O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Rio Bonito, no Rio, absolveu na madrugada de ontem a cabeleireira Adriana Ferreira de Almeida, acusada de mandar matar o milionário da Mega-Sena Renné Senna, em janeiro de 2007.
A sentença foi lida pela juíza da 2.ª Vara de Rio Bonito, Roberta dos Santos Braga Costa. Outros três acusados de tramar o assassinato também foram absolvidos. Com a decisão, Adriana deve ficar com a herança de cerca de R$ 50 milhões.
O julgamento durou cinco dias e foram ouvidas 17 testemunhas - apenas os ex-seguranças da vítima, Anderson Silva de Souza e Ednei Gonçalves Pereira, condenados em 2009 a 18 anos de prisão, cumprem pena pelo crime. Ainda ontem, o Ministério Público do Rio recorreu contra a absolvição da viúva de Renné, executado com cinco tiros dois anos após ganhar R$ 52 milhões. O prazo mínimo para novo julgamento é de três meses.
Na avaliação dos promotores do MP do Rio, o júri não levou em consideração investigações concluídas, que constavam no processo, como as ligações telefônicas de Adriana para o ex-segurança Anderson Souza, já condenado pelo crime, que comprovariam ter sido ela a mandante do assassinato. A defesa da viúva classificou a atuação da acusação como 'covarde, infantil, preconceituosa e sem provas'.
'Estou absolutamente convencida da participação de Adriana, mas o Tribunal do Júri é isto. A sociedade é quem decide. A decisão é soberana, mas não é absoluta', afirmou a promotora Priscilla Naegele Vaz. Única filha do milionário, Renata Senna não compareceu ao último dia de julgamento. O advogado dela, Marcus Rangoni, confirmou que o MP do Rio entrou com recurso no final do julgamento e disse que a sentença revoltou a família da filha da vítima, que também quer recorrer contra a decisão.
Patrimônio. Durante o julgamento, Adriana admitiu que teve um caso fora do casamento com um motorista de van, com quem passou o réveillon de 2007. A viúva disse que a relação aconteceu porque o marido sofria de disfunção erétil. Ao ouvir a sentença, Adriana chorou.
Absolvida, a viúva passa a ter o direito de lutar pela metade da fortuna deixada pelo marido, hoje estimada em R$ 100 milhões. No testamento, o milionário deixou metade do patrimônio para a viúva. Apontada pela polícia como mandante do crime, se condenada, Adriana teria o acesso definitivamente interditado aos bens da vítima. Todo o patrimônio ficará interditado pela Justiça até o fim do processo criminal sobre a morte do milionário.
A sentença foi lida pela juíza da 2.ª Vara de Rio Bonito, Roberta dos Santos Braga Costa. Outros três acusados de tramar o assassinato também foram absolvidos. Com a decisão, Adriana deve ficar com a herança de cerca de R$ 50 milhões.
O julgamento durou cinco dias e foram ouvidas 17 testemunhas - apenas os ex-seguranças da vítima, Anderson Silva de Souza e Ednei Gonçalves Pereira, condenados em 2009 a 18 anos de prisão, cumprem pena pelo crime. Ainda ontem, o Ministério Público do Rio recorreu contra a absolvição da viúva de Renné, executado com cinco tiros dois anos após ganhar R$ 52 milhões. O prazo mínimo para novo julgamento é de três meses.
Na avaliação dos promotores do MP do Rio, o júri não levou em consideração investigações concluídas, que constavam no processo, como as ligações telefônicas de Adriana para o ex-segurança Anderson Souza, já condenado pelo crime, que comprovariam ter sido ela a mandante do assassinato. A defesa da viúva classificou a atuação da acusação como 'covarde, infantil, preconceituosa e sem provas'.
'Estou absolutamente convencida da participação de Adriana, mas o Tribunal do Júri é isto. A sociedade é quem decide. A decisão é soberana, mas não é absoluta', afirmou a promotora Priscilla Naegele Vaz. Única filha do milionário, Renata Senna não compareceu ao último dia de julgamento. O advogado dela, Marcus Rangoni, confirmou que o MP do Rio entrou com recurso no final do julgamento e disse que a sentença revoltou a família da filha da vítima, que também quer recorrer contra a decisão.
Patrimônio. Durante o julgamento, Adriana admitiu que teve um caso fora do casamento com um motorista de van, com quem passou o réveillon de 2007. A viúva disse que a relação aconteceu porque o marido sofria de disfunção erétil. Ao ouvir a sentença, Adriana chorou.
Absolvida, a viúva passa a ter o direito de lutar pela metade da fortuna deixada pelo marido, hoje estimada em R$ 100 milhões. No testamento, o milionário deixou metade do patrimônio para a viúva. Apontada pela polícia como mandante do crime, se condenada, Adriana teria o acesso definitivamente interditado aos bens da vítima. Todo o patrimônio ficará interditado pela Justiça até o fim do processo criminal sobre a morte do milionário.
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