A cirurgia bariátrica, tecnicamente conhecida como cirurgia de redução de estômago está cada vez mais popular. Desde que os procedimentos começaram a ser implantados muitas pessoas estão optando pela operação para melhorar a qualidade de vida e minimizar outros riscos causados pelo acúmulo de gordura.
Entretanto depois do procedimento os obesos devem aprender a se alimentar melhor para não apresentar doenças que não tinham antes. Há informações de que muitos pacientes têm sinais de anemias, transtornos neurológicos, osteoporose e, em casos extremos, até a morte no pós-operatório.
(Foto reprodução internet.) |
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, a primeira opção para se livrar do excesso de peso é o chamado tratamento clínico, que inclui dieta, exercícios, medicação e acompanhamento de endocrinologista e nutricionista. Também podem fazer parte da equipe um fisioterapeuta e um psicólogo. O objetivo é conscientizar o paciente da necessidade de trocar o sedentarismo e a má alimentação por hábitos de vida mais saudáveis que contemplem atividade física e dieta balanceada.
Para SBCMB somente os casos em que a obesidade traz prejuízos à saúde e o tratamento clínico se mostra ineficaz, o tratamento cirúrgico deve ser considerado. O método é conhecido popularmente como “redução de estômago”, mas vai muito além.
Existem vários tipos de cirurgias disponíveis e cabe ao médico apresentá-los ao paciente e recomendar o mais apropriado – e seguro – para cada caso.
Tipos de cirurgias:
As cirurgias diferenciam-se pelo mecanismo de funcionamento. Existem três procedimentos básicos da cirurgia bariátrica e metabólica, que podem ser feitos por abordagem aberta ou por videolaparoscopia (menos invasiva e mais confortável ao paciente):
• restritivos – que diminuem a quantidade de alimentos que o estômago é capaz de comportar.
• disabsortivos – que reduzem a capacidade de absorção do intestino.
• técnicas mistas – com pequeno grau de restrição e desvio curto do intestino com discreta má absorção de alimentos.
• O paciente deve fazer consultas e exames laboratoriais periódicos no pós-operatório, conforme o tipo de cirurgia e as rotinas estabelecidas pela equipe responsável. Em caso de comorbidades, elas devem ser acompanhadas por profissionais especialistas nessas doenças.
Pós operatório:
• No pós-operatório, recomenda-se ao paciente atividade física e complemento vitamínico. E, nas operações abertas, recomenda-se ainda o uso da faixa abdominal.
• Embora muito raramente, a cirurgia pode gerar complicações, como infecções, tromboembolismo (entupimento de vasos sanguíneos), deiscências (separações) de suturas, fístulas (desprendimento de grampos), obstrução intestinal, hérnia no local do corte, abscessos (infecções internas) e pneumonia. Além disso, sintomas gastrointestinais podem aparecer após a refeição. Os pacientes predispostos a esses efeitos colaterais devem observar certos cuidados, como reduzir o consumo de carboidratos, comer mais vezes ao dia – pequenas quantidades –, e evitar a ingestão de líquidos durante as refeições.
• Pacientes submetidos à cirurgia de duodenal switch podem apresentar reações no pós-operatório, como desnutrição, fezes de forte odor e diarreias, pois essa é uma operação que privilegia a má absorção de alimentos.
Custo benefício.
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