O ministro Fernando Haddad (Educação) afirmou neste sábado (17) que sua agenda de pré-candidato a prefeito de São Paulo vai começar em fevereiro, após deixar o governo Dilma.
Ele voltou a dizer que sua saída ocorrerá em janeiro, mas não disse o dia exato do adeus.
Haddad esteve hoje pela manhã em uma reunião em São Paulo com o conselho político do PT.
O principal tema do encontro, segundo o deputado estadual Edinho Silva, presidente do PT paulista, foi a política de alianças.
De acordo com Edinho, serão procurados os partidos da base do governo Dilma, embora ele reconheça que o PMDB do vice-presidente Michel Temer deva ficar de fora.
"Se não for possível o PMDB estar conosco, como tudo indica que não estará, temos que manter diálogo pensando no segundo turno."
Outra aliança que pode representar uma dificuldade particular para a pré-candidatura Haddad é com o PSD, partido do prefeito Gilberto Kassab.
"Nós entendemos que nossa candidatura tem que apresentar alternativas aos principais problemas de São Paulo, mas sempre mantendo um ambiente de cordialidade [com o PSD]. (...) Não precisa ser hostil para apresentar alternativas", disse Edinho.
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Além das alianças, um desafio de Haddad será tornar-se mais conhecido. Segundo o Datafolha, 37% dos eleitores paulistanos dizem conhecer o ministro da Educação.
A intenção dos petistas é ter o marqueteiro João Santana no comando da campanha de Haddad.
Segundo o ministro, Santana --que cuidou da propaganda de Dilma e Lula nas últimas duas eleições presidenciais-- ainda não está 100% confirmado.