A Câmara Municipal de São Paulo aprovou hoje, no início da noite, projeto de lei proíbe a comercialização de foie gras nos restaurantes da cidade. A iguaria, ícone da gastronomia francesa, é elaborada com o fígado gordo do pato ou do ganso através de um método conhecido como gavage - em que as aves são submetidas a uma alimentação forçada. Apesar de milenar, a prática é considerada cruel.
O autor do projeto é o vereador Laércio Benko (PHS), que também é o vice-presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de São Paulo. A nova regra precisa passar por uma segunda votação antes de seguir para a sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).
Benko apresentou o projeto logo após se envolver em outra polêmica. Umbandista, o vereador defendeu no plenário do Legislativo, no dia 7 de agosto, o uso de animais em rituais do candomblé. Ele criticou a proposta do deputado estadual Feliciano Filho (PEN), apresentada na Assembleia Legislativa no ano passado, que proíbe o sacrifício de animais em todo o Estado.
Contrário ao foie gras, Benko, porém, argumenta que não existe sacrifício, e sim a imolação dos animais "em religiões de matrizes africanas." O parlamentar diz que são usados bodes e galinhas, e nunca animais como cachorros e gatos.
Na sessão de hoje, os vereadores também aprovaram projeto de lei que amplia de 15 minutos para meia hora o tempo de intervalo nas escolas da rede municipal de ensino. Aprovado por votação simbólica sem registro de votos contrários, a proposta do líder de governo Arselino Tatto (PT) também precisa passar por nova votação.
Do vereador Marco Aurélio Cunha (PSD), a proposta que muda o nome da Ponte da Casa Verde para Ponte da Casa Verde Jornalista Walter Abrahão (1931-2011), em homenagem ao locutor esportivo, também foi aprovada em primeira discussão.
Um comentário:
FALTA DO QUE FAZER ? Seu ridículo ! Os gansos e patos SOFREM demais , para fazerem uma comida cara, só pras classes abastadas ! CHEGA !
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