GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Caso Andressa Urach: entenda o que é o hidrogel e os riscos do procedimento

A modelo Andressa Urach, de 27 anos, ganhou as manchetes dos principais veículos de comunicação esta semana. Mas desta vez não pelas polêmicas. Ela está em internada na UTI do Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre (RS), após realizar cirurgia para retirar um produto conhecido como hidrogel. A ex-Miss Bumbum passou por uma cirurgia de drenagem para conter a infecção e seu estado é considerado grave pelos médicos. Há 5 anos, ela já tinha colocado 400 ml da substância nas coxas e pernas. Andressa, então, passou esse tempo todo com o hidrogel e decidiu remover quando, após emagrecer, sentiu dores na região. O normal era o produto ser absorvido pelo organismo, o que não ocorreu.O hidrogel, composto pela molécula sintética poliamida e soro fisiológico, costuma ser usado em pacientes que desejam diminuir pequenas rugas do rosto, além de cicatrizes e celulites num procedimento chamado de preenchimento. O produto pode ser utilizado para remodelar partes assimétricas do corpo, tais como o bumbum. Mas nestes casos deve ser aplicado em pouca quantidade, diferente dos 400 ml colocados por Andressa. O hidrogel não é recomendado para aumentar as nádegas por uma razão bem simples: esta região é cheia de vasos e se o produto entrar em contato com eles, pode causar problemas bem sérios. A substância começou a ser conhecida no Brasil em 2008, depois que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou seu uso para fins estéticos.O cirurgião plástico Marco Cassol explica que o hidrogel é seguro, mas se aplicado em grande quantidade pode ser prejudicial para a saúde. "O perigo mesmo é a obsessão que muitas pessoas têm pela busca do corpo perfeito e o que acontece é que, em grande quantidade, este gel pode necrosar os tecidos e predispor o corpo a infecções", diz Marco, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Por isso, ressalta o cirurgião, se realizado com a técnica adequada, que é o uso de uma cânula (espécie de tubo plástico) em vez de agulha e com pequenos volumes, o hidrogel não representa perigo.No entanto, o especialista reforça que todo procedimento cirúrgico ou não cirúrgico implica risco e que casos como este [necrose na coxa da modelo e infecção] podem ser evitados. Mas isso só será possível se a técnica for realizada por um profissional qualificado para o procedimento estético e quando exageros são abolidos. "A minimização dos riscos é atingida quando o profissional consegue entender as necessidades do paciente e indicar o melhor tratamento", completa o cirurgião plástico."O hidrogel apareceu como alternativa a pacientes que buscam o aumento e preenchimento de estruturas do corpo e que têm receio de se submeter a algum procedimento cirúrgico complexo. A aplicação pode proporcionar resultados satisfatórios no preenchimento corporal, facial, na correção de imperfeições estéticas, em cicatrizes pós-cirúrgicas e até mesmo na celulite", explica Wagner Montenegro, especialista em cirurgia plástica e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.O hidrogel, reforça Wagner, é aplicado e moldado pelo cirurgião plástico que cria, assim, um novo contorno no corpo da pessoa. "Há duas concentrações diferentes do hidrogel: uma para uso corporal e outra para o uso facial. O segundo abrange regiões como pálpebras, lábios, maçãs do rosto, rugas e linhas de expressão, sulco nasogeniano (bigode chinês), queixo e linha do maxilar. Já o uso corporal inclui regiões como dorso das mãos, mamas, peitoral, bíceps, glúteos, coxas, panturrilhas e lábios vaginais", explica o especialista.Quer tirar mais dúvidas sobre o assunto?CLIQUE NAS IMAGENS PARA CONFERIR!* Siga o Tempo de Mulher nas redes sociais: Facebook / Twitter / InstagramCurta a FANPAGE da Ana Paula PadrãoA modelo Andressa Urach, de 27 anos, ganhou as manchetes dos principais veículos de comunicação esta semana. Mas desta vez não pelas polêmicas. Ela está em internada na UTI do Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre (RS), após realizar cirurgia para retirar um produto conhecido como hidrogel. A ex-Miss Bumbum passou por uma cirurgia de drenagem para conter a infecção e seu estado é considerado grave pelos médicos. Há 5 anos, ela já tinha colocado 400 ml da substância nas coxas e pernas. Andressa, então, passou esse tempo todo com o hidrogel e decidiu remover quando, após emagrecer, sentiu dores na região. O normal era o produto ser absorvido pelo organismo, o que não ocorreu.
O hidrogel, composto pela molécula sintética poliamida e soro fisiológico, costuma ser usado em pacientes que desejam diminuir pequenas rugas do rosto, além de cicatrizes e celulites num procedimento chamado de preenchimento. O produto pode ser utilizado para remodelar partes assimétricas do corpo, tais como o bumbum. Mas nestes casos deve ser aplicado em pouca quantidade, diferente dos 400 ml colocados por Andressa. O hidrogel não é recomendado para aumentar as nádegas por uma razão bem simples: esta região é cheia de vasos e se o produto entrar em contato com eles, pode causar problemas bem sérios. A substância começou a ser conhecida no Brasil em 2008, depois que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou seu uso para fins estéticos.
O cirurgião plástico Marco Cassol explica que o hidrogel é seguro, mas se aplicado em grande quantidade pode ser prejudicial para a saúde. "O perigo mesmo é a obsessão que muitas pessoas têm pela busca do corpo perfeito e o que acontece é que, em grande quantidade, este gel pode necrosar os tecidos e predispor o corpo a infecções", diz Marco, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Por isso, ressalta o cirurgião, se realizado com a técnica adequada, que é o uso de uma cânula (espécie de tubo plástico) em vez de agulha e com pequenos volumes, o hidrogel não representa perigo.
No entanto, o especialista reforça que todo procedimento cirúrgico ou não cirúrgico implica risco e que casos como este [necrose na coxa da modelo e infecção] podem ser evitados. Mas isso só será possível se a técnica for realizada por um profissional qualificado para o procedimento estético e quando exageros são abolidos. "A minimização dos riscos é atingida quando o profissional consegue entender as necessidades do paciente e indicar o melhor tratamento", completa o cirurgião plástico.
"O hidrogel apareceu como alternativa a pacientes que buscam o aumento e preenchimento de estruturas do corpo e que têm receio de se submeter a algum procedimento cirúrgico complexo. A aplicação pode proporcionar resultados satisfatórios no preenchimento corporal, facial, na correção de imperfeições estéticas, em cicatrizes pós-cirúrgicas e até mesmo na celulite", explica Wagner Montenegro, especialista em cirurgia plástica e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
O hidrogel, reforça Wagner, é aplicado e moldado pelo cirurgião plástico que cria, assim, um novo contorno no corpo da pessoa. "Há duas concentrações diferentes do hidrogel: uma para uso corporal e outra para o uso facial. O segundo abrange regiões como pálpebras, lábios, maçãs do rosto, rugas e linhas de expressão, sulco nasogeniano (bigode chinês), queixo e linha do maxilar. Já o uso corporal inclui regiões como dorso das mãos, mamas, peitoral, bíceps, glúteos, coxas, panturrilhas e lábios vaginais", explica o especialista.Quer tirar mais dúvidas sobre o assunto?

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