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Rio de Janeiro (Washington Luiz, Repórter do Momento Verdadeiro) - O jovem Juca, de 25 anos, evangélico, se casou recentemente com Isabela, de 18 anos, que é filha do pastor, presidente da Igreja Evangélica Unidos em Cristo.
O casal está sempre conectado à Internet. O que hoje é normal. Juca sempre gostou de estudar. E devido sua dedicação, hoje trabalha pouco e ganha bem. Sua esposa está cursando Direito. Eles têm tudo para ser feliz, mas sempre há algo que pode atrapalhar a vida de um casal. Juca não chega em casa tarde, não frequenta baladas, sua vida é casa, igreja e trabalho. Mas durante a madrugada da última segunda, mudou completamente. Isabela flagrou o marido assistindo filme imoral na Internet e agora afirma que está sendo traída.
Pior! Temendo a reação do pai, a jovem comentou com uma "irmã", que falou com a obreira, que correu para falar com a mãe, que era muito amiga da esposa do pai de Isabela, e não demorou para o caso chegar ao conhecimento do pastor. Mas antes disso, muitos já estavam crucificando o rapaz. Crente safado, era elogio perto de outras expressões que ele chegou a ouvir. Sem contar os murmurinhos, que infelizmente são corriqueiros, isso não deveria acontecer, mas é outro caso, agora a pergunta que não quer calar é: traição precisa de contato físico para ser consumada?
Prezado leitor o texto acima trata-se de uma história baseada em fatos reais. Os nomes são fictícios, mas os fatos acontecem com certa frequência até com os mais experientes. Certa ocasião uma psicóloga foi indagada sobre traição virtual, e ela disse: "A diferença é que as pessoas acreditam que enquanto não houver contato físico não existirá traição. Mas precisamos definir o que seria traição, na verdade a traição pode ser emocional como a traição da confiança." Ainda segundo a psicóloga, "a pessoa que foi traída precisa identificar qual a melhor atitude: perdoar ou partir pra frente. Cada caso é um caso."
E você acha que o caso pode ser considerado uma traição?