Uma análise do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) julgou que o Congresso eleito em 2014 era o mais conservador do País desde 1964 – quando o Brasil estava às vésperas da Ditadura Militar.
Para 2018, o Diap prevê um Congresso Nacional ainda mais conservador, com aumento das bancadas ruralistas, da Bíblia e da bala.
Na contramão, uma pesquisa da organização Aliança Nacional LGBTI+, braço do Grupo Dignidade, mostra que, ao menos entre os candidatos da eleição de 2018, a diversidade de gênero e a diversidade sexual cresceram.
Comparando com 2014, as candidaturas de pessoas abertamente LGBT cresceram 386,4%, chegando a 160 e mirando os cargos legislativos, como para deputado estadual e federal.
Mais de 20% desses candidatos estão no PSOL, assim como 16% no PT e 13% no PCdoB.
A Aliança Nacional LGBTI+ também iniciou um projeto para angariar candidatos e candidaturas simpatizantes à causa.
Dois candidatos à presidência já assinaram o compromisso: Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PSOL).
Entre os candidatos ao Senado, já são nove simpatizantes. Entre os governadores, são quatro os que já assinaram o compromisso da entidade.
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