BRASÍLIA - O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, foi recebido nesta terça-feira pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Um dos temas discutidos foi o reconhecimento do governo de Honduras. Segundo Insulza, Dilma afirmou que o governo brasileiro não tomará uma posição enquanto não for definida a situação do ex-presidente Manuel Zelaya. A postura da presidente é a mesma adotada por seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, e pela OEA.
- Ainda está pendente o retorno seguro e tranquilo do presidente Zelaya. Creio que o Brasil esteja esperando, como todos, que se resolva a situação do presidente Zelaya, e aí tomar sua decisão - disse Insulza ao deixar a reunião.
Em janeiro de 2010, o presidente Porfírio Pepe Lobo assumiu o governo de Honduras, mas seu mandato ainda não conquistou o reconhecimento de vários países. A crise política no país começou em 2009, com a deposição de Zelaya, que chegou a permanecer quatro meses hospedado na embaixada brasileira em Tegucigalpa.
Entre os países que não reconhecem o governo de Honduras estão Brasil, Argentina, Venezuela, Bolívia e Equador. Esses países condicionam o restabelecimento das relações bilaterais ao retorno de Zelaya – que hoje vive na República Dominicana – sem que ele sofra risco de prisão.
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