RIO - Os deputados federais Alessandro Molon (PT-RJ), Protógenes Queiroz (PC do B-SP) e Doutor Aluizio (PV-RJ) conseguiram, na madrugada desta sexta-feira, habeas corpus para os 439 bombeiros que foram presos após invadirem o Quartel Central da Corporação, há uma semana. A decisão é do desembargador Cláudio Brandão. Os deputados estão seguindo para o quartel de Charitas, em Niterói, onde está a maioria dos presos, para comunicar a familiares dos detidos a decisão da Justiça. Há bombeiros presos ainda no hospital da corporação, no quartel do Méier e no Grupamento Especial Prisional, em São Cristóvão.
VOTE: A libertação dos bombeiros vai enfraquecer o movimento?
A informação sobre o habeas corpus movimentou o acampamento dos militares que estão desde sábado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Os bombeiros comemoraram com gritos, abraços e muitas flexões a libertação dos colegas presos. Eles também fizeram um grande abraço e uma oração em agradecimento. A categoria agora espera a anistia dos 439 presos, para que nenhum deles responda a processo administrativo ou criminal dentro da corporação.
Ainda nesta sexta, assim que os militares deixarem o quartel em Niterói, eles irão para a Alerj se juntar aos bombeiros que estão acampados para agradecer à população. Depois, todos retornarão para suas casas, pondo fim ao acampamento.
Um dos líderes do movimento dos bombeiros, o cabo Laércio Soares, disse, em frente à Alerj, que a passeata de domingo, na Praia de Copacabana, agora também será de agradecimento à população, que apoiou a classe durante todos os dias de luta pela libertação dos militares presos.
Um grupo de pescadores que foi à Urca, na manhã desta sexta, para fazer uma barqueata em apoio aos bombeiros não desistiu do protesto mesmo depois de receber a notícia de que os 439 presos serão libertados. Cerca de 15 embarcações seguirão até Jurujuba, em Niterói, onde a maioria dos bombeiros está detida. Os barcos foram enfeitados com faixas vermelhas e cartazes de apoio ao movimento.
Na quinta-feira, atendendo a reivindicações dos bombeiros, o governador Sérgio Cabral anunciou a criação da Secretaria de Estado de Defesa Civil, tendo como titular o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões. Em nota, ele também afirma que vai antecipar de dezembro para julho os seis meses de reajustes salariais de 5,58% para bombeiros, policiais militares, policiais civis e agentes penitenciários.
Apesar das medidas adotadas pelo governo, o cabo Laércio Soares, um dos representantes do movimento dos bombeiros, disse na tarde de quinta-feira que a categoria não iria recuar das escadarias da Alerj nem das manifestações enquanto os presos não fossem libertados e as punições e sanções fossem canceladas. A libertação determinada pela Justiça abre caminho para novas negociações.
— Cabe à Justiça Militar decidir sobre isso: se eles permanecem presos ou se eles não permanecem presos. Nós estamos cuidando, vamos cuidar depois do processo disciplinar. O Executivo estadual não tem o que fazer, nem libertá-los, nem mantê-los presos. Isso é uma questão da Justiça.
Policiais militares do Batalhão de Choque são repreendidos por usar vermelho
Cerca de 30 policiais militares do Batalhão de Choque tiveram a saída do plantão retardada na manhã desta sexta-feira em cerca de uma hora e meia porque usavam camisas vermelhas. O grupo, que deixaria o plantão às 8h foi chamado ao alojamento pelo comandante do batalhão, coronel Waldir Soares.
Segundo os policiais, o comandante disse que eles não poderiam usar vermelho para não associar a imagem do batalhão ao movimento dos bombeiros. Ele também os proibiu de sair em grupo da unidade.
Durante o discurso, ainda de acordo com os agentes, o coronel teria ameaçado de forma velada a transferência de quem utilizasse vermelho. O coronel teria dito que poderia conferir detalhadamente a produtividade de cada policial e ver que ela não estava condizente com o batalhão para, então, transferí-los. O grupo sairia do batalhão às 8h, após um serviço de 24h, mas só foi liberado às 9h30m, e gradualmente.
O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Lázaro Ramos e Taís Araújo se casam em segredo
Lázaro Ramos e Taís Araújo se casaram no civil na tarde desta quinta-feira em uma igreja no Largo do Tanque, em Jacarepaguá. Discretos, o casal convidou apenas poucos amigos e parentes para a cerimônia. Familiares de Lázaro Ramos se irritaram com a presença de um papparazzo no local. O profissional teve que apagar todas as fotos.
Carla Prata, assistente do Faustão, mostra como consegue sua boa forma
O segredo da boa forma da Carla Prata, do “Domingão do Faustão”, é muita aula de pilates. E depois de suar a camisa, nada como uma hidroterapia com leite e pétalas de rosas para relaxar e voltar ao trabalho.
Nívea Stelmann posa sensual e com tudo no lugar aos 37 anos
Ivete Sangalo tem ajuda do marido para emagrecer
Ivete engordou 24kg durante a gravidez, mas prova na capa da "Boa forma" deste mês que conseguiu dar um baile na balança depois do nascimento de Marcelo, que está com 1 ano e 8 meses. “Depois do sexto mês, o apetite disparou, mas só interrompi os exercícios 17 dias antes de o Marcelo nascer”, conta a cantora, que perdeu 10kg na fase de amamentação e, depois que voltou à rotina de malhação, já conseguiu mandar embora mais 5kg.
Ivete diz ainda que aprendeu várias lições com o marido. “Ele me ajudou a descobrir a diferença entre fome e gula. Até mesmo na TPM, quando fico louca por chocolate, ele não me deixa passar de quatro quadradinhos”.
E Ivete faz questão que o filho entenda a importância de se alimentar bem, já que não quer que a história da sua própria família se repita: “Meus pais morreram por causa da obesidade. A fartura à mesa era uma espécie de compensação pelos problemas financeiros”.
Falta de instalações adequadas foi determinante para a libertação dos bombe
RIO - A falta de documentação que deveria constar no local da prisão dos pacientes e a inadequação das instalações onde os presos são mantidos foram os argumentos relevantes para que a Justiça do Rio concedesse na madrugada de hoje habeas corpus para a libertação dos 537 bombeiros presos no Rio, em razão da invasão do Quartel Central da corporação. Ao anular a decisão da juiza Ana Paula e determinar o relaxamento da prisão dos militares, o desembargador Cláudio Brandão de Oliveira, que estava no plantão judiciário da 2ª Instância do tribunal fluminense na madrugada de hoje, afirmou:
“É notório que o Estado não dispõe de estabelecimentos adequados para manter presos, de forma digna, mais de quatrocentos militares. Sabe-se que muitos estão presos em quadra de esportes ou em espaços reduzidos que não foram preparados para receber militares presos. As péssimas condições dos locais onde são mantidos os presos é fato relevante que será levado em consideração na apreciação do pedido de liminar. Quanto à manutenção da prisão e a sua adequação aos princípios, valores, direitos e garantias constitucionais que tutelam a liberdade, verifico que há necessidade de revisão da decisão atacada”, explicou o magistrado.
O HC foi pedido pelos deputados federais Alessandro Molon, Protógenes Queiroz e Aloizio dos Santos Junior em razão do indeferimento, pela Auditoria da Justiça Militar, do pedido formulado pela Defensoria Pública. Segundo o desembargador, no plantão judiciário são examinadas questões urgentes, tanto na esfera cível quanto na criminal e, assim, as questões relativas ao direito de liberdade estão entre as que podem ser apreciadas em sede de plantão. Ainda de acordo com o magistrado, os militares presos cometeram um erro e devem pagar na forma da lei, mas, para ele, o Poder Judiciário, em episódios muito mais graves e em crimes com maior potencial ofensivo, assegurou aos acusados o direito de responder em liberdade.
“Não é justo, com eles e com suas famílias, que sejam rotulados, de forma prematura, como criminosos. Mantê-los na prisão, além do necessário, não é justo. Não é razoável manter presos bombeiros que são acusados de terem cometido excessos nas suas reivindicações salariais. Não é razoável privar a sociedade de seu trabalho e transformar seu local de trabalho em prisão”, fundamentou o desembargador.
Para o magistrado, a avaliação de todos os aspectos mencionados indica que a prisão em flagrante já cumpriu seu objetivo. “Sua manutenção, no caso em exame, fere a Constituição”. Segundo o desembargador, não há que se supor que a concessão da liberdade vai gerar, para os beneficiários da medida, estímulo à prática de novas infrações. “Os que não foram presos certamente não repetirão os atos de desordem diante do risco de novos processos e de novas prisões”, destacou. As providências para cumprimento da decisão deverão ser tomadas pela Auditoria da Justiça Militar.
Prefeita de São Gonçalo é acusada de fazer propaganda pessoal em revista sobre empresa municipal
Segundo a denúncia, recebida anteontem, há a "fusão da pessoa e da instituição pública". O Ministério Público ainda analisa o caso. A acusação foi feita pelo historiador Aloísio Reis, de 37 anos, que recebeu, na semana passada, a revista numa sessão na Câmara de Vereadores.
— O governo já foi denunciado por esse tipo de prática. Mas nada se compara ao que aconteceu agora. A situação já passou do limite — disse o historiador.
Em nota, a Prefeitura de São Gonçalo disse que Aparecida Panisset "não precisa de promoção pessoal, porque não é candidata a nenhum cargo nas eleições de 2012".
Ainda segundo a nota, o governo tem "obrigação de prestar contas à população do que fez e o que faz", mas não explicou a inscrição do nome da prefeita ao lado do brasão da prefeitura.
Em maio, o Ministério Público abriu processo por improbidade administrativa contra a prefeita, que foi denunciada por propaganda pessoal em agendas e cadernos distribuídos a mais de 45 mil alunos da rede de ensino municipal. As agendas mostravam a prefeita em eventos públicos ao lado do irmão, o deputado estadual Márcio Panisset, nomeado secretário de Saúde.
Professora é flagrada com aluno em motel de Barra do Piraí
Policiais militares do Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) prenderam, na manhã desta sexta-feira, uma professora que estaria junto com um aluno de 16 anos no Motel Chalé, às margens da Rodovia Lúcio Meira, no bairro Califórnia, em Barra do Piraí, Sul Fluminense. O próprio marido da mulher foi quem chamou a PM e os jornalistas.
A professora e o aluno estão depondo na 88ª DP (Barra do Piraí). Se o caso for confirmado, a mulher poderá responder por abuso sexual de menor.
“A Justiça de Deus trabalhou”, diz ex-caseiro de Palocci
(AE) - “A Justiça de Deus trabalhou”, resumiu o ex-caseiro e hoje jardineiro Francenildo dos Santos Costa, o Nildo, ao se referir ao fato do ex-ministro-chefe da Casa Civil Antonio Palocci ter deixado pela segunda vez um cargo importante no governo por não conseguir se defender. Da outra vez, há cinco anos, o alvo de Palocci foi justamente Nildo, então caseiro da mansão frequentada pelo ex-ministro e seus amigos de Ribeirão Preto, visitada também por garotas de programa e onde supostamente ocorriam negociações suspeitas.
Para desqualificar a entrevista de Nildo ao Estadão, na época, sobre o que acontecia na casa, o sigilo da conta do caseiro na Caixa Econômica Federal foi violado e as suspeitas caíram sobre o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Na defesa para não pagar os R$ 500 mil de indenização devidos a Nildo, por ordem da Justiça, os advogados da Caixa são categóricos na afirmação de que foi, sim, o gabinete do ministro da Fazenda o responsável pela quebra do sigilo.
Francenildo rejeita a colocação de que deveria estar feliz com a segunda queda de Palocci. Alega que nunca alimentou nenhum tipo de expectativa com relação a ele, “nem boa nem má”. “Meu objetivo não é esse. Eu vejo é aquela velha história, quem acredita em Deus, sabe que aqui se faz e aqui se paga”. “Quem pensa em Deus vai em frente, agora os outros não andam, vão para trás”.
Ele tampouco quis fazer criticar o Supremo Tribunal Federal (STF), que há dois anos, impediu a abertura de inquérito para investigar Palocci pela violação de seu sigilo, por cinco votos a quatro. “Os quatro votos foram uma vitória, ficaria chateado se todo mundo tivesse ficado contra mim”, alega. “Agora, no meu caso, se eu roubasse um quilo de arroz pra minha família comer, iria preso”, compara. Nildo conta que, desde 2006, não conseguiu mais trabalhar com a carteira assinada. Ele faz bico como jardineiro, mas tem conseguido levar adiante o curso supletivo que termina este ano. O ex-caseiro aponta como vantagem pessoal em relação a Antonio Palocci o fato de ter uma mãe que sempre o ensinou a andar na linha. “A educação a gente aprende em casa, a educação moral, ninguém vai tirar de você o que seu pai ou mãe ensinaram. Se bem que, no meu caso, minha mãe era os dois”, afirma, referindo-se ao pai biológico de quem recebeu R$ 33 mil “descobertos” por Palocci na conta da Caixa para que não entrasse com um processo de paternidade.
A família do ex-caseiro aumentou com a chegada do segundo filho há cinco meses, uma menina. Ele ironiza a situação de Palocci ao afirma que seu patrimônio é muito maior do que o do ex-ministro. “Meu patrimônio cresceu mais do que o dele, com a filha que Deus me deu”, explica. O que, diz Nildo, vale muito mais do que os apartamentos de milhões que Palocci possui e o que diz alugar.
Para desqualificar a entrevista de Nildo ao Estadão, na época, sobre o que acontecia na casa, o sigilo da conta do caseiro na Caixa Econômica Federal foi violado e as suspeitas caíram sobre o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Na defesa para não pagar os R$ 500 mil de indenização devidos a Nildo, por ordem da Justiça, os advogados da Caixa são categóricos na afirmação de que foi, sim, o gabinete do ministro da Fazenda o responsável pela quebra do sigilo.
Francenildo rejeita a colocação de que deveria estar feliz com a segunda queda de Palocci. Alega que nunca alimentou nenhum tipo de expectativa com relação a ele, “nem boa nem má”. “Meu objetivo não é esse. Eu vejo é aquela velha história, quem acredita em Deus, sabe que aqui se faz e aqui se paga”. “Quem pensa em Deus vai em frente, agora os outros não andam, vão para trás”.
Ele tampouco quis fazer criticar o Supremo Tribunal Federal (STF), que há dois anos, impediu a abertura de inquérito para investigar Palocci pela violação de seu sigilo, por cinco votos a quatro. “Os quatro votos foram uma vitória, ficaria chateado se todo mundo tivesse ficado contra mim”, alega. “Agora, no meu caso, se eu roubasse um quilo de arroz pra minha família comer, iria preso”, compara. Nildo conta que, desde 2006, não conseguiu mais trabalhar com a carteira assinada. Ele faz bico como jardineiro, mas tem conseguido levar adiante o curso supletivo que termina este ano. O ex-caseiro aponta como vantagem pessoal em relação a Antonio Palocci o fato de ter uma mãe que sempre o ensinou a andar na linha. “A educação a gente aprende em casa, a educação moral, ninguém vai tirar de você o que seu pai ou mãe ensinaram. Se bem que, no meu caso, minha mãe era os dois”, afirma, referindo-se ao pai biológico de quem recebeu R$ 33 mil “descobertos” por Palocci na conta da Caixa para que não entrasse com um processo de paternidade.
A família do ex-caseiro aumentou com a chegada do segundo filho há cinco meses, uma menina. Ele ironiza a situação de Palocci ao afirma que seu patrimônio é muito maior do que o do ex-ministro. “Meu patrimônio cresceu mais do que o dele, com a filha que Deus me deu”, explica. O que, diz Nildo, vale muito mais do que os apartamentos de milhões que Palocci possui e o que diz alugar.
Real quer contratar Neymar antes da Copa América e só trazê-lo daqui a um ano, diz jornal
Clube merengue continua firme na investida para acertar com o craque do Santos
A "Operação Neymar", como vem sendo chamada pela imprensa espanhola a tentativa do clube merengue de contratar o atacante do Santos, continua mesmo a todo vapor em Santiago Bernabéu. Segundo reportagem publicada na edição desta sexta-feira do diário madrilenho Marca, o novo plano do Real é acertar o negócio agora e trazer o jogador para o início da outra temporada, 2012/13, daqui a um ano.
Com isso, pensam os dirigentes do Real, o negócio teria tudo para deixar satisfeitos todos os envolvidos: o Santos, que poderia contar com sua principal estrela por mais um ano; o Real Madrid, que teria tranquilidade para planejar a chegada do atacante em 2012 e se livraria da concorrência de outros clubes; e o próprio Neymar, que teria mais um ano para se preparar para a chegada ao futebol europeu.
A principal preocupação do presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, e a grande valorização de Neymar por conta do interesse de outros grandes clubes da Europa, como Chelsea e até, dizem alguns, o Milan, que também deseja contar com o meia Paulo Henrique Ganso. Na semana passada, segundo o Marca, o clube londrino ofereceu 35 milhões de euros (cerca de R$ 80 milhões) ao Santos pelo jovem atacante da seleção brasileira. O clube da Vila Belmiro agora exigiria R$ 105,3 milhões.
Além disso, o mandatário do Real gostaria de já acertar a contratação de Neymar antes do início da Copa América, na Argentina, no mês que vem, imaginando que o atacante do Santos poderia se valorizar ainda mais com boas participações com a camisa da seleção brasileira e se tornar ainda mais caro.
Com isso, pensam os dirigentes do Real, o negócio teria tudo para deixar satisfeitos todos os envolvidos: o Santos, que poderia contar com sua principal estrela por mais um ano; o Real Madrid, que teria tranquilidade para planejar a chegada do atacante em 2012 e se livraria da concorrência de outros clubes; e o próprio Neymar, que teria mais um ano para se preparar para a chegada ao futebol europeu.
A principal preocupação do presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, e a grande valorização de Neymar por conta do interesse de outros grandes clubes da Europa, como Chelsea e até, dizem alguns, o Milan, que também deseja contar com o meia Paulo Henrique Ganso. Na semana passada, segundo o Marca, o clube londrino ofereceu 35 milhões de euros (cerca de R$ 80 milhões) ao Santos pelo jovem atacante da seleção brasileira. O clube da Vila Belmiro agora exigiria R$ 105,3 milhões.
Além disso, o mandatário do Real gostaria de já acertar a contratação de Neymar antes do início da Copa América, na Argentina, no mês que vem, imaginando que o atacante do Santos poderia se valorizar ainda mais com boas participações com a camisa da seleção brasileira e se tornar ainda mais caro.
Partido Pirata do Brasil corre para disputar as eleições de 2012 - Isso é sacanagem rsrsrsrsr
(AE) - Tjack fala do Rio Grande do Sul, Mario_Joaquim dá o recado da Bahia, Jhe impõe cariocamente suas ideias, enquanto o Blap, do Distrito Federal, o Kurunko, de São Paulo, e um colega anônimo do Pará rasgam um debate interminável “Precisamos esclarecer o fluxograma de formalização do partido”, escreve um deles. “Mas quem vai me ajudar na Tesouraria?”, suplica a outra. “EEEI!! Reunião encerrada! Obrigado, Piratas. Avante!” “Avante!”. Essa reunião aconteceu via internet, na plataforma de bate-papo IRC. Diálogos assim são comuns nas reuniões de um partido político brasileiro. Não é bem um partido ainda, apesar de já ter nascido com a palavra no nome, mas o Partido Pirata do Brasil, ativo desde 2007, se articula para se registrar formalmente até outubro deste ano, para que assim possa, com sorte, disputar as eleições municipais em 2012.
O PPBr, possível futura sigla do possível futuro partido, surgiu no encalço dos demais Partidos Piratas europeus. A Suécia foi o primeiro país a ter um, com ativistas desde 2006 levantando bandeiras pela internet livre.
Hoje, partidos com a bandeira pirata estão presentes em 60 países, entre eles Cazaquistão, Nepal, Rússia, França, Estados Unidos e Peru. Na Suécia, dois piratas foram eleitos para cadeiras no parlamento da União Europeia, enquanto na Alemanha, são cerca de 40 membros do partido ocupando cargos locais. Por aqui, como conta a atual tesoureira do grupo e formada em gestão de políticas públicas, Jhessica Reia, de 22 anos, o Partido tem só R$ 72 em caixa, além de bótons e camisetas, postas a venda em uma loja virtual no site oficial do partido.
Assim como Jhessica, a maioria do grupo acredita na constituição legal do PPBr como partido, mas também está ciente da dificuldade de se fundar um partido no Brasil e da distância a ser percorrida. O advogado Paulo Rená, membro do Partido Pirata e um dos responsáveis pelo Marco Civil da Internet, é também o puxador da fila pela formalização em 2012. “Se ficar para 2014, vamos começar de cima, federal e estadual. Eu acho importante começar por baixo, política local”.
Rená, que deseja disputar cargos no Distrito Federal, diz que, para ele, o primeiro objetivo eleitoral seria conquistar cadeiras no legislativo, visando “levar o debate”.
Embora na ativa há quatro anos, os participantes se veem pouco na vida real. A distância e os baixos recursos permitiram que se encontrassem pela primeira vez em 2009, durante a Campus Party, e em 2010, no 1.º encontro nacional do PPBr.
Tanta discussão virtual gera desentendimento mais facilmente, o que leva a desgastes, conta um dos primeiros ativistas do Partido, Jorge Machado, de 39 anos. O professor universitário conheceu os piratas da Alemanha e conta que por lá a coisa é bem diferente. “São mais de 13 mil filiados, há dois encontros mensais para discutir questões do partido, e um anual que reúne cerca de mil pessoas”, relata.
Aliança
Machado pontua ainda pontos positivos nos alemães e que acredita serem necessários ao Partido aqui. Para ele, é preciso “abrir a pauta” e abraçar mais temas além dos relacionados entre os princípios; ir às ruas e se articular. “É preciso buscar alianças políticas também, mas coisas pontuais, em cima de ideias. Não dá para ficar isolado”, avalia.
Jhessica, que também é pesquisadora do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV do Rio, conta que nunca houve aproximação oficial de nenhum partido brasileiro. “Nunca ofereceram ajuda e, por enquanto, não há o interesse da nossa parte também. É cada um na sua”, diz.
A agenda do grupo, ainda não votada, aposta no registro em cartório ocorrendo até 10 de julho e o encaminhamento da versão final ao TSE no dia 30 de agosto. Dessa maneira, até fins de setembro tudo estaria de acordo e os piratas já poderiam almejar cargos para 2012. “Na Suécia, em três anos, conseguiram cadeiras no Parlamento Europeu. A gente está aqui desde 2007, se não for agora vai ser quando?”, diz Rená. Está aberta a votação.
Criando um partido
Deve-se registrar a ata de fundação assinada por, no mínimo, 101 eleitores, de ao menos nove Estados, e o estatuto e programa do partido em cartório (R$ 123) após publicá-los no Diário Oficial (R$ 30,37 por centímetro de texto). Criam-se diretórios em ao menos nove Estados. Neles, deve-se obter assinaturas de 0,1% do eleitorado de cada um. Os apoiadores devem totalizar, no mínimo, 0,5% do eleitorado nacional (quase 500 mil pessoas). Tudo deve ser registrado nos TREs e aprovado (ou não) pelo TSE.
O PPBr tem hoje 87 membros (em 14 Estados), R$ 72 em caixa, 30 camisetas à venda por R$ 40 - em média - e nenhuma sala comercial.
O PPBr, possível futura sigla do possível futuro partido, surgiu no encalço dos demais Partidos Piratas europeus. A Suécia foi o primeiro país a ter um, com ativistas desde 2006 levantando bandeiras pela internet livre.
Hoje, partidos com a bandeira pirata estão presentes em 60 países, entre eles Cazaquistão, Nepal, Rússia, França, Estados Unidos e Peru. Na Suécia, dois piratas foram eleitos para cadeiras no parlamento da União Europeia, enquanto na Alemanha, são cerca de 40 membros do partido ocupando cargos locais. Por aqui, como conta a atual tesoureira do grupo e formada em gestão de políticas públicas, Jhessica Reia, de 22 anos, o Partido tem só R$ 72 em caixa, além de bótons e camisetas, postas a venda em uma loja virtual no site oficial do partido.
Assim como Jhessica, a maioria do grupo acredita na constituição legal do PPBr como partido, mas também está ciente da dificuldade de se fundar um partido no Brasil e da distância a ser percorrida. O advogado Paulo Rená, membro do Partido Pirata e um dos responsáveis pelo Marco Civil da Internet, é também o puxador da fila pela formalização em 2012. “Se ficar para 2014, vamos começar de cima, federal e estadual. Eu acho importante começar por baixo, política local”.
Rená, que deseja disputar cargos no Distrito Federal, diz que, para ele, o primeiro objetivo eleitoral seria conquistar cadeiras no legislativo, visando “levar o debate”.
Embora na ativa há quatro anos, os participantes se veem pouco na vida real. A distância e os baixos recursos permitiram que se encontrassem pela primeira vez em 2009, durante a Campus Party, e em 2010, no 1.º encontro nacional do PPBr.
Tanta discussão virtual gera desentendimento mais facilmente, o que leva a desgastes, conta um dos primeiros ativistas do Partido, Jorge Machado, de 39 anos. O professor universitário conheceu os piratas da Alemanha e conta que por lá a coisa é bem diferente. “São mais de 13 mil filiados, há dois encontros mensais para discutir questões do partido, e um anual que reúne cerca de mil pessoas”, relata.
Aliança
Machado pontua ainda pontos positivos nos alemães e que acredita serem necessários ao Partido aqui. Para ele, é preciso “abrir a pauta” e abraçar mais temas além dos relacionados entre os princípios; ir às ruas e se articular. “É preciso buscar alianças políticas também, mas coisas pontuais, em cima de ideias. Não dá para ficar isolado”, avalia.
Jhessica, que também é pesquisadora do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV do Rio, conta que nunca houve aproximação oficial de nenhum partido brasileiro. “Nunca ofereceram ajuda e, por enquanto, não há o interesse da nossa parte também. É cada um na sua”, diz.
A agenda do grupo, ainda não votada, aposta no registro em cartório ocorrendo até 10 de julho e o encaminhamento da versão final ao TSE no dia 30 de agosto. Dessa maneira, até fins de setembro tudo estaria de acordo e os piratas já poderiam almejar cargos para 2012. “Na Suécia, em três anos, conseguiram cadeiras no Parlamento Europeu. A gente está aqui desde 2007, se não for agora vai ser quando?”, diz Rená. Está aberta a votação.
Criando um partido
Deve-se registrar a ata de fundação assinada por, no mínimo, 101 eleitores, de ao menos nove Estados, e o estatuto e programa do partido em cartório (R$ 123) após publicá-los no Diário Oficial (R$ 30,37 por centímetro de texto). Criam-se diretórios em ao menos nove Estados. Neles, deve-se obter assinaturas de 0,1% do eleitorado de cada um. Os apoiadores devem totalizar, no mínimo, 0,5% do eleitorado nacional (quase 500 mil pessoas). Tudo deve ser registrado nos TREs e aprovado (ou não) pelo TSE.
O PPBr tem hoje 87 membros (em 14 Estados), R$ 72 em caixa, 30 camisetas à venda por R$ 40 - em média - e nenhuma sala comercial.
Prefeitura vai investir R$ 1 milhão em novos calçamentos
O prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci (PPS), confirmou esta semana que irá investir cerca de R$ 1 milhão em novos calçamentos de ruas nos bairros Água Branca, Barra Velha e Itaquanduba/Itaguassu. O dinheiro estava reservado para ser investido no trecho norte da SP-131 em uma obra emergencial, caso o Governo do Estado não garantisse a realização do serviço.
Contudo, após o anúncio feito no final da semana passada pelo governador Geraldo Alckmin, que garantiu um investimento de R$ 11 milhões no recapeamento de todo o trecho entre a Vila e a Ponta das Canas, a prefeitura não precisará mais investir na obra. A SP-131 é de jurisdição do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), órgão ligado à Secretaria de Estado dos Transportes.
“Desde 2009, ainda no governo Serra, nós temos reivindicado o recapeamento da SP-131, na verdade, uma reconstrução, pois há mais de 20 anos nossa população espera por esta obra. Agora, com a garantia do investimento do Estado, podemos utilizar cerca de R$ 1 milhão que tínhamos reservado caso a obra não fosse feita, em novas pavimentações nos bairros. Ou seja, teremos a recuperação da rodovia pelo Estado e novas ruas pavimentadas com dinheiro do município”, comemorou o prefeito Toninho Colucci.
O prefeito de Ilhabela já havia conquistado a obra pelo Programa Melhor Caminho, que resultou na perenização e drenagem de todo trecho entre o final do asfalto até a Praia do Jabaquara, importante ponto turístico do norte do município. A obra foi realizada após emenda do então deputado Davi Zaia (PPS), hoje secretário estadual de Emprego e Relações do Trabalho.
O recapeamento é resultado de uma série de reuniões do prefeito com o governo do Estado de São Paulo. No mês passado, por exemplo, o prefeito Toninho Colucci se reuniu com o próprio governador e o chefe da Casa Civil, Sidney Beraldo, para cobrar a recuperação da estrada. “As reuniões que fizemos com o governador e as constantes cobranças deram resultado e agora teremos este investimento na recuperação da estrada, que beneficiará muito os moradores do lado norte e os turistas que visitam àquelas praias, movimentando a economia local”, concluiu.
Contudo, após o anúncio feito no final da semana passada pelo governador Geraldo Alckmin, que garantiu um investimento de R$ 11 milhões no recapeamento de todo o trecho entre a Vila e a Ponta das Canas, a prefeitura não precisará mais investir na obra. A SP-131 é de jurisdição do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), órgão ligado à Secretaria de Estado dos Transportes.
“Desde 2009, ainda no governo Serra, nós temos reivindicado o recapeamento da SP-131, na verdade, uma reconstrução, pois há mais de 20 anos nossa população espera por esta obra. Agora, com a garantia do investimento do Estado, podemos utilizar cerca de R$ 1 milhão que tínhamos reservado caso a obra não fosse feita, em novas pavimentações nos bairros. Ou seja, teremos a recuperação da rodovia pelo Estado e novas ruas pavimentadas com dinheiro do município”, comemorou o prefeito Toninho Colucci.
O prefeito de Ilhabela já havia conquistado a obra pelo Programa Melhor Caminho, que resultou na perenização e drenagem de todo trecho entre o final do asfalto até a Praia do Jabaquara, importante ponto turístico do norte do município. A obra foi realizada após emenda do então deputado Davi Zaia (PPS), hoje secretário estadual de Emprego e Relações do Trabalho.
O recapeamento é resultado de uma série de reuniões do prefeito com o governo do Estado de São Paulo. No mês passado, por exemplo, o prefeito Toninho Colucci se reuniu com o próprio governador e o chefe da Casa Civil, Sidney Beraldo, para cobrar a recuperação da estrada. “As reuniões que fizemos com o governador e as constantes cobranças deram resultado e agora teremos este investimento na recuperação da estrada, que beneficiará muito os moradores do lado norte e os turistas que visitam àquelas praias, movimentando a economia local”, concluiu.
Itália recorrerá a tribunal de Haia contra libertação de Battisti
(AE) - O governo da Itália anunciou, na madrugada de ontem, que entrará com recurso na Corte Internacional de Justiça de Haia, na Holanda, para tentar reverter a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que na quarta-feira determinou a imediata libertação do ex-terrorista italiano Cesare Battisti, negando sua extradição. A informação partiu da Farnesina, a chancelaria italiana, informou a agência Ansa. Tanto políticos italianos de direita quanto de esquerda, como o presidente Giorgio Napolitano, criticaram a decisão brasileira, que muitos consideraram “incompreensível”.
Battisti deixou o presídio da Papuda, em Brasília (DF), no início da madrugada. O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, expressou “desgosto” diante do veredicto. Para a ministra da Juventude da Itália, Giorgia Meloni, a negativa de extradição é a “enésima humilhação” às vítimas do terrorismo. Por 6 votos a 3, o STF considerou que a decisão do então presidente Lula de negar a extradição de Battisti ao governo italiano foi um ato soberano e não podia sequer ser analisado pelo tribunal - que havia autorizado, antes, a extradição. Lula tomou a decisão em 2010.
O ex-terrorista estava preso no Brasil desde março de 2007 a pedido da Itália, cuja Justiça o condenou à prisão perpétua por quatro homicídios. O governo italiano contestava no STF a decisão do ex-presidente.
Battisti foi condenado na Itália pelo envolvimento na morte de quatro pessoas, na década de 1970. Ele foi militante do grupo extremista de esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC)
“A decisão não leva em conta as legítimas expectativas de justiça do povo italiano e em particular dos familiares das vítimas de Battisti”, afirmou o comunicado de Berlusconi. O presidente italiano, Giorgio Napolitano, também lamentou a decisão, que segundo ele “contrasta com as históricas relações de amizade entre os dois países”. Napolitano lançou um duro comunicado. “A decisão do STF brasileiro, que ratifica a decisão anterior de Lula de ter negado a extradição de Cesare Battisti, assume um significado gravemente prejudicial seja do respeito devido aos acordos subscritos na matéria entre o Brasil e a Itália seja no contexto na luta contra o terrorismo conduzida na Itália, na defesa da liberdade e das instituições democráticas, como na rigorosa observância das regras do Estado de direito”.
Battisti, de 56 anos, foi sentenciado à revelia na Itália, quando estava foragido na França. A defesa dele alega que as condenações se basearam em declarações de um ex-membro do PAC que o denunciou em troca de sua própria libertação, e que não existiriam provas do envolvimento de Battisti nesses crimes.
O ex-terrorista fugiu da prisão na Itália em 1981, enquanto esperava ser acusado formalmente por militância guerrilheira. Viveu no México, antes de se mudar para a França em 1990, época em que foi condenado à prisão perpétua na Itália. Chegou ao Brasil em 2004, onde foi detido três anos depois. O então ministro da Justiça Tarso Genro lhe outorgou a condição de refugiado em janeiro de 2009, argumentando que havia risco de perseguição se ele fosse extraditado para a Itália. O STF reverteu a decisão em novembro daquele ano, aprovando o pedido de extradição de Roma, porém a decisão judicial deixou nas mãos do ex-presidente Lula a última palavra sobre o caso. Em dezembro, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em uma das suas últimas decisões no cargo, determinou que Battisti não seria extraditado, decisão ratificada agora pelo STF. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.
Battisti deixou o presídio da Papuda, em Brasília (DF), no início da madrugada. O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, expressou “desgosto” diante do veredicto. Para a ministra da Juventude da Itália, Giorgia Meloni, a negativa de extradição é a “enésima humilhação” às vítimas do terrorismo. Por 6 votos a 3, o STF considerou que a decisão do então presidente Lula de negar a extradição de Battisti ao governo italiano foi um ato soberano e não podia sequer ser analisado pelo tribunal - que havia autorizado, antes, a extradição. Lula tomou a decisão em 2010.
O ex-terrorista estava preso no Brasil desde março de 2007 a pedido da Itália, cuja Justiça o condenou à prisão perpétua por quatro homicídios. O governo italiano contestava no STF a decisão do ex-presidente.
Battisti foi condenado na Itália pelo envolvimento na morte de quatro pessoas, na década de 1970. Ele foi militante do grupo extremista de esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC)
“A decisão não leva em conta as legítimas expectativas de justiça do povo italiano e em particular dos familiares das vítimas de Battisti”, afirmou o comunicado de Berlusconi. O presidente italiano, Giorgio Napolitano, também lamentou a decisão, que segundo ele “contrasta com as históricas relações de amizade entre os dois países”. Napolitano lançou um duro comunicado. “A decisão do STF brasileiro, que ratifica a decisão anterior de Lula de ter negado a extradição de Cesare Battisti, assume um significado gravemente prejudicial seja do respeito devido aos acordos subscritos na matéria entre o Brasil e a Itália seja no contexto na luta contra o terrorismo conduzida na Itália, na defesa da liberdade e das instituições democráticas, como na rigorosa observância das regras do Estado de direito”.
Battisti, de 56 anos, foi sentenciado à revelia na Itália, quando estava foragido na França. A defesa dele alega que as condenações se basearam em declarações de um ex-membro do PAC que o denunciou em troca de sua própria libertação, e que não existiriam provas do envolvimento de Battisti nesses crimes.
O ex-terrorista fugiu da prisão na Itália em 1981, enquanto esperava ser acusado formalmente por militância guerrilheira. Viveu no México, antes de se mudar para a França em 1990, época em que foi condenado à prisão perpétua na Itália. Chegou ao Brasil em 2004, onde foi detido três anos depois. O então ministro da Justiça Tarso Genro lhe outorgou a condição de refugiado em janeiro de 2009, argumentando que havia risco de perseguição se ele fosse extraditado para a Itália. O STF reverteu a decisão em novembro daquele ano, aprovando o pedido de extradição de Roma, porém a decisão judicial deixou nas mãos do ex-presidente Lula a última palavra sobre o caso. Em dezembro, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em uma das suas últimas decisões no cargo, determinou que Battisti não seria extraditado, decisão ratificada agora pelo STF. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.
Hotéis terão nova classificação definida em 45 dias, diz ministro
O ministro do Turismo, Pedro Novais, disse que em 45 dias os hotéis já terão sua nova classificação definida. Portaria assinada por ele na última terça-feira determina a reclassificação da rede hoteleira do país. O documento define procedimentos e critérios do Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem (SBClass) e inclui quesitos como medidas para redução de consumo e de coleta seletiva de resíduos. De acordo com Novais, a portaria será encaminhada hoje para publicação no Diário Oficial da União.
Todo o trabalho de divulgação dos novos critérios de classificação será feito, no país, pelo Ministério do Turismo e, no exterior, pela Empresa Brasileira de Turismo (Embratur). Segundo o ministro, a ideia é que os turistas que vierem para a Copa do Mundo, em 2014, e para as Olimpíadas, em 2016, “encontrem nos hotéis do Brasil o mesmo padrão da rede hoteleira de seus países”.
Segundo ele, serão disponibilizados R$ 3 bilhões para melhorias na rede hoteleira. Com esse crédito, os estabelecimentos poderão fazer reformas e novas construções, além de adquirir equipamentos mais modernos para otimizar os serviços.
“Queremos que os turistas que vierem ao Brasil nos próximos anos não apenas contem com boa hospedagem, mas saiam daqui também bem informados sobre o nosso povo, a nossa cultura e conheçam as belezas do país”, disse durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência. Segundo o ministro, ainda não há estimativas de quanto o setor de turismo vai faturar a mais durante os jogos. Entretanto, pelas projeções e estudos feitos em relação a outros grandes eventos esportivos, em especial a Copa da África do Sul, calcula-se que 600 mil estrangeiros venham para o Brasil durante a Copa e mais 3 milhões de brasileiros viajem para as cidades-sede dos jogos.
Ainda de acordo com Novais, cerca de 230 mil brasileiros terão acesso aos cursos do programa Bem Receber Copa, promovido pelo Ministério do Turismo para qualificar o setor. Neste ano serão criadas 85 mil vagas para os cursos, em 2012 serão mais 81 mil e em 2013, 64 mil vagas. No ano passado, o programa Bem Receber Copa ofereceu 75 mil vagas para 63 cursos, nos 12 estados onde vão ocorrer os jogos da Copa do Mundo.
O ministro prevê que até 2020 o turismo será a terceira atividade econômica do país na oferta de empregos.
Todo o trabalho de divulgação dos novos critérios de classificação será feito, no país, pelo Ministério do Turismo e, no exterior, pela Empresa Brasileira de Turismo (Embratur). Segundo o ministro, a ideia é que os turistas que vierem para a Copa do Mundo, em 2014, e para as Olimpíadas, em 2016, “encontrem nos hotéis do Brasil o mesmo padrão da rede hoteleira de seus países”.
Segundo ele, serão disponibilizados R$ 3 bilhões para melhorias na rede hoteleira. Com esse crédito, os estabelecimentos poderão fazer reformas e novas construções, além de adquirir equipamentos mais modernos para otimizar os serviços.
“Queremos que os turistas que vierem ao Brasil nos próximos anos não apenas contem com boa hospedagem, mas saiam daqui também bem informados sobre o nosso povo, a nossa cultura e conheçam as belezas do país”, disse durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência. Segundo o ministro, ainda não há estimativas de quanto o setor de turismo vai faturar a mais durante os jogos. Entretanto, pelas projeções e estudos feitos em relação a outros grandes eventos esportivos, em especial a Copa da África do Sul, calcula-se que 600 mil estrangeiros venham para o Brasil durante a Copa e mais 3 milhões de brasileiros viajem para as cidades-sede dos jogos.
Ainda de acordo com Novais, cerca de 230 mil brasileiros terão acesso aos cursos do programa Bem Receber Copa, promovido pelo Ministério do Turismo para qualificar o setor. Neste ano serão criadas 85 mil vagas para os cursos, em 2012 serão mais 81 mil e em 2013, 64 mil vagas. No ano passado, o programa Bem Receber Copa ofereceu 75 mil vagas para 63 cursos, nos 12 estados onde vão ocorrer os jogos da Copa do Mundo.
O ministro prevê que até 2020 o turismo será a terceira atividade econômica do país na oferta de empregos.
72,4% pretendem presentear namorados, diz Fecomercio-SP
(AE) - A maioria dos paulistanos (72,4%) pretende presentear neste Dia dos Namorados (12 de junho) e irá gastar, em média, R$ 61. É o que mostra sondagem da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), divulgada ontem. Segundo a entidade, 57,6% dos entrevistados devem gastar mais de R$ 70.
Itens de vestuário, tecidos e calçados são os preferidos tanto para presentear (preferência de 34,6% dos paulistanos ouvidos) quanto para ser presenteado (31,9%). Em relação à forma de pagamento, a “mais utilizada será à vista (cheque, dinheiro ou débito) para 65,9% dos paulistanos, seguida pelo cartão de crédito (29,9%)”, diz a Fecomercio-SP, em nota.
De acordo com a entidade, 77,4% dos homens entrevistados pretendem presentear, porcentual maior que o das mulheres, de 66,8%. Além disso, a sondagem mostrou que 71% dos entrevistados têm o hábito de pesquisar antes de decidir o presente, sendo que a maioria (35,1%) visita até três estabelecimentos antes de efetuar a compra; e 42,3% dos paulistanos comprarão o presente na véspera do Dia dos Namorados, enquanto 44,2% já compraram com uma semana de antecedência. Entre os que irão presentear, 55% não esperariam a data passar para aproveitar uma promoção, porém 42,3% esperariam um “saldão” Segundo a nota da Fecomercio-SP, 44,7% das mulheres esperariam para comprar presentes mais baratos depois da data, enquanto 57,1% dos homens devem dar o presente na data correta.
Entre aqueles que não pretendem presentear, 35,8% não têm o costume de presentear em datas comemorativas e 29,6% disseram estar endividados ou sem dinheiro. “Questionados se optariam por quitar uma dívida ao invés de presentear seu (sua) amado (a), 71,7% dos paulistanos optariam por zerar suas contas antes de fazer novas”, conclui a Fecomercio-SP. A sondagem ouviu 1.118 consumidores no município de São Paulo, de 6 a 8 de junho.
Itens de vestuário, tecidos e calçados são os preferidos tanto para presentear (preferência de 34,6% dos paulistanos ouvidos) quanto para ser presenteado (31,9%). Em relação à forma de pagamento, a “mais utilizada será à vista (cheque, dinheiro ou débito) para 65,9% dos paulistanos, seguida pelo cartão de crédito (29,9%)”, diz a Fecomercio-SP, em nota.
De acordo com a entidade, 77,4% dos homens entrevistados pretendem presentear, porcentual maior que o das mulheres, de 66,8%. Além disso, a sondagem mostrou que 71% dos entrevistados têm o hábito de pesquisar antes de decidir o presente, sendo que a maioria (35,1%) visita até três estabelecimentos antes de efetuar a compra; e 42,3% dos paulistanos comprarão o presente na véspera do Dia dos Namorados, enquanto 44,2% já compraram com uma semana de antecedência. Entre os que irão presentear, 55% não esperariam a data passar para aproveitar uma promoção, porém 42,3% esperariam um “saldão” Segundo a nota da Fecomercio-SP, 44,7% das mulheres esperariam para comprar presentes mais baratos depois da data, enquanto 57,1% dos homens devem dar o presente na data correta.
Entre aqueles que não pretendem presentear, 35,8% não têm o costume de presentear em datas comemorativas e 29,6% disseram estar endividados ou sem dinheiro. “Questionados se optariam por quitar uma dívida ao invés de presentear seu (sua) amado (a), 71,7% dos paulistanos optariam por zerar suas contas antes de fazer novas”, conclui a Fecomercio-SP. A sondagem ouviu 1.118 consumidores no município de São Paulo, de 6 a 8 de junho.
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