A realeza europeia e a do sertão se encontraram nas gravações de “Cordel encantado”, em Sergipe, no município de Canindé do São Francisco, e Alagoas, na cidade de Olho d’Água. De um lado, estavam o Rei Augusto (Carmo Dalla Vecchia) e seu séquito gravando cenas de deslumbrando com a natureza do Brasil e de tristeza. É que a rainha Cristina (Alinne Moraes) vai morrer em uma emboscada articulada pela duquesa Úrsula (Débora Bloch) e Nicolau (Luiz Fernando Guimarães). De outro, o rei do cançago Herculano (Domingos Montagner) e sua trupe cavalgavam pelo árido sertão.
A cena da partida da corte de Seráfia, após a morte da rainha Cristina, foi realizada no leito do rio São Francisco. Nicolau e a rainha travaram uma briga na mata, até o momento em que a carroça da primeira dama do reino cai no penhasco. Enquanto isso, Herculano, com sua mulher Benvinda (Claudia Ohana) e o filho, Jesuíno (Alfredo henrique da Silva), lidera a turma de cangaceiros. Os dois reinos se encontram quando o rei do cangaço encontra Cristina agonizando. Antes de morrer, ela lhe faz um último pedido: que ele conte a seu marido, o rei Augusto, que sua filha, Aurora, está viva. É que sentindo o perigo, a rainha entrega sua menina para um casal de sertanejos, na tentativa de protegê-la da morte.
Durante os quatro dias de filmagem, aproximadamente 70 profissionais do Rio, entre equipe de produção, de direção e elenco, trabalharam com outras 100 pessoas da região, incluindo os figurantes do núcleo do cangaço e da realeza.
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