GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Raíssa Oliveira é a rainha de bateria que mais tem títulos no carnaval

 

Raissa Oliveira que é rainha de bateria da Beija- Flôr. É a musa que mais tem títulos no carnaval, seis


Mulata com 1,55m de altura. Um pandeiro de 98 cm, com uma uma comissão de frente de 78cm. Tributos de dar inveja em muitas mulheres. E ela ainda tem mais: é hexacampeã do carnaval do Rio. Aos 20 anos, Raíssa Oliveira, Rainha de bateria da Beija-Flor, curte a fama ser a maior vencedora entre as musas.
No posto desde os 12 anos, Raíssa se orgulha do trono e, principalmente, de ser da comunidade de Nilópolis, que sempre a acolheu com carinho. Solteira e sem pensar em compromisso sério por um bom tempo, a jovem quer se dedicar ao máximo a carreira.
— Agradeço à Beija-Flor tudo que conquistei até hoje e por terem me escolhido. Para mim, é uma grande diferença essa coisa gostosa e de família que vemos na comunidade. Me encanta saber que nasci aqui e que represento a minha escola de coração — disse.

A jovem assumiu o posto após a saída de Sonia Capeta, famosa rainha de carnaval da Beija-Flor e que ficou 15 anos. A agremiação, aliás, nunca colocou uma celebridade no posto, mas fez suas crias ficarem conhecidas no meio do carnaval.
— Nunca imaginei ser rainha. Eu era uma criança quando assumi o posto e vinha só como passista para me divertir. A Soninha ficou tanto tempo no cargo, né? Já estou fazendo meu nome como ela. São nove anos... é muita coisa — falou aos risos.
Raíssa não pensa em parar tão cedo. No entanto, sabe que não será eterna no cargo. E já dá o palpite das possíveis rainhas do futuro.
— Tem a Rayane, a Robertinha, duas Letícias... Várias crianças fofas, que podem vir a ocupar o posto e terem a mesma oportunidade que eu tive — acrescentou.

Inspiração em beldades 
Sem vergonha de assumir que admira outras rainhas, a jovem revela suas fontes de inspiração na Avenida. Luiza Brunet, Luma de Oliveira e Juliana Paes têm o conjunto que Raíssa achava essencial: samba no pé, carisma, humildade e chamar o público.
— Gosto do estilo delas. São bonitas e se destacam no desfile. A graça e o glamour da Luiza é maravilhoso, a simpatia da Juliana e o jeito que a Luma chamava o público e se entendia com a bateria... só merecem eleogios. Cato um pouco de cada uma e faço o melhor na Sapucaí — revela a beldade.
A forte relação com a bateria da Beija-Flor faz Raíssa amar ainda mais o carnaval. Todos os ritmistas a respeitam e a defendem quando um homem faz alguma gracinha com ela.
— Essa minha bateria... (risos) São como a minha família, meus pais e irmãos. O tempo todo é pelhaçada, é gostosa a nossa relação. Se alguém mexe comigo... Ih... a coisa fica quente. Os amo muito — derrete-se a musa.

Futura jornalista 
Longe do surdo, do repique, e das fantasias luxuosas, Raíssa é apenas uma jovem estudante. A carioca cursa o quinto período de Jornalismo na Gama Filho, unidade de Piedade. E já pensa qual caminho trilhará na vida.
— Sempre gostei de comunicação. Já pensei em ser advogada, professora de edução física, mas fiz a escolha certa. Ainda não sei ao certo o que iré fazer, mas penso em trabalhar em uma assessoria de imprensa — afirmou, mesmo ainda não ter feito um estágio na área.
Como aluna, Raíssa não se considera CDF. É daquelas estudantes que não está nem aí e que sempre se safa nas provas.
— De jeito nenhum vou estudar durante um mês. Olho uma semana, às vezes duas antes o conteúdo. Revejo tudo e consigo fazer uma ótima prova — conta a musa.

Carnaval 2011: Mocidade exibe simulação de sexo

 

Mocidade exibe simulação de sexo

‘Roberto Carlos parece um deus’, diz Raíssa Oliveira, da Beija-Flor



Raissa, rainha de bateria da Beija-Flo

Rainha da Beija-Flor, Raíssa de Oliveira faz sua homenagem ao Rei



Raissa de Oliveira, rainha de bateria da Beija-Flor

Romário curte desfile ao lado de belas mulheres em camarote



Romário no camarote da Grande Rio

Romário era um dos mais animados no camarote da Grande Rio, no desfile das campeãs no Sambódromo. Cercado de belas mulheres, o baixinho só atravessou o samba quando notou que estava sendo fotografado e seguiu para um cantinho mais discreto no camarote. Quem também fazia companhia ao ex-jogador era seu filho, Romarinho.

Romario no camarote da Grande Rio 

Romario no camarote da Grande Rio

Romario e o filho Romarinho no camarote da Grande Rio

Técnico Muricy Ramalho deixa o comando do Fluminense

 

Técnico Muricy Ramalho deixa o cargo de técnico do Fluminense

Muricy Ramalho sobre saída: ‘Meu ciclo foi encerrado no Fluminense’

 

Após comunicar oficialmente aos jogadores e ao presidente do Fluminense sua saída, o técnico Muricy Ramalho divulgou nota oficial. Após quase uma no comando do Tricolor carioca, o treinador afirmou que seu “ciclo havia terminado no clube”. A decisão foi tomada há alguns dias pelo treinador.
– Tomei esta decisão há alguns dias, mas devido ao clássico de hoje, achei correto esperar o jogo. Quando cheguei ao clube foram prometidas duas condições: uma equipe para ser campeã e a melhoria na estrutura física do clube. O primeiro foi conquistado, e o segundo, a melhoria na estrutura, não foi realizada – disse o técnico.
Muricy agradeceu especialmente ao presidente da Unimed, Celso Barros, e ao ex-vice de futebol Alcides Antunes, que deixou o cargo no sábado.
– Quero muito agradecer a todos que trabalharam comigo durante esse período e dizer que meu ciclo foi encerrado no clube. Quero agradecer também a Unimed, através de seu presidente Celso Barros, parceiro em todos os momentos, pelo apoio recebido durante todo o meu trabalho, e ao Alcides Antunes, que batalhou junto – afirmou em nota.

O presidente do clube, Peter Siemsen falou sobre a saída de Muricy:
– Ele está deixando o Fluminense porque ele tinha dois objetivos: o primeiro foi o título brasileiro e o outro era a melhoria da infra-estrutura do clube, coisa que ele acha que não alcançou e ele não se sente satisfeito com essa parte. Todos questionam a nossa estrutura há muitos anos. O meu objetivo maior é a reconstrução do clube. A minha opinião é a mesma do Muricy. Todo o meu trabalho terá esse foco, naquilo que ele sentiu, que não deu condições para ele seguir o trabalho dele - disse o presidente Peter Siemsen. está deixando o Fluminense porque ele tinha dois objetivos: o primeiro foi o título brasileiro e o outro era a melhoria da infra-estrutura do clube, coisa que ele acha que não alcançou e ele não se sente satisfeito com essa parte. Todos questionam a nossa estrutura há muitos anos. O meu objetivo maior é a reconstrução do clube. A minha opinião é a mesma do Muricy. Todo o meu trabalho terá esse foco, naquilo que ele sentiu, que não deu condições para ele seguir o trabalho dele – disse o presidente Peter Siemsen.

Comunicado na íntegra:

“O técnico Muricy Ramalho deixou o comando do Fluminense neste domingo (13 de março), após o empate sem gols diante do Flamengo, pela 3ª rodada da Taça Rio.
Tomei esta decisão há alguns dias, mas devido ao clássico de hoje, achei correto esperar o jogo. Quando cheguei ao clube foram prometidas duas condições: uma equipe para ser campeã e a melhoria na estrutura física do clube. O primeiro foi conquistado com o título do Campeonato Brasileiro de 2010, e o segundo, a melhoria na estrutura, não foi realizada. Quero muito agradecer a todos que trabalharam comigo durante esse período e dizer que meu ciclo foi encerrado no clube. Quero agradecer também a Unimed, através de seu presidente Celso Barros, parceiro em todos os momentos, pelo apoio recebido durante todo o meu trabalho, e ao Alcides Antunes, que batalhou junto. O agradecimento especial é para torcida do Fluminense pelo total apoio enquanto comandei o time. Desejo muito sorte e sucesso a diretoria, a equipe, aos funcionários e torcida ”, declarou Muricy Ramalho.”

Ator do ‘Zorra total’ se casa no Rio



Marcos Vera e a mulher, Julia, no casamento

Marcos Veras, conhecido pelo quadro das crianças no “Zorra total”, se casou neste sábado com Julia, numa cerimônia religiosa na igreja Nossa Senhora do Carmo, no Centro do Rio. O casamento contou com a presença de seus colegas de programa, como Fabiana Karla e Katiuscia Canoro. Depois da cerimônia, a comemoração continuou numa casa de festas no bairro do Horto.
Raul Gazolla cumprimenta os noivos 

Raul Gazolla cumprimenta os noivos

Paulinho da Viola esteve no casamento com a família
 

Paulinho da Viola esteve no casamento com a família

Fabiana Karla também foi cumprimentar o novo casal


Sheron Menezes: ‘Continuo firme e forte como rainha da Portela’

 

Se a direção da Portela já decidiu que Sheron Menezes não é mais rainha da escola, esqueceram de avisar à atriz. Ela esteve no camarote da Devassa, no desfile das campeãs, e desmentiu que esteja fora da Azul e branco de Madureira: “Não sei de onde as pessoas tiram isso. Continuo firme e forte como rainha da Portela”.

Sheron explicou também as lágrimas antes do desfile do último domingo: “A roupa foi chegar quando a bateria já estava no recuo. Aí juntou tudo: nervosismo, correria e a emoção de estrear. Acabei chorando”.

Lavínia Vlasak bebe e fica soltinha em camarote

 

Lavínia Vlasak desceu até o chão na pista, mas fez farra mesmo dentro do banheiro, onde cantou, gritou, fumou e tirou até foto com o pessoal da limpeza.
Roberta Miranda levou um susto com a bagunça que Luana Piovani e Lavínia Vlasak faziam no banheiro da Brahma. "Você quer roubar meu cigarro e minha maquiagem Lancôme", dizia Lavínia para a amiga.

Isis Valverde fica desconcertada na TV com pergunta sobre namoro



Uma pergunta da plateia deixou Isis Valverde desconcertada, no "Domingão do Faustão". "Rola um clima entre você e o Caio Castro?", perguntaram. A atriz, sem graça, respondeu: "Acho que não, tem que perguntar a ele". Caio, que estava do lado dela no palco do programa, ficou sem resposta.

Caio e Isis estão mesmo envolvidos, mas não querem, por enquanto, assumir a relação.

CPI das Armas começa com o foco em policiais e militares investigados

RIO - A CPI das Armas, que será criada hoje na Assembleia Legislativa do Rio, deverá partir imediatamente para a ação. O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) vai propor um requerimento de informações endereçado à Secretaria estadual de Segurança, às polícias Civil e Militar, ao Corpo de Bombeiros, às Forças Armadas e à Polícia Federal, cobrando a relação de todos os servidores que, nos últimos dez anos, foram investigados por envolvimento em tráfico de armas, munições e explosivos. A reportagem de Chico Otávio, publicada na edição desta segunda-feira, mostra que as respostas servirão de base para o mapeamento dos casos e da consequente utilização desse arsenal por traficantes de drogas, milicianos e outros bandos, quadrilhas ou organizações criminosas.
A comissão, que, além de Marcelo Freixo, será formada pelos deputados Wagner Montes (PDT), Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), Zaqueu Teixeira (PT) e Flávio Bolsonaro (PP), deverá também convocar o coordenador do Projeto de Controle de Armas da ONG Viva Rio, Antonio Rangel Bandeira. O objetivo é, a partir da exposição do especialista, conhecer mais a fundo o assunto e definir quais serão os próximos passos.
Policiais suspeitos podem ser ouvidos na Alerj Outro objetivo da CPI, mas que ainda depende da aprovação dos seus integrantes, é a convocação dos policiais acusados pela Polícia Federal, na Operação Guilhotina, de revenderem para quadrilhas rivais as armas apreendidas no Complexo do Alemão e na Vila Cruzeiro, entre outras áreas que foram alvo de ações policiais da cidade. Também será submetido hoje à CPI o envio de requerimento à Polícia Civil pedindo a lista de todas as apreensões de armas no Alemão e na Vila Cruzeiro.

Família de motorista irá processar empresa de ônibus

 

Acidente na Avenida Brasil: ônibus bate em passarela e motorista fica gravemente ferido


A esposa do motorista José Maria de Araújo, de 55 anos, que dirigia o ônibus que bateu contra uma das muretas da passarela 7 da Avenida Brasil, em Bonsucesso, na madrugada deste domingo, disse que a família pretende processar a empresa de ônibus Caravele, responsável pela linha Central-Sargento Roncalli. A atitude será tomada porque o motorista, que teve uma perna amputada e a outra fraturada, além do fêmur deslocado, teria dito aos funcionários do hospital que a barra de direção do veículo quebrou e que, por isso, aconteceu o acidente.

- Não consegui falar com o meu marido, mas a enfermeira conversou com ele, que disse que o acidente foi causado por um defeito na barra de direção. Ele já estava reclamando dos carros da empresa há algum tempo. Semana passada, ele estava com dores nos ombros por causa da direção de um dos veículos que estava muito dura. Nós vamos entrar na justiça contra a empresa, isso não pode ficar assim, como ele vai trabalhar agora? - indaga a esposa do motorista, Rosilene Aparecida Cabral.

Aposentado, José Maria trabalha há quatro anos na Caravele e, segundo a família, o motorista dormiu o dia inteiro antes de ir trabalhar, às 22h30 do último sábado. Ele é o responsável por sustentar a casa.

- É ele quem paga todas as nossas contas, vivemos de aluguel e ainda criamos um neto de dois anos. Agora, não sei como vai ser. Como ele vai trabalhar assim? Estou desorientada - desabafa Rosilene.

José Maria teve a perna direita amputada pelos bombeiros no próprio local do acidente, para que ele pudesse ser retirado das ferragens. A outra perna foi fraturada. Levado para o Hospital Geral de Bonsucesso, o motorista se preparava no início da tarde deste domingo para uma cirurgia de recolocação do fêmur. O estado de José Maria é considerado grave, já que ele perdeu muito sangue, no entanto, sem risco de morte.

Outro tremor, alerta de tsunami e nova explosão em usina nuclear apavoram o Japão

TÓQUIO - A população japonesa voltou a viver momentos de pânico após um novo tremor de 6,2 graus na escala Richter sentido em várias cidades, incluindo Tóquio, e que gerou um alerta de tsunami, desfeito em seguida. Quase ao mesmo tempo, uma nova explosão aconteceu no complexo nuclear de Fukushima, que enfrenta o risco de vazamento de material nuclear na atmosfera em grandes proporções.
(Leia também: Vítimas da tragédia no Japão já passam de 1500(Leia também: Japão ainda tem mais de 2 milhões de residências sem luz)
O novo terremoto foi sentido esta segunda-feira (hora local) por volta das 10h da manhã no Japão (22h de domingo, hora de Brasília), menos de três dias após o sismo mais forte da História do país, de magnitude 8,9. Um alerta de tsunami foi emitido. O novo sismo teve magnitude 6,2 segundo a agência meteorológica japonesa e 5,8, segundo o Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA (USGS). O epicentro deste novo terremoto foi registrado no mar, 150 km a nordeste de Tóquio, na província de Ibaraki, e fez balançar prédios altos na capital japonesa. De acordo com o USGS, o abalo, uma das muitas réplicas do terremoto de sexta-feira, ocorreu a uma profundidade de 18 km.
O nível do mar se alterou levemente, e pouco depois o alerta de tsunami foi desfeito. Ao mesmo tempo, não houve relatos de maiores danos causados pelo novo terremoto.
Por outro lado, a situação no complexo nuclear de Fukushima, no nordeste do país, continua crítica. Fontes oficiais do Japão afirmam que a nova explosão provocou apenas o vazamento de hidrogênio líquido, com quantidade pouco significativa de material radioativo. Na explosão, porém nove pessoas ficaram feridas.
No sábado, uma primeira explosão, no reator 1, deixou quatro feridos na usina nuclear de Fukushima, onde o nível de radiação aumentara de forma alarmante após o devastador terremoto que sacudiu o Japão na sexta-feira.

Outro tremor, alerta de tsunami e nova explosão em usina nuclear apavoram o Japão

Explosão aconteceu no reator 3 do complexo nuclear de Fukushima - AFP

TÓQUIO - A população japonesa voltou a viver momentos de pânico após um novo tremor de 6,2 graus na escala Richter sentido em várias cidades, incluindo Tóquio, e que gerou um alerta de tsunami, desfeito em seguida. Quase ao mesmo tempo, uma nova explosão aconteceu no complexo nuclear de Fukushima, que enfrenta o risco de vazamento de material nuclear na atmosfera em grandes proporções.
Leia também: Encontrados dois mil corpos na costa de Miyagi
(Japão ainda tem mais de 2 milhões de residências sem luz
O novo terremoto foi sentido esta segunda-feira (hora local) por volta das 10h da manhã no Japão (22h de domingo, hora de Brasília), menos de três dias após o sismo mais forte da História do país, de magnitude 8,9. Um alerta de tsunami foi emitido. O novo sismo teve magnitude 6,2 segundo a agência meteorológica japonesa e 5,8, segundo o Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA (USGS). O epicentro deste novo terremoto foi registrado no mar, 150 km a nordeste de Tóquio, na província de Ibaraki, e fez balançar prédios altos na capital japonesa. De acordo com o USGS, o abalo, uma das muitas réplicas do terremoto de sexta-feira, ocorreu a uma profundidade de 18 km.
O nível do mar se alterou levemente, e pouco depois o alerta de tsunami foi desfeito. Ao mesmo tempo, não houve relatos de maiores danos causados pelo novo terremoto.
Por outro lado, a situação no complexo nuclear de Fukushima, no nordeste do país, continua crítica. Fontes oficiais do Japão afirmam que a nova explosão provocou apenas o vazamento de hidrogênio líquido, com quantidade pouco significativa de material radioativo. Na explosão, porém nove pessoas ficaram feridas.
No sábado, uma primeira explosão, no reator 1, deixou quatro feridos na usina nuclear de Fukushima, onde o nível de radiação aumentara de forma alarmante após o devastador terremoto que sacudiu o Japão na sexta-feira.
Segundo o porta-voz do governo, Yukio Edano, o revestimento do reator, de aço, suportou bem o impacto do estrondo e permaneceu intacto — descartando os riscos de vazamento.
Desde domingo, Fukushima era motivo de grande preocupação. Técnicos tentavam impedir que os dois reatores mais danificados — o 1 e o 3 — derretessem. As tentativas de resfriá-los com a ajuda de água do mar sofreram um revés devido ao mau funcionamento de uma válvula, provocando aumento da pressão. Os atrasos na normalização das usinas levantaram rumores de que já haveria um derretimento parcial das máquinas — não confirmado oficialmente.
Segundo Naoki Kumagai, representante da Agência de Segurança Industrial do Japão, os níveis de radiação estavam acima do permitido no local — mas nada que provocasse pânico. Esse aumento, no entanto, reforçava os temores da iminência de um derretimento. Ao todo, sete máquinas têm problemas e seis estão em estado de emergência. Na província de Fukushima, três reatores no complexo I (Daiichi) e três do complexo II (Daini) apresentaram falhas no sistema de resfriamento — assim como em Tokai, a apenas 120 quilômetros de Tóquio, onde uma bomba d’água responsável pela refrigeração do reator número 2 parou de funcionar, levando ao acionamento de um gerador a diesel em caráter de urgência.
Enquanto engenheiros corriam para resfriar os reatores de Fukushima e Tokai, no doming, no complexo de Onagawa, na arrasada província de Miyagi, também foram detectados níveis de radioatividade superiores aos permitidos. Mas, num comunicado emitido horas mais tarde, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que os três reatores de Onagawa estão sob controle — e os níveis de radiação teriam recuado. A situação também estava aparentemente controlada em Tokai.