A maior surpresa da última edição do ranking das 500 marcas mais valiosas do mundo, preparado pela consultoria Brand Finance, é a perda de relevância da Coca-Cola, um ícone de gerações. A gigante de bebidas despencou da 3.ª para a 16.ª posição na listagem deste ano, ao ser avaliada em US$ 25,8 bilhões.
'As projeções de crescimento da companhia foram reavaliadas para baixo e isso fez o valor da Coca-Cola cair', explica Gilson Nunes, sócio e diretor do escritório da Brand Finance no Brasil. 'É uma marca centenária, que ficou madura e estagnou diante da concorrência de outras produtos em seu segmento e, com isso, sofre forte impacto de novas tendências de consumo, como a opção dos consumidores por bebidas mais saudáveis'.
A liderança do ranking 2011 ficou com o Google, que, no ano passado, ocupava a segunda posição. Seu valor atingiu US$ 44,3 bilhões, pelos cálculos da consultoria, que considera 35 indicadores que vão desde a receita do negócio até o atendimento ao cliente, passando pelo que chama de 'atributos corporativos' - ou seja, questões éticas e de responsabilidade socioambiental.
A saída da Coca-Cola - um produto de consumo de massa - do bloco da lista das 'dez mais' abre mais espaço para o avanço das empresas de tecnologia e telecomunicações - setores que já vinham dominando outros rankings de valor de marca. A Brand Finance analisa as marcas relevantes entre mais de 30 mil empresas globais listadas em bolsa de valores. A lista inclui 350 companhias brasileiras.
Ascensão. Entre as 20 maiores marcas do mundo, cinco são empresas de telecomunicações, quatro são bancos e três são redes varejistas. As grifes que ganham visibilidade e conquistam postos são as integradas ao mundo digital, como Microsoft (3.ª posição), Apple (8.ª) e Samsung (18.ª). Das empresas da economia tradicional - que, no passado eram as 'queridinhas' desses rankings -, surgem duas montadoras de veículos: Toyota (14.ª) e Mercedes-Benz (20.ª). A GE (7.ª) poderia entrar nesse bloco, mas, como investe pesado em inovação e soluções tecnológicas, ganha valor dentro das tendências atuais.
Não foi só a Coca-Cola que perdeu relevância no ranking. A finlandesa Nokia, líder global na fabricação de celulares, sofreu a queda mais significativa ao passar do 21.º posto para o 94.º. O principal argumento de Nunes para justificar essa situação está na dificuldade de a empresa desenvolver produtos no mercado de smartphones. 'A demora fez com que fosse superada pelos concorrentes', diz o diretor da Brand Finance.
O Brasil entra com dez marcas entre as 500 maiores. As mais bem colocadas são de três bancos - Bradesco (28.ª posição), Itaú (41.ª) e Banco do Brasil (95.ª). Em 106.º lugar aparece a Petrobrás que, com o potencial do pré-sal, poderá galgar posições no próximo ano.
'As projeções de crescimento da companhia foram reavaliadas para baixo e isso fez o valor da Coca-Cola cair', explica Gilson Nunes, sócio e diretor do escritório da Brand Finance no Brasil. 'É uma marca centenária, que ficou madura e estagnou diante da concorrência de outras produtos em seu segmento e, com isso, sofre forte impacto de novas tendências de consumo, como a opção dos consumidores por bebidas mais saudáveis'.
A liderança do ranking 2011 ficou com o Google, que, no ano passado, ocupava a segunda posição. Seu valor atingiu US$ 44,3 bilhões, pelos cálculos da consultoria, que considera 35 indicadores que vão desde a receita do negócio até o atendimento ao cliente, passando pelo que chama de 'atributos corporativos' - ou seja, questões éticas e de responsabilidade socioambiental.
A saída da Coca-Cola - um produto de consumo de massa - do bloco da lista das 'dez mais' abre mais espaço para o avanço das empresas de tecnologia e telecomunicações - setores que já vinham dominando outros rankings de valor de marca. A Brand Finance analisa as marcas relevantes entre mais de 30 mil empresas globais listadas em bolsa de valores. A lista inclui 350 companhias brasileiras.
Ascensão. Entre as 20 maiores marcas do mundo, cinco são empresas de telecomunicações, quatro são bancos e três são redes varejistas. As grifes que ganham visibilidade e conquistam postos são as integradas ao mundo digital, como Microsoft (3.ª posição), Apple (8.ª) e Samsung (18.ª). Das empresas da economia tradicional - que, no passado eram as 'queridinhas' desses rankings -, surgem duas montadoras de veículos: Toyota (14.ª) e Mercedes-Benz (20.ª). A GE (7.ª) poderia entrar nesse bloco, mas, como investe pesado em inovação e soluções tecnológicas, ganha valor dentro das tendências atuais.
Não foi só a Coca-Cola que perdeu relevância no ranking. A finlandesa Nokia, líder global na fabricação de celulares, sofreu a queda mais significativa ao passar do 21.º posto para o 94.º. O principal argumento de Nunes para justificar essa situação está na dificuldade de a empresa desenvolver produtos no mercado de smartphones. 'A demora fez com que fosse superada pelos concorrentes', diz o diretor da Brand Finance.
O Brasil entra com dez marcas entre as 500 maiores. As mais bem colocadas são de três bancos - Bradesco (28.ª posição), Itaú (41.ª) e Banco do Brasil (95.ª). Em 106.º lugar aparece a Petrobrás que, com o potencial do pré-sal, poderá galgar posições no próximo ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário