O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (6) uma nova versão de seu polêmico veto migratório a refugiados e cidadãos de países de maioria muçulmana. Com a nova proposta, estão proibidos de entrar no país os cidadãos do Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen. A ordem entra em vigor dia 16 de março.
Após a Justiça barrar o decreto de 27 de janeiro, o governo Trump fez mudanças na nova versão do texto. Os cidadãos do Iraque e de países afetados que possuam residência permanente nos Estados Unidos ou que já estejam em posse de um visto poderão entrar no país.
O Iraque foi removido da lista de nações do decreto original porque seu governo adotou novos procedimentos de verificação para viagens - como uma vistoria mais rígida de vistos e o compartilhamento de dados. Além disso, pesou o fato de que Bagdá trabalha com Washington para conter os militantes do Estado Islâmico.
A justificativa para que as novas regras não passem a valer imediatamente é tentar reduzir erros em sua aplicação e o caos nos aeroportos, segundo um funcionário da Casa Branca ouvido pela Reuters. A grande preocupação do governo é tornar o novo texto menos questionável na justiça que o primeiro.
A nova ordem especifica que quem tiver "green card" ou um visto válido nesta segunda-feira não será afetado. Evitando um dos pontos mais contestados do primeiro decreto, que levou 60 mil vistos a serem cancelados.
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