Preocupado com a repercussão política da pré-campanha promovida pelos quatro pré-candidatos do PSDB à Prefeitura de São Paulo em 2012, o governador Geraldo Alckmin articulou uma reunião com os tucanos em que foi pedida moderação nos ataques ao prefeito paulistano Gilberto Kassab (PSD).
No encontro, feito neste domingo, 4, pela manhã numa padaria no Morumbi - no mesmo local em que Alckmin deu entrevista na semana passada após o encontro com os quatro postulantes ao cargo -, o presidente do PSDB municipal, Julio Semeghini, e o responsável pela comunicação do Palácio dos Bandeirantes, Márcio Aith, tentaram pautar o discurso dos tucanos, por orientação de Alckmin. Os pré-candidatos estão em pré-campanha para disputar prévias no PSDB, que podem ocorrer em março.
A ideia passada para os quatro pré-candidatos - os secretários Andrea Matarazzo (Cultura), Bruno Covas (Meio Ambiente), José Aníbal (Energia) e o deputado Ricardo Tripoli - foi que o principal adversário do PSDB é o PT, e não Kassab, e que eles têm de tomar cuidado com os ataques para não fecharem as portas nas negociações com o PSD, partido do prefeito.
A cúpula do PSDB teme que ataques diretos ao prefeito e à sua gestão inviabilizem a aliança com Kassab, que propôs um acordo com os tucanos, segundo o qual apoiaria a reeleição de Alckmin em 2014, em troca do apoio do PSDB ao seu candidato na eleição para prefeito. Na corrida do ano que vem, os tucanos indicariam o vice numa chapa encabeçada pelo vice-governador Guilherme Afif Domingos. Dois anos depois, Kassab poderia ser indicado vice-governador na chapa de Alckmin.
Não há consenso entre os tucanos sobre o acordo. Os principais aliados de Alckmin defendem que haja uma aliança, mas desde que a cabeça de chapa seja do PSDB, não do PSD, de Kassab.
Na reunião na padaria, também foram passadas para os pré-candidatos informações sobre os investimentos do governo do Estado em áreas como educação e saúde. Foi pedido aos tucanos que usassem as informações nos debates que farão nos próximos dias, como no do jornal Folha de S. Paulo, que acontecerá nesta segunda-feira. Os dados repassados tratam dos investimentos feitos em todo o Estado, e não só na capital paulista.
O primeiro debate realizado entre os pré-candidatos, na última segunfa-feira, acendeu o sinal vermelho no Palácio dos Bandeirantes. Foram feitos ataques a Kassab durante o encontro. Os tucanos ainda não sabem qual discurso terão na campanha de 2012: se vão se posicionar como oposição ou como governo, já que o PSDB faz parte da gestão Kassab. Por isso, os ataques preocuparam a cúpula tucana, num momento em que o partido ainda não definiu qual estratégia deve usar na campanha.
Além disso, houve farpas trocadas entre os próprios pré-candidatos. Críticas de Bruno Covas a ações consideradas 'higienistas' na cidade foram interpretadas como um recado para Andrea Matarazzo, que foi secretário das Subprefeituras da capital nos governos Serra e Kassab e enfrentou as mesmas críticas.
No encontro, feito neste domingo, 4, pela manhã numa padaria no Morumbi - no mesmo local em que Alckmin deu entrevista na semana passada após o encontro com os quatro postulantes ao cargo -, o presidente do PSDB municipal, Julio Semeghini, e o responsável pela comunicação do Palácio dos Bandeirantes, Márcio Aith, tentaram pautar o discurso dos tucanos, por orientação de Alckmin. Os pré-candidatos estão em pré-campanha para disputar prévias no PSDB, que podem ocorrer em março.
A ideia passada para os quatro pré-candidatos - os secretários Andrea Matarazzo (Cultura), Bruno Covas (Meio Ambiente), José Aníbal (Energia) e o deputado Ricardo Tripoli - foi que o principal adversário do PSDB é o PT, e não Kassab, e que eles têm de tomar cuidado com os ataques para não fecharem as portas nas negociações com o PSD, partido do prefeito.
A cúpula do PSDB teme que ataques diretos ao prefeito e à sua gestão inviabilizem a aliança com Kassab, que propôs um acordo com os tucanos, segundo o qual apoiaria a reeleição de Alckmin em 2014, em troca do apoio do PSDB ao seu candidato na eleição para prefeito. Na corrida do ano que vem, os tucanos indicariam o vice numa chapa encabeçada pelo vice-governador Guilherme Afif Domingos. Dois anos depois, Kassab poderia ser indicado vice-governador na chapa de Alckmin.
Não há consenso entre os tucanos sobre o acordo. Os principais aliados de Alckmin defendem que haja uma aliança, mas desde que a cabeça de chapa seja do PSDB, não do PSD, de Kassab.
Na reunião na padaria, também foram passadas para os pré-candidatos informações sobre os investimentos do governo do Estado em áreas como educação e saúde. Foi pedido aos tucanos que usassem as informações nos debates que farão nos próximos dias, como no do jornal Folha de S. Paulo, que acontecerá nesta segunda-feira. Os dados repassados tratam dos investimentos feitos em todo o Estado, e não só na capital paulista.
O primeiro debate realizado entre os pré-candidatos, na última segunfa-feira, acendeu o sinal vermelho no Palácio dos Bandeirantes. Foram feitos ataques a Kassab durante o encontro. Os tucanos ainda não sabem qual discurso terão na campanha de 2012: se vão se posicionar como oposição ou como governo, já que o PSDB faz parte da gestão Kassab. Por isso, os ataques preocuparam a cúpula tucana, num momento em que o partido ainda não definiu qual estratégia deve usar na campanha.
Além disso, houve farpas trocadas entre os próprios pré-candidatos. Críticas de Bruno Covas a ações consideradas 'higienistas' na cidade foram interpretadas como um recado para Andrea Matarazzo, que foi secretário das Subprefeituras da capital nos governos Serra e Kassab e enfrentou as mesmas críticas.