GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

GRAVIDEZ DEPOIS DOS 35 ANOS? HÁ RISCOS?

Grávida depois dos 35

Muitas mulheres têm o sonho de serem mamães. Mas, as preocupações com a carreira, a busca pela estabilidade financeira e também por um relacionamento estável são alguns fatores que levam muitas delas a adiar a decisão de ter filhos.
Publicidade
Com isso, a gravidez após os 35 anos está cada vez mais frequente no Brasil e no mundo, algo que era raro há duas décadas. Segundo a pesquisa realizada pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) no Estado de São Paulo, em dez anos o número demães entre 35 e 39 anos aumentou 2,3%.
E embora existam diversos meios de controlar os riscos de uma gravidez nessa faixa etária, eles não deixam de existir tanto para a mãe quanto para o bebê. "Com o envelhecimento da mulher aumentam os riscos de aborto e de a criança nascer com algum problema genético como a Síndrome de Down", diz Arnaldo Schizzi Cambiaghi, ginecologista obstetra especialista em Medicina Reprodutiva e diretor clínico do IPGO.
A fertilidade de mulheres acima dos 35 anos também cai, pois é nesse período que a ovulação começa a diminuir. Estima-se que a chance de gravidez por mês é de aproximadamente 20% nas mulheres abaixo de 30 anos, mas de apenas 5% nas mulheres acima dos 40.
Para amenizar essa dificuldade uma opção são os métodos de inseminação artificial ou fertilização in vitro. "Dessa forma, aumenta-se a possibilidade de a mulher gerar um filho, pois os óvulos são isolados e, com isso, consegue-se uma chance de engravidar", relata o ginecologista obstetra.
Em alguns casos a gravidez com os próprios óvulos também é impossibilitada. A razão é que, com o avançar dos anos, diminui a qualidade dos óvulos liberados a cada ciclo ovulatório pela mulher, o que diminui as chances de uma gravidez, mesmo com reprodução assistida.
"Nesse caso extremo, ela pode usar óvulos doados por mulheres mais jovens, que são fertilizados com o espermatozóide do marido da paciente. Em seguida o embrião é implantado no útero da mulher", informa Cambiaghi, acrescentando que a doação também vale quando o espermatozóide do homem não é mais saudável.
Ele ressalta que a chance de engravidar com os métodos de inseminação artificial é de 40% a 50% dependendo do caso de cada mulher. "Casais com hábitos alimentares e estilo de vida mais saudável têm maior probabilidade do que casais com hábitos inadequados", garante.
E, além dos cuidados com hábitos, para o método de fertilização dar certo o profissional precisa ter experiência. "É necessário que a mulher realize exames pré-laboratoriais e consulte um especialista em reprodução humana para acompanhar o procedimento", orienta Arnaldo Cambiaghi.

Nenhum comentário: