De 25 de novembro a 10 de dezembro, a campanha Quem ama, abraça estará na TV, no metrô e nas ruas de importantes capitais brasileiras, marcando os 30 anos do Dia Internacional de Luta pela Não Violência contra as Mulheres (25 de novembro) e dos 20 anos dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. A campanha conta com veiculação nacional de um videoclipe gravado por grandes nomes da música brasileira, a ser lançado do portal www.quemamaabraca.org.br e intervenções urbanas.
A ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), o secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, Rodrigo Neves, e a superintende de Estado de Direitos da Mulher, Cecília Teixeira Soares, fazem o lançamento da campanha no dia 23, às 18h, na sede do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher – Rua Camerino – Nº 51 – Centro – Rio de Janeiro/RJ.
O principal objetivo desta campanha é chamar atenção da população para dados alarmantes, extraídos do Mapa da Violência 2011, do Ministério da Justiça, e da pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Serviço Social do Comércio (SESC) também este ano.
Os dados mostram que cada duas horas, uma mulher é assassinada no Brasil; seis em cada dez brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica; 30% das mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de violência doméstica; a cada dois minutos, cinco mulheres são violentamente agredidas no Brasil.
DIVULGAÇÃO - A campanha visa estimular ainda mais o debate sobre a questão da violência contra as mulheres, Quem ama, abraça compreende, também, intervenções urbanas, inspiradas na iniciativa “Mujeres por la Ciudad”, desenvolvida em várias cidades latinoamericanas e que será lançada no Brasil nas cidades do Rio de Janeiro, Vitória, Belém e Porto Alegre, como uma das atividades da campanha.
Quem ama, abraça quer mudar o curso de uma história que se repete ao longo dos tempos, transformando conceitos e paradigmas e derrotando preconceitos que, em pleno século XXI, ainda provocam tantas tragédias. A violência doméstica é a que faz mais vítimas no mundo, aumentando o índice de suicídio e causando repetência escolar dos filhos.
A violência contra a mulher é um problema social, que demanda ações e políticas públicas. Seu enfrentamento é responsabilidade e compromisso de todos.
O carro-chefe de Quem ama, abraça é o videoclipe gravado por grandes nomes da música brasileira, com conteúdo alusivo à promoção de uma cultura de paz e pelo enfrentamento da violência contra as mulheres.
Com a direção de Denise Saraceni, o videoclipe, apresentado por Elisa Lucinda, será veiculado nacionalmente nas televisões abertas e fechadas, bem como na internet.
INTEGRANTES – Participaram da gravação os artistas Alcione, Ana Carolina, Beth Carvalho, Carlinhos Brown, Chico César, Daniel, Daniel Boaventura, Daniela Mercury, Ed Motta, Elba Ramalho, João Gabriel, Jorge Vercillo, Lenine, Luiz Melodia, Margareth Menezes, Martinho da Vila, Monique Kessous, Roberta Sá e Teresa Cristina. Reunidos em pequenos grupos no estúdio de Guto Graça Mello – que cuidou da direção musical do clipe – eles gravaram a música homônima, composta especialmente para a campanha por Rogê e Gabriel Moura. Todos eles abriram mão de seu cachê em prol da campanha.
Outra manifestação artística da campanha é o trabalho do grupo Nami - Rede Feminista de Artistas Urbanas. São jovens que usam a arte como ferramenta na promoção dos direitos das mulheres. Elas grafitaram o muro de um estacionamento na rua Camerino, no centro do Rio, para enriquecer o clipe com as belas imagens que produziram sobre o tema da violência de gênero.
A campanha Quem ama, abraça é uma realização da REDEH e do Instituto Magna Mater, com patrocínio da Eletrobras, da Petrobras e da SEASDH/Superintendência dos Direitos da Mulher do Rio de Janeiro e apoio da Fundação Ford, da Secretaria de Políticas para as Mulheres/SPM e da ONU Mulheres. A promoção é da Rede Globo e do MetrôRio, que vai adesivar um vagão feminino da linha 1, além de colocar cartazes nas estações e em vagões das linhas 1 e 2.
Com informações: Superitendência de Direito da Mulher/RJ.
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