O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) indiciou um caseiro por lesão corporal, homicídio culposo e omissão de socorro no caso Grazielly. A menina, de três anos, morreu há um ano quando foi atropelada por uma moto aquática pilotada por dois adolescentes em Bertioga, no litoral de São Paulo.
De acordo com o advogado José Beraldo, o caseiro Erivaldo Francisco de Moura teria levado com um quadriciclo, juntamente com os dois adolescentes, o veículo para o mar. Portanto, ele responderá também a processo criminal.
O homem havia sido excluído do processo pelo juiz de Bertioga, por entender que ele era apenas um empregado e seguiu ordens. Entretanto, depois de um recurso em sentido estrito do Ministério Público, acompanhado pelos assistentes de acusação, o Tribunal de Justiça determinou que ele também respondesse pelo crime.
O caso
Grazielly Almeida Lames, de três anos, morreu em 2012, após ser atingida por uma moto aquática pilotada por dois adolescentes na Praia de Guaratuba, em Bertioga. A menina brincava na areia com a mãe quando foi atingida pelo veículo desgovernado.
Embora tenha sido resgatada por um helicóptero da PM (Polícia Militar), a criança chegou sem vida ao hospital.
O veículo era pilotado por um adolescente, na época com 13 anos. A mãe do menino, a madrinha, o padrinho foram acusados de imprudência. O dono da marina e o mecânico foram responsabilizados por imperícia.
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