GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Propaganda Eleitoral


Começa a propaganda eleitoral
Começa hoje a propaganda eleitoral. É permitida a colocação de cavaletes, bonecos, cartazes, mesas para distribuição de material e bandeiras em vias públicas. Esse tipo de propaganda deve ser móvel e não pode dificultar a movimentação de pessoas e veículos. A mobilidade é caracterizada com a permanência do material entre as 6 e as 22 horas.
Os candidatos que concorrem nas eleições de 7 de outubro também podem realizar comícios, usar alto-falantes e fazer propaganda em bens particulares através da fixação de faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições até o limite de 4m2. O proprietário ou responsável deve autorizar e ceder o imóvel gratuitamente para a propaganda. 

Internet
A propaganda pela internet é permitida, desde que seja gratuita. Ela pode ocorrer através de site do candidato, partido ou coligação e o endereço eletrônico deve ser comunicado à Justiça Eleitoral e ser de um provedor estabelecido no país.
Outra opção pela rede mundial de computadores é o uso de mensagens eletrônicas para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação. Nesse caso, a mensagem deverá dispor de mecanismo que permita seu descadastramento pelo destinatário, hipótese em que o remetente deverá cumprir em até 48 horas.
Há, ainda, a opção de divulgação de propaganda por meio de blogs, redes sociais, sites de mensagens instantâneas e assemelhados. 

Propaganda irregular
São vedadas as pichações, inscrições a tinta, colagem de cartazes, afixação de placas, estandartes, faixas e assemelhados em bens públicos como postes, viadutos, passarelas e pontes, inclusive em tapumes de obras ou prédios públicos. A propaganda também é vedada nos bens de uso comum como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, igrejas, ginásios e estádios, ainda que de propriedade privada. A proibição se estende a árvores e jardins localizados em áreas públicas, mesmo que não lhes cause dano.
São vedadas na campanha eleitoral a confecção, utilização e distribuição, por candidato ou comitê, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor. A realização de showmícios ou evento semelhante para a promoção de candidato, bem como a apresentação, remunerada ou não, de artistas com o objetivo de animar comício e reunião eleitoral é proibida. Os outdoors estão proibidos desde as eleições de 2006.

Som
O uso de alto-falantes deve respeitar o horário das 8 às 22 horas e manter distância mínima de 200 metros de hospitais e de escolas, igrejas e teatros quando em funcionamento.
A realização de comícios com aparelhagem de sonorização fixa e trio elétrico, passeatas, carreatas e reuniões públicas é permitida no horário compreendido entre 8 e 24 horas. 

Rádio e TV
A propaganda em rádio e TV é restrita ao horário eleitoral gratuito, que começa dia 21 de agosto.

Jornais e revistas
É permitida até 5 de outubro a divulgação paga na imprensa escrita e a reprodução na internet do jornal impresso, de até 10 anúncios de propaganda eleitoral em datas diversas, por veículo, no espaço máximo por edição, para cada candidato, partido ou coligação, de 1/8 de página de jornal padrão e ¼ de página de revista ou tabloide.

Denúncia online
Qualquer cidadão pode denunciar pelo site do TRE www.tre-sp.jus.br irregularidades na propaganda eleitoral realizada em vias públicas, em bens públicos e naqueles a que a população tem pleno acesso, como igrejas, templos, lojas, restaurantes e pontos de ônibus, entre outros.
O serviço não serve para averiguar propagandas veiculadas em rádio, televisão, jornal, revista ou internet, pois a denúncia sobre tais irregularidades somente pode ser feita por candidato, partido, coligação ou pelo Ministério Público. Além disso, elas têm que ser formalizadas diretamente ao juiz eleitoral.

Preparem-se para se divertir com "TPM Tempo para Mulher" a comédia do ano

CARAGUATATUBA agora estamos em contagem regressiva é nessa sexta feira 13/07 teatro Mario Covas avisem os amigos e antecipem seus ingressos nas Óticas Diniz.

E preparem-se para se divertir com "TPM Tempo para Mulher" a comédia que tem um pouco de sua história também!
Estaremos te aguardando!


DivulgaCand - Divulgação de Registro de Candidaturas 2012

Político sério serve o povo


Amigo leitor, saiu no jornal Cruzeiro do Sul, no dia 08/05/12, uma matéria com o título "Propaganda de Cabral", que traz o seguinte texto:
"Dez dias depois do início da publicação de imagens do governador Sérgio Cabral (PMDB) em viagens luxuosas com o dono da construtora Delta, Fernando Cavendish, o governo fluminense deflagrou ontem campanha publicitária que será veiculada em jornais, revistas, rádios, TVs e internet, ao custo de R$ 13 milhões. Com o lema "Dignidade", os anúncios divulgam o programa Renda Melhor/ Rio Sem Miséria, em que o Estado complementa o Brasil Sem Miséria do governo federal e atende famílias em pobreza extrema, com renda per capita inferior a R$ 100 mensais. A propaganda vai até o fim de junho."
A pior espécie de pessoa é a que explora o seu semelhante e que se aproveita de seu cargo público e autoridade para subjugar pessoas que vivam em condição subumana e dependente em todos os graus de necessidades básicas. 
Desculpe-me, mas pessoas como esta causam altos sentimentos de indignação. De qual partido ele é? Claro que é do PMDB, cuja sigla representa "movimento democrático brasileiro". Mas não é de hoje que este movimento não tem tido mais o enfoque democrático. Tanto que, se fizermos uma comparação com alguns integrantes desta sigla que governaram estados por muito anos, como nos casos de Alagoas e Maranhão, o que deixaram como legado? Miséria, desmando, escândalos e tantos outros atos que também os inclui no rol citado acima.
Você sabia que José Serra também foi secretário de Planejamento de São Paulo, no governo de Franco Montoro, do PMDB?
Recentemente, vimos o vice-presidente da República, também do PMDB, tentar ocultar a postura dissimulada do governador do Rio de Janeiro, levando para o viés da naturalidade e do relacionamento entre pessoas. Em outras palavras, protegendo o correligionário.
Amigo leitor, não se engane. O mesmo PMDB está querendo ocupar o cargo de prefeito da cidade de São Paulo. Chega! Nenhum cidadão quer mais o continuísmo. Muda-se o prefeito, mas as ideias são as mesmas. Está na hora dos partidos novos, sérios e com propostas consistentes ocuparem a lacuna deixada pelos oligarcas políticos.
Em sua opinião, qual será a postura de alguém que faz parte de um partido em que cuidar do povo e principalmente do mais necessitado não é uma obrigação? O que será que este pré-candidato tem aprendido com os péssimos exemplos demonstrados pelos governadores de Alagoas, Maranhão e Rio de Janeiro, quem têm deixado estes estados em situação de lamúria?
Há quem fale: “mas ele veio do PSB.” E daí? Certamente, alguma coisa lhe atraiu a ponto de colocar em risco seu mandato de deputado, por infidelidade partidária. O que será? De certo ninguém sabe, mas o que contribuiu bastante deve ter sido a sensação de impunidade que os padrinhos de outros estados têm usufruído.
Um partido sério não aceita que os que fazem parte de suas fileiras tratem o povo desta forma. O verdadeiro homem público não faz BARGANHA COM O POVO! Não promete que vai cumprir o mandato e depois, por mera ganância política, despreza o compromisso assumido. Não aceita ter como padrinho quem tenta acobertar, colocar “panos quentes” em quem se desviou do caminho da ética e da moral, cedendo aos desejos desenfreados por poder.
Quiséramos que mais “Josés de Alencar” existissem nos partidos políticos. O homem que diz "não temer a morte, mas somente a desonra" deve ser colocado como referencial para todos os que acreditam que a política é lugar para servir o povo e não se servir do povo.
Vinícius Carvalho, presidente estadual do PRB São Paulo.

Russomanno é oficialmente candidato a prefeito de SP


A voz embargada de Celso Russomanno sinalizava que o candidato a prefeito de São Paulo pelo PRB não seguraria a emoção durante seu discurso na convenção do partido, realizada no sábado (30). Mais de três mil pessoas reunidas no auditório do Anhembi gritavam seu nome e cantavam o jingle oficial que vai embalar a campanha. Começava aí “Uma Nova História Para São Paulo”, o slogan oficial da candidatura.
Ele entrou no palco após os pronunciamentos do presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, do ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, do deputado federal e líder do PRB na Câmara dos Deputados, Antônio Bulhões (SP), e do deputado estadual Gilmaci Santos (SP). Coube ao próprio Russomanno anunciar a entrada de seu vice, Luiz Flávio Borges D’Urso (PTB).
Com direito a fogos de artifício, chuva de papel e escola de samba, o candidato do PRB falou rapidamente de algumas propostas que devem compor seu plano de governo. Às centenas de jovens presentes, Russomanno disse que pretende levar internet gratuita à periferia da cidade para promover inclusão digital e social da população carente.
O republicano também garantiu uma ampla reformulação no sistema de transporte público da capital e afirmou que os ônibus devem oferecer mais qualidade aos usuários, com a instalação de ar condicionado em todos os veículos, por exemplo. “Com ideias práticas e simples vamos resolver o problemas de todos”, disse.
Ao explicar os motivos que o levaram a abandonar a candidatura própria para ser vice de Russomanno, D’Urso disse que “são amigos de longa data” e se comparou a um condutor que desce do carro e tem “humildade de entregar as chaves” a outro. “Estamos em segundo lugar nas pesquisas, crescendo, e certamente vamos vencer essa eleição”, declarou ele, otimista.
Presente e ativo nas mídias sociais, Russomanno fez questão de que a convenção fosse transmitida pela internet àqueles que não puderam estar presentes. Os internautas assistiram através do site do candidato – www.celsorussomanno.com.br– e da sua fanpage - www.facebook.comcelsorussomanno. No Twitter, a hashtag #RussomannoEh10 também foi difundida. De acordo com os levantamentos, ao menos 4 mil pessoas assistiram à convenção pela rede.
Renata Abreu, presidente estadual do PTN, Tony Rodrigues, presidente nacional do PTdoB, Laércio Benko, presidente municipal do PHS, e o vereador Atílio Francisco (PRB) fizeram parte da mesa oficial da convenção. Candidatos a vereador dos seis partidos da coligação “Por Uma Nova São Paulo” também participaram do evento.
Ao final dos discursos, Russomanno e D’Urso seguiram para a Assembleia Legislativa onde ocorria a convenção do PTB. Eles foram recebidos pelo presidente estadual da sigla, deputado Campos Machado, e por mais de duas mil pessoas.

Bulhões quer controle de velocidade, sem “pegadinhas”


Respeitar a vida, mas sem insuflar a indústria de multas. Com essa proposta, o líder do PRB na Câmara, Antônio Bulhões, apresentou projeto que obriga a instalação de placas especiais de advertência em vias e estradas equipadas com medidores de velocidade, sempre que houver alteração dos limites em trechos inferiores a 500 metros.
“Além de evitar que muitos motoristas sejam confundidos com alterações repentinas de velocidade e se vejam multados, o projeto também ajuda a reduzir a possibilidade de acidentes decorrentes de freadas bruscas”, defende o deputado.
Bulhões adverte que a proposta não quer enfraquecer a fiscalização eletrônica das vias, “responsável por salvar inúmeras vidas”, mas apenas adequar essas fiscalizações de forma a evitar excessos. “Como é sabido, a resolução 396 do Contran, de 2011, eliminou a necessidade de sinalização vertical informando a presença de medidos de velocidade. Pela nossa proposta, as placas de advertência somente alertarão o motorista sobre a mudança de velocidade, o que não irá enfraquecer a fiscalização eletrônica”. 

Pereira desforra contra críticos da candidatura de Celso


“Quem viveu está vendo”. Com essa frase, o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, desmontou as afirmações de boa parte da imprensa brasileira que acreditava na retirada da candidatura de Celso Russomanno a prefeito de São Paulo, oficializada sábado (30), durante convenção no Anhembi.
Nos últimos meses, período em que o PRB demonstrava intenção de concorrer à prefeitura da capital, Pereira teve de negar inúmeras vezes que a ida do senador Marcelo Crivella para o Ministério da Pesca pudesse representar qualquer interferência na disputa em São Paulo.
“Chegaram a me dizer que tínhamos rifado a candidatura de vez, mas eu dizia 'não, nós vamos manter a candidatura'”, disse o presidente. Presente no evento, Crivella também rechaçou boatos que envolveram seu nome e a permanência do PRB no Ministério.
“Insinuaram na imprensa que havíamos negociado nossa candidatura (Russomanno em São Paulo) por um cargo no governo federal. Temos plena autonomia nas decisões políticas, e já tomamos a nossa decisão vamos até o final”, declarou o ministro.
Marcos Pereira aproveitou a oportunidade para cutucar candidatos e partidos que utilizam a prefeitura de São Paulo como um meio para alcançar outros cargos.
“Nós não queremos fazer trampolim para habitarmos no Palácio dos Bandeirantes (sede do governo paulista) ou subir a rampa do Palácio do Planalto. Queremos trazer dignidade para as pessoas que moram nessa cidade”, disparou.
A convenção do PRB reuniu no Anhembi, zona norte da capital paulista, lideranças dos seis partidos que integram a coligação liderada por Russomanno PRB, PTB, PHS, PRP, PTN e PTdoB.

Russomanno acerta aliança com o PTB


O advogado Luiz Flávio Borges D'Urso, do PTB, será o vice de Celso Russomanno, pré-candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo. O acordo foi selado entre os dois partidos entre quinta (28) e sexta-feira (29) e deverá ser anunciado oficialmente pelo deputado estadual Campos Machado, presidente do PTB em São Paulo, neste sábado (30), quando o PRB faz sua convenção.

Com isso, o PTB deve retirar a pré-candidatura de D'Urso, que também pretendia disputar a eleição. De acordo com Russomanno, além do acerto partidário, colaborou para a aliança sua relação de amizade com o advogado, que é ex-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo. O pré-candidato do PRB elogiou o companheiro de chapa e sua trajetória no meio jurídico.

— É uma pessoa que eu conheço, em que eu confio, uma pessoa correta, com uma imagem muito boa, para quem eu vou poder entregar a prefeitura quando for necessário. Na história da OAB, não teve um advogado que se reelegeu tantas vezes [como presidente], até pela boa administração que ele fez lá. Tenho o melhor vice de todos os candidatos. Ele é tão bom que tinha e tem capacidade para ser candidato também.
O acordo com o PTB dá a Russomanno cerca de 50 segundos a mais no programa eleitoral de rádio e televisão. Segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto, ele conta com a exposição durante a campanha para consolidar sua posição e carimbar a passagem para o segundo turno da eleição paulistana.

No entanto, embora considere o tempo na televisão algo "importantíssimo", Russomanno afirmou que a escolha de D'Urso levou em conta outras preocupações.

— Televisão é importantíssimo. Agora, escolher o vice sempre preocupa a população. A população quer saber quem é o vice, quais são os antecedentes desse vice, o que ele tem para contribuir. Escolher o vice é quase tão importante quanto fazer o candidato. Por exemplo, quem proporcionou a candidatura do Lula, quem deu segurança à candidatura do Lula foi o José Alencar. 
As negociações para formar a chapa Russomanno-D'Urso foram conduzidas pelo presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, e por Campos Machado. O deputado estadual Gilmaci Santos, do PRB, também participou.

Pesquisa

Pesquisa Datafolha divulgada nesta semana mostrou que Russomanno tem hoje 24% das intenções de voto. À frente dele está José Serra, do PSDB, com 31%. Se a eleição fosse hoje, ambos fariam o segundo turno. A margem de erro é de três pontos, para mais ou para menos.

Em seguida aparecem Haddad, Soninha Francine (PPS), Netinho de Paula (PCdoB) e Gabriel Chalita (PMDB), todos com 6%. D'Urso, incluído no levantamento como pré-candidato do PTB, não chegou a pontuar.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Programa Partidário "PRB é 10" - agosto 2011

Nunes Coelho 10.123

‎"Todo mundo pode ser grande
















‎"Todo mundo pode ser grande... porque todo mundo pode servir. Você não precisa de diploma universitário para servir. Não precisa saber concordar sujeito com verbo para servir.. Só precisa de um coração cheio de graça. De uma alma gerada pelo amor."

Hoje é o aniversário do talentoso ator Tom Hanks


Hoje 09 de julho é aniversário do talentoso ator Tom Hanks. Recentemente entrou para o Livro dos Recordes por ter participado de sete filmes consecutivos, que quebraram a barreira dos cem milhões de dólares em arrecadação. Parabéns pelos 56 anos de vida!

CUT diz que irá às ruas para defender réus do mensalão


O novo presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas, 46, diz que pode levar às ruas a força da maior central sindical do país para defender os réus do mensalão, que começarão a ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal em agosto.
"Não pode ser um julgamento político", disse Freitas à Folha. "Se isso ocorrer, nós questionaremos, iremos para as ruas." Freitas será empossado presidente no congresso que a CUT realizará nesta semana em São Paulo.
A abertura do evento hoje deverá contar com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A central nasceu como uma espécie de braço sindical do PT nos anos 1980 e a maioria dos seus dirigentes é filiada ao partido.
Freitas disse temer que o julgamento do mensalão se transforme em mais um campo de batalha entre os petistas e seus adversários, e afirmou que isso poderia colocar em risco os avanços sociais conquistados pelo país após a chegada do PT ao poder.
"Nós vivemos um bom momento político e a estabilidade é importante para os trabalhadores", disse o sindicalista. "Não queremos um país desestabilizado por uma disputa político-partidária, entre o bloco A e o bloco B."
Se isso acontecer, a central não ficará de braços cruzados: "A CUT é um ator social importante e não vai ficar olhando", afirmou Freitas.
Em 2005, quando o escândalo do mensalão veio à tona, a CUT reuniu 10 mil pessoas em Brasília para uma manifestação em defesa do governo Lula. O protesto foi organizado logo depois da queda do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, um dos réus do processo no STF.
Nos últimos meses, sindicatos ligados à CUT serviram frequentemente de palco para os réus do mensalão apresentarem sua defesa. O próprio Dirceu foi a congressos estaduais da central neste ano para falar sobre a conjuntura política e o julgamento.
No ano passado, foi numa plenária da CUT em Guarulhos, na Grande São Paulo, que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares lançou uma campanha para mobilizar militantes em sua defesa.
Delúbio, que foi dirigente da CUT antes de cuidar das finanças do PT, foi expulso do partido no auge do escândalo e reintegrado no fim do ano passado. Ele e Dirceu receberam manifestações de apoio nos encontros da central.
Ligado ao Sindicato dos Bancários de São Paulo, Freitas será o primeiro representante da categoria a comandar a CUT, que foi dirigida por metalúrgicos do ABC paulista na maior parte dos seus quase 30 anos de existência.
Há duas semanas, ele liderou uma manifestação que reuniu 2.000 militantes na avenida Paulista, no centro de São Paulo, para protestar contra a situação do transporte público da cidade e fazer ataques ao prefeito Gilberto Kassab (PSD) e ao governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Nas eleições deste ano, os problemas na área de transporte são um dos principais temas do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. O ex-governador José Serra (PSDB) concorre com o apoio de Kassab e Alckmin e é apontado pelas pesquisas como favorito.

'O PT cria mais problema para Dilma do que o PSB'


Visto por setores do PT como virtual candidato à Presidência em 2014, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, afirma que o partido da presidente Dilma Rousseff a atrapalha mais do que o PSB.
Campos diz, contudo, que apoiará a eventual campanha de reeleição de Dilma, insinuando que seu projeto de poder é para 2018.
Nas últimas semanas, PSB e PT romperam em Recife, Fortaleza e Belo Horizonte.

Que crise é essa do PSB com o PT?
Eduardo Campos - Não damos dificuldades para o governo Dilma. Significa que nosso partido vai ser satélite do PT? Não é da nossa história, nem da nossa política.
É essa a raiz da discórdia, não querer ser satélite do PT?
O que tem Fortaleza a ver com Belo Horizonte? São Paulo a ver com Recife? O PSB agora virar inimigo oculto do PT chega a ser ridículo. Ser colocado como inimigo número um e a gente ver históricos adversários virarem amigos de sempre. Está errado.

O PSB, liderado pelo governador Eduardo Campos, enfrenta momento de crise com o aliado PT
O PSB, liderado pelo governador Eduardo Campos, enfrenta momento de crise com o aliado PT
O senhor está falando de Paulo Maluf [que se aliou ao PT em São Paulo]?
Estou falando de muitos outros, não só do Maluf. Você vê em Curitiba: Gustavo Fruet [ex-tucano e ex-deputado de oposição] virar o melhor amigo do PT, e o PSB virar o inimigo? Nós não vamos fazer o jogo de alguns, que querem afastar de Dilma aqueles que têm mais identidade com o governo dela.
O sr. está falando do ex-ministro José Dirceu?
De todos. Se estiver nisso, falo dele também. A história que nos trouxe até aqui não deve colocar dúvida na cabeça do presidente Lula, nem na minha, nem na da presidente Dilma sobre a qualidade da relação que temos.
Mas chegou perto, né? Ele chegou a ter essa dúvida...
Vamos ter que ter paciência para esperar a história daqui pra frente. Quem viver 2014, verá. Porque eu já vi muita gente ser subserviente, agradável, solidária em meio de mandato e, quando bate a primeira crise, muda imediatamente de lado. Como nunca mudamos de lado, eu sei onde vou estar em 2014.
Onde?
Do lado que sempre estive. Acho que o PSB deve em 2014 apoiar Dilma para se reeleger presidente.
O sr. não será candidato...
E quem disse que eu seria?
Seus correligionários...
Toda vez que fui candidato, eu disse que era candidato. Ser candidato contra Dilma só porque eu quero ser? Ela está na Presidência e tem a prerrogativa da reeleição. Para a reeleição de Dilma, o problema não somos nós.
Qual é o problema?
O próprio partido dela [o PT] cria mais problema para ela do que o PSB. No sentido que vocês noticiam e no sentido de tentar tirar de perto dela quem pode ajudá-la.
Se a economia erodir a popularidade da Dilma e Lula não for candidato, o sr. sai para a Presidência?
Não trabalho com essa hipótese. Temos debates muito mais importantes do que [debater] quem será prefeito dessa ou daquela cidade. O que está em jogo é o ciclo de expansão econômica com inclusão social. O consumo ainda pode dar algum resultado, mas chegou a hora de fazermos um grande esforço para alavancar investimentos públicos e privados. Essa que é a pauta brasileira, não essa futrica.
O PSB está avançando nos Estados, no Congresso. Vocês pedirão a vice do PT em 2014?
Nunca fizemos isso. Agora mesmo, em São Paulo, o PT escolheu a [deputada Luiza] Erundina [do PSB, para vice do petista Fernando Haddad]. Lula buscou um quadro da minha geração, o Haddad. Se fôssemos o inimigo número um do PT, não teríamos sido os primeiros a apoiá-lo. Colocamos a vice que o PT entendia que era a que mais ajudava, a Erundina.
Ela não ajudou muito...
Quando ela saiu, liberamos Haddad para escolher o nome que quisesse. Foi isso que fizemos com largueza de coração.
Com tanta frustração, o que o segura ao lado do PT?
Não vou sair desse itinerário. Temos uma frente política construída há muitos anos, que ajudou o Brasil a melhorar. Claro que minha relação com o presidente Lula, que eu conheci ainda menino, a ajuda que ele me deu e a meu Estado eu prezo muito.
O PT diz que o senhor é uma espécie de monstro criado por Lula, que o ajudou muito com recursos.
Pago preço do ciúme que muitos têm. Mas Lula sabe também que conta conosco. Em 1989, [o avô de Campos, Miguel] Arraes era governador de Pernambuco, tendo voltado de 16 anos do exílio, e o PT gritava na porta do palácio: "Arraes, caduco, Pinochet de Pernambuco". Mas isso não impediu meu avô de abraçar a primeira eleição de Lula, porque nós não fazemos política tendo como referência a guerra de espaço, de aparelhar, de ter uma garrafa a mais [no governo]. Nossa referência na política é o interesse do povo e do país.
O PT aparelha?
Não. Estou dizendo que somos diferentes, formas diferentes de pensar, ver o mundo. Você não pode imaginar que o Brasil deste tamanho vai ter um partido único, que vai ser dono da verdade, dono do poder, dos 5.000 municípios, dos 27 Estados, do Brasil, por um século. Você não pode imaginar que esse seja o projeto do povo brasileiro. É bom que tenha alternância de poder. É importante ter a perspectiva do contraditório.
Em 2014 serão 12 anos de PT no poder. É muito?
Acho que dá para ter 16. Eu só, não. A sociedade também está achando. Como o PSDB está em São Paulo há 16 anos.
E está bom 16 anos de PSDB em São Paulo?
O povo achou que sim.
Dá para ter 20 anos de PT?
Vinte? Há um ciclo que vai se abrir no Brasil depois de 2014. É um ciclo até geracional, tanto na oposição quanto no campo do governo. Agora, atropelar isso em nome de projeto pessoal não é uma coisa correta. Dilma está presidente da República sem nunca ter pedido para ser candidata.
A base aliada reclama de Dilma. O senhor faz algum reparo ao estilo dela?
Ela tem a base muito ampla. Acho que não há dificuldade insuperável. Vamos ajudá-la a proteger o Brasil da crise. Não podemos permitir que joguem a presidente nesse debate da eleição municipal.
Mas ela entrou na articulação de Belo Horizonte.
Em BH eu compreendo, da mesma forma que ela compreende minha articulação aqui em Recife. Precisamos dar força a ela para o governo ganhar [na economia] o ano de 2012. Dilma não tem por que jogar carga ao mar.
É um pedido para ela não ajudar Humberto Costa [candidato petista de Recife]?
Não. Tem coisas que não se pede, eu sei que ela é justa.
Se 2014 é o ano da Dilma, e 2018 será um novo ciclo, não há mais espaço para o Lula?
Lula sempre terá espaço. Agora, o que eu tenho ouvido dele é que o seu grande objetivo é ajudar Dilma a se reeleger.

Com 8% dos eleitores de SP, pentecostais buscam quem apoiar


Lideranças de quatro das principais igrejas evangélicas de origem pentecostal se preparam para mobilizar em prol dos candidatos de sua preferência um rebanho que, somado, representa 8% do eleitorado paulistano.
Segundo o Censo de 2010, Assembleia de Deus, Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Mundial do Poder de Deus e Igreja Internacional da Graça de Deus reúnem cerca de 706 mil pessoas na cidade de São Paulo, que possui 8,6 milhões de eleitores.
As quatro denominações planejam apoio a diferentes candidatos a prefeito, tentarão renovar os mandatos de seus representantes na Câmara Municipal e emplacar novos vereadores.
Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial, deve se reunir com José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) para decidir qual deles será digno das orações de seus 31 mil adeptos. A definição de prece como sinônimo de apoio é do deputado José Olímpio (PP), eleito em 2010 com o título "missionário" agregado ao seu nome na urna.
Pai do deputado estadual Rodrigo Moraes (PSC), ele terá outro filho, José Olímpio Jr., concorrendo a vereador pelo PSD, aliado a Serra.
O missionário ainda indicou um candidato no PP, que está com Haddad. O PSC, da coligação de Gabriel Chalita (PMDB), também lançará um integrante da igreja.
O apoio oficial de Santiago, diz o deputado, não está garantido a nenhum deles. "Registrar a candidatura é uma coisa, receber oração é outra. Nada está decidido."
A Universal, com 126 mil fiéis na capital (cerca de 70 mil a menos do que em 2000, segundo o IBGE), exerce grande influência no PRB de Celso Russomanno, segundo colocado nas pesquisas para a Prefeitura de São Paulo.
Na campanha, o partido e o candidato têm evitando associar a legenda à igreja, temendo a rejeição de parte do eleitorado.
A Convenção Geral das Assembleias de Deus, principal tronco institucional da maior denominação pentecostal do país, definiu em abril o apoio à candidatura de Serra.
"Ele goza da credibilidade do nosso povo, faz jus a ser bem votado", diz o pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente nacional da convenção.
FAMÍLIA
Ele calcula que sua igreja, que tem 520 mil fiéis, despejará entre 300 mil e 350 mil votos no tucano em outubro. E de 50 mil a 60 mil na vereadora Marta Costa (PSD), filha do pastor, eleita por 39.192 pessoas em 2008.
O líder da Igreja Internacional da Graça, R.R. Soares, não deve declarar apoio a nenhum candidato a prefeito, mas tentará reeleger um filho na Câmara pela coligação de Serra: David Soares, do PSD.
Os 28.673 fiéis computados pelo IBGE seriam insuficientes para repetir as votações de Soares (27.494 eleitores em 2008) e da colega de congregação Sandra Tadeu, do DEM (25.173 votos). Mas a igreja, como quase todas as outras denominações, calcula ter dez vezes mais adeptos.