GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 22 de novembro de 2015

Vídeo mostra desespero e cara de choro de Ronda após nocaute; assista!

Ronda Rousey

O UFC divulgou um novo vídeo nesta sexta-feira e para mostrar os bastidores do impressionante nocaute de Holly Holm para cima de Ronda Rousey na madrugada do último domingo. E acabou mostrando uma mãe em desespero e uma lutadora quase chorando.
O vídeo mostra as reações das famílias das duas lutadoras na arena. Na hora do nocaute, a torcida de Ronda, se desespera. O namorado de Rousey e também lutador Travis Brownie parece não acreditar no que estava acontecendo.
Mãe de Ronda, desesperada com a derrota da filha
Na sequência, o vídeo mostra Ronda saindo com o rosto bem desfigurado e com cara de choro deixando a arena em Melbourne, na Austrália.
Do outro lado, claro, a alegria é extrema, com o pai de Holm pulando nas arquibancadas. Destaque também apara a ligação em vídeo de ninguém menos que Jon Jones ligando à procura da nova campeã.
https://www.youtube.com/watch?v=vomhIvxqulg&feature=youtu.be

A CASA ESTA CAINDO E AGORA? Peemedebistas tentam isolar Cunha após agravamento de crise


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi impedido de deixar, o ao lado dos colegas, o hotel onde ocorreu o congresso promovido pelo PMDB, na terça-feira (17), em Brasília. Segundo a Folha de S. Paulo, os integrantes da cúpula do partido se dirigiram a uma saída reservada às autoridades, nos fundos do empreendimento, mas Cunha acabou sendo impedido.
Testemunhas contaram que Cunha, depois de ser barrado, ficou parado em frente à passagem, enquanto seus seguranças esmurravam a parede. A porta foi fechada depois que o vice-presidente Michel Temer passou, ao lado de nomes como o senador Renan Calheiros (AL) e o ex-presidente José Sarney.
O deputado só conseguiu sair quando os outros já haviam partido. O erro da organização do evento retrata a situação que Cunha enfrenta hoje. A cúpula do PMDB isolou o carioca, que agora depende exclusivamente da relação pessoal que tem com deputados do partido e de siglas como o PR e o PSC para sobreviver no Legislativo.
O panorama, ainda segundo a publicação, se agravou na última quinta-feira (19), quando aliados do deputado fizeram uma série de manobras para suspender a reunião do colegiado. A ação expôs a estratégia de Cunha e acabou desencadeando uma série de questionamentos formais à sua permanência na presidência da Casa.
Integrantes do PMDB avaliam que hoje Cunha é um fator de constrangimento para o partido. Mas, apesar das críticas feitas nos bastidores, quando questionados sobre a situação do deputado, dizem que esse "é um problema da Câmara" e que deve ser visto pelo viés "jurídico".

Festival Rock com Cerveja

O Festival Internacional de Música apresentou no dia 21 de novembro, a primeira edição do Rock com Cerveja Festival, um evento que movimentou ainda mais a cidade com apresentações musicais de clássicos da década de 1980, com participação das cervejarias artesanais. 


Kiko Zambianchi, mostrou que musica não tem idade e pode vencer tdas as barreiras e tribos...
Os shows foram gratuitos na Praça da Cultura (Praia do Centro).

OS 10 MELHORES POEMAS DE VINICIUS DE MORAES

Pedimos aos leitores, colaboradores, seguidores do Twitter e Facebook — escritores, jornalistas, publicitários, professores — que apontassem os poemas mais significativos de Vinicius de Moraes. Considerado um dos mais importantes nomes da poesia e da música nacionais, Vinicius de Moraes deixou uma obra vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No gênero musical, Vinicius teve como principais parceiros um seletíssimo grupo, que incluía entre outros, Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.
Do encontro entre Vinicius e Jobim nasceu uma das mais fecundas parcerias da história da música mundial, marcada por clássicos como “Se Todos Fossem Iguais a Você”, “A Felicidade”, “Chega de Saudade”, “Eu Sei que Vou te Amar”, “Garota de Ipanema” e “Insensatez”.
Na literatura e no teatro Vinicius de Moraes deixou obras-primas, com destaque para a peça teatral “Orfeu da Conceição”, escrita em 1954, baseada no drama da mitologia grega Orfeu e Eurídice. A peça foi transformada no filme “Orfeu Negro”, em 1959, pelo diretor francês Marcel Camus, alcançando repercussão mundial e conquistando a Palma de Ouro no Festival Cannes e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Na literatura, foram mais de 10 livros, com destaque para “Forma e Exegese”, “Cinco Elegias” e “Poemas, Sonetos e Baladas”, também conhecido como “O Encontro do Cotidiano”, publicado em 1946, que traz o poema “Soneto de Fidelidade”, que posteriormente seria declamado junto com a música “Eu Sei que Vou Te Amar”.
Sobre o poeta Vinicius de Moraes escreveu Carlos Drummond de Andrade: “Vinicius é o único poeta brasileiro que ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado natural. Eu queria ter sido Vinicius de Moraes”.
Vinicius de Moraes nasceu no Rio de Janeiro em 19 de outubro de 1913, e morreu na madrugada de 9 de julho de 1980, aos 67 anos, devido a problemas decorrentes de uma isquemia cerebral.
Os poemas selecionados foram publicados nos livros “Cinco Elegias”, “Poemas, Sonetos e Baladas”, “Novos Poemas”, “Novos Poemas (II)” “Pátria Minha”, Livro de Sonetos” e “Antologia Poética”.

Pátria Minha

Pátria Minha

A minha pátria é como se não fosse, é íntima
Doçura e vontade de chorar; uma criança dormindo
É minha pátria. Por isso, no exílio
Assistindo dormir meu filho
Choro de saudades de minha pátria.
Se me perguntarem o que é a minha pátria direi:
Não sei. De fato, não sei
Como, por que e quando a minha pátria
Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a água
Que elaboram e liquefazem a minha mágoa
Em longas lágrimas amargas.
Vontade de beijar os olhos de minha pátria
De niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos…
Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde!) tão feias
De minha pátria, de minha pátria sem sapatos
E sem meias pátria minha
Tão pobrinha!
Porque te amo tanto, pátria minha, eu que não tenho
Pátria, eu semente que nasci do vento
Eu que não vou e não venho, eu que permaneço
Em contato com a dor do tempo, eu elemento
De ligação entre a ação e o pensamento
Eu fio invisível no espaço de todo adeus
Eu, o sem Deus!
Tenho-te no entanto em mim como um gemido
De flor; tenho-te como um amor morrido
A quem se jurou; tenho-te como uma fé
Sem dogma; tenho-te em tudo em que não me sinto a jeito
Nesta sala estrangeira com lareira
E sem pé-direito.
Ah, pátria minha, lembra-me uma noite no Maine, Nova Inglaterra
Quando tudo passou a ser infinito e nada terra
E eu vi alfa e beta de Centauro escalarem o monte até o céu
Muitos me surpreenderam parado no campo sem luz
À espera de ver surgir a Cruz do Sul
Que eu sabia, mas amanheceu…
Fonte de mel, bicho triste, pátria minha
Amada, idolatrada, salve, salve!
Que mais doce esperança acorrentada
O não poder dizer-te: aguarda…
Não tardo!
Quero rever-te, pátria minha, e para
Rever-te me esqueci de tudo
Fui cego, estropiado, surdo, mudo
Vi minha humilde morte cara a cara
Rasguei poemas, mulheres, horizontes
Fiquei simples, sem fontes.
Pátria minha… A minha pátria não é florão, nem ostenta
Lábaro não; a minha pátria é desolação
De caminhos, a minha pátria é terra sedenta
E praia branca; a minha pátria é o grande rio secular
Que bebe nuvem, come terra
E urina mar.
Mais do que a mais garrida a minha pátria tem
Uma quentura, um querer bem, um bem
Um libertas quae sera tamem
Que um dia traduzi num exame escrito:
“Liberta que serás também”
E repito!
Ponho no vento o ouvido e escuto a brisa
Que brinca em teus cabelos e te alisa
Pátria minha, e perfuma o teu chão…
Que vontade de adormecer-me
Entre teus doces montes, pátria minha
Atento à fome em tuas entranhas
E ao batuque em teu coração.
Não te direi o nome, pátria minha
Teu nome é pátria amada, é patriazinha
Não rima com mãe gentil
Vives em mim como uma filha, que és
Uma ilha de ternura: a Ilha
Brasil, talvez.
Agora chamarei a amiga cotovia
E pedirei que peça ao rouxinol do dia
Que peça ao sabiá
Para levar-te presto este avigrama:
“Pátria minha, saudades de quem te ama…
Vinicius de Moraes.”

Receita de Mulher


As muito feias que me perdoem
Mas beleza é fundamental. É preciso
Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso
Qualquer coisa de dança, qualquer coisa de haute couture
Em tudo isso (ou então
Que a mulher se socialize elegantemente em azul, como na República Popular Chinesa).
Não há meio-termo possível. É preciso
Que tudo isso seja belo. É preciso que súbito
Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas pousada e que um rosto
Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da aurora.
É preciso que tudo isso seja sem ser, mas que se reflita e desabroche
No olhar dos homens. É preciso, é absolutamente preciso
Que seja tudo belo e inesperado. É preciso que umas pálpebras cerradas
Lembrem um verso de Éluard e que se acaricie nuns braços
Alguma coisa além da carne: que se os toque
Como o âmbar de uma tarde. Ah, deixai-me dizer-vos
Que é preciso que a mulher que ali está como a corola ante o pássaro
Seja bela ou tenha pelo menos um rosto que lembre um templo e
Seja leve como um resto de nuvem: mas que seja uma nuvem
Com olhos e nádegas. Nádegas é importantíssimo. Olhos, então
Nem se fala, que olhem com certa maldade inocente. Uma boca
Fresca (nunca úmida!) é também de extrema pertinência.
É preciso que as extremidades sejam magras; que uns ossos
Despontem, sobretudo a rótula no cruzar as pernas, e as pontas pélvicas
No enlaçar de uma cintura semovente.
Gravíssimo é porém o problema das saboneteiras: uma mulher sem saboneteiras
É como um rio sem pontes. Indispensável
Que haja uma hipótese de barriguinha, e em seguida
A mulher se alteia em cálice, e que seus seios
Sejam uma expressão greco-romana, mais que gótica ou barroca
E possam iluminar o escuro com uma capacidade mínima de cinco velas.
Sobremodo pertinaz é estarem a caveira e a coluna vertebral
Levemente à mostra; e que exista um grande latifúndio dorsal!
Os membros que terminem como hastes, mas bem haja um certo volume de coxas
E que elas sejam lisas, lisas como a pétala e cobertas de suavíssima penugem
No entanto sensível à carícia em sentido contrário.
É aconselhável na axila uma doce relva com aroma próprio
Apenas sensível (um mínimo de produtos farmacêuticos!)
Preferíveis sem dúvida os pescoços longos
De forma que a cabeça dê por vezes a impressão
De nada ter a ver com o corpo, e a mulher não lembre
Flores sem mistério. Pés e mãos devem conter elementos góticos
Discretos. A pele deve ser fresca nas mãos, nos braços, no dorso e na face
Mas que as concavidades e reentrâncias tenham uma temperatura nunca inferior
A 37º centígrados, podendo eventualmente provocar queimaduras
Do primeiro grau. Os olhos, que sejam de preferência grandes
E de rotação pelo menos tão lenta quanto a da terra; e
Que se coloquem sempre para lá de um invisível muro de paixão
Que é preciso ultrapassar. Que a mulher seja em princípio alta
Ou, caso baixa, que tenha a atitude mental dos altos píncaros.
Ah, que a mulher dê sempre a impressão de que se fechar os olhos
Ao abri-los ela não mais estará presente
Com seu sorriso e suas tramas. Que ela surja, não venha; parta, não vá
E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber
O fel da dúvida. Oh, sobretudo
Que ela não perca nunca, não importa em que mundo
Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade
De pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma
Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave; e que exale sempre
O impossível perfume; e destile sempre
O embriagante mel; e cante sempre o inaudível canto
Da sua combustão; e não deixe de ser nunca a eterna dançarina
Do efêmero; e em sua incalculável imperfeição
Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação inumerável.

BASTA...

Enquanto o eleitor de Caraguatatuba não entender que cada vez que ele aceitar FAZER BOCA DE URNA E VENDER O SEU VOTO, não vamos ter educação de qualidade, saúde eficiente eu quero ressaltar que enquanto os legisladores municipais de Caraguatatuba não tiverem um legislativo ativo, fiscalizador, eficiente e comprometido com os anseios do povo situações como estas serão normais.

Mas eu quero ressaltar que enquanto existir o tal MENSALINHO, NEPOTISMO com parentes de políticos ocupando cargos e trocas de favores o legislativo brasileiro vai estar totalmente corrompido. 

PRESTAÇÃO DE CONTA DO II BOLÃO DA SORTE DA MEGASENA DE CARAGUÁ nº 1763 da Mega-Sena.

ATENÇÃO senhores (a) cotistas que participaram do II BOLÃO DA SORTE DA MEGASENA DE CARAGUÁ, ainda não foi desta vez que acertamos a MEGASENA, mas não vamos desanimar, até porque o bolão cumulou novamente pela terceira vez. Agora chegou à hora de prestar contas do II BOLÃO DA SORTE DA MEGASENA DE CARAGUÁ nº 1763 da Mega-Sena.

Números sorteadas: 09 - 12 - 15 - 21 – 31 - 36

Ganhadores: Sena: 00 - Quina: 689 - Quadra: 43.184

Aproveito a oportunidade para comunicar aos cotistas que vamos repetir os mesmos números, as quantidades de apostas para aumentar as nossas chances.

Quantidade de cotas: (35)
Quantidade de apostas: 228 jogos de 06 (seis) dezenas = R$ 789,00
Quantidade de apostas: 018 jogos de 07 (sete) dezenas = R$ 441,50
                                                    
Os interessados têm até próxima quarta-feira (24/11) ás 16h00minhs para fazer contato e confirmar através do celular (12) 997989179 falar com Guilherme Araújo.

Atenciosamente,


Guilherme Araújo

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Casal de idosos fazem 'guerra de canudos' e viraliza na web



Um vídeo que flagrou um casal de idosos fazendo uma "guerra de canudos" enquanto jantavam em um restaurante está fazendo sucesso nas redes sociais. Não há informações sobre o local da gravação.
Nas imagens, registradas por uma moça que presenciou a cena, os idosos aparecem sentados frente a frente. No início, o homem assopra o seu canudo, fazendo o papel que o encobre voar sobre a esposa. Alegres, caem na gargalhada.
Em seguida, a mulher, que tentou repetir sem sucesso a ação, recebe ajuda do marido, que a ensina como fazer. Na sequência, a idosa consegue repetir a brincadeira, o que faz a dupla voltar a dar risada.
O vídeo foi publicado pela página 99.9 SUNFM no Facebook, no dia 4 de novembro, e já alcançou mais de 313 mil curtidas, além de 394 mil compartilhamentos.

Garoto de sete anos doa suas economias para mesquita vandalizada após ataques em Paris



Na segunda-feira (16) de manhã, quando o grupo de mantenedores do Centro Islâmico de Pflugerville, no Texas (EUA), chegou para abrir a mesquita, encontrou o local vandalizado em consequência dos ataques de Paris.
Um dos 'diretores' do local, Faisal Naeem, disse que ficou chocado com um ataque e que, enquanto não podia afirmar com certeza, ele acreditava que isso poderia ser uma reação aos ataques que aconteceram Paris.
Enquanto dava entrevistas, Naeem notou que um garotinho observava o local junto com sua mãe. O pequeno Jack Swanson, de sete anos, esperou o homem terminar de falar, se aproximou dele e lhe entregou US$ 20. 
A mãe de Jack, Laura, conta que os dois ficaram sabendo do ocorrido e quiseram ajudar. Ela conta que o filho decidiu esvaziar seu porquinho de economicas para contribuir na reconstrução.
"São US$ 20, mas vindo do fato de que Jack colecionou centavos para juntar o montante isso vale mais de 20 milhões para mim e para minha comunidade", disse Naeem.

Bebê de um ano fica sozinha em apartamento após avó morrer



Uma bebê de apenas 1 ano ficou uma semana sozinha em um apartamento sem comida ou água após a avó dela morrer dentro da casa no Tennessee, nos Estados Unidos. Segundo a polícia, Anthony Waldo, padrasto da pequena, foi visitá-la na casa da sogra, Annette Ineichen, no domingo, e levou um choque ao encontrar Brier Rose no berço e a avó morta no banheiro. Ele precisou arrombar a porta para entrar na casa.
A mãe da menina, Tracy Ineichen, de 28 anos, disse que percebeu que algo estava errado pois não conseguia falar com a mãe. Tracy está presa desde setembro e sua filha estava sob os cuidados de sua mãe.
"Quando eu a peguei, ela não conseguia nem segurar a cabeça. Ela me abraçou e desabou sobre mim", contou Waldo. "Ela estava tão desidratada que não podia chorar".
Os policiais que foram até o local disseram que a garota cheirava urina e estava com os lábios inchados. Brier foi levada às pressas para o hospital de East Tennesse Children com um quadro grave de desidratação e desnutrição. A mãe foi liberada da prisão para poder cuidar da filha.

Blogueira 'prova' que camisinha serve para todos os tipos de pênis



A usuária do Twitter conhecida como "Dramatic Emilly" costuma dar dicas sexuais para seus seguidores e em sua última postagem ela fez uma crítica aos homens que defendem que um único tamanho de preservativo não é adequado para todos os tamanhos de pênis.
Emilly vestiu uma camisinha em seu braço e mostrou que o material de látex se estica o suficiente para cobrir todo o órgão genital, independente do tamanho. 
No tweet, a jovem escreveu "Se um cara falar pra vocês que seu órgão é muito grande para a camisinha, por favor, mostre isso à ele". Nos comentários ela responde a um internauta: “Não existe nenhuma desculpa para não fazer sexo seguro. Se um cara te pressiona (a fazer sexo sem camisinha) é uma bandeira vermelha”.
Emilly espera que com a publicação muitas mulheres se conscientizem sobre a importância do uso de preservativos e saibam distinguir um relacionamento saudável de um relacionamento abusivo. 

Homem que participa de acampamento pelo impeachment de Dilma e pela volta dos militares ao poder é preso após disparar tiros durante Marcha das Mulheres Negras em Brasília. Responsável é um policial civil que já havia sido detido na última semana por portar arma de fogo e armas brancas. Não se sabe por que ele foi solto.

tiros marcha mulheres negras

Barulhos de bombas e tiros acabaram com a Marcha das Mulheres Negras, no início da tarde desta quarta-feira (18/11), na Esplanada dos Ministérios. Cerca de 10 mil pessoas participavam do ato, que incluiu uma caminhada entre o Ginásio Nilson Nelson e o Museu da República, ao lado da Catedral de Brasília.
Dois policiais civis foram identificados como responsáveis pelos disparos e, consequentemente, presos, informou a Polícia Militar. Pelo menos um dos dois presos integra grupo acampado em frente ao Congresso para defender a volta dos militares ao poder.
De acordo com a PM, um dos policiais disparou quatro tiros para o alto. Ele alegou ter se sentido ameaçado pelos integrantes da marcha. Houve corre-corre e um princípio de confusão entre participantes da manifestação antirracismo e o grupo acampado em frente ao Congresso.
Um servidor público, que não quis se identificar, revelou que manifestantes de um acampamento em favor da intervenção militar lançaram rojões na Esplanada, o que causou pânico entre as manifestantes.
Segundo o major da PM Juliano Farias, um dos homens que atirou foi o mesmo que foi preso na noite da última quinta-feira (12) com um revólver e armas brancas escondidas em seu carro. Farias afirmou, no entanto, não saber por que o policial aposentado foi solto pelo 5º DP após ser preso na quinta-feira.
A deputada federal Érika Kokay (PT-DF), integrante da Comissão de Direitos Humanos, estava presente no ato. Em uma rede social, ela relata os momentos de pânico na Esplanada dos Ministérios e expõe fotos de mulheres do movimento ao chão. Há ainda fotos da prisão do suspeito e de uma das balas encontradas no local.

Marcha das Mulheres Negras

É a primeira vez que a marcha nacional acontece no Distrito Federal. O objetivo é reunir o máximo de organizações de mulheres negras, assim como outras entidades do movimento negro e mobilizar essas pessoas em homenagem aos ancestrais e em defesa da cidadania plena das negras brasileiras. Em 20 de novembro se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra.


Esquizofrenia Política

No filme “Obrigado por fumar”, Nick Naylor (vivido por Aaron Eckhart) é o porta-voz da “Academia para Estudos do Tabaco”, um grupo de estudos científicos que na prática serve de fachada para o lobby da indústria do cigarro. Durante uma acareação sobre os malefícios do cigarro, Naylor é questionado por um senador se as prioridades do seu grupo de estudos eram afetadas pelo fato de as corporações de cigarro serem os maiores patrocinadores dele. Sr. Naylor responde: “Não. Da mesma forma que, certamente, as contribuições de campanha não afetam o seu mandato” (Thank you for smoking, citado em IMDB).
O silêncio irritado do senador que se segue exala o cinismo que se instaura na democracia moderna quando o assunto é o financiamento de candidaturas políticas: é óbvio que as prioridades de um senador financiado por determinados grupos econômicos são afetadas pelos interesses de seus patrocinadores, da mesma forma que um centro de estudos financiado pela indústria do tabaco jamais servirá para dar prejuízo para quem paga suas contas. A lógica já foi denunciada há 150 anos pelo filósofo que adoram odiar: “o governo moderno não é senão um comitê para gerir os negócios comuns de toda a classe burguesa” (Karl Marx, Manifesto Comunista, cap. 1). E não é segredo que a ideia original de parlamento não fosse exatamente democrática, como Eric Hobsbawm escreveu em seu A Era das Revoluções:
No geral, o burguês liberal clássico de 1789 (e o liberal de 1789-1848) não era um democrata, mas sim um devoto do constitucionalismo, um Estado secular com liberdades civis e garantias para a empresa privada e um governo de contribuintes e proprietários. (1977, p. 106-107, grifo nosso).
Não há, portanto, cinismo ou dissonância do lobismo em relação aos princípios democráticos. Inclusive, dada a lógica de mercado, é de se supor que, quanto mais rico seja o grupo de interesses privados, maior seja sua influência sobre o parlamento (GILLENS, 2012). Em vista disso, é imensamente importante para um país capitalista que se pretende republicano e transparente estabelecer parâmetros legais para o lobby empresarial, a fim de instituir instrumentos de controle legal sobre a influência de grupos de interesses privados nas políticas públicas.
Não é por acaso que hoje seja difícil encontrar um país capitalista rico em que não haja regulamentação ao lobby. Isto é, a atividade de lobista no interior do parlamento se tornou algo tão reconhecidamente estabelecido que, mesmo nos países onde ela já seria protegida pela liberdade de expressão como os EUA, Alemanha ou no parlamento da União Europeia, fez-se necessário dar transparência e organização ao “mercado de congressistas”. Assim, admite-se que haja, desde que de maneira pública, organizada e legalizada, a influência inevitável de grupos de interesses particulares sobre as decisões dos congressistas. Isso inclusive reforçaria a ilusão de que “qualquer um pode influenciar igualmente o seu parlamentar” e que o eleitor pode fazer a escolha mais “informada”. O afirmado tacitamente é que, sem a regulamentação do lobby, o que reina é a mais rasteira e escusa corrupção, a troca de favores e a concessão de privilégios nos bastidores, exatamente como era na corte real do Ancien Régime que os burgueses liberais vieram a derrubar no final do século XVIII.
Desta maneira, não faltam nos países capitalistas mais ricos cadastros de lobistas e consultorias oficiais, listas oficiais de parlamentares que recebem dinheiro de empresas (indicando inclusive o quanto recebem, como na Áustria), além de relações de grupos de interesse estabelecidos e de parlamentares diretamente a eles vinculados. A existência desse tipo de regulamentação e registro pode gerar – mas geram menos do que deveriam – impedimentos em CPIs, acareações e votações de certas pautas, devido ao conflito de interesses. Por exemplo, se determinado parlamentar recebeu muito dinheiro de planos de saúde privado, ele poderia ser impedido de participar de votações sobre o perdão de dívidas do setor. Na Suíça, por exemplo, explicam a legalidade da atividade:
O “lobby” é parte integrante da nossa democracia. […] Por essa razão, durante a elaboração de uma lei, tenta-se a participação de todas as partes envolvidas e de levar em conta todos os interesses em jogo. O “lobbying” pode então ser considerado um meio para integrar todos os interesses e todas as informações que possam servir à tomada de uma decisão, apoiada por uma ampla maioria. (MOMBELLI, 2013)
Assim, para os defensores do capitalismo democrático-liberal, não deveria suscitar surpresa ou desconfiança o enriquecimento de mandatários que intermediam as relações entre empresários e governos. Não se trata apenas de casos notórios de queridinhos como Bill Clinton, Tony Blair ou Gerhard Schröder, ex-líderes dos EUA, Inglaterra e Alemanha respectivamente, mas também, no caso brasileiro, de SerraDirceuCaiado ou Lula. O principal ativo de figuras como essas é o acesso aos meandros do poder, que lhes confere capacidade de mediação entre os interesses privado e público. Este rei sempre esteve nu. É assim que funciona a democracia liberal e é como ela precisa funcionar. Se “[o] mercado é uma democracia em que cada centavo da direito a um voto” diria o guru capitalista von Mises (1951), sua consequência, portanto, também é absolutamente válida: a democracia é um mercado onde cada voto vale um centavo.
O debate para determinar se o lobby é ético, moral ou não, deveria ser externo aos defensores do capitalismo. Só pode ser considerado antiético e imoral o lobismo desavergonhado que os ex-mandatários citados fizeram (e fazem), somente por quem considera que o poder político não deva ser utilizado de acordo com os interesses do poder econômico privado. Assim, se assumirmos o ponto de vista de que no capitalismo democrático o poder econômico não só existe em separado do poder político, como também deve servir para contê-lo, o lobismo torna-se absolutamente compatível com a ética e a moralidade capitalista. Milton Friedman elabora:
A existência de um mercado livre não elimina, evidentemente, a necessidade de um governo. Ao contrário, um governo é essencial para a determinação das “regras do jogo” e um árbitro para interpretar e pôr em vigor as regras estabelecidas. O que o mercado faz é reduzir sensivelmente o número de questões que devem ser decididas por meios políticos – e, por isso, minimizar a extensão em que o governo tem que participar diretamente do jogo.
[…]
Removendo a organização da atividade econômica do controle da autoridade política, o mercado elimina essa fonte de poder coercitivo. Permite, assim, que a força econômica se constitua num controle do poder político, e não num reforço. (1962, p. 21, tradução nossa)

Se o mercado é a força econômica que deve controlar o poder político, é natural que seus defensores estejam eticamente alinhados com o modo com que esse controle se dá: o lobby. A atuação do lobismo parece ultrajante e imoral somente aos olhos de quem não reconhece que o domínio do poder econômico sobre o poder político é, e precisa ser, um dos principais mecanismos de atuação política do “indivíduo” dentro do capitalismo democrático. Pois, se “o mercado garante liberdade econômica” (Friedman, 1962, p. 21), por extensão, seu domínio do poder político também garantiria liberdade política. Essa imoralidade é, em essência, gêmea da própria normalidade da democracia liberal. No entanto, mesmo Friedman ameaça reconhecer o problema que isso pode gerar: “se o
poder econômico é somado ao poder político, a concentração [de poder] se torna praticamente inevitável (ibidem, p. 22). Esta captura do Estado, suas instituições de controle, já é bem conhecida: “com o tempo, os interesses da indústria, mais organizada que o público, vencem. O regulado acaba dominando o seu órgão regulador” (EIZIRIK, 2012). Um artigo do Instituto Mises Brasil reconhece a problemática desta realidade, embora com a surpresa indignada daquele “último a saber”:

Se há uma coisa que empresário gosta é de sair do mar revolto do mercado e boiar na piscina morna da proteção estatal. As opções do cardápio são várias: formar um cartel legal, ganhar um monopólio, assegurar uma verba, um crédito subsidiado, prestar serviços ao estado, veicular publicidade estatal, formar comitês para regular o setor, proibir a concorrência, fechar as fronteiras ao produto estrangeiro, passar políticas de preço mínimo, ser salvo da falência no último minuto, e tantas outras quanto a imaginação dos políticos permitir. (FONSECA, 2015)
Em vista disso, a regulamentação do lobby serve para dar transparência à raiz corrupta da democracia capitalista: o domínio do poder público pelo dinheiro. O lobby legalizado afirma a transformação de jure da democracia em plutonomia (governo dos ricos), de fato. Definitivamente o rei está nu e a “mão invisível” que controla o Estado está exposta para quem queira ver. Isso, obviamente, nos países capitalistas onde o lobby é mais transparente. Por aqui, tudo isso não passa de uma ficção ou um devir; tratado como ilegal e alienígena à práxis política, a relação entre o poder político e o capital é ainda pintada como as cores românticas e ingênuas de um José de Alencar.
As obscuras relações que a Operação Lava-Jato tem desvendado revelam simplesmente todo o aparato necessário para tentar dar ares de legalidade ao domínio dos empresários num país capitalista onde o lobby privado é ilegal e desregulamentado. Consultorias “genéricas”, patrocínios de palestras e viagens de figurões, doações legais de campanha como barganha, “agrados” para intermediadores e laranjas, sobrepreço em contratos, são os tipos de artimanhas “legais” para garantir o que já é sabido em todas as democracias capitalistas do mundo: quem tem o poder econômico precisa ter o poder político.
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E é neste ponto que se revelam a esquizofrenia das cabeças pensantes por trás da Lava-Jato e também a utopia dos liberais hoje a respeito do capitalismo democrático brasileiro. Os esquizofrênicos acreditam ser possível extirpar o lobby empresarial do arcabouço legal e constitucional do capitalismo, enquanto a utopia crê ser possível fundar um governo legitimamente democrático no qual o lobby das corporações seja legalizado, mas que de alguma maneira não domine por completo o Estado em prejuízo da maioria. Os esquizofrênicos só se realizariam num regime proto-fascista em que se assume que o Estado deva dominar as decisões do capitalismo, ilusoriamente o fazendo em benefício de todos. Daí o temor que Azevedo, um inegável capitalista liberal, tenha dos caminhos que a Lava-Jato possa estar tomando. E no caso dos liberais, admite-se que o poder político deva se submeter por completo ao poder econômico, instaurando-se uma corporatocracia (ou uma plutonomia) – o que, para os que consideram o mercado mesmo uma “neutra representação democrática da vontade do consumidor”, não seria problema algum, mas algo até desejável.
Assim, a Lava-Jato permanece como ponto fora da curva no mundo democrático-liberal. Na sanha antipetista que a operação consolida, a direita brasileira parece estar viabilizando o sonho ingênuo da esquerda radical: criminalização completa do lobby empresarial dentro de um país capitalista! Com toda a campanha midiática em prol da demonização das doações de campanha, não é surpresa que, mesmo com todo o dinheiro que os partidos antipetistas recebam, quase 75% dos brasileiros estejam contra o financiamento privado de campanha. E que mesmo entre manifestantes antipetistas recentemente nas ruas, o número seja semelhante: entre 70 e 75%.
Se a Operação Lava-Jato tivesse sido montada por “juízes esquerdistas” com a mesma finalidade e gerando o mesmo tipo de consenso – isto é, prender grandes empresários que doam para partidos em troca de favores estatais e criminalizando doações de campanha e lobbies empresariais como compra de favores estatais (que de fato são) – dificilmente seria exaltada pela direita do momento e certamente entraria nas páginas dos mais radicais blogs revolucionários como sinal de que o Golpe Comunista chegou! Nesse cenário, a caça generalizada a empresas que trocam favores e dinheiro com o governo provavelmente geraria enorme temor nos mesmos que hoje a aclamam: a operação seria tomada como uma campanha de “caça a empresários”, usando o pretexto de “caça à corrupção dos lobbies” para atacar a propriedade privada nacional! A Lava-Jato estaria instaurando um ”terror republicano contra o direito político dos empresários”. Poderiam até acusar a justiça rápida, dura e implacável de Sérgio Moro exatamente como um paralelo tupiniquim das ações de Robespierre: “O Terror não é nada senão a veloz, severa e inflexível justiça” (ROBESPIERRE, 1794, tradução nossa).
Para além da ficção, a completa ausência de paradigmas legais sólidos para que o Capital tenha segurança jurídica para dominar o parlamento a seu favor, como o faz especialmente nos países ausentes de tradição trabalhista, traz à tona o nosso mais importante déficit liberal-republicano: o capitalista brasileiro está sujeito à vontade personalista dos próprios agentes políticos que dominam o Estado. Estes que determinam se sua contribuição política é legal ou não.
Não é por acaso que o número de cargos nomeados aqui seja estarrecedor em todos os níveis de poder: é a maneira mais eficaz de o poder político barganhar o seu quinhão com o poder econômico, sempre emulando o formato patrimonialista e clientelista do Estado capitalista Ancien Régime e, também, do capitalista aparelhar os agentes fiscalizadores de seu próprio setor produtivo. “Aos amigos tudo. Aos inimigos: a lei”. Fato este já apontado inclusive por antipetistas de carteirinha como Reinaldo Azevedo:
Claro que a ideia [de restringir doações privadas de campanha], declarada ou não, era não retirar o poder discricionário dos burocratas e políticos sobre a decisão de quem ganharia o direito de fazer a obra. (AZEVEDO, 2015).
Não é de espantar que a lógica desbaratada na Operação Lava-Jato se encontra em uma série de casos anteriores, sob praticamente qualquer força política com algum domínio do Estado, desde a ditadura civil-militar e sua relação com empreiteiras (CAMPOS, 2014) e empresariado (MIROW, 1977), até Eduardo Cunha – Planos de Saúde, passando pela promiscuidade do caso PSDB – Alstom nos metros de São Paulo, ou da Delta-Cavendish-PMDB em obras no Rio de Janeiro, e não menos importante, no óbvio prejuízo à Petrobrás causado pelo lobby empresarial tocado por PT, PMDB e PP principalmente. O próprio empresário Ricardo Semler, psdebista, já denunciou como era a situação em anos anterior. E mais além, quem poderia dizer seguramente que as doações privadas dos bancos não influenciam sua relação com o Estado? Não poderiam em parte explicar a massacrante política de juros que, ano a ano, dá lucros recordes apenas ao setor financeiro?
Portanto, o sonho ingênuo da esquerda radical pode se tornar um pesadelo de retrocesso. Para permanecer o poder personalista, patrimonialista e discricionário da aristocracia parlamentar que temos em vigência, a Lava-Jato precisa perseguir seletivamente. No caso o PT e seus aliados momentâneos no empresariado precisam ser sacrificados num festival de cinismo e desvios processuais. Para não ruir perigosamente a própria lógica da democracia liberal, a Lava Jato jamais poderá denunciar radicalmente a dinâmica entre doações de campanha e obras estatais. O lobby é
condição sine qua non do funcionamento de uma democracia-mercado, e o poder político pode – e deve – estar à venda. E, por não poder ser genaralizada e flertar com um proto-fascismo seletivo, a Lava-Jato caminhará para reforçar o poder esquizofrênico do capitalismo personalista brasileiro: “sim, o empresariado pode dominar o Estado, mas apenas nas condições que os políticos que o controlam de fato querem”.

E aos petistas que ainda resistem cabe uma escolha de Sofia: admitir que seus líderes estão igualmente inseridos na imoralidade lobista do capitalismo-liberal como todos os partidos, abrindo mão definitivamente de seu discurso “transformador”, mas com isso lutar pela legalização dos lobbies na esperança de absolver suas lideranças. Ou reafirmar o incerto e arcaico caráter discricionário eAncien Regime na relação entre poder político e poder econômico, defendendo que estão sendo perseguidos pela “elite” apenas por estarem dando um “rumo desenvolvimentista” ao capitalismo nacional ao alinhar grandes empresários com o “interesse do povo” que supostamente representariam. Ambas escolhas ideologicamente terríveis.
*Leandro Dias é formado em História pela UFF e editor do blog Rio Revolta. Escreve mensalmente para Pragmatismo Politico.
Bibliografia:
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Deputados protestam e Cunha suspende manobra que anula atos de Conselho

Após protestos, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) suspende manobra que anulou a reunião do Conselho de Ética marcada para a leitura do relatório a favor de sua cassação.

Eduardo Cunha conselho de ética corrupção

Na manhã desta quinta-feira (19), Eduardo Cunha (PMDB-RJ) manobrou para anular a reunião do Conselho de Ética que seria destinada a votar parecer pela continuidade do processo em que é investigado por suposta quebra de decoro parlamentar.
A decisão gerou polêmica e, logo após, deputados contrários a Cunha deixaram o plenário gritando: “Vergonha!”. Após deputados se retirarem do plenário em protesto, Cunha voltou atrás e suspendeu a decisão de anular a reunião ocorrida mais cedo do Conselho de Ética.
Na reunião, seria apresentado pelo relator, deputado Fausto Pinato (PRB-SP) o parecer prévio sobre a continuidade do processo de cassação de Cunha.

O que aconteceu

Durante a sessão do plenário desta quinta, Felipe Bornier (PSD-RJ), aliado de Cunha, tinha ocupado momentaneamente a presidência da mesa diretora porque Cunha, como parte interessada, não queria decidir sobre questões de ordem relativas ao Conselho de Ética.
Bornier atendeu a um questionamento do líder do PSC, André Moura (SE), para que todos os atos da reunião do colegiado fossem anulados. Ele alegou que a reunião do Conselho de Ética não poderia sequer ter se iniciado, já que, segundo ele, o quórum mínimo só foi alcançado 50 minutos após o horário marcado para o começo da reunião.
O presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PSD-BA), fez vários apelos para que Cunha derrubasse a decisão de Bornier, mas o peemedebista se negou a fazer isso e chegou a interromper o microfone de Araújo.
A atitude gerou protestos e deputados da oposição deixaram o plenário aos gritos de “Fora, Cunha” e “Vergonha!”.

Suspensão

Cunha prosseguiu com a sessão da Câmara, aberta às 10h45, mas, até as 14h18, não havia quórum suficiente para a votação da medida provisória que se encontrava na pauta.
O peemedebista decidiu, então, suspender a decisão de Felipe Bornier relativa ao Conselho de Ética.
“Eu vou tomar uma decisão momentânea, para que não paire dúvida em relação à impessoalidade do presidente da Casa. Vou suspender a decisão do presidente em exercício. Posteriormente, a questão de ordem recolhida será decidida pelo vice-presidente. A gente suspendendo evita qualquer tipo de discussão”, disse Eduardo Cunha.
Pela decisão, os atos do Conselho de Ética não foram anulados, por enquanto, mas poderão ser se o vice-presidente da Casa assim decidir, após analisar a questão de ordem de André Moura.

Revolta

Vários deputados saíram do Plenário em direção à sala do Conselho de Ética para que seja retomada a reunião marcada para a leitura do relatório do deputado Fausto Pinato (PRB-SP) ao processo contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha. Em protesto, outros parlamentares ficaram de costas no Plenário.
A deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) criticou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. “Eu tento dar exemplo de superação, de ética, e o senhor também tem de dar o exemplo e está perdendo a cada dia a legitimidade de presidir. E o que o Bornier fez aqui não se faz”, protestou.