A Justiça Federal do Rio condenou o ex-governador do Rio Anthony Garotinho, candidato a deputado federal pelo PR, a dois anos e meio de prisão por formação de quadrilha e uso da Polícia Civil para cometer crimes como corrupção e lavagem de bens. A sentença não impede sua candidatura, uma vez que não foi proferida por um colegiado, como manda a Lei da Ficha Limpa, mas por um juiz, Marcelo Leonardo Tavares, da 4ª Vara Federal Criminal. O ex-governador chegou a ser condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio por abuso de poder econômico, mas obteve uma liminar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o manteve na disputa.
Ex-chefe de Polícia Civil do estado na gestão de Garotinho e ex-deputado, Álvaro Lins foi condenado, na mesma ação, por formação de quadrilha armada, corrupção passiva e lavagem de bens, com pena total de 28 anos de prisão. Outras seis pessoas também foram condenadas. Todos os réus podem apelar da decisão em liberdade.
A ação, movida pelo Ministério Público Federal do Rio, é resultado da operação Gladiador, que quebrou o sigilo fiscal de Lins. A Justiça verificou que a quadrilha praticava crimes como facilitação de contrabando e corrupção ativa e passiva. Em nota, o procurador da república Leonardo Cardoso de Freitas afirmou que “a sentença é positiva e reflete uma conquista no combate à corrupção e à impunidade no país”.
Os demais condenados são os policiais civis Alcides Campos Sodré Ferreira (cinco anos e nove meses de prisão por corrupção passiva); Daniel Goulart dois anos de reclusão por formação de quadrilha; Fábio Menezes de Leão (quatro anos e meio de reclusão por corrupção passiva; Mario Franklin Leite de Carvalho (11 anos e três meses de prisão e multa, por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de bem); e o ex-chefe de polícia Ricardo Hallak (sete anos e nove meses de prisão e multa, por formação de quadrilha e corrupção passiva).
A família da ex-mulher de Álvaro Lins também recebeu condenações. Francis Bullos, ex-sogro de Lins, foi condenado a quatro anos e meio de prisão e multa por lavagem de bem. Luciana Gouveia, que foi casada com o ex-deputado, pegou três anos de reclusão e multa pelo mesmo delito, que também rendeu a Sissy Toledo de Macedo Bullos Lins pena de três anos e dez meses de prisão (lavagem de bem). Quatro outros réus investigados na Operação Segurança Pública foram absolvidos.
Ex-chefe de Polícia Civil do estado na gestão de Garotinho e ex-deputado, Álvaro Lins foi condenado, na mesma ação, por formação de quadrilha armada, corrupção passiva e lavagem de bens, com pena total de 28 anos de prisão. Outras seis pessoas também foram condenadas. Todos os réus podem apelar da decisão em liberdade.
A ação, movida pelo Ministério Público Federal do Rio, é resultado da operação Gladiador, que quebrou o sigilo fiscal de Lins. A Justiça verificou que a quadrilha praticava crimes como facilitação de contrabando e corrupção ativa e passiva. Em nota, o procurador da república Leonardo Cardoso de Freitas afirmou que “a sentença é positiva e reflete uma conquista no combate à corrupção e à impunidade no país”.
Os demais condenados são os policiais civis Alcides Campos Sodré Ferreira (cinco anos e nove meses de prisão por corrupção passiva); Daniel Goulart dois anos de reclusão por formação de quadrilha; Fábio Menezes de Leão (quatro anos e meio de reclusão por corrupção passiva; Mario Franklin Leite de Carvalho (11 anos e três meses de prisão e multa, por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de bem); e o ex-chefe de polícia Ricardo Hallak (sete anos e nove meses de prisão e multa, por formação de quadrilha e corrupção passiva).
A família da ex-mulher de Álvaro Lins também recebeu condenações. Francis Bullos, ex-sogro de Lins, foi condenado a quatro anos e meio de prisão e multa por lavagem de bem. Luciana Gouveia, que foi casada com o ex-deputado, pegou três anos de reclusão e multa pelo mesmo delito, que também rendeu a Sissy Toledo de Macedo Bullos Lins pena de três anos e dez meses de prisão (lavagem de bem). Quatro outros réus investigados na Operação Segurança Pública foram absolvidos.
Em seu blog, Anthony Garotinho chamou de “perseguição” a condenação. “É de se estranhar o fato de ela (a condenação) ser anunciada justamente no período eleitoral, a 41 dias das eleições no país, e justamente quando todas as pesquisas de intenção de voto apontam meu nome como o deputado federal mais votado do Rio de Janeiro. Enganam-se aqueles que acham tratar-se de uma mera coincidência”. O ex-governador pretende recorrer.