GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Advogados criticam falta de imparcialidade em MG


Exatamente três horas depois de o horário previsto, a juíza Marixa Fabiane Lopes deu início à sessão de julgamento do goleiro Bruno Fernandes pelas acusações de sequestro, cárcere privado, assassinato e ocultação de cadáver de sua ex-amante Eliza Samudio, de 24 anos. Mas os tumultos que marcaram toda a manhã desta segunda-feira (19) no Tribunal do Júri de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, voltaram a ocorrer assim que foram abertos oficialmente os trabalhos.
O advogado Ércio Quaresma e os outros defensores do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, deixaram o plenário criticando a "falta de imparcialidade" dos trabalhos. A Justiça já havia antecipado esse tipo de estratégia da defesa e antecipadamente notificou a Defensoria Pública para que representantes do órgão se inteirassem do processo e ficassem à disposição para evitar o adiamento do julgamento diante de ações do tipo. Mas, após a atitude da defesa de Bola, os demais advogados pediram para se reunir para decidir o que fazer e a sessão foi novamente suspensa.
Além de Bruno, será julgado pelos mesmos crimes seu amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; Bola, acusado do assassinato e ocultação de cadáver da jovem; a ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues do Carmo, processada pelo sequestro e cárcere privado do bebê que Eliza teve com o jogador; e outra ex-namorada do atleta, Fernanda Gomes de Castro, acusada do sequestro e cárcere privado da criança e da mãe.
O julgamento estava previsto para iniciar às 9 horas, mas a manhã no plenário foi marcada por discussões provocadas principalmente por Quaresma. Depois de um princípio de tumulto com o colega Rui Pimenta, defensor de Bruno, e questionar a composição dos jurados que seriam sorteados para o julgamento, Quaresma voltou a se envolver em mais duas discussões com Marixa.
Antes da decisão de deixar o plenário, ele já havia protagonizado um bate-boca com a magistrada ao exigir acesso às mídias com depoimentos de testemunhas. A juíza determinou que esse material poderia ser assistido em equipamento do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), mas a defesa de Bola alega não ter tido acesso aos interrogatórios.
Os advogados chegaram a recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para adiar o julgamento, mas o pedido foi negado pelo ministro Joaquim Barbosa. Segundo Marixa, o material só pode ser assistido em equipamento do TJ-MG para preservar a imagem das testemunhas, já que os interrogatórios estão em áudio e vídeo. "Tem dois anos que o processo está em curso. A defesa poderia ter marcado minuto a minuto os trechos", argumentou a magistrada.

Julgamento do caso Bruno é suspenso e será retomado nesta terça


Após tumultos e atrasos, o julgamento do goleiro Bruno Fernandes foi interrompido nesta segunda-feira às 19h40 e será retomado neste terça. A previsão é de que o júri dure de duas a três semanas. O goleiro está sendo julgado por sequestro, cárcere privado, assassinato e ocultação de cadáver da ex-amante Eliza Samudio, de 24 anos.
Além de Bruno, também estão sendo julgados seu braço direito, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, acusado dos mesmos crimes; a ex-mulher, Dayanne do Carmo, processada pelo sequestro e cárcere privado do bebê que Elisa teve com o amante; e uma namorada do atleta, Fernanda Gomes de Castro, acusada de sequestro e cárcere privado da criança e da mãe.
O julgamento teve início depois de uma manhã tumultuada e três horas de atraso. Neste primeiro dia, houve o desmembramento do processo - com a saída do suposto executor da jovem - e o início do depoimento das testemunhas de acusação. O júri popular é composto por um homem e seis mulheres.
Apesar de bem mais magro e do semblante abatido, Bruno permaneceu todo o tempo de cabeça erguida, sentado ao lado de Dayanne, mas sem conversar com a ex-mulher, com que tem duas filhas. O goleiro também não falou com a noiva, a dentista Ingrid Calheiros, que saiu do Rio para acompanhar o julgamento em Contagem.
A primeira testemunha foi Clayton da Silva Gonçalves, amigo de infância de Bruno e Macarrão - que chegou a ser preso no início das investigações em torno do desaparecimento de Eliza, vista pela última vez no início de junho de 2010 e cujo corpo nunca foi encontrado. Foi na casa da namorada de Gonçalves que a polícia encontrou o filho de Bruno com Eliza. Ele alegou ter sofrido "pressão psicológica" e "ameaças" por parte da Polícia Civil, mas confirmou os depoimentos nos quais narrou conversa na qual Sérgio Rosa Sales disse que "Eliza já era". Sales era o único acusado do assassinato que aguardava o julgamento em liberdade, mas foi morto em agosto.
A testemunha, no entanto, entrou em uma série de contradições. Uma delas ao ser questionada sobre o motivo de ter aconselhado Bruno a "não matar" Eliza e a "assumir logo" a paternidade do bebê, conforme consta em um de seus depoimentos. Apesar de ter confirmado declarações, Gonçalves alegou "não se recordar" do conselho nem de tudo que foi falado à polícia porque "já se passaram dois anos".
Questionado pelo promotor Henry Wagner Gonçalves, a testemunha confirmou também que ouviu Sérgio Sales contar que Eliza havia sido "jogada para os cachorros". A versão foi a mesma apresentada por Jorge Rosa, primo de Bruno que à época do crime tinha 17 anos e já cumpriu medida socioeducativa por sequestro e assassinato.
Já o advogado de Bruno, Rui Pimenta, tentou desqualificar o depoimento pois, segundo ele, Gonçalves é "alcóolatra". A testemunha, por sua vez, não negou que bebe "de manhã, de tarde e de noite".
Tumultos
Além de Bruno, Macarrão, Dayanne e Fernanda, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também estava entre os réus do julgamento. Mas seus advogados, liderados por Ércio Quaresma, abandonaram o plenário, criticando a "falta de imparcialidade" do processo.
Para eles, a juíza Marixa Fabiane Lopes limitou o tempo para cada defensor apresentar verbalmente questões preliminares, antes mesmo do sorteio dos jurados. Bola recusou-se a ser representado por um defensor público e a magistrada desmembrou o processo e deu prazo de dez dias para que o ex-policial, acusado de ser o executor de Eliza, indique novo advogado.
Antes disso, porém, o plenário do Tribunal do Júri já havia sido palco de uma série de discussões, a maioria com a participação de Quaresma - que chegou a defender Bruno no início das investigações, mas deixou o caso para se internar para um tratamento de dependência de crack. Logo no início da manhã, Quaresma e Rui Pimenta trocaram empurrões em meio a uma discussão por causa do local onde cada um se sentaria durante o julgamento.

Justiça livra Lula de processo que cobrava devolução de R$ 9,5 milhões


A Justiça Federal em Brasília livrou na segunda-feira, 19, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de responder a uma ação de improbidade administrativa que o acusava de promoção pessoal e de beneficiar o banco BMG, envolvido no escândalo do mensalão. O Ministério Público Federal cobrava de Lula e do ex-ministro da Previdência Amir Lando a devolução de R$ 9,5 milhões aos cofres públicos pelo envio de cartas a assegurados do INSS informando-lhes sobre a possibilidade de obter empréstimos consignados a juros reduzidos.
Essa é a única ação contra Lula na Justiça que, indiretamente, o envolve ao escândalo. Em setembro de 2004, quando as 10,6 milhões de correspondências foram enviadas, o BMG havia se tornado o único banco privado a entrar nesse bilionário mercado de crédito no país.
No mês passado, dirigentes da instituição foram condenados pela Justiça Federal mineira de, assim como integrantes da cúpula do Banco Rural no julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, ter concedido empréstimos fraudulentos ao PT e ao empresário Marcos Valério que abasteceram o esquema de pagamento de propina a parlamentares no primeiro mandato do governo Lula.
Na sentença de 40 páginas, o juiz Paulo Cesar Lopes, da 13ª Vara Federal, extinguiu o processo sem julgar o mérito se valendo de dois principais argumentos. O primeiro é o de que, de acordo com a Constituição, o presidente da República quando comete atos que atentem contra a probidade da administração só pode ser processado por crime de responsabilidade, e não por improbidade administrativa, como fez o Ministério Público. O outro é que um ex-presidente não ficaria imune de ser julgado, porque, no caso, ele poderia ser alvo de uma ação civil de ressarcimento de recursos aos cofres públicos.
"O esvaziamento das sanções político-administrativas, gerado pelo não exercício da ação por crime de responsabilidade, afasta a possibilidade de utilização da ação de improbidade administrativa para veicular pretensão exclusiva de ressarcimento ao erário, havendo outras no ordenamento jurídico pátrio que podem ser utilizadas com aquele objetivo", afirmou o juiz, no despacho.
Na decisão, Paulo Cesar Lopes disse ainda que, mesmo que se reconhecesse a possibilidade de se mover uma ação de improbidade, o caso já estaria prescrito porque o Ministério Público demorou mais de cinco anos para processá-lo. Tal fato, destacou o magistrado, já havia sido reconhecido pelo próprio MP quanto a Amir Lando, o outro acusado.
Em fevereiro, o Estado revelou a defesa prévia que o ex-presidente havia apresentado na ação de improbidade. Na manifestação feita pela Advocacia Geral da União, Lula argumentou que decisões do Tribunal de Contas da União isentaram-no de envolvimento irregular no envio das correspondências, uma vez que apenas os agentes públicos responsáveis pela confecção e pelo envio das cartas foram multados.
O Ministério Público ainda não se pronunciou se vai recorrer da decisão e insistir em transformar Lula em réu no processo. O MP pedia a concessão de liminar para bloquear os bens do ex-presidente a fim de assegurar, em caso de condenação final, o ressarcimento do gasto milionário por conta das cartas.

Hotel é assaltado em Copacabana


Funcionários de um hotel em Copacabana, zona sul do Rio, foram rendidos e amarrados durante um assalto na madrugada desta terça-feira. De acordo com policiais da 12ª Delegacia de Polícia, em Copacabana, três homens armados invadiram o hotel Atlântico, na rua Siqueira Campos, por volta das 2h da manhã. Após o assalto, eles fugiram deixando os funcionários amarrados na recepção do hotel.
Os criminosos levaram celulares, dinheiro e objetos pessoais dos funcionários. Ninguém ficou ferido. A polícia realizou perícia no local e pediu imagens das câmeras de segurança do hotel para identificar os criminosos. Ainda não há informações sobre os suspeitos.

Oscar Niemeyer inicia tratamento com hemodiálise


O arquiteto Oscar Niemeyer, internado desde o último dia 2 de novembro no Rio, iniciou na noite de ontem um tratamento com hemodiálise para reabilitar o funcionamento dos rins. De acordo com novo boletim médico, divulgado no início da tarde desta terça-feira, o quadro de saúde do arquiteto "requer cuidados". Aos 104 anos, Niemeyer está internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul do Rio.
Segundo o boletim, assinado pelos médicos Fernando Gjorup e José Suassuna, Niemeyer está lúcido e realiza fisioterapia respiratória na Unidade Coronariana do hospital. Ainda não há previsão de alta. Ontem, o hospital havia informado de uma piora no estado de saúde do arquiteto, em função do agravamento do quadro de insuficiência renal.
Niemeyer também sofreu uma hemorragia digestiva, na última sexta-feira, dia 16, que já foi controlada pelos médicos. Internado desde o início do mês, o arquiteto já foi hospitalizado outras três vezes este ano, com quadro de desidratação, pneumonia e infecção urinária.

Testemunha aponta contradições no depoimento do ex-motorista de Bruno


A segunda testemunha de acusação no julgamento do goleiro Bruno Fernandes apontou uma série de contradições no depoimento do ex-motorista do jogador, Clayton da Silva Gonçalves, ouvido pela Justiça na última segunda-feira, 19. O ex-caseiro do sítio do goleiro, João Batista Alves Guimarães, negou as alegações de Clayton, que disse ter sofrido "pressão psicológica" e "ameaças" para prestar depoimento à Polícia Civil.
Guimarães acompanhou o interrogatório de Clayton no início das investigações do então desaparecimento de Eliza Samudio, cuja morte era ainda apenas uma suspeita da polícia. Neste depoimento, considerado crucial pelo Ministério Público Estadual (MPE), Clayton disse que após uma partida de futebol, em 6 de junho de 2010, no sítio de Bruno em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, pediu para tomar banho, mas foi impedido pelo goleiro porque, segundo o depoimento, Eliza e o bebê que ela teve com Bruno estavam na casa e "não ficava bem" as pessoas verem mãe e filho no local. Segundo as investigações, Elisa foi morta três dias depois.
De acordo com João Batista Guimarães, o depoimento de Clayton foi prestado "espontaneamente" à delegada Alessandra Wilke, da Polícia Civil mineira, que, segundo a testemunham estava muito "tranquila", "segura" e "equilibrada" durante o interrogatório. "Não houve nenhuma ameaça, nem sugestiva", declarou Guimarães. Ele disse ainda que durante todo o interrogatório Clayton estava com as mãos livres e não algemadas como este último havia dito.
Para o promotor Henry Wagner Gonçalves Vasconcelos, o depoimento de Clayton foi um dos mais importantes porque, além de confirmar a presença de Eliza no sítio de Bruno, ele também assumiu que o carro do goleiro apreendido em uma blitz de trânsito seria lavado com óleo diesel para tentar retirar as manchas de sangue que exames de DNA comprovaram ser de Eliza. Vasconcelos chegou a cogitar a possibilidade de pedir uma acareação entre Guimarães e Clayton, mas desistiu.
Investigações. Ainda durante a manhã e início da tarde, foi ouvido o depoimento da delegada Ana Maria dos Santos, uma das policiais responsáveis pelas investigações em torno do desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Ela descreveu toda a apuração desde que a polícia recebeu a denúncia de que "a mulher do goleiro do Flamengo" teria sido espancada e morta no sítio de Bruno até a localização e oitiva de Jorge Luiz Rosa.
O rapaz já cumpriu medida socioeducativa por envolvimento no crime, ocorrido quando ele tinha 17 anos, e hoje está incluído em programa de proteção a testemunhas. Ele é primo do jogador e revelou que Elisa havia sido sequestrada no Rio de Janeiro e levada para Minas Gerais, onde teria sido assassinada pelo ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e, de acordo com Rosa, jogada para os cães do suspeito, cenas que o impediam de dormir. Ana Maria lembrou ainda que, pelas investigações e os depoimentos de Rosa, Macarrão teria arquitetado o sequestro e agredido Elisa mais de uma vez, declarações que deixaram o réu visivelmente indignado.

Inseguro, goleiro Bruno retira advogado de sua defesa


O goleiro Bruno Fernandes retirou o advogado Rui Caldas Pimenta de sua defesa. O anúncio da destituição do defensor foi feito pelo próprio jogador, que alegou estar "se sentindo inseguro" ao pedir a palavra no início dos trabalhos do segundo dia de julgamento pelo sequestro e assassinato de sua ex-amante Elisa Samudio, de 24 anos. O goleiro será representado agora apenas pelo advogado Francisco Assis Eustáquio Simim, que era defensor também da ex-mulher do jogador, Dayanne Rodrigues do Carmo.
Com isso, a juíza Marixa Fabiane Lopes determinou o desmembramento do processo em relação a Dayanne, que será julgada em data ainda a ser marcada pelo sequestro e cárcere privado do bebê que Elisa teve com Bruno. Na segunda-feira (19), o processo já havia sido desmembrado em relação ao ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, acusado do assassinato é ocultação de cadáver de Elisa, após seus advogados abandonarem o plenário antes mesmo do início forma do julgamento. Os dois devem ser julgados junto com Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, e Elenílson Vitor da Silva, também envolvidos no caso.
Nesta terça-feira (20), Pimenta nem chegou a entrar no plenário do Tribunal do Júri do fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Antes de informar sobre a destituição, Bruno se reuniu com outros advogados que participam do processo e convidou Carla Silene Cardoso Lisboa Fernandes para ser sua advogada.
Carla, no entanto, alegou à juíza Marixa Fernandes que não tinha condições de assumir a causa, pois já faz a defesa de outra ex-namorada do goleiro, Fernanda Gomes de Castro, processada pelo sequestro e cárcere privado de Elisa e do bebê da vítima.
Além de informar sobre a destituição de Pimenta, Bruno queria que a magistrada adiasse o julgamento para que ele tivesse prazo para nomear um novo advogado. Ele tentou destituir também Simim, alegando que não queria "prejudicar" Dayanne. Mas a juíza inverteu a questão e liberou Dayanne, que chorou muito desde o início da discussão e deixou o plenário aos prantos após ser liberada pela magistrada.

Primo de Bruno se "emocionou" ao descrever em detalhes a morte de Eliza Samudio, diz delegada


A delegada Ana Maria Santos, que depôs nesta terça-feira (20) como testemunha no júri do caso Eliza Samudio, afirmou que Jorge Rosa, primo do goleiro Bruno, se emocionou ao narrar como a vítima foi morta. Menor à época dos fatos, Rosa confessou pelo menos em dois depoimentos, à Polícia Civil e à Justiça, ter participado da morte de Eliza, a qual descreveu com detalhes.
Dias depois, ele voltou atrás e negou o que tinha relatado. Afirmou, na época, ter feito a confissão sob pressão. Questionada hoje pelo promotor Henry Castro, a delegada, que participava das investigações do caso e colheu o depoimento de Rosa em junho de 2010, disse que a versão narrada por ele tinha “bastante credibilidade”.
“Sem dúvida nenhuma [tinha credibilidade]. Pela riqueza de detalhes, pelo tanto que ele se emocionou ao fazer a narrativa. Aquilo, inclusive, nos atingiu durante o depoimento”, disse. “Me passou bastante credibilidade.”

De acordo com a versão de Rosa, Eliza e o filho foram levados na Land Rover de Bruno do Rio de Janeiro para Minas Gerais, acompanhada por Luiz Henrique Romão, o Macarrão, Sérgio Rosa Salles, primo de Bruno, além dele próprio.

No caminho, se encontraram com um homem –que para a acusação é Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em uma moto roxa, que os levou até um sítio. No local, Macarrão teria segurado as mãos da vítima, e o homem teria a estrangulado até a morte.

“Ele me disse: ‘olha, doutora, o homem com cabelo grisalho, com problema no dente, pegou na mão dela [Eliza], perguntou se ela usava droga e pediu a Macarrão que amarrasse a mão dela. Macarrão fez e, segundo ele, a chutou, e estando ela com as mãos amarradas, aquele senhor deu uma volta nela dando uma gravata. Ele falou que esse momento em que ela era apertada --ele dizia que era horrível lembrar daquilo--, ela foi perdendo fôlego, começou a arregalar os olhos, e os olhos ficarem vermelho de sangue, a língua saiu para fora, começou a sair espuma da boca e ela caiu ao chão morta.’”

O primo teria dito ainda que tanto Macarrão, quando Sérgio Rosa Salles ficaram assustados com a violência da morte. Horas depois, Bola teria dito para que todos ficassem tranquilos que ele daria um fim nos restos mortais de Eliza. Em seguida, ele teria jogado uma mão humana em direção aos cães rotweiller.

Segundo a delegada, o jovem lhe disse, durante o depoimento, que “aquelas lembranças perturbavam seu sono e o seu dia”. “Ele deu sinais de estar perturbado. Chegou a segurar na minha mão durante o depoimento.”

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Denilson chora ao lembrar do golpe que sofreu do empresário


O repórter Fernando Fernandes conversou com Denilson no quadro Papo de Boleiro. O ex-jogador e comentarista da Band se emocionou ao falar do golpe que sofreu do seu empresário, ocasião em que perdeu milhões de reais.

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Pela primeira vez, Flávia Alessandra comenta morte de Marcos Paulo

A atriz Flávia Alessandra resolveu falou sobre a morte de Marcos Paulo, seu ex-marido e pai de Giulia, uma de suas filhas.
“Perdemos um ator, um diretor, um amigo. Sobretudo perdi o pai da minha filha. Estamos muito tristes. Que ele fique em paz!”, disse ao jornal “Extra”.

A atriz ainda foi questionada sobre o interesse da herdeira em seguir na carreira artística, ao que ela respondeu: “Só desejo que não passe por um início árduo como eu tive, que não me acrescentou em nada. Na minha época, fazia figuração e ponta para ter acesso. E digo para Giulia não investir nisso, para ela estudar”.

Segundo Flávia, até a caçula, Olívia, fruto do seu casamento com o ator Otaviano Costa, deve seguir o mesmo ramo da família. “Acho que vai ser dançarina, pois não pode ouvir um barulho que já vai logo rebolando. Até com o som do liquidificador lá em casa ela dança”, brincou.

Integrantes da banda Rebeldes são agredidos no Recife

Em turnê de despedida pelo Brasil, os Rebeldes se surpreenderam com a recepção que tiveram em Recife. O grupo foi agredido pelas pessoas que os aguardavam na porta de um hotel pernambucano.
Através de seus perfis no Twitter, os cantores reclamaram da violência com que foram recebidos.

'Ignorância resume a nossa recepção em Recife. Fomos machucados, puxaram cabelo, bateram na gente, roubaram objetos pessoais. Educação começa com exemplo e os fãs de hoje, infelizmente, passaram longe desse conceito. Pedimos desculpas a quem paga pelos outros', reclamou Mel Froncowiak.

Sophia Abraão também criticou a postura do público local. 'Me senti tendo que ser protegida de uma multidão que, ao invés de dar amor, queria nos linchar! Fomos tratados como presidiários.”

A loira aproveitou para acalmar os seguidores preocupados com o ocorrido. “Já está tudo bem. Estamos no quarto em segurança. Só espero que a galera lá debaixo tenha tomado consciência para quando sairmos novamente.”

Band escala Patrícia Maldonado para Carnaval e deixa Adriane Galisteu de fora

Depois de cancelar o “Muito +”, a Band também tirou Adriane Galisteu da cobertura do Carnaval 2013. Desde que fora contratada pelo canal, a loira é a estrela das transmissões da folia no canal.
Segundo o blog da jornalista Patrícia Kogut, a emissora escalou Patrícia Maldonado para a função. A jornalista estaria com o moral em alta entre a alta cúpula do Morumbi.

Vale lembrar que Galisteu acabou perdendo a vaga de Rainha de Bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel por conta da Band. Ao ser convidada pela escola carioca, a loira avisou que precisaria saber se a emissora iria lhe liberar para se comprometer com a função.

Desde então, ela nunca mais entrou em contato com a agremiação verde em branca. Dessa maneira, a turma de Padre Miguel acabou importando a paulista Camila Silva da Vai Vai.

Há quem diga que a estrela esnobou a Mocidade porque tinha esperança de recuperar o cargo na Unidos da Tijuca, que acabou anunciando a atriz Juliana Alves como Rainha.

Agora, ao que tudo indica, Galisteu ficou sem nada.

domingo, 18 de novembro de 2012

Falta de corpo é principal arma da defesa no júri popular do caso Eliza, em Minas Gerais


A falta de um corpo que comprove a morte da vítima deve ser a principal arma a ser empregada pela defesa dos cinco acusados que, na manhã desta segunda-feira (19), começam a ser julgados no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte), pelo desaparecimento de Eliza Samudio, ocorrido em 2010.
É o que diz Zanone Júnior, advogado de um dos réus, Bola, recém-inocentado de outro crime, acontecido dez anos antes, em 2000. "Ele foi absolvido de um crime em que havia um corpo", disse Zanone Júnior. "Esse agora da Eliza nem corpo tem." 

O caso Bruno em fotos

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O desaparecimento de Eliza Samudio provavelmente teria entrado para a crônica policial como mais um caso anônimo, sem corpo nem solução, se não tivesse entre os acusados um personagem que imediatamente chamou a atenção do público em todo o Brasil: Bruno de Souza Fernandes, 27 anos, o Bruno, goleiro titular e capitão da equipe principal de futebol do Flamengo do Rio.
Desde que o nome de Bruno emergiu como o principal suspeito pelo sumiço de Eliza, foi desfraldado um enredo –ainda inacabado- repleto de reviravoltas, declarações polêmicas, versões fantasiosas, pistas falsas e até morte que ainda provoca perguntas, por enquanto, sem respostas: Bruno mandou matar Eliza? Onde está o corpo? Eliza pode estar viva?
A partir de amanhã, Bruno e quatro réus presenciarão em Contagem versões do caso -e de fatos a ele relacionados- narradas por advogados e testemunhas. Ao cabo de duas semanas, tempo previsto para terminarem os trabalhos de defesa e acusação, sete jurados definirão se os cinco réus são culpados ou inocentes. A juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do 1º Tribunal do Júri de Contagem, conduzirá o andamento das coisas.

O desaparecimento de Eliza

A paranaense Eliza Silva Samudio tinha 25 anos em junho de 2010 quando, segundo relatos de amigos, saiu do Rio de Janeiro, onde morava, e foi para Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde conversaria com o goleiro Bruno, pai de seu filho, então um bebê de apenas quatro meses de idade. O atleta estava em compromisso pelo Flamengo, mas iria logo depois.

A MORTE DE ELIZA, SEGUNDO MENOR


Bruno mantinha um sítio na cidade mineira, onde costumava descansar e reunir amigos. Revelado pelo Atlético Mineiro em 2005, o goleiro estava no Flamengo e morava no Rio de Janeiro desde 2006. Foi no Rio, no começo de 2009, que Bruno começou a se relacionar com Eliza. Cerca de um ano depois, em fevereiro de 2010, eles tiveram um filho.
Amigos contam que o relacionamento entre os dois havia “azedado” logo que Eliza soube estar grávida. Eles relatam que Bruno e Eliza brigavam muito, e o goleiro a teria agredido e obrigado a tomar remédios abortivos quando comunicado sobre a gravidez. A pedido dele, Eliza teria ido ao sítio de Minas para conversar e, talvez, chegar a um acordo com o goleiro sobre a paternidade do filho. Foi e não voltou.

Investigação e “revelação”

Conforme a investigação, cerca de três semanas após Eliza ter sido levada para Minas, um telefonema anônimo para o Disque Denúncia (181) informou que ela havia sido agredida e morta no sítio do goleiro em Esmeraldas. Imediatamente a polícia conseguiu um mandado de busca e apreensão e seguiu para o sítio, onde fez buscas e, lá, encontrou roupas de mulher, fraldas e objetos de criança.
Mas foi no Rio de Janeiro que o caso “explodiu”, no início de julho, quando a polícia apreendeu, na casa do goleiro, localizada em um condomínio fechado no Recreio dos Bandeirantes, um adolescente de 17 anos , primo do goleiro, que afirmou ter participado do sequestro de Eliza. Segundo depoimento do menor, ele e Luiz Henrique Romão, o “Macarrão”, levaram Eliza e o bebê para o sítio em Esmeraldas.
Em seguida, de acordo com o adolescente, ela foi levada a Vespasiano, para a casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", acusado de ser o executor do crime. Lá, Eliza foi amarrada, estrangulada e esquartejada, e partes do corpo foram jogadas a cães da raça rottweiler, que as comeram. O bebê não estava junto, havia ficado 40 km para trás, no sítio em Esmeraldas, sob os cuidados da mulher de Bruno, Dayanne Souza.
No dia seguinte ao depoimento do menor, a Justiça de Minas Gerais pediu a prisão preventiva de Bruno e mais oito pessoas, todas suspeitas de participarem direta ou indiretamente do crime: Bruno, MacarrãoBola (suspeito de matar Eliza), Dayanne, Fernanda Castro (amante de Bruno), Elenilson Vítor da Silva (caseiro do sítio), Flávio Caetano de Araújo (amigo), Wemerson Marques de Souza (amigo) e Sérgio Rosa Salles (primo de Bruno). Os cinco primeiros começam a ser julgados amanhã. Dos demais, um foi assassinado (Sérgio), um não foi pronunciado por falta de provas (Flávio) e dois serão julgados em data a ser definida.
O menor que contou tudo à polícia hoje é maior. Jorge Rosa foi condenado pelo juiz da Vara da Infância e Juventude de Contagem a cumprir medida socioeducativa por envolvimento no caso. As informações de Rosa serviram de base para as investigações da polícia. Porém, após apontar Bruno, Bola e Macarrão como os autores do crime, ele voltou atrás e negou a versão. Atualmente, faz parte de programa de proteção de testemunhas do governo de Minas Gerais.  

Versão da polícia para morte de Eliza: o caso Bruno em quadrinhos

Foto 1 de 40 - Rio de Janeiro - Investigações da Polícia Civil de Minas Gerais concluíram que o goleiro Bruno Souza está envolvido na morte da ex-namorada, Eliza Samudio. Segundo o inquérito, ele nunca aceitou pagar pensão ao bebê que era dele. Por isso, propôs um acordo para atraí-la ao cárcere privado e depois, à morte. O atleta nega as acusações. Entenda que provas a polícia tem contra o goleiro nos quadrinhos a seguir Mais Ilustrações: evision Reportagem: Rosanne D'Agostino

Morte

Desde as prisões, em agosto de 2010, novos fatos surgiram, ora ajudando, ora embaralhando as investigações do que pode ter acontecido com Eliza em Minas Gerais. Dezenas de testemunhas foram ouvidas, delegadas foram afastadas do caso, acusados disseram ter sidoagredidos ou passaram mal na prisão, e peritos chegaram a desqualificar provas colhidas durante o inquérito. Morte e tentativas de homicídio, além de lista de marcados para morrer, também estiveram presentes nesses dois anos.  Um dos réus, Sérgio Salles aguardava o júri em liberdade e foi assassinado quando ia para o trabalho, em Minas Gerais.
Ainda nesse período, uma juíza foi acusada de tentar extorquir Bruno para livrá-lo da cadeia, um suposto plano para matar outra juíza e um deputado foi descoberto, uma série de TV contando o caso quase foi impedida de ir ao ar, e uma carta anônima chegou ao estúdio de um programa de rádio indicando o local exato de onde estaria o corpo de Eliza. Mesmo tendo sido revelado em sonho, o lugar indicado foi visitado pela polícia, que não encontrou nada por lá. A última revelação foi dada pelo padrasto de Eliza, para quem a enteada está viva.

A criança

Pivô involuntário do desaparecimento da mãe, o filho de Eliza e Bruno tem atualmente dois anos e oito meses e vive em Mato Grosso do Sul com a avó materna, que ganhou na Justiça o direito de criá-lo, depois de uma pendenga judicial com o avô, que também queria o menino.
Condenado ou absolvido, Bruno já declarou que não pretende brigar pela guarda do filho, cujapaternidade foi atribuída a ele pela Justiça do Rio de Janeiro em julho deste ano. Seu maior sonho é disputar a Copa do Mundo de 2014 como titular da seleção brasileira e dar o título ao país defendendo um pênalti cobrado pelo argentino Messi na final.

VEJA O O QUE SERÁ APRESENTADO NO JULGAMENTO DOS ACUSADOS

RÉUACUSAÇÃOO QUE DIZ O MPO QUE DIZ A DEFESA
BRUNOResponde pelos crimes de sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáverMentor e mandante da morte de Eliza, ameaçou-a de morte durante a gravidez. O goleiro determinou que Eliza fosse sequestrada e levada a sua casa, no Rio de Janeiro. Acompanhou o deslocamento de Eliza, já sequestrada e ferida na cabeça após receber coronhadas, para MinasNega a existência do crime. Eliza não foi morta porque não há corpo. Anteriormente, havia reconhecido a morte de Eliza, mas sem a participação, concordância ou o conhecimento do goleiro. A atribuição do crime havia sido dada a Macarrão, insinuando que o ex-braço direito nutria um “amor homossexual” pelo jogador
MACARRÃOResponde pelos crimes de sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado, e ocultação de cadáverTambém ameaçou Eliza durante a gravidez e foi o responsável pelo sequestro da moça no Rio de Janeiro. Foi o motorista do carro, com Eliza e o filho, na viagem para Minas Gerais. Dirigiu o veículo que transportou a moça até a casa de Bola. Amarrou as mãos de Eliza e desferiu chutes nas pernas da moçaNão existem provas materiais do crime de homicídio. Ele declarou que, Para evitar “especulações”, não adianta detalhes da estratégia de defesa a ser adotada
BOLAResponde pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáverExecutor de Eliza, estrangulou a jovem dentro de casa, em Vespasiano. Esquartejou o corpo da mulher e atirou uma das mãos a cães rottweiler. Foi incumbido de desaparecer com o corpoNega as acusações e afirma que apresentará “prova cabal” aos jurados, durante o julgamento, da inocência de Bola
DAYANNEResponde pelos crimes de sequestro e cárcere privado da criançaParticipou da “vigilância” feita sobre Eliza e o filho no sítio do goleiro em Esmeraldas, apontado pela polícia como o cativeiro de Eliza antes de sua morte. Sabia do plano para matar a ex-amante do jogador. Tentou desaparecer com o filho de Eliza, localizado posteriormente pela polícia em Ribeirão das NevesNega que Dayanne soubesse do plano para matar Eliza, ela apenas cuidou da criança depois de um pedido do ex-marido. Sobrevivência do filho de Eliza se deu graças a Dayanne
FERNANDAResponde pelos crimes de sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho delaOutra ex-amante de Bruno, auxiliou Macarrão a manter Eliza dentro da casa do goleiro no Rio antes da viagem para Minas. Cuidou do filho de Eliza nesse período e acompanhou Bruno e Macarrão na ida para Minas. Sabia da intenção do grupo de matar ElizaÉ inocente, não sabia de nenhum plano para matar Eliza. Não presenciou um cenário que remetesse ao crime atribuído a ela. A viagem a Minas Gerais com o goleiro havia sido programada um mês antes do crime. Não notou ferimentos em Eliza

GSP em uma foto: Marcas de uma volta ou Não é fácil ser um dos melhores de todos os tempos


Mesmo sem lutar em 19 meses, Georges St-Pierre era apontado como favorito na unificação de cinturão dos méio-médios contra Carlos Condit. O canadense realmente venceu na luta principal do UFC 154, mas não foi nada fácil. Ele admitiu que foi uma das lutas mais complicadas de sua carreira. E a foto abaixo mostra bem isso.
A imagem foi feita pela sempre ótima fotógrafa Esther Lin, do site MMA Fighting. Ela mostra GSP durante a coletiva após o evento. Ele passou o tempo todo com um saco de gelo no rosto, que estava com vários cortes. É possível ver os pontos dados. Essa foto mostra como não é nada fácil ser um dos melhores de todos os tempos.