Em uma hora e meia de entrevista coletiva em São Januário, nesta terça-feira, o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, tentou dar explicações sobre a má fase do time - que soma cinco derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro - e admitiu o atraso nos salários dos jogadores. O dirigente abordou vários assuntos do clube e negou com veemência a possível aliança com o ex-mandatário, Eurico Miranda, assunto comentado nos últimos dias. Na saída, Dinamite foi pressionado por cerca de dez integrantes de torcida organizada vascaína, que pediram uma reunião.
"Eu vivi 20 anos aqui dentro do Vasco, e isso não é uma justificativa, mas nunca recebi meu salário em dia. Sei que está errado. Hoje o Vasco tem atraso de salário, mas posso dizer que dentro do futebol brasileiro é normal. Uns falam de três, dois meses, mas o atraso de salário dos nossos funcionários é de um mês. Temos outras pendências, mas é coisa diretamente com nossos atletas", explicou Dinamite, que não acredita que o problema esteja influenciando negativamente no desempenho dos atletas em campo.
"Salário atrasado é sempre ruim, mas eu não acredito nisso, não. Posso dizer que com esse mesmo grupo, o salário já esteve mais tempo atrasado, então não acredito em desânimo. Eu acredito que o Vasco ainda vai somar muito pontos e tem a possibilidade de brigar pela Libertadores".
"Salário atrasado é sempre ruim, mas eu não acredito nisso, não. Posso dizer que com esse mesmo grupo, o salário já esteve mais tempo atrasado, então não acredito em desânimo. Eu acredito que o Vasco ainda vai somar muito pontos e tem a possibilidade de brigar pela Libertadores".
Dinamite concedeu entrevista coletiva nesta terça
Nos últimos dias, foi especulado uma aproximação entre Roberto Dinamite e Eurico Miranda. Os dois estiveram em contato para um entendimento quando a apresentação do balanço financeiro do clube de 2011. No entanto, o atual presidente descartou qualquer relação mais próxima com o desafeto.
"Quem está colocando isso é mentiroso. A minha relação hoje com o ex-presidente do clube é institucional, ele tem um poder dentro do clube. Eu sou uma pessoa que respeita todo mundo, mas tenho meu ponto de vista. Quero deixar claro que não existe nenhuma possibilidade de estreitar uma relação com ele. Eu sei separar as coisas, uma coisa é institucional, outra coisa é pessoal, e o que passei aqui com meu filho não quero passar de novo. Não criem dúvidas com relação a isso, não existe essa possibilidade", garantiu Dinamite.
O presidente vascaíno esteve acompanhado de outros dirigentes na mesa durante a entrevista coletiva, e em seu longo discurdo também falou sobre as vendas de Diego Souza, Fágner e Rômulo, a construção de um centro de treinamento para o clube, a modernização do estádio de São Januário, além de assuntos políticos do clube. Em contraponto às críticas e problemas, Dinamite fez questão de expôr as dificuldades financeiras do Vasco, explicando que ainda tenta resolver questões herdadas da administração anterior.
Ao fim da entrevista, quando caminhava para o seu carro em São Januário, Dinamite foi cobrado por cerca de 10 integrantes da Torcida Jovem. O dirigente foi parado pelos torcedores que, sem xingamento ou agressão, pediram uma conversa em particular com o presidente e diziam: "Tem muita coisa para melhorar". O ex-jogador respondeu: "Vou ver, vou ver. Vai melhorar. Deixa comigo". A reunião pedida deve acontecer nesta quarta-feira, na sala da presidência.
"Quem está colocando isso é mentiroso. A minha relação hoje com o ex-presidente do clube é institucional, ele tem um poder dentro do clube. Eu sou uma pessoa que respeita todo mundo, mas tenho meu ponto de vista. Quero deixar claro que não existe nenhuma possibilidade de estreitar uma relação com ele. Eu sei separar as coisas, uma coisa é institucional, outra coisa é pessoal, e o que passei aqui com meu filho não quero passar de novo. Não criem dúvidas com relação a isso, não existe essa possibilidade", garantiu Dinamite.
O presidente vascaíno esteve acompanhado de outros dirigentes na mesa durante a entrevista coletiva, e em seu longo discurdo também falou sobre as vendas de Diego Souza, Fágner e Rômulo, a construção de um centro de treinamento para o clube, a modernização do estádio de São Januário, além de assuntos políticos do clube. Em contraponto às críticas e problemas, Dinamite fez questão de expôr as dificuldades financeiras do Vasco, explicando que ainda tenta resolver questões herdadas da administração anterior.
Ao fim da entrevista, quando caminhava para o seu carro em São Januário, Dinamite foi cobrado por cerca de 10 integrantes da Torcida Jovem. O dirigente foi parado pelos torcedores que, sem xingamento ou agressão, pediram uma conversa em particular com o presidente e diziam: "Tem muita coisa para melhorar". O ex-jogador respondeu: "Vou ver, vou ver. Vai melhorar. Deixa comigo". A reunião pedida deve acontecer nesta quarta-feira, na sala da presidência.
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