Escutas feitas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo indicam que o
PT estava preocupado com grampos em sua sede nacional e solicitou uma
varredura ao araponga Jairo Martins, ligado ao grupo de Carlinhos
Cachoeira. O pedido foi feito em agosto, já com o deputado estadual Rui
Falcão (SP) na presidência da sigla. Os diálogos não deixam claro se a
varredura foi feita. O contato com Martins, que atua com o sargento
reformado Idalberto Araújo, o Dadá, foi feito por um integrante da
equipe de segurança do PT chamado Robson, que ainda trabalha para o
partido.
Robson pede
uma varredura na sede do PT e pergunta o preço. Jairo diz que daria uma
resposta em alguns dias. O PT, em nota, informou que “a segurança
ambiental do PT é feita por empresas contratadas no mercado”. E que,
“caso tenha ocorrido o que constaria nas escutas, fica claro que se
trataria de ação defensiva, jamais de espionagem”.
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