GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Mandou bem baixinho...


Há 19 anos fiz o maior jogo da minha vida. Em um Maracanã lotado, estava nos nossos pés a última chance do Brasil ir à Copa de 1994. Mais de 100 mil pessoas numa tarde de domingo para assistir o jogo Brasil X Uruguai. Quem aí lembra?!

Lembro como se fosse ontem. Alguns minutos antes da partida, ainda no vestiário, falei para o Dunga e para Ricardo Rocha que naquele jogo daria uma caneta, um lençol e faria os dois gols da partida. Foi exatamente o que aconteceu.

Modéstia à parte, estou para ver algum jogador na história do futebol fazer o que eu fiz naquele dia.

Eu estava meio fora da Seleção desde 1992, quando tive um problema com o Zagallo e com Parreira num amistoso contra a Alemanha. Depois daquilo, eles me esqueceram e nunca mais fui chamado. Até teve gente que falou na época que eu não queria mais ser convocado para a Seleção porque não tinha aceitado ficar no banco, mas isso é mentira.

Na verdade, fiquei irritado por ter ido para o banco contra a Alemanha, mas não pedi para não ser mais chamado. Foram eles que não me quiseram mais lá.

Mas eu tenho certeza de que se o Brasil tivesse vencido o jogo contra o Uruguai sem mim, eu não iria para a Copa dos Estados Unidos e talvez nunca mais voltasse para a Seleção. Ocorre que eles precisaram de mim.

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