas de Turismo, Vinicius Lummertz, o turismo de experiência promove a valorização da cultura local bem como o resgate da história dos destinos turísticos. “É um tipo de turismo que agrega valor aos produtos e serviços de uma região ao mesmo tempo em que promove o encantamento dos turistas”, diz Lummertz.
José Carlos Duarte, morador do Santa Marta, na Zona Sul do Rio, trabalha como guia de turismo há três anos e conta que um dos atrativos mais populares da favela é o espaço Michael Jackson, construído no local onde o astro gravou cenas para um videoclipe. A área conta ainda com uma estátua do artista e ficou famosa após uma ilustre visita da cantora Madonna.
Após a pacificação do morro, Zé Carlos, como é conhecido, se uniu com a esposa e uma amiga para montar uma empresa especializada em turismo. O próximo passo dos três é aprender a falar inglês, devido à grande procura pelo passeio por estrangeiros, esperada para acontecer nas Olimpíadas de 2016.
“O turista pode vir tranquilo ao Santa Marta, pois será recebido de braços abertos”, diz. O recomendado, contudo, é buscar o apoio de guias locais, que conhecem as trilhas, os moradores e a história da favela, afim aproveitar ao máximo a experiência.

Foto: Entre os atrativos mais procurados das favelas estão aqueles relacionados ao turismo de experiência

Remediar

Claro, qualquer um que não faz parte do staff de Dilma cabe-lhe apenas especulações”
Amargo. Essa pode ser a discrição de muitos remédios que se fazem necessário para reverter um quadro não saudável, ou mesmo instável. Assim pode-se descrever o recente aumento na conta de luz – amargo. 
Todavia, o ministro da Fazenda Joaquim Levy já havia sinalizado desde o seu primeiro discurso o aumento de tributos como ação na tentativa de reverter atual situação financeira do país. 
A medida não tem carisma e nem apelo popular, mas aponta certa segurança ao mercado financeiro e transmite a mensagem de que agora a equipe econômica do Governo Federal sabe o que esta fazendo (na intenção de atrair os olhares de investidores internacionais). 
Inflação, crescimento a 0% e sucessivos escândalos da Petrobras forçaram a presidentA reeleita Dilma Rousseff alterar a rota de seus planos. A própria escolha do nome de Levy para a Fazenda demonstra isso. O nome do atual ministro estava entre os planos do outro postulante à presidência da República – Aécio Neves. Outro fato que comprova que o discurso de Dilma e sua prática nem sempre estão alinhadas é o corte de verba na Educação dias após de ter revelado o lema de sua atual gestão – Brasil, pátria educadora. 
Contudo, a sabedoria popular demonstra razão quando afirma: “melhor prevenir do que remediar”. Há muito a economia do país já demonstrava sintomas de que as coisas não iam bem, mas ao invés de ações preventivas a população lida hoje com atos para remediar este quadro clínico. E é amargo. 
Claro, qualquer um que não faz parte do staff de Dilma cabe-lhe apenas especulações. Mas é minimamente plausível o pensamento que medidas populares, com o foco em programas sociais ornavam em uma primeira gestão. Já na reeleição é preciso colocar as coisas nos eixos, se o atual grupo político espera permanecer no comando da nação. A política é algo que requer habilidade. Isso porque a dificuldade para se chegar no poder é real, mas não maior que o objetivo de se permanecer no poder.  
Hoje, o brasileiro vê a conta de luz mais cara, mas já observando um horizonte de aumento no combustível, aluguel, entre outros. Outra expressão popular comenta que certas situações é preciso “pagar pra ver”. E os brasileiros não terão outro jeito... Nessa aposta neste segundo mandato de Dilma, a população se agarra no terceiro e último ditado popular deste editorial: “a esperança é a última que morre”. 

Caixa sobe juros de financiamentos da casa própria com recursos da poupança

A justificativa do reajuste foi o aumento da taxa Selic que subiu nos últimos meses
Os mutuários que pretendem financiar a compra da casa própria com recursos da poupança podem preparar o bolso. A Caixa Econômica Federal reajustará os juros das operações contratadas por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). A justificativa foi o aumento na taxa Selic (juros básicos da economia), que subiu nos últimos meses e está em 11,75% ao ano.
As novas taxas valem para financiamentos concedidos a partir de domingo (19). De acordo com a Caixa, os mutuários que já assinaram contrato não terão mudança. Os imóveis financiados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou pelo Programa Minha Casa, Minha Vida também não sofrerão alterações.
No Sistema Financeiro da Habitação (SFH), apenas a taxa para quem não é correntista da Caixa não mudou, sendo mantida em 9,15% ao ano. Para os correntistas do banco, os juros subirão de 8,75% para 9% ao ano. Os mutuários com conta na Caixa e que recebem salários pelo banco passarão a pagar 8,7% ao ano de juros, em vez de 8,25% ao ano.
Para os servidores públicos, a taxa aumentará de 8,6% para 8,7% ao ano para os correntistas. Para os servidores com conta na Caixa e que recebem salário pelo banco, os juros passarão de 8% para 8,5% ao ano.
O SFH financia até 90% de imóveis de até R$ 650 mil. Em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Distrito Federal e em Minas Gerais, o valor máximo de avaliação do imóvel corresponde a R$ 750 mil. As linhas do SFH tem custo efetivo máximo limitado a 12% ao ano. O custo efetivo máximo engloba juros e impostos sobre a linha de crédito, mas exclui gastos com seguros e taxas de administração.
No Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), que segue regras de mercado e não tem limite de valor para os imóveis, a taxa para quem não tem vínculo com a Caixa subirá de 9,2% ao ano para 11% ao ano. Para os correntistas do banco, os juros passarão de 9,1% ao ano para 10,7% ao ano. Quem tem conta no banco e recebe salário pela Caixa passará a pagar 10,5% ao ano de juros, em vez de 9% ao ano.
No caso dos servidores públicos, os juros também subirão de 9% ao ano para 10,5% ao ano. Para servidores com conta na Caixa e que recebem salário pelo banco, os juros saltarão de 8,8% ao ano para 10,2% ao ano.

Banda de rock de São Sebastião lança segundo CD

A banda Trezedog, de Maresias, lança o seu segundo álbum intitulado Tente ignorar com 13 músicas autorais. O evento será dia 25 de janeiro em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, na casa de shows Salvador Dali. Em seguida, a banda fará apresentações pelo Grande ABC.
A formação atual tem entre os integrantes Flavio Vanzellotte (vocal), Rodrigo Digão (guitarra), João Rogério (baixo) e Lucas Leite (bateria), todos são moradores da Costa Sul de São Sebastião. No meio musical independente existe muita dificuldade em mostrar o seu trabalho próprio, e como nunca contamos com nenhum apoio do município os gastos são muito altos, tocamos em São Paulo desde Julho de 2012 e hoje estamos sendo reconhecidos nacionalmente com shows pelo Brasil graças ao nosso som, 2014 foi um ano de muita divulgação com shows por São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia totalizando uma média de 40 shows, diz Flavio Vanzellotte.

Com temperaturas que devem chegar aos 38ºC, Ilhabela e Ubatuba prometem mais um final de semana agitado

As cidades da região possuem uma expectativa de receber até 4 milhões de visitantes até o final do mês de abril e o final de semana de calor promete contribuir para o acerto da projeção. 
Em Ilhabela o registro de turistas já passa dos 100 mil e, com temperaturas previstas de até 37ºC para o final de semana, o número deve crescer nos próximos dias. De acordo com Associação Comercial e Empresarial da cidade índice de ocupação da rede hoteleira já está em 99% para sábado e domingo. Além disso, para entrar no arquipélago, as filas de espera na balsa passaram de uma hora, até a tarde desta sexta-feira. De acordo com moradores da região, a fila chegou à rodoviária de São Sebastião no mesmo período.
Já na cidade de Ubatuba, os números ultrapassam 1 milhão de turistas até o momento e o final de semana terá temperaturas de até 38ºC. De acordo com a Prefeitura, o índice de ocupação do setor hoteleiro, que ficou próximo dos 100% na semana da virada do ano, deve seguir no mesmo patamar até o próximo dia 25 de janeiro, quando o número deve cair para a casa dos 60%. 
“Diferente das temporadas passadas, o volume de turistas e de carros em circulação impressiona mesmo durante os dias de semana, não apenas aos sábados e domingos”, divulgou a gestão do município.
Na região, os turistas devem se preparar não apenas para enfrentar o calor, mas também o trânsito e as filas que vem se formando nas cidades da região devido à superlotação registrada durante a alta temporada.

Passagens de Ônibus fica mais cara em São Sebastião

As passagens do transporte público em São Sebastião sofrerão reajuste a partir deste domingo (18). Todas as tarifas operadas pela concessionária Ecobus terão aumento, conforme tabela a seguir: 

PERCURSO                   TARIFA NA CATRACA             VALE TRANSPORTE   
Centro/Costa Norte                    R$ 3,40                                    R$ 3,20
Centro/Boracéia                         R$ 7,45                                    R$ 7,00
Centro/Boiçucanga                     R$ 5,10                                   R$ 4,80
Centro/Maresias                         R$ 4,70                                   R$ 4,40
Boiçucanga/Boraceia                  R$ 4,70                                   R$ 4,40
Maresias/Boiçucanga                 R$ 3,40                                    R$ 3,20
Canto do Mar/Topolândia          R$ 3,40                                   R$ 3,20
Topolândia/Jaraguá                    R$ 3,40                                   R$ 3,20
Guaecá/Morro do Abrigo           R$ 3,40                                   R$ 3,20
Topolândia/Centro                     R$ 1,85                                   R$ 1,85
Enseada/Barerqueçaba             R$ 3,40                                    R$ 3,20
Cascalho/Camburi                      R$ 1,85                                   R$ 1,85

A nota divulgada pela Prefeitura destaca que quem comprar as passagens antecipadas terá descontos e que dentro de 180 dias deverão ser instaladas catracas eletrônicas nos coletivos, bem como a implantação do sistema de bilhete único.

Novo Escalão

O prefeito Antônio Carlos, de Caraguá, começou o ano mexendo mais uma vez no primeiro escalão de seu governo. Roseli Morilla Baptista dos Santos, que respondia pela Secretaria de Administração, agora é titular da pasta da Educação, até então dirigida pela ex-prefeita de São Luís do Paraitinga, Ana Lúcia Bilard Sicherle.

Silvio Tavares de Andrade, que estava na Secretaria de Governo, passa a ser o secretário de Administração e a pasta de Governo segue vaga até a segunda ordem. Mudanças também na Secretaria de Trânsito, com a saída de João Amandes e chegada de Cláudio Miguel Marques Longo.

Empreendedorismo é destaque nas salas de aula

Alunos da rede pública municipal tiveram aulas com professores capacitados pelo Sebrae
Desenvolver o espírito empreendedor e estimular o protagonismo juvenil nas novas gerações. Com essa proposta, o Sebrae-SP promoveu o programa JEPP (Jovens Empreendedores Primeiros Passos) durante 2014 em Caraguatatuba.
Foram capacitados 39 professores, que passaram a ensinar empreendedorismo para 10,5 mil alunos da rede pública municipal durante o ano letivo.
Como resultado, os estudantes puderam mostrar seus trabalhos na Feira do Empreendedor, realizada dentro da programação da 4ª Feira Literária de Caraguatatuba (Flic).
Montando suas lojinhas, que venderam produtos variados como ervas aromáticas, temperos, brinquedos ecológicos e doces, eles colocaram em prática os conceitos aprendidos na sala de aula.
Além dos ensinamentos adquiridos com a experiência, muitos conseguiram arrecadar dinheiro e tiveram como recompensa uma viagem para um parque aquático, bancada com o valor das vendas.
Segundo a supervisora de ensino de Caraguatatuba Gianna Flávia Tonacci Hardt, a implantação da disciplina “Enriquecimento Curricular”, contemplada pelas aulas de empreendedorismo, tem o objetivo de desenvolver o comportamento empreendedor nos alunos do ensino fundamental, que repercute na integração pessoal dos estudantes.
“Realizamos a Feira do Empreendedorismo e obtivemos resultados extremamente positivos, pois contamos com a participação de todas as escolas. Os alunos superaram as expectativas, pois a cada desafio procuravam aperfeiçoar cada vez mais seus trabalhos. Com responsabilidade, estudaram para as apresentações e a cada trabalho se dedicavam e se envolviam cada vez mais”, comentou Gianna, que destacou a parceria com o Sebrae-SP. 
“A capacitação dos professores no curso dos Jovens Empreendedores Primeiros Passos  (JEPP) oferecido pelo Sebrae possui uma metodologia que abrange a teoria e a prática, envolvendo a participação de todos de forma eficaz, capacitando-os para as aulas de empreendedorismo. Os professores consideram os materiais um facilitador de suas aulas”, concluiu.

Metodologia

O JEPP trabalha com nove temas, um para cada ano do Ensino Fundamental, que podem ser aplicados dentro das disciplinas curriculares ou como atividades extracurriculares, a critério da escola.
Os alunos aprendem por meio de oficinas lúdicas noções sobre planejamento, comportamento empreendedor, cultura da cooperação e da inovação, ecossustentabilidade, ética e cidadania.

O Escritório Regional do Sebrae-SP em São José dos Campos já aplicou o JEPP em 12 cidades da região: Caçapava, Caraguatatuba, Ilhabela, Igaratá, Jacareí, Natividade da Serra, São José dos Campos, São Luiz do Paraitinga, São Sebastião, Santa Branca, Taubaté e Tremembé.
Prefeituras e escolas particulares interessadas podem obter mais informações sobre o programa pelo telefone (12) 3922-2977

Em feito inédito, Câmara devolve R$ 2,5 milhões à Prefeitura

Vereador Neto Bota entra pra história de Caraguá como o presidente que mais economizou a frente do Legislativo
O vereador José Mendes de Souza Neto, o Neto Bota (PSDB), se despediu da cadeira de presidente da Câmara de Caraguatatuba no dia 31 de dezembro com a alcunha de “maior economista da história do Legislativo caraguatatubense”, isso porque ao final de dois anos de mandato, a Câmara devolverá à prefeitura cerca de R$ 2,5 milhões.
“Foi um aprendizado muito grande, que levarei para toda vida”, relata Neto Bota, que administrou um orçamento com R$ 400 mil a menos que seu antecessor e cinco vereadores a mais. 
Entre as principais ações efetuadas no período em que esteve à frente do Legislativo, o edil ressalta a valorização do funcionalismo público. “Fiz questão de governar a Câmara com a ajuda dos funcionários de carreira. Investimos em cursos de formação, conseguimos pagar direitos que há anos estavam atrasados e recuperamos benefícios perdidos, como por exemplo, os empréstimos consignados e ainda com juros menores do que os praticados anteriormente”, conta.
 Neto também investiu na visibilidade dos atos da Casa de Leis, com a reformulação do site oficial e transmissão online e por rádio das sessões e audiências. “Também nos adequamos à Lei do Portal da Transparência e a transmissão das sessões por internet e por rádio ampliou o acesso do nosso trabalho à população”, frisa.
 Segundo o agora ex-presidente, o relacionamento com os colegas não foi fácil no início, quando precisou implantar um choque de gestão e reduzir custos, mas ao final do mandato, Bota acredita que conquistou o respeito dos demais parlamentares. “Não dá para agradar a todos, e no início, precisamos fazer algumas ações que não foram vistas com bons olhos, como a redução de quatro para dois assessores e o corte dos veículos alugados, mas hoje acredito que conquistei o respeito dos meus colegas e a certeza veio na última sessão com a declaração do vereador Celsinho”, disse Neto, referindo-se à fala do parlamentar Celso Pereira (DEM), que teceu elogios à sua gestão na última sessão ordinária da Casa. “Eu não votei no senhor, mas sempre fui tratado com o mesmo respeito com que o senhor trata seus aliados”, disse Celsinho na ocasião.
 Neto Bota contou à reportagem que analisou os apontamentos feitos pelo Tribunal de Contas em gestões anteriores e também participou de vários cursos e palestras oferecidos pela corte. Assim, efetuou várias medidas com base nos conhecimentos adquiridos. “Reduzimos 67 cargos comissionados e só não fizemos o concurso público porque não foi aprovado pela maioria no plenário”. O presidente reitera ainda a economia feita com o corte de aluguel de veículos, cerca de R$ 600 mil só no primeiro ano de seu mandato. “Hoje a Câmara conta com quatro veículos próprios que atendem perfeitamente os 15 vereadores”, garante. Também foram realizadas adequações no prédio da Câmara para promover acessibilidade.
 Planos Futuros
A gestão de Neto Bota foi destaque em uma reportagem da União de Vereadores do Estado de São Paulo (Uvesp), o que conferiu ainda mais prestígio ao político caiçara, de família tradicional, com dois mandatos de vereança e um nos nomes mais cotados para ser o candidato à sucessão do prefeito Antônio Carlos em 2016. “Nós temos um sonho de fazer o melhor para a cidade, mas tudo depende de um grupo, de parceria, do trabalho desenvolvido. Por hoje posso apenas afirmar que saio com a sensação de dever cumprido e com uma grande experiência”, conclui.


Foto: Leninha Viana

Executivo aprova bolsa de estudos para filhos de funcionários públicos


Foi aprovada na última sessão Ordinária de 2014 da Câmara de Caraguatatuba uma proposta do Executivo para ampliar a concessão de bolsas de estudos para os filhos dos funcionários públicos municipais. O projeto de Lei foi aprovado por unanimidade e recebeu muitos elogios por parte dos parlamentares na ocasião.
A aprovação foi acrescida de uma emenda apresentada pela vereadora Vilma Teixeira (PSDB), que pretendia estender o benefício também aos conjugues dos funcionários, mas a Lei sancionada pelo prefeito Antônio Carlos em 12 de dezembro não contempla conjugues, apenas funcionários públicos e um único filho de até 24 anos. 
De acordo com a Lei sancionada, o benefício será concedido para cursos de graduação e pós-graduação em até 50%. Casos excepcionais de relevante interesse público podem ter um percentual maior, desde que haja interesse do secretário da Pasta e anuência do chefe do Executivo. 
Professores podem conseguir bolsa de 100%, desde que o curso escolhido tenha aplicabilidade imediata nas atribuições de sala de aula e que haja interesse da Administração no seu aperfeiçoamento, devidamente justificado pela secretaria de Educação. A Lei prevê ainda que professores da rede Estadual que prestam serviços no município em face da municipalização do ensino fundamental, também possam ser beneficiados com a medida. 

Fonte: Leninha Viana

Você conhece Marco Archer, o coitadinho que foi executado na Indonésia?

É melhor ler esta relato, parte de uma reportagem feita com ele en 2005, já na cadeia. Ele também pensava que ia tudo acabar em pizza.
“Vou sair dessa”
Seu último desejo: voar mais uma vez em São Conrado
Marco Archer já esperava ter a pena de morte confirmada no Supremo Tribunal indonésio, como ocorreu. Sua única esperança agora é um apelo do Itamaraty ao presidente indonésio por clemência. Isto lhe pouparia a vida, mas o deixaria para sempre na cadeia. A execução ainda pode demorar cinco anos.
Quem é Marco? Um carioca, com o apelido chinfrim de Curumim. Ele cresceu classe média na Ipanema dos ricos. Queria ser um deles. Em 80, aos 17 anos, foi à Colômbia disputar um campeonato de asa delta. Voltou campeão, mas mordido pela mosca azul do narcotráfico: sacou como ganhar dinheiro fácil.
“Alguém no hotel me deu uma caixa de fósforos com cocaína. Depois da primeira viagem, nunca fiz outra coisa na vida, tenho mais de mil gols”, exagera.
Ele conta que serviu de mula no Hawai, Nova York, Europa toda. “Fazia viagens rentáveis, ficava meses sem trabalhar.”
Na cadeia, Marco passa horas olhando fotos amassadas que guarda numa imunda pasta preta. São recuerdos de suas viagens, de belas mulheres, de carrões e barcos: “Não posso me queixar da vida que levei”.
Orgulha-se: “Nunca declarei imposto de renda, nem tive talão de cheque, não servi ao Exército. Só votei uma vez na vida. Foi no Collor, amigo da família”.
Com o dinheiro do tráfico, Curumim manteve apartamentos em três continentes, abertos pra patota da asa delta, do surf, da vida boa: “Nunca perguntaram de onde vinha meu dinheiro”.
Marco conta que saiu do Brasil para morar em Bali há 15 anos, “cansado de ver meu irmão (Sérgio) bater na minha mãe para obter dela dinheiro pras drogas”. O irmão morreu de overdose em 2000, mas a estas todas ele tinha tido seu infortúnio: em 1997 caiu da asa, sofreu várias fraturas.
Dali pra frente sua atividade de mula de drogas diminuiu, as contas de hospitais cresceram. Ficou quase dois anos sem andar, até conseguir se recuperar. Hoje anda com dificuldades, com as pernas cheias de pinos de metal.
Pra decolar outra vez na vida boa ele preparou aquele que seria seu último golpe, faturar 3 milhões e 500 mil dólares inundando Bali com cocaína.
Foi ao Peru, pegou 15 quilos com um fornecedor, por uma bagatela, cerca de 8 mil dólares o quilo (dinheiro que ele obteve com um chefão americano, com quem dividiria os lucros da operação).
Marco meteu a droga nos tubos de sua asa delta. Saiu de Iquitos, no Peru, para Manaus, pelos rios da Amazônia. “Eu me misturei com turistas americanos e nunca fui revistado”, gaba-se. De lá embarcou para Jacarta: “Tava tudo pronto pra ser a viagem da minha vida”.
No desembarque, mete o equipamento no raio x. A asa de Marco tinha cinco tubos, três de alumínio e dois de carbono. Este é mais rijo e impermeável aos raios: “Meu mundo caiu por causa de um guardinha desgraçado”.
Como foi: “O cara perguntou porque a foto do tubo saía preta. Eu respondi que era da natureza do carbono. Aí ele puxou um canivete, bateu no alumínio, fez tim tim, bateu no carbono, fez tom tom”.
O som revelou que o tubo estava carregado. Foi o fim de uma bem-sucedida carreira de 25 anos no narcotráfico.
Marco ainda conseguiu dar um desdobre nos guardas. Enquanto buscavam as ferramentas, ele se esgueirou para fora do aeroporto, pegou um prosaico táxi e sumiu – ajudado pelo fato de falar fluentemente a língua bahasa.
Estava com tudo pronto para escapar no iate de um amigo milionário, mas aí azar pouco é bobagem. Um passaporte frio que ele tinha foi queimado por um cúmplice que também fugia da polícia.
Depois de 15 dias pulando de ilha em ilha no arquipélago indonésio – estava tentando chegar ao Timor do Leste –, passou sua última noite em liberdade num barraco de pescador, em Lombok.
Acordou cercado por um esquadrão policial, armas apontadas. Suplicou em bahasa, tiveram misericórdia dele.
Na cadeia esperando a execução, procura levar seus dias na malandragem carioca, na maior paz com os carcereiros, sempre fazendo piadas, cozinhando-lhes pratos especiais.
Acabou pro Curumim? “Vou fazer tudo para continuar vivo e sair dessa”.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Vereador China é eleito novo Presidente da Câmara‏

O Vereador Oswaldo Pimenta de Mello Neto (China), do PSB, foi eleito na manhã deste sábado novo Presidente da Câmara Municipal de Caraguatatuba para o biênio 2015 - 2016.
A mesa diretora terá Vilma Teixeira de Oliveira Santos do PSDB como vice-presidente, Pedro Ivo de Sousa Tau do PSD será o 1º secretário e Wenceslau de Souza Neto (Lelau) do PT 2º secretário.
China disputou a eleição para a presidência do Legislativo municipal com Francisco Carlos Marcelino (Carlinhos da Farmácia) do PPS. O Vereador eleito teve o voto de 10 Parlamentares.
O novo Presidente falou do que espera para os próximos dos anos. “Sei da responsabilidade que é assumir a cadeira de Presidente da Câmara. Trabalharemos com austeridade e honestidade para seguir com o maior objetivo que é ajudar Caraguatatuba a crescer”.
José Mendes de Sousa Neto, atual Presidente da Câmara, desejou sorte ao seu sucessor. “Parabenizo o China e desejo muita sorte a ele nesse novo desafio. Não é uma missão fácil, mas com transparência e seriedade tenho certeza que fará um ótimo trabalho a frente dessa Casa”, disse.
Esse é o primeiro mandato do novo Presidente da Câmara, que se elegeu em 2012 com 689 votos. Durante 26 anos trabalhou com o futebol amador de Caraguá, sendo mesário, árbitro e por mais de 15 anos comandou as competições ligadas a modalidade em todas as categorias.


sábado, 20 de dezembro de 2014

Lula critica empreiteiras em entrega de casas

Ex-presidente citou preconceito de classe ao recordar as visitas que fez a unidades entregues pelo programa Minha Casa Minha Vida.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou na manhã deste sábado, 20, da inauguração do primeiro conjunto habitacional gerido pelo Movimento dos Trabalhadores SemTeto (MTST) financiado com os recursos dos governos federal e estadual e fez críticas à qualidade do serviço entregue por empreiteiras contratadas por meio do programa Minha Casa Minha Vida.
Falando sobre preconceito de classe no Brasil, Lula recordou as visitas que fez as primeiras residências entregues pelo programa. “Nunca vou me esquecer de uma casa que eu fui visitar em Governador Valadares (MG). Quando eu entrei, se eu não fosse o presidente da República e tivesse de respeitar uma certa liturgia, eu teria me pegado de cacete com os caras que cuidaram daquela casa”, disse o ex-presidente.
Segundo Lula, para baratear o custo da residência, a obra não estava acabada, faltavam forro, piso e portas. “O cara que pensa numa casa assim para um trabalhador eu duvido que ele tenha coragem de colocar a mãe ou a mulher dele lá dentro”. O ex-presidente estava indignado com falta de cuidado nas construções, por se tratar de moradia de baixa renda. Lula citou um caso de um empreiteiro que disse que não adiantava colocar elevador, pois os moradores não saberiam cuidar.
“Tem que tirar os empreendimentos da mão das empreiteiras e entregar para a sociedade”, disse Guilherme Boulos, coordenador do MTST. 
O Conjunto Habitacional João Cândido, em homenagem ao marinheiro lidere da reforma da chibata em 1910, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, tem 192 unidades que terão o custo de R$ 90 mil cada. As unidades são de 2 e 3 quartos, com 63 m², a mensalidade é de R$ 50 a R$ 90 reais. Parte de uma modalidade do MCMV Entidades, na qual o governo tinha repassado recursos para movimentos populares de luta por moradias - 2% do total do empreendimentos do programa.
Do custo total de R$ 90 mil, R$ 20 mil vem do Governo do Estado e o restante do Governo Federal. Os movimentos podem colocar critérios próprios, além daqueles do Governo Federal.

Paulo Maluf vence corrida contra a Justiça


Em seus constantes embates com a Justiça do Brasil e de outros países, Paulo Maluf tem experimentado vitórias e derrotas. Seus bens, os de sua empresa e de sua família estão bloqueados. Se sair do Brasil, será preso pela Interpol. Por outro lado, os crimes de que é acusado no Brasil estão prescrevendo antes de transitarem em julgado. E na quarta-feira ele conseguiu escapar da Lei da Ficha Limpa e confirmar sua reeleição como deputado pelo PP paulista.
Maluf foi provavelmente o alvo do maior esforço de punir um político na história do sistema jurídico brasileiro. A linha do tempo que emoldura este texto destaca apenas alguns momentos do processo envolvendo o desvio de US$ 446 milhões – segundo o Ministério Público – das obras do Túnel Ayrton Senna e da Avenida Água Espraiada, na gestão de 1993 a 1996.
A dimensão desse esforço é simbolizada pelos 130 mil comprovantes bancários em um caminhão-baú que o Ministério Público enviou para a Justiça, em outubro de 2004. Só da Ilha de Jersey, paraíso fiscal britânico no Canal da Mancha, vieram 20 mil documentos bancários. A Polícia Federal e a Interpol, os Ministérios Públicos, as Justiças estaduais e federais e órgãos de controle de operações financeiras de Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Suíça e França foram mobilizados, ao longo de uma década e meia.
Ainda assim, Maluf e seu filho Flávio, os principais réus do processo, ficaram presos apenas entre 9 de setembro e 20 de outubro de 2005, por evasão fiscal, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A prisão foi ordenada pela Justiça Federal em São Paulo, e revogada pelo Supremo Tribunal Federal.
Mediante toda essa mobilização do sistema, por que a Justiça não consegue chegar a uma conclusão, seja inocentando ou punindo de vez o deputado e outros dez réus no caso? Há uma explicação no âmbito criminal e outra no civil.


A principal causa da demora do processo criminal, na visão do procurador Rodrigo de Grandis, que atua no caso desde por volta de 2006, é o foro privilegiado. Quando Maluf se elegeu deputado, naquele ano, seu processo foi transferido para o Supremo. “O STF não tem vocação para processar uma ação penal que corre originariamente no Supremo”, observa De Grandis. “O Supremo demora quase cinco anos para receber uma denúncia. Não tem costume de processar ação penal, fazer oitiva de testemunhas, interrogatório.” Ironicamente, no ano seguinte ao seu envio para o STF, uma das ações criminais, referente à obra do Túnel Ayrton Senna, prescreveu.
Demora. Em setembro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, avaliou que Maluf poderia ser condenado a 23 anos de prisão, mas o crime prescreveu por demora na fase de instrução. Propôs 35 anos de prisão para Flávio Maluf. Ao completar 70 anos, o réu é contemplado com a redução pela metade do prazo para a prescrição de um crime. O deputado tem 83 anos. Sua idade, combinada ao direito ao foro privilegiado – que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acaba de manter, ao livrá-lo da Lei da Ficha Limpa e confirmar sua reeleição como deputado federal –, desequilibra essa corrida em favor de Maluf.
“O Estado tem um poder muito grande, que precisa ter limitações, para que não degenere em autocracia, e uma delas é o lapso temporal”, defende o criminalista José Roberto Batochio, advogado de Maluf em outros casos e, nesse processo, de seu filho Flávio. “Não existe foro privilegiado, mas sim foro especial por prerrogativa de função, se não um presidente, por exemplo, poderia ter de responder a processos em todos os Estados. O STF é o mais elevado, preparado, culto e adequado tribunal no País. Não tem experiência? É composto de 11 ministros absolutamente preparados para responder qualquer causa.”
O Estado tentou ouvir Maluf. Ele pediu que procurasse seu advogado nesse processo, José Roberto Leal de Carvalho, que não retornou as ligações da reportagem.
O promotor Silvio Marques, encarregado do processo civil, atribui a demora a uma medida provisória, editada em 2001, que introduziu uma fase preliminar de notificação dos réus nos processos por improbidade administrativa (que envolvem agentes públicos). “É o maior absurdo, porque já existia a citação”, critica Marques. Oficiais de Justiça têm de localizar os réus, que, nesse caso, incluíam 30 empresas de papel, offshores em paraísos fiscais. “Esse procedimento levou nove anos”, diz o promotor. “A demora só interessa aos corruptos.”
A MP que modificou a Lei de Improbidade Administrativa foi editada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. “Eu não tenho a menor ideia do assunto”, disse ele ao Estado. “Bem pode ter sido uma emenda feita no Congresso. Se partiu do governo, certamente não foi com a intenção de proteger alguém. Estranho a afirmação de que possa ter sido essa MP a razão de tanta demora na conclusão do processo. Se fosse essa a razão, é de se perguntar por que não houve outra MP cancelando a anterior nos 13 anos que transcorreram desde a edição da primeira.”