Oito pessoas foram presas ontem na Operação Scriptus da Polícia Civil do Rio para desarticular um dos esquemas de lavagem de dinheiro dos traficantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV), comandada por Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, que movimentou R$ 61,8 milhões em apenas um ano.
As investigações começaram há 10 meses, após a descoberta de 14 manuscritos de Beira-Mar em favelas do Complexo do Alemão, na zona norte da cidade. Eles tinham instruções para comparsas do CV, além de comprovantes de depósitos bancários e notas fiscais.
Segundo policiais, Beira-Mar liderava uma organização criminosa dividida em células autônomas, com ramificações em Foz do Iguaçu (PR), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS) e São Paulo. Responsável pela distribuição de drogas ilícitas e armas de fogo nas favelas do Rio dominadas pela facção, ela também atuava na lavagem do dinheiro obtido no tráfico.
O esquema envolvia 112 pessoas físicas e 70 pessoas jurídicas e tentava pulverizar o dinheiro ilícito com pequenos depósitos em várias contas bancárias para tentar burlar o sistema de prevenção de lavagem do Conselho de Controle de Atividades Financeiras do Ministério da Fazenda.
Empresas fictícias. Outra tentativa dos criminosos era mesclar o lucro do tráfico com ativos de origem lícita de empresas. Das três empresas envolvidas no esquema de lavagem, duas eram fictícias. As empresas reais exerciam atividades de comércio de manufaturados e factoring (empresas que descontam duplicatas). Apenas uma das empresas investigadas movimentou R$ 20 milhões em dois meses.
Em entrevista coletiva, o coordenador do Núcleo de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil do Rio, delegado Flávio Porto, informou que esse é apenas um dos esquemas do Comando Vermelho para a lavagem de dinheiro e apontou Beira-Mar como o cérebro da facção criminosa.
As investigações começaram há 10 meses, após a descoberta de 14 manuscritos de Beira-Mar em favelas do Complexo do Alemão, na zona norte da cidade. Eles tinham instruções para comparsas do CV, além de comprovantes de depósitos bancários e notas fiscais.
Segundo policiais, Beira-Mar liderava uma organização criminosa dividida em células autônomas, com ramificações em Foz do Iguaçu (PR), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS) e São Paulo. Responsável pela distribuição de drogas ilícitas e armas de fogo nas favelas do Rio dominadas pela facção, ela também atuava na lavagem do dinheiro obtido no tráfico.
O esquema envolvia 112 pessoas físicas e 70 pessoas jurídicas e tentava pulverizar o dinheiro ilícito com pequenos depósitos em várias contas bancárias para tentar burlar o sistema de prevenção de lavagem do Conselho de Controle de Atividades Financeiras do Ministério da Fazenda.
Empresas fictícias. Outra tentativa dos criminosos era mesclar o lucro do tráfico com ativos de origem lícita de empresas. Das três empresas envolvidas no esquema de lavagem, duas eram fictícias. As empresas reais exerciam atividades de comércio de manufaturados e factoring (empresas que descontam duplicatas). Apenas uma das empresas investigadas movimentou R$ 20 milhões em dois meses.
Em entrevista coletiva, o coordenador do Núcleo de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil do Rio, delegado Flávio Porto, informou que esse é apenas um dos esquemas do Comando Vermelho para a lavagem de dinheiro e apontou Beira-Mar como o cérebro da facção criminosa.