GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 14 de julho de 2013

Mercosul com crise de identidade: a situação de Venezuela e Paraguai

A presidente Dilma participa hoje, em Montevidéu, no Uruguai, da cúpula de chefes de Estado do Mercosul, que está em crise desde que entrou num beco sem saída com a suspensão do Paraguai. Num primeiro momento, parecia o correto a fazer, até porque o Mercosul tem a cláusula democrática. Mas em seguida, o bloco aproveitou que o Paraguai, o único obstáculo à entrada da Venezuela, não estava e colocou o país para dentro. Aí o bloco começou a perder razão.
Agora, a Venezuela vai assumir a presidência do Mercosul e ainda não se resolveu a questão do Paraguai, que discute se as decisões tomadas quando ele estava fora são legais ou não, porque uma outra cláusula do Mercosul diz que as decisões são por unanimidade.
Esse imbrólio jurídico não se resolveu, o Paraguai está discutindo sair do bloco e começou a "namorar" a Aliança do Pacífico. Os países ainda não conseguiram chegar a uma decisão.
Nesse meio tempo, o Paraguai continuou vendendo para o Mercosul, o comércio até aumentou. E deve estar se perguntando: por que ficar com as amarras do bloco se eu posso ficar com as vantagens?
O Mercosul, como união aduaneira, não permite que os países façam acordos sozinhos, fora do bloco. Isso tem provocado discussões de se não é melhor ser uma área de livre comércio, e poder negociar acordos mais livremente, e não união aduaneira. Atualmente, não dá para negociar nada levando junto a Argentina, que está numa crise enorme.
O Mercosul está numa crise de identidade nesse momento. Não sabe o que fazer também em relação ao Paraguai, que terá um novo presidente, Horácio Cartes. Ele já fala que o que foi decidido enquanto o país estava ausente do bloco não é legal.
A diplomacia brasileira, que sempre comandou esse processo, falhou em encontrar uma saída.

Os ruídos da resposta

A ideia inicial do governo era, no Dia Nacional de Lutas, mostrar que ainda tem controle sobre as ruas, através das centrais sindicais que, direta ou indiretamente, estão ligadas a ele. Mas o balanço é melancólico. Houve confusão, mas não adesão popular. Não foi uma demonstração de força do trabalhismo oficial, e vários lemas foram até hostis ao governo.

O governo pensou que estrelas seriam lustradas, bandeiras, sacudidas, e o PT e os partidos da coalizão governamental exibiriam controle majoritário no movimento social organizado. Mas foi uma manifestação bem mais vazia do que imaginaram, e os interesses defendidos foram diversificados. Os médicos que protestaram mostraram sua discordância em relação às últimas propostas para o setor, como a contratação de médicos estrangeiros e os dois anos obrigatórios de serviço ao SUS. Os professores querem mais dinheiro para educação. Os portuários querem aumento salarial e reivindicam pontos que não foram contemplados na Lei dos Portos.
Houve bandeiras diversas, nenhuma defendendo o governo da posição enfraquecida em que se encontra. Não foi o que Brasília sonhou que fosse, no primeiro momento.
As próprias centrais sindicais, mesmo todas juntas, como CUT, CGT, Força Sindical, entre outras menos votadas e representativas, mostraram que não conseguiram fazer sombra à força da participação espontânea, quando ela irrompeu em junho. O movimento, quando aconteceu, deixou as centrais confusas. Achavam que tinham o monopólio de levar manifestantes para as ruas e foram surpreendidas. O movimento de ontem foi convocado para mostrar que elas ainda sabem como encher avenidas com seus seguidores.
O que mais impressionou no Dia Nacional de Lutas foi o uso abusivo do que é cada vez mais comum nos últimos tempos: bloqueio de rodovia como ato de protesto. Isso, seja qual for o motivo da reivindicação, cria uma série de problemas para o país, limita o direito de ir e vir, afeta o escoamento do abastecimento de produtos, que é majoritariamente rodoviário. E, como se viu ontem, virou a forma mais comum de protesto.
Várias categorias têm antigas reivindicações e ontem foram falar dessas lutas específicas, algumas com maior ou menor grau de viabilidade. As Centrais apresentaram o que as tem unido há muito tempo: fim do fator previdenciário e a redução da jornada sem redução do salário, fim da terceirização.
Ficando em apenas uma dessas bandeiras: o fator previdenciário foi uma solução temporária, enquanto o governo não conseguia fazer uma reforma da previdência que torne toda essa questão mais racional. Os brasileiros têm uma expectativa de vida maior, mas relutam em seguir o que acontece em outros países do mundo, que é adiar a aposentadoria e estabelecer a idade mínima. O fator previdenciário foi uma gambiarra feita para contornar essa incapacidade. Deveria terminar, desde que o país, antes, mudasse a previdência. Mas até uma pequena e justa mudança que foi defendida tempos atrás já está arquivada: a de que viúvas jovens não herdem o valor integral da aposentadoria, principalmente na Previdência Pública. Nos outros países, isso é diferenciado: o percentual do que herdam depende da idade, de ter ou não filhos pequenos, do nível de renda. Do jeito que é no Brasil, tem se multiplicado o caso de idosos que deixam sua aposentadoria para pessoas mais jovens através de vários estratagemas. O déficit previdenciário já é alto demais, a população está envelhecendo. Nos outros países, já foram abolidas regras que aprofundam o déficit no Brasil.
Até a mais governista das centrais, a CUT, tinha críticas a fazer. As críticas foram ao Banco Central e à elevação dos juros, que definiram como uma "excrescência".
O Dia Nacional de Lutas acabou sendo um mosaico de reivindicações — algumas justas, outras inviáveis, algumas corporativas, outras ideológicas — mas não foi demonstração de força do governo sobre o movimento social organizado. Não foi sequer demonstração de força das centrais sindicais sobre os trabalhadores.
Houve adesão, o dia esteve longe de ser normal, trabalhadores foram para as ruas, muitas categorias se manifestaram, mas a mobilização esteve abaixo do que os próprios sindicatos tinham imaginado. Enquanto isso, o governo continua enrolado na sua incapacidade de dar uma resposta à insatisfação que espontaneamente apareceu nas ruas de junho.

Resumo comentado das notícias da semana

BC sobe juros para 8,5% ao ano – O BC subiu a Selic, a taxa básica de juros, que serve de referência para as demais, em 0,5 ponto, de 8% para 8,5%. O mercado esperava exatamente isso. A decisão foi tomada num momento difícil, porque a economia está fraca, mas a inflação alta (em 6,7% em 12 meses, acima do teto da meta).

Índice do BC indica que a economia teve queda de 1,40%  – O BC divulgou hoje o seu IBC-Br, índice que mede a atividade econômica, que mostrou queda de 1,40% em maio em relação a abril. O número veio pior do que o mercado esperava, em torno de -1%, e é o pior também desde dezembro de 2008. Em maio, os resultados da indústria, que encolheu 2%, e do varejo, que ficou estagnado, foram fracos. O Banco Central explica que houve mais um dia de feriado, o de Corpus Christi, que normalmente ocorre em junho. Sem ele, a queda seria menor.
Varejo fica estagnado – No mês em que a indústria teve queda de 2%, o comércio ficou estagnado em maio em relação a abril. Se não fosse o dia das mães, que ajudou um pouco, o resultado teria sido pior, porque a inflação alta está tirando renda das famílias. A boa notícia é que apesar da alta dos preços, os supermercados voltaram a ter crescimento depois de três meses em queda. Por outro lado, só quatro das dez atividades pesquisadas tiveram crescimento. Na comparação com maio do ano passado, o varejo teve alta de 4,5%.
FMI revisa previsões – O Fundo reduziu as projeções para o PIB de vários países, inclusive do Brasil, que passaram de 3% para 2,5% e de 4% para 3,2% em 2013 e 2014, respectivamente. Está abaixo da previsão feita para a economia mundial (3,1% e 3,8%, respectivamente).
Os protestos dos sindicatos – A manifestação das centrais sindicais que, direta ou indiretamente, são ligadas ao governo foi bem mais vazia do que elas imaginavam. E é bem diferente dos protestos espontâneos de junho. As centrais têm pauta conhecida; querem, por exemplo, a redução da jornada e o fim do fator previdenciário. O maior interesse delas era mostrar que ainda conseguem mobilizar, levar gente para a rua. Mas até elas têm críticas a fazer ao governo. No Dia Nacional de Lutas, houve reivindicação de todo tipo — algumas justas, outras inviáveis, algumas corporativas, outras ideológicas — mas não foi demonstração de força do governo sobre o movimento social organizado. Nem sequer demonstração de força das centrais sobre os trabalhadores.
As respostas oficiais às ruas - Esta semana, a presidente Dilma foi vaiada pelos prefeitos ao anunciar R$ 3 bi aos municípios, e o Senado voltou atrás um dia depois de ter rejeitado uma emenda que limita suplentes e parentes na suplência. Ouviu muitas críticas e recuou da decisão.
Reunião do Mercosul – Representantes dos países que fazem parte do Mercosul participam de uma cúpula esta semana, em Montevidéu. O bloco está num beco sem saída. O Paraguai, que não queria a entrada da Venezuela, continua afastado. Um ano após ter se tornado membro pleno do bloco, a Venezuela assumiu a presidência do Mercosul, que vive uma crise de identidade.
Edital para leilão do pré-sal – Saiu esta semana o pré-edital que será usado no leilão de Libra, o primeiro campo de pré-sal que será licitado. O modelo também será diferente (regime de partilha). Especialistas e empresas criticaram alguns pontos do documento, como os prazos apertados, o retorno dos investimentos em um horizonte muito longo e um contrato que não prevê prorrogação, como O Globo publicou esta semana.
O que diz o BC americano e os efeitos no dólar e na bolsa – Esta semana, o presidente do BC americano, Ben Bernanke, indicou que a retirada dos estímulos à economia ainda pode demorar para ocorrer. Alguns dos membros do Fed querem mais garantias de que há melhora consistente do mercado de trabalho. Com isso, a bolsa brasileira subiu, e o dólar caiu. O BC brasileiro também anunciou nova medida para atrair a moeda americana.
Espionagem americana– O jornal O Globo mostra desde domingo informações impressionantes da extensão da espionagem americana no Brasil. Autoridades do governo fizeram reuniões esta semana para debater o assunto e decidir o que fazer; protestaram junto ao governo americano, chamaram o embaixador dos EUA em Brasília para dar explicações e falam em recorrer à Comissão de Direitos Humanos da ONU. Mas o ministro Antonio Patriota disse que o Brasil não dará asilo a Edward Snowden, que delatou a CIA e o Serviço de Segurança Americano por montar esse aparato de bisbilhotice global da vida de países, governos, pessoas e empresas.
Egito – Após a derrubada do primeiro presidente eleito do Egito, Mohamed Mursi, pelas Forças Armadas, mais de 50 foram mortos em confronto com o Exército e centenas ficaram feridos. A Promotoria-Geral ordenou a prisão de dez líderes da Irmandade Muçulmana, incluindo o líder supremo, Mohamed Badie, acusados de incitar a violência. E um economista liberal – Hazem el-Beblawi – foi indicado para ocupar o posto de primeiro-ministro no governo de transição.
Domésticas – O plenário do Senado aprovou na quinta, por unanimidade, a regulamentação dos novos direitos das domésticas. O projeto, que segue, agora, para a Câmara e depois para sanção da presidente Dilma, eleva gastos com FGTS, mas reduz dedução ao INSS.
Hoje é o dia de Malala, a menina paquistanesa que sofreu um atentado dos Talibãs pelo “crime” de querer estudar. Hoje ela completa 16 anos e já está recuperada depois de longo tratamento no Reino Unido. E o lema dela para as crianças de todo o mundo é: “Peguem seus lápis e cadernos”. Viva Malala! E viva eternamente o que ela significa: o direito universal à educação.

Em debate, o momento da economia: juros em alta e PIB baixo

 A economia está dando cada vez mais sinais de fraqueza, mas mesmo assim, o BC BC elevou os juros esta semana pela terceira vez seguida. Não havia alternativa, a não ser esse "remédio amargo", porque a inflação acumulada em 12 meses chegou a 6,7%, superando o teto da meta. Essa é a avaliação dos economistas Samuel Pessoa, pesquisador do Ibre/FGV, e Paulo Gurgel Valente, diretor da Profit Consultoria, com que conversei no meu programa na Globonews.

Por conta dos dados ruins da atividade econômica nos últimos meses, Samuel acha que o ciclo de alta da Selic pode ser mais curto do que se imaginava há algum tempo. Para Valente, como o governo está olhando também o lado eleitoral, nesse momento anda mais preocupado em segurar a inflação do que com o crescimento. Segundo o economista, o Brasil deixou de aproveitar o período de bonança, de 2003 a 2006, com a alta dos preços das commodities, para fazer os ajustes necessários na economia e corrigir problemas históricos.
Eles lembraram que nas manifestações de junho, também havia insatisfação em relação a alta dos preços. No primeiro semestre, a inflação de alimentos foi muito forte, afetando ainda mais os consumidores de menor renda. Com dois anos de crescimento baixo - em 2012, o PIB teve expansão de apenas 0,9% e, em 2013, deve ficar próximo de 2%, o que se tem, segundo Samuel, é um cenário de crescimento baixo e inflação alta, quase de estagflação.
Para o economista da FGV, a resposta que a política econômica deu à crise de 2008 foi errada, pois acabou aumentando o papel do Estado na economia. Agora, segundo ele, o Brasil está sentindo os efeitos dessa medida.
Os analistas acham que o desemprego pode crescer um pouco no segundo semestre.
Vejam abaixo o programa na íntegra:

Pesos do Mercosul

O Mercosul, depois do salto no comércio logo após ser formado, está estagnado há dez anos como percentual da corrente de comércio do Brasil. Já foi 16% e agora é 9%. O principal problema do bloco é político. Os sócios entraram num beco sem saída com a suspensão do Paraguai e a entrada da Venezuela. A crise econômica da Argentina cria um impasse a mais.

O Mercosul limita o nosso comércio com o mundo e vive em crise. Não se tornou o grande acordo da América do Sul, como sonhado, mas é um equívoco achar que só traz prejuízo. As exportações brasileiras aumentaram para os vizinhos, as relações econômicas se intensificaram, e a região é destino importante para nossos manufaturados. Sem isso, nossa indústria teria definhado mais.
O grande impasse do Mercosul é a suspensão do Paraguai. Pela acordo, os parceiros tinham respaldo para reagir à ruptura da ordem institucional no país. A retirada brusca de Fernando Lugo foi defendida pelos novos governantes com o argumento de que a Constituição permitia. Mas nada há de democrático no julgamento sumário de um governo sem direito de defesa.
A razão que o bloco tinha perdeu-se quando os sócios aproveitaram a ausência do Paraguai, que não tinha ainda ratificado a entrada da Venezuela, para aceitar o país como membro pleno do Mercosul.
O Mercosul será presidido pela Venezuela, e o Paraguai ainda não voltou, apesar de ter realizado eleições. Continua “de castigo” até a posse do presidente. Nesse tempo, aumentou as vendas para o bloco e começou a negociar com o mundo. Acabou tendo vantagens, e o Mercosul continua em situação complicada porque o Paraguai questiona a legalidade dos atos na sua ausência, já que é preciso unanimidade nas decisões.
]A Venezuela é importante no nosso comércio, mas é uma economia debilitada, apesar das reservas de petróleo. A inflação chegou a 25% no primeiro semestre. É politicamente instável e afugenta investidores, inclusive com perdas para empresas brasileiras, como a Petrobras. A PDVSA desistiu da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, cujo desenho foi feito para refinar óleo venezuelano. Isso aumentará ainda mais o custo da obra.
O Mercosul já foi mais importante para o Brasil. Em 1991, representava 8% da nossa corrente de comércio, ou seja, tudo que o Brasil importa e exporta. Em 1996, era 16%. Depois, foi perdendo importância. Caiu para 9%, em 2003, e aí ficou.
Com a Argentina, o Brasil tem tido problemas, inclusive quebra de contratos com empresas, além de barreiras ao comércio. Talvez a complacência do governo seja explicada pela venda de manufaturados. De 2002 a 2012, cresceu de 8% para 22% a venda de manufaturados para o Mercosul, dentro do total desse tipo de produto exportado pelo Brasil. Enquanto isso, caíram as vendas dos industrializados no percentual das nossas exportações. Os produtos básicos subiram de 28% para 46%, e os manufaturados caíram de 54% para 37%.
Tudo posto, o Brasil está numa situação difícil. Ligado a parceiros com problemas econômicos, num bloco estagnado no comércio e em crise política.

O preço dos erros

Como foi mesmo que o Brasil chegou nesta situação? A inflação está alta; o crescimento, baixo; os empresários estão suspendendo emissões e captações; os juros, subindo; a expectativa, piorando; o real, perdendo valor. Na economia, há um preço a pagar pelos erros, e o governo errou demais. Não é o fim do mundo, não há uma crise iminente, mas as escolhas equivocadas não ficaram impunes.

Há incertezas no mundo, mas o pior passou e não é a crise externa que explica o quadro que os economistas já começam a definir como de estagflação, essa palavra feia e pesada que na vida real é o que estamos vendo: o país cresce pouco, e a inflação permanece alta. Os Estados Unidos discutem o ritmo da recuperação econômica já em curso, e a projeção para a Europa é de crescer, ainda que pouco, no ano que vem.
As agências de risco colocaram o Brasil em perspectiva negativa, o que significa um risco de, no médio prazo, o país ser rebaixado. A balança comercial deteriorou-se rapidamente e teve déficit na primeira metade do ano. O saldo comercial será positivo, mas pequeno. O déficit em transações correntes se aprofundou.
O governo reagiu à crise de 2008 plantando os problemas que o país está colhendo agora. A crise chegou aqui como uma onda forte, derrubando o crescimento e ameaçando inúmeras empresas com operações de derivativos cambiais. O primeiro movimento foi para salvar essas empresas, induzindo fusões das maiores que atuavam no mesmo setor. O Banco Central aumentou muito a oferta de liquidez para evitar que aquele evento se transformasse numa crise de crédito. Bancos foram resgatados através do Fundo Garantidor de Crédito em operações muito controversas. Tudo foi justificado como a forma de contornar os efeitos aqui da eclosão da pior crise da história recente.
Mas a reação seguinte foi pior. Era natural que o governo incentivasse a economia, que entrou em recessão em 2009. Mas o problema foi a escolha e a permanência dos instrumentos de estímulo que foram equivocados e continuam em uso.
O governo adotou uma coleção interminável de pacotes setoriais que ampliaram os gastos e criaram subsídios para estimular o consumo. Uma das formas de injetar incentivos à economia foi através dos bancos públicos. Foi recriado o pior do chamado “desenvolvimentismo” e da expansão monetária através da relação incestuosa entre bancos públicos e Tesouro. Tudo isso esteve em voga no governo militar e produziu a crise que a democracia debelou.
A partir de 2008, aumentou-se a estatização da economia, retomou-se o deletério processo de escolha de campeãs nacionais, foi reinstalado o balcão de favores para distribuir desonerações aos setores escolhidos. A inflação passou a ser escamoteada por truques e subsídios como o que zerou a Cide e manteve o preço da gasolina congelado por vários anos. A indústria automobilística foi a grande beneficiária dos incentivos fiscais. O uso de estatais para controlar a inflação está descapitalizando as empresas, principalmente a Petrobras. Isso apequena os investimentos e pode afugentar o investidor privado das concessões.
Num primeiro momento, o estímulo ao consumo funcionou, produzindo a bolha de crescimento de 2010 que elegeu a presidente Dilma Rousseff. Desde então, a inflação mudou de patamar, ficando mais perto do teto da meta. Os pacotes foram perdendo a capacidade de gerar crescimento. Os ciclos de recuperação ficaram mais fracos e mais curtos.
Para esconder o estrago, feito nas bases da política fiscal, o governo escolheu o pior caminho: usar truques contábeis para adulterar os indicadores das contas públicas. Todos juntos produziram o seguinte estrago: ninguém mais acredita em alguns dos números fiscais brasileiros, como superávit primário e dívida pública líquida.
Intervenções excessivas na regulação e a ocupação política das agências reguladoras aumentaram a insegurança jurídica, dificultando os investimentos. O crescimento baseado apenas no consumo alimentou a inflação e endividou as famílias. Não será impossível corrigir essas distorções, mas exigirá do país um esforço que deveria estar sendo dedicado a superar outros obstáculos. Os erros que estão cobrando seu preço são erros velhos. A história ensina que deveriam ter sido evitados.

Por: Guilherme Araújo

A coluna de hoje


União estável

O professor Márcio Tadeu entrou na Justiça com pedido de união estável com o cantor Emílio Santiago, morto em março deste ano.

Diz que era companheiro do artista há 18 anos.

Se eu for beneficiado com sua herança, vou usar todo o dinheiro para criar o Instituto Emílio Santiago, um sonho dele.

Promessas o vento leva!!!

O Centro de Detenção Provisória (CDP) - Caraguatatuba, São Paulo, esta com a sua capacidade dobrada e hoje tem 1486 presos, quando o projeto era para 750. Quando o prefeito autorizou a construção do CDP em Caraguá, ofereceu uma área no Bairro do Getuba, mas a população reagiu e ele mudou o projeto para autorizar a obra no meio do mato, lá bem longe da população, na zona rural perto do Poço das Antas. Na época o prefeito disse inúmeras vezes que o CDP seria para abrigar os presos do Litoral Norte, mas hoje a realidade é outra e todos nos sabemos que todas as promessas foram apenas promessas de políticos e, mas uma vez fomos enganados!

Internauta é baleada e compartilha momento da própria morte no Facebook

Uma mulher teria compartilhado o momento da própria morte no Facebook.
A internauta Edna Célia, 41, usuária assídua da rede social, morreu minutos após compartilhar um status dizendo que havia sido baleada.
"Acabei de levar um tiro aqui dento de casa", escreveu Edna, por volta das 23h do domingo (14).
O "Jornal de Tucuruí e Região", do Espírito Santo, onde ela vivia, confirmou a morte.
Segundo a publicação, um assaltante invadiu a casa de Edna e a matou com um tiro no peito e outro na cabeça.
O socorro chegou a ser enviado ao local, mas Edna morreu antes de ser atendida.
O status foi apagado da rede social.
Reprodução
Usuária anuncia no Facebook que foi baleada
Usuária anuncia no Facebook que foi baleada

Esta é a hora da mudança

Caraguatatuba é a cidade que quem tem poder político pode tudo. 

Mas quando este poder vencer a sua data de validade os moradores desta linda cidade vão ver o prejuízo deixados por estes poderosos. 

Acorda Caraguá, esta na hora de mandar estes políticos mal intencionados embora do poder político.

E tem gente querendo ser candidato a deputado estadual para perpetuar o poder ou para da continuidade a este jeito maldoso de fazer politica.

sábado, 13 de julho de 2013

Abaixo-Assinado (#11431): Caraguatatuba solicita Intervenção imediata do ministério da Saúde :


Destinatário: Senador Eduardo Suplicy


Solicitação de intervenção imediata do MINISTÉRIO DA SAÚDE no SISTEMA SUS de CARAGUATATUBA - SP

O ÚNICO HOSPITAL EXISTENTE NO MUNICÍPIO ESTÁ SENDO ASFIXIADO FINANCEIRAMENTE POR UMA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA MUNICIPAL.
Ocorre que nesta data 12/07/2013 o prefeito municipal pretende requerer a intervenção da Santa Casa Stellla Maris,apos a mesma estar passando por dificuldade em pagamento de seus médicos e funcionários e com as VERBAS de repasse em atraso fechou pela segunda vez consecutiva as portas para o atendimento para a população tanto usuárias do SUS como para os Convênios,A PRIMEIRA CRISE FOI EM ABRIL DE 2013 E A SEGUNDA 10 DE JULHO DE 2013, ficando evidenciada a elaboração deste pedido de INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM CARAGUATATUBA

PEDIMOS AO EXMO SENADOR QUE NOS ATENDA NESTA REIVINDICAÇÃO E PROVIDENCIE A INTERDIÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAUDADE NO SUS DE CARAGUATATUBA -SP

Suposta aposta de R$1 mi em vitória de Weidman é negada

Foto: Divulgação

Após Anderson Silva ser nocauteado por Chris Weidman, no UFC 162, levantaram-se suspeitas sobre a possibilidade da luta ter sido armada. Uma das teorias dos mais desconfiados era baseada na informação do site "MiddleEasy.com", que informara que uma aposta de US$ 1 milhão (cerca de R$ 2,2 milhões) havia sido feita na vitória do americano e estava sendo investigada pela polícia americana. Porém, nesta quinta-feira, a Nevada Gaming Control Board (Conselho de Controle de Jogos de Nevada) negou a existência de uma investigação em torno do resultado da luta, realizada no último sábado, em Las Vegas, EUA.
Em uma entrevista ao site americano "MMA Fighting", o executivo-chefe do conselho, Jerry Markling, disse que nenhuma aposta feita no UFC 162 está sendo investigada, e ainda desmentiu a suposta aposta de US$ 1 milhão na luta entre Anderson Silva e Chris Weidman.
"Embora eu não possa dar informações específicas sobre investigações em andamento, posso te dizer que o Gaming Control Board não está investigando nenhuma disputa envolvendo o UFC 162 e nenhuma aposta nesta quantia. Além disso, não temos nenhuma informação de nenhuma casa de apostas que aceitou um jogo deste tamanho neste evento".
Os boatos sobre a aposta surgiram no dia seguinte após a derrota do brasileiro. De acordo com o site americano, um apostador teria arriscado aproximadamente R$ 2 milhões na vitória de Weidman - azarão no combate - e ganho cerca de R$ 7 milhões. A notícia rapidamente se espalhou pela internet, o que aumentou a desconfiança de alguns fãs sobre uma possível armação. Outro indício apontado pelos menos céticos é uma entrevista de Anderson Silva, na véspera da luta, na qual ele diz que um bom final para o duelo contra Weidman seria com a vitória do americano.

Repercussão do nocaute sofrido por Anderson Silva

Repercussão do nocaute sofrido por Anderson Silva - 1 (© UFC)

Georges St-Pierre avisou e Chris Weidman chocou o mundo neste sábado ao nocautear Anderson Silva no segundo round e tomar o cinturão dos pesos médios do UFC.
Mas a polêmica da luta foi a forma como Anderson perdeu: guarda baixa, danças e excesso de firula. Para muitos, o agora ex-campeão foi arrogante. Para outros, ele não fez nada de diferente. Uns preferiram exaltar o legado do maior lutador da história do UFC.
Confira nesta galeria os momentos da derrota de Spider e as principais declarações de lutadores do mundo todo.

Fla faz mistério sobre valores de acordo com Maracanã

Depois do Fluminense, o Flamengo assinou contrato nesta sexta-feira com o Maracanã S.A., grupo que ganhou do governo do Rio de Janeiro o direito de administrar o estádio. Mas, ao contrário do clube das Laranjeiras, que acertou vínculo por 35 anos, o time rubro-negro assinou só até 31 de dezembro. Também diferentemente do acordo do rival, o contrato do Flamengo dará ao clube um porcentual sobre a receita da venda de todos os lugares do estádio - o Flu ganhará só sobre 43 mil espaços de arquibancada, os mais baratos, atrás dos gols.
Flamengo e Maracanã S.A. não revelaram os termos do contrato, alegaram "confidencialidade". Mas o presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, deixou claro: "O torcedor pode comprar qualquer dependência do estádio que com certeza será bom para o Flamengo e para o consórcio, também". A porcentagem da divisão, entretanto, não foi revelada. No contrato com o Flu, somente o consórcio vai lucrar com a venda dos 30.870 lugares de camarotes, assentos corporativos e a arquibancada das laterais do campo.
Até o fim do ano, Flamengo e Maracanã S.A. vão continuar discutindo o contrato mais longo. O clube resiste em assinar por 35 anos. "Este acordo foi feito de maneira muito bem pensada, levando-se em conta a força do Flamengo e seu enorme potencial de geração de receitas", disse Bandeira de Mello. "Até o final do ano, vamos avaliar os resultados financeiros e técnicos obtidos com os jogos no Maracanã para decidir sobre um possível futuro contrato".
O clube informou que está mantido o acordo firmado esta semana com o governo do Distrito Federal para a disputa de seis partidas no Mané Garrincha, em Brasília. No domingo, Vasco e Flamengo disputam o clássico no estádio, às 18h30. O dirigente do rubro-negro lembrou que, na semana passada, o clube teve mais de R$ 2,5 milhões de renda no empate com o Coritiba, por 2 a 2.

Susana Vieira sobre posar nua: 'Agora não me chamam mais'

Susana Vieira sobre posar nua: 'Agora não me chamam mais' - 1 (© Divulgação, André Schiliró Revista Joyce Pascowitch)

Susana Vieira não aparenta ter seus 70 anos. Toda noite, na novela "Amor à Vida", ela causa inveja em mulheres mais novas, interpretando a dermatologista Pilar. Mas engana-se quem pensa que a atriz se alimenta a base de dietas. Em entrevista à edição de julho da revista "Joyce Pascowitch", ela afirmou que come pão com muita manteiga e, por isso, é inteligente.
"Alface não dá neurônio. Não sou coelho, nem nenhum animal herbívoro, para ficar comendo folha", comentou. "Na televisão, sou mais gorda, mais velha e mais feia. Pessoalmente, me acho mais magra, bonita e rica", completou. Na entrevista, ela fez questão de lembrar que já posou pelada sete vezes. "Agora, não me chamam mais", lamentou.
Para a revista, Susana fez um ensaio registrado pelo fotógrafo André Schiliró e mostrou ter disposição. "Enquanto faço mulheres que ainda dão beijo na boca, estou bem na fita", afirmou. Mãe de Rodrigo e avó de Rafael e Bruno, Susana disse que anda mais caseira, não é mais aquela frequentadora assídua de boates, como nos anos 80, quando costumava sair para dançar com amigos, como Cazuza.
Hoje gosta de ficar em casa ao lado do atual namorado, Sandro Pedroso, 41 anos mais novo que ela, e dos filhos. Sobre Rodrigo, o filho que virou DJ, ela disse à revista que ele a fez famosa na Rússia. "Meu filho mora em Miami, mas toca no mundo todo. Outro dia ele foi para a Rússia e eu disse para levar uma revista que me tivesse na capa. Foi um acontecimento. Sou uma atriz famosíssima lá", garantiu.
Em entrevista recente à revista "QUEM", Susana disse que a idade não atrapalha quando o assunto é sexo. "Desde mocinha, acho uma delícia transar. E transava sem constrangimento de dizer que aquela pessoa não era meu namorado. Tenho vivacidade sexual fora do normal", revelou.
No programa "Altas Horas', de Serginho Groisman, ela desabafou sobre o preconceito das pessoas a respeito de seu namoro com Sandro Pedroso. "Eu me incomodo muito mais por ele do que por mim. Mas me sinto desrespeitada, sim, toda vez que eu leio ou fico sabendo de alguma coisa". Já Sandro Pedroso disse não se incomodar. "Vivo a minha vida com ela e o que importa é que a gente está feliz".