O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura.
Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.
No coração do craque Adriano, a carioca Amanda Souza, de 21 anos, é a bola da vez. A morena quebrou o silêncio e falou com a coluna: "Estou até dando autógrafo na Rocinha, onde moro. Sou nascida e criada na comunidade, sempre fiz sucesso por aqui, mas agora é diferente. Quando passo, as pessoas me chamam de imperatriz".
Amanda desconversa, recorrendo ao clichê, e diz que está apenas conhecendo melhor o Imperador: "Somos amigos há muito tempo. Já dei inclusive uma festa na casa dele. Mas qual mulher não gostaria de ter Adriano como namorado? Ele é lindo, é um preto de tirar o chapéu".
Amanda sonha ser rainha do carnaval e, no momento, está desempregada. Segundo ela, o dinheiro que entra é com o trabalho de modelo. "Tive que largar a loja onde eu trabalhava para cuidar da minha avó. Ela teve um derrame e moramos só nós duas".
Para quem a acusa de Maria Chuteira, Amanda tem a resposta na ponta da língua: "Só as mulheres falam mal. Deve ser inveja. Não sou aproveitadora. Adriano me conhece bem e sabe que isso eu não sou".
Um ano depois de ficar nua na versão brasileira da revista, a ex-BBB Cacau ilustra a capa da “Playboy” da Eslovênia na edição de abril. A capa é a mesma, só mudaram o fundo, trocando de vermelho para azul.
Alexandre Pato e Barbara Berlusconi estão cada vez mais próximos
A revista italiana "Chi" publicou fotos de Alexandre Pato e Barbara Berlusconi deixando juntos a festa em comemoração aos 25 anos de Silvio Berlusconi, pai da jovem, à frente do Milan, time do jogador.
Nas imagens o casal é visto deixando o local no mesmo carro. De acordo com a revista de celebridades, os dois deixaram a comemoração para curtir um jantar à luz de velas realizado na casa do atleta, em Milão.
Latino irá festejar em grande estilo o aniversário da filha Dayanna, que completa 15 anos em abril. “Será uma festança com tudo que ela terá direito”, revela o cantor, que dançará com a menina a tradicional valsa.
Dayanna, que usará três vestidos na noite, escolheu as cores rosa chiclete e azul turquesa para a decoração. Os docinhos serão decorados com mini peças de metal em formato de cinta liga, estojos de maquiagem, secador de cabelo e bolsinhas. No cardápio: comida japonesa e guloseimas que serão servidas por rapazes de patins.
RIO - Responsável pela venda de boa parte do armamento encontrado em poder de bandidos, o comércio de armas no Rio nunca foi investigado a fundo. Das 10.549 armas apreendidas e rastreadas entre 1998 e 2003, 68% foram vendidas por oito lojas da Região Metropolitana, revela um relatório que será apresentado nesta segunda-feira na CPI das Armas da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Os principais compradores foram pessoas físicas ou empresas de segurança.
Apesar disso, todas as lojas continuam funcionando normalmente, a maioria oferecendo como comodidade despachantes que ajudam os clientes a atender às exigências legais para a compra de armas. Entre estas exigências, estão certidões negativas de antecedentes criminais, curso de tiro e atestado de sanidade.
O levantamento vai ser apresentado nesta segunda-feira na CPI das Armas, que começa na Alerj, pelo sociólogo Antônio Rangel Bandeira, coordenador do Projeto de Controle de Armas da ONG Viva Rio. Ele participou de todo o trabalho de rastreamento feito para atender a outra CPI sobre o mesmo tema, na Câmara de Deputados em Brasília.
Descobrir os caminhos dos desvios de armas e munições é estratégico porque revela grande parte de esquema de corrupção da polícia
Rangel disse que o sentimento é que se desperdiçou uma grande oportunidade de se concluir o trabalho minucioso, desenvolvido em 2006, com a ajuda dos fabricantes das armas apreendidas. A partir das informações das empresas Forjas Taurus S/A, Amadeo Rossi, CBC e Imbel, foi possível levantar os nomes das lojas que receberam as armas antes de elas chegarem às mãos dos criminosos. Por lei, o Exército tem a atribuição de fiscalizar a venda, e a Polícia Federal, de combater o tráfico de armas.
Entre os revendedores informados pelos fabricantes estão as lojas Max Shopping, de Nova Iguaçu, com 23% do armamento apreendido; a Palomar, de Niterói, com 14%; a Casa Santo Antônio, de Duque de Caxias, com 7%; a 32 Caça e Pesca, de Nova Iguaçu, com 6%; a Dumar Caça e Pesca, de Niterói, com 3%; a Stand de Tiro e Segurança, de Nova Iguaçu, com 3%; a Cirne Carvalho Alvim, de Nilópolis, com 3%; e a ATM Manutenção de Armas, do Centro do Rio, com 2%. Outros comerciantes compraram 39% do total de armas apreendidas.
Como os dados disponíveis não foram averiguados, não é possível afirmar que as lojas tiveram alguma responsabilidade no desvio. Além do mercado interno, as vendas feitas ao poder público também aparecem no rastreamento com um expressivo percentual: 18%. Desse total, 59% foram armas que tinham sido vendidas pelas fábricas para a Polícia Militar do Rio e acabaram desviadas.
— A Polícia Militar foi a campeã de desvio de armas. Constatou-se que uma das grandes fontes para o braço da criminalidade eram setores corrompidos da própria polícia. Descobrir os caminhos dos desvios de armas e munições é estratégico porque revela grande parte de esquema de corrupção da polícia. A arma está ligada à droga e a outros crimes. As apreensões do Complexo do Alemão, por exemplo, são significativas porque expuseram a gravidade do problema — observa Bandeira, que, às 15h desta segunda, fará a sua palestra na CPI das Armas.
O presidente dos EUA, Barack Obama, abraça a filha Malia, durante o embarque para o Brasil, seguido da caçula Sasha
A Embaixada americana decidiu trocar o local onde, domingo, o presidente Barack Obama vai discursar no Rio. O evento foi transferido da Cinelândia, em área a céu aberto, pelo Teatro Municipal — num petit comité para 2.300 convidados. A decisão foi tomada nesta quinta-feira, um dia antes de Obama endurecer o discurso contra o líder da Líbia, Muammar Kadhafi, ameaçando-o com uma ação militar, caso o ditador não parar de atacar rebeldes.
Apesar da “concidência”, a Embaixada americana não confirmou se esse era o motivo. Em um comunicado, disse vagamente que foi “devido a uma série de preocupações sobre a realização do evento ao ar livre”.
Havia dez dias, os agentes de segurança americanos vinham fazendo verreduras dentro da Câmara dos Vereadores do Rio e do Teatro Municipal. Eram duas as possibilidades: escolher um local fechado para o caso de uma chuva forte ou escolher um dos edifícios para servir de passagem para Obama até o palco que ficaria na Cinelândia. À medida que o tempo na cidade foi firmando, a primeira opção foi sendo descartada.
Reprodução do convite para o discurso do presidente Barck Obama no Teatro Municipal do Rio / Foto: Antero Gomes
Na quinta-feira, a surpresa. Agentes de segurança americanos ligaram para a presidente do Teatro Municipal, Carla Camurati, por volta de 24h. Avisaram que o discurso seria dentro do teatro.
Outra versão foi dada por uma fonte do governo do estado. Segundo ele, a mudança “não se deu por uma questão de segurança”. Obama faria um discurso mais político e, por isso, voltado para um público mais selecionado. Dois agentes de Obama foram vistos comentando que fazer um evento grandioso “seria desrespeitar o povo do Japão”, que passa por uma tragédia natural.
Outra versão é a de que os americanos estariam com os recursos limitados, já que o governo brasileiro não ajudou financeiramente. O discurso na Cinelândia desagradava à presidente Dilma Rousseff, que achava a iniciativa mais marketing pessoal do que missão de trabalho. Embarque para o Brasil Família Obama no embarque para o Brasil: a caçula Sasha, a primeira-dama Michelle, a outra filha do casal, Malia, e o presidente / Foto: Reuters
O presidente americano embarcou rumo ao Brasil nesta sexta-feira, no Air Force One, às 22h32m (horário dos Estados Unidos). Junto com Obama estavam as filhas Malia e Sasha, a primeira-dama Michelle, a sogra Marian Robinson e Kaye Eleanor Wilson, madrinha das crianças.
Figura fácil na Vila Cruzeiro, Adriano estendeu seu império para outra comunidade. O jogador foi visto na Favela da Mangueira, nesta sexta-feira, e causou alvoroço por onde passou. Foi seguido, tirou foto e distribuiu autógrafos.
De acordo com moradores, ele também teria andado perto de homens armados. No entanto, algumas pessoas ficarm com medo de dar informações.
Adriano chegou à Mangueira por volta de 15h. O relógio já mostrava 22h, e o atleta continuava na favela. Usava tênis, bermuda jeans, camiseta preta e óculos escuros. Estava acompanhado de uma mulher. Quem viu garante que ela não era Amanda Souza, moradora da Rocinha, apontada como a nova Imperatriz.
— Ele chegou de óculos, mas depois tirou. Ficou à vontade e não estava escondendo quem ele era. Ele até jogou bola com o pessoal. Parecia até Cosme e Damião, todo mundo estava atrás dele — disse um morador da Mangueira.
Esse mesmo homem apontou um motivo nada nobre para a presença da Adriano na comunidade:
— Ele foi visitar os amigos dele, que estão foragidos da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão.
Um outro morador da Mangueira também deu uma versão parecida.
— Estava ele e a tropa dele —- contou o morador, que logo explicou quem seria a tropa: — Ah, você sabe, os meninos...
Entre os locais pelos quais ele passou, está a Candelária, no Morro do Telégrafo. Uma moradora dali também viu o jogador .
— Ele não estava sozinho não, estava com uns meninos... amigos dele. Eu não sei direito quem são não, mas não são daqui da Mangueira — disse.
A passagem do jogador pela Mangueira também repercutiu nas redes sociais. Moradores da comunidade postaram mensagens no Twitter, enquanto o jogador ainda estava lá. Houve um que disse até ter batido uma bolinha com o Imperador.
— Foi a bom pra c... ter jogado contra o Imperador — disse o usuário.
Ninguém entendeu a presença de Talula no Cruzeiro “É o amor”, organizado por Zezé Di Camargo e Luciano. A ex-BBB, que disse na casa que uma amiga teve um caso com Zezé, provocou uma saia justa, na época. “Se eu fosse ligar para todas as amantes que arrumam para o meu marido teria que processar todas as mulheres do Brasil”, disse Zilu que, constrangida, não quis posar com outros BBBs a bordo.
Maria provocou uma reviravolta em sua vida amorosa dentro do "Big Brother Brasil 11". Largou Mau Mau, pegou Wesley para valer e não largou. De fora do programa, a mãe da sister acompanha o novo romance com bons olhos.
- Maumau faz o tipo físico de Maria, porém Wesley é o tipo de homem "ideal", educado, bonito, gentil, que sabe tratar uma mulher. Nao sou ninguém para aprovar ou desaprovar, ela tem que, em primeiro lugar, se sentir feliz - revelou Araceli.
A mãezona afirmou ainda que todo o sofrimento que passou no confinamento pela rejeição de Mau Mau tem tudo para torná-la a campeã desta edição do programa:
- Maria com seu jeitinho meigo, sincero, ímpar conquistou o Brasil por mérito próprio. Acredito que a maioria das pessoas que acompanha o programa está a favor dessa reviravolta. Ela renasceu no jogo, vivendo momento reais... Talvez o sofrimento, a emoção, o carinho pelo próximo a tornem campeã.
RIO — Um velho aliado do Rock in Rio estará de volta em 2011, agora como atração de encerramento do festival: depois de marcar presença nas edições brasileiras do evento em 1991 e 2001, o Guns N’ Roses terá, em 2011, o papel que já foi do Yes, de George Michael e dos Red Hot Chili Peppers nos festivais de 1985, 91 e 2001, respectivamente. Mais uma vez, virá ao Brasil a versão atual da banda, que tem o cantor Axl Rose como único membro fundador, a mesma que esteve no Brasil no ano passado, para shows no Rio, em Brasília, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. O festival anunciou também os shows da roqueira baiana Pitty, também na noite de encerramento, 2 de outubro, e de Frejat — que esteve com o Barão Vermelho nas edições de 1985 e 2001 — no dia 1º, que terá o Coldplay como principal atração.
Segundo Roberta Medina, vice-presidente do festival, mais do que as boas relações do evento — principalmente de Roberto Medina, seu pai e criador do RiR — com o temperamental Rose, foi a vontade do público que trouxe a banda de volta.
Nossas apostas estão nos artistas menores, muitos dos quais vêm por indicação dos headliners. Mas as atrações principais são aquelas que as pessoas querem ver
Eles tocam no Rock in Rio desde 1991, sua primeira vinda ao Brasil, quando fizeram dois shows históricos no Maracanã — lembra ela. — Em 2001, a banda estava parada, Axl reuniu os músicos e ensaiou para o show no Rio; e uma história parecida aconteceu em 2006, quando eles tocaram no festival em Lisboa. Vimos que eram uma das bandas mais pedidas pelo público, e entramos em campo para trazê-los. Ela diz que a popularidade dos artistas, medida pelo Ibope, é o que mais conta na hora de fechar os contratos.
Não adianta pensar na minha banda favorita ou na sua, estamos falando de um público de 100 mil pessoas por noite — diz ela. — Não pensamos em ineditismo, ou na banda que esteve no Brasil mais ou menos recentemente. Nossas apostas estão nos artistas menores, muitos dos quais vêm por indicação dos headliners. Mas as atrações principais são aquelas que as pessoas querem ver.
Segundo ela, a carência dos cariocas em relação ao festival é tamanha que a venda de ingressos foi antecipada em dois meses.
— Começamos a vender no dia 7 de maio — anuncia. — Os cariocas têm perdido muitos grandes shows para outras cidades, estão com saudades do Rock in Rio. Descobrimos que a metade das pessoas vai ao festival só para participar, sem tanta preocupação com as atrações.
Os seis nomes que faltam para o Rock in Rio 4 fechar sua grade — além de atrações periféricas, como as da tenda eletrônica — devem ser anunciados nos próximos dias.
Flávia Alessandra não fazia ideia, mas ao observar a pequena Olívia — sua segunda filha, de apenas 4 meses, do casamento com Otaviano Costa —, acabou se preparando para a personagem que vem pela frente. O olhar curioso da nova mocinha da família, que é despertado a cada novidade que aparece, servirá de inspiração para Naomi, a androide — sim, foi isso mesmo que você leu — que a atriz vai interpretar em "Morde & assopra", nova novela das sete.
— Sabe aquele olho perdido, que quando surge algo novo no campo visual vira o pescoço rapidinho? Olívia faz isso. Eu disse para ela: "Mamãe, vai roubar isso de você!" — conta a atriz.
Na história de Walcyr Carrasco, Flávia começa humana e se torna uma máquina. Explicando: Naomi é uma mulher solar, criativa, alegre e linda, casada com Ícaro, papel de Mateus Solano. Ela morre num naufrágio e ele entra em desespero. Ao descobrir que no Japão já existem máquinas que correspondem à mulheres perfeitas, recriadas a partir de protótipos, o moço atravessa o mundo e constrói a sua própria boneca tecnológica à imagem e semelhança da falecida.
— A primeira coisa que a gente pensa é: que gente doida, abusada! Mas as imagens que a produção fez no Japão com as três androides que já existem são impressionantes. Elas falam, sentam, fazem atividades do lar, como o café da manhã... Vamos combinar? É o sonho de todo homem. Na hora da DR (discussão de relação), é só desligá-la. É perfeito! Daqui a pouco, vão fazer homens. Imagina isso: o macho vem, faz massagem nos seus pés, faz carinho, e você ali, quietinha. Um sonho! — comemora Flávia.
Para encarar um universo tão distante e mirabolante, Flávia está devorando o livro "Era das máquinas espirituais", de Ray Kurzwei, emprestado por Solano, e repassou os filmes "Inteligência artificial", de Steven Spielberg, e "Substitutos", com Robin Williams.
— Nós achamos que somos "prafrentex". Daqui a dez anos, teremos esses andoides por aí — vislumbra.
Essa vaga é minha!
Flávia não estava escalada para "Morde & assopra". Na verdade, pensava em ficar afastada um ano, babando a cria. Bastou ler a sinopse para se apaixonar pela personagem. Como o marido já estava no elenco (veja no "Quem é quem", da pág. 12), e ela é muito próxima de Walcyr, decidiu "cavar" sua vaguinha:
— Liguei para Walcyr e perguntei: "Quem vai fazer Naomi?" e ele me disse que tentariam lançar alguém, fazer uns testes. Falei que ela era o sonho de qualquer atriz. Amo o que faço. Quando vou ter chance de fazer uma androide na vida? É totalmente diferente de tudo o que eu fiz. Não queria ser a mocinha de novo, claro. Mas vi um território novo a ser explorado, a posibilidade de sair da zona de conforto, e disse que queria fazer — conta.
Ela ainda estava grávida quando pegou o papel. Um mês depois de Olívia nascer, Flávia voltou à ginástica, mas se sentia fraca:
— Dizia para o meu médico que nunca mais conseguiria malhar, que só queria dormir. Também, era muito leite para a pequena. Olívia engordou 1,5kg em um mês, a danada!
O jeito foi esperar um pouco mais para começar a se transformar em Naomi. Nada, porém, foi tão difícil quanto servir de molde para uma réplica dela mesma. Na trama, Ícaro vai aparecer em cenas que mostram a construção da androide. Flavia precisou fazer moldes de si mesma no Instituto de Tecnologia, no Rio. Braços, pernas, tudo foi replicado. Mas ao moldar a cabeça...
— Foi desesperador. Eles foram lá em casa e colocaram na minha cabeça aquela espécie de gesso de dentista, que é meio molengo. Só as narinas ficam de fora. Depois, vem um gesso mais pesado. A gente combinou alguns sinais para dizer como eu estava me sentindo. Quinze minutos depois, já mostrava o dedo médio (risos), porque vai pesando na glote. Quando a gente foi tirar, esqueci de guardar o ar para respirar, e foi punk demais. A sensação foi de estar sendo enterrada viva — conta ela, que ao ver o resultado final também se chocou um pouco: — Nossa, quando vi minha boneca lá no estúdio, sentada, careca, sem cílios, sobrancelhas, nada, foi estranho. Era como se eu estivesse morta.
Falante e agitada, a atriz está "apanhando" também para encontrar uma forma contida de se expressar. Afinal, ninguém imagina que um androide vá ter o mesmo gestual de um humano.
— É diferente, mas não chega a ser um robô. Estou indo exatamente em cima disso. Tem uma fluidez de movimentos, o piscar, o se movimentar. Ela não tem expressão facial. Essa é a parte mais difícil. Aposto que vão dizer: "Ela está fazendo uma androide inexpressiva". Tomara! Tinha que ter colocado botox, sabe? Porque não ia mexer nada — diverte-se ela, que ainda vai tocar piano em cena: — Tive cinco aulas. Tenho uma dublê, mas quero tocar a música inteira. Só que estou ferrada, porque é aquela valsinha tema de "O fabuloso destino de Amélie Poulain" (o filme com Audrey Tautou).
O maior amor do mundo
Ao estar inserida num universo tão profundo quanto polêmico, como a recriação de seres humanos através demáquinas, Flávia não esconde que o assunto vem mexendo com ela. Principalmente quando olha para as filhas:
— Acredito muito no movimento natural da vida. Mas a maior dor de um ser humano deve ser perder um filho. A gente vai trabalhar com a Cissa (Guimarães), né? Ainda não consegui dizer nada a ela. Não sei se por fraqueza minha ou se por sensatez, nem sei se isso se tenta conversar. Dá para viver sem um filho? Talvez, nessa situação, pensasse na recriação, sei lá...
É grudada em suas meninas que Flávia vai amadurecendo como mãe. Giulia, do casamento com Marcos Paulo, já vai fazer 11 anos, e está na fase crítica de quem começa a entrar na adolescência:
— Conversamos muito, fico de olho. Mas é lógico que, quando se é mãe novamente, e mais velha, a gente passa a valorizar outras coisas — avalia.
A relação com Otaviano Costa, que já dura cinco anos, tornou-se ainda mais sólida após a chegada de Olívia:
— Nossa cumplicidade aumentou muito. Estou me sentindo mais amada e mais excluída também. Otaviano agora olha a filha e diz: "Você é a mulher da minha vida". E eu falo que estou ouvindo tudo. Sei que vai ser assim até ela ter uns 15 anos. Depois, reino no pedaço de novo.
Pedro Bial passou a maior parte do “BBB 11” em voto de silêncio. A nove dias da final do programa, o apresentador fala pela primeira vez sobre o jogo, se derretendo por Maria, alertando sobre a inteligência de Rodrigão e lembrando Ariadna, ainda a maior polêmica desta edição.
Qual é a principal característica desta edição que a difere das outras?
O “protagonismo” feminino, talvez. Mulheres proativas, como Talula, mulheres “inventadas”, como Ariadna, mulheres autossuficientes, como Diana, mulheres precoces, como Adriana, mulheres orgulhosamente negras, como Janaína e Jaque, mulheres com vocação de comando, como Natália, mulheres gordas e sensuais, como Paulinha. Mulheres que não encontraram parceiros, pelo menos não aos olhos do público, que detonou todos os casais, menos um, até agora. E a mulher Maria, a estrela da edição.
Você também está apaixonado pela Maria?
Eu diria que também fui levado pela maré de encantamento que arrasta o público a cada olhar, jeito ou trejeito de Maria. No momento, o sorriso de Maria tem a potência de mil watts e preenche a telinha com uma luz doce, irresistível. Apaixonado, não, imagina!
Só a beleza explica o fato de Rodrigão voltar de todos os paredões?
Não! Rodrigão não é nada bobo, tem senso de humor, além de ter grande espírito esportivo – tem a maior paciência comigo e minhas zoações -, é bem mais inteligente que parece. Como foi o primeiro e único sabotador bem-sucedido, foi obrigado a começar jogando pesado e isso é um fardo que carrega até hoje. Além de bonito, ganhou esse charme do segredo que deve guardar – o público pode nem se lembrar, mas parte da aura de mistério de Rodrigão pode bem vir de seu “pecado original” de sabotador.
Qual foi a maior surpresa e a maior decepção do programa até agora?
A surpresa, Maria. Decepção, Michelly.
Quanto de fôlego você acha que o formato do “Big Brother Brasil” ainda tem? Existe “BBB” sem Bial?
Claro que existe “BBB”sem Bial! Não sei quanto fôlego ainda tem o formato, acho que cada ano aprendemos, com os erros e acertos, e o programa vem mudando com o tempo. Essa pergunta não me era feita há anos! Nas primeiras 4, 5 edições, foi a pergunta mais repetida. É uma super vitória profissional terminar o “BBB 11”, fazendo planos para o “BBB 12”.
O "BBB 11" foi marcado também pela força das mulheres e uma certa apatia dos homens. Faltaram homens de personalidade mais forte?
Não creio que tenha sido um problema de personalidades fortes. O Diogo, o Lucival, o Daniel, o Rodrigão têm personalidades fracas? O lance é, às vezes, meio “lei da selva”, sobrevive o que se adapta melhor, não o mais forte. E, mais importante: a consolidação e afirmação da diversidade de orientações sexuais na escalação do programa já compensariam um elenco masculino sofrível.
Você acha que o público rejeitou Ariadna? Na sua opinião, ela usou a estratégia certa dentro da casa?
Ao contrário, o público ficou fascinado por Ariadna, mas o transexualismo é um assunto tão complexo que quando o espectador e a mídia se recuperaram do choque inicial e arrumou-se coragem para tentar olhar e entender, ela já tinha sido eliminada. Não posso julgar Ariadna e sua estratégia, a posição dela era muito delicada, dificílima.