GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Jaqueline Roriz, mensaleiros e filho de Dirceu não assinaram CPI do Cachoeira

A Mesa do Congresso Nacional divulgou nesta sexta-feira, 20, a lista dos parlamentares que assinaram o requerimento de criação da CPI mista do Cachoeira. Foram 72 dos 81 senadores e 396 dos 513 deputados. Em uma investigação com tanto apoio, chama mais atenção quem não rubricou o requerimento. Neste grupo que não respaldou o pedido de investigação estão alguns personagens de outros escândalos.
Dois réus no processo do mensalão em andamento no Supremo Tribunal Federal não assinaram o pedido: Valdemar da Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). O deputado paranaense Zeca Dirceu (PT-PR), filho de outro réu, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, foi outro que não assinou. O ex-ministro prestou consultoria à empresa Delta, uma das envolvidas no escândalo que levou à prisão do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
A última deputada a ser salva pelos colegas foi outra a não apoiar a investigação. Jaqueline Roriz (PMN-DF) foi absolvida em plenário mesmo depois de um vídeo no qual aparecia recebendo um pacote de dinheiro de Durval Barbosa, o operador do chamado mensalão do DEM.
Um parlamentar envolvido em outro mensalão, o mineiro, não rubricou o requerimento. O tucano Eduardo Azeredo (PSDB-MG) não deu sua assinatura. Réu em algumas ações no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-governador Paulo Maluf (PP-SP) também não apoiou a investigação.
Entre os que ficaram de fora da lista está ainda o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS). Ele ganhou fama ao dizer que 'se lixa' para a opinião pública quando era relator do processo contra o ex-colega Edmar Moreira, o deputado do castelo que gastava recursos da Câmara com uma empresa de sua propriedade.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que está internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, também não assinou.
Parentes de ministros também não rubricaram: Garibaldi Alves (PMDB-RN), pai de Garibaldi Alves Filho (Previdência), e Lobão Filho e Nice Lobão, filho e esposa de Edison Lobão (Minas e Energia).
Na Câmara, o presidente Marco Maia (PT-RS) e o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), já tinham avisado que não assinariam o requerimento devido aos cargos que exercem. O presidente do Conselho de Ética da Câmara, José Carlos Araújo (PSD-BA), e o presidente da CCJ do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), foram outros a não assinar.
Dos parlamentares citados no escândalo que levou a prisão de Carlinhos Cachoeira apenas o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) não rubricou o requerimento. Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), Jovair Arantes (PTB-GO), Rubens Otoni (PT-GO), Sandes Júnior (PP-GO) e Stepan Necerssian (PPS-RJ) apoiaram a abertura da investigação.
Na 'bancada dos famosos' apenas o deputado Acelino Popó (PRB-BA) ficou de fora. Romário (PSB-RJ) e Tiririca (PR-SP) deram apoio à investigação.

Hospital em SP fica sem gesso e diretor alega boicote

Um possível boicote de funcionários deixou sem suprimento de gesso o Hospital Regional de Sorocaba (SP), o maior hospital público da região. Por falta do produto, usado para corrigir fraturas, pacientes chegaram a permanecer internados até 11 dias a mais que o necessário. Parte dos funcionários aderiu a uma greve estadual convocada pelo Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde). De acordo com o diretor da unidade, Luis Carlos de Azevedo Silva, havia gesso em estoque na quantidade suficiente para atender toda a demanda. 'Há um clima de insatisfação de parte dos funcionários e pode ser boicote', afirmou.
O hospital, mantido pelo Estado de São Paulo, atende três mil pacientes por dia e é referência para 38 municípios da região. Reportagem da TV Tem, da Rede Globo, gravou com câmera escondida depoimentos de pacientes que dependiam da colocação do gesso para receber alta. Um deles contou ter ficado com o braço quebrado sem o gesso durante 11 dias. 'Colocaram só uma faixa, mas era mole', disse. Um rapaz, com uma perna e um braço quebrados num acidente, disse que esperava pelo gesso havia uma semana. 'O médico dispensou da cirurgia, mas não deu alta porque não tem gesso', contou. Funcionários disseram terem sido obrigados a pedir gesso emprestado à Santa Casa, outro hospital da cidade. Alegaram ainda que o gesso para adultos era usado também em bebês.
De acordo com o diretor, havia cerca de mil caixas de gesso no almoxarifado, mas o material não foi colocado à disposição da ortopedia e de outros setores que utilizam o insumo. 'Houve falta pontual de algumas telas de tamanho médio, mas poderiam ser adaptadas as telas maiores', disse. Segundo ele, os responsáveis pelo estoque deixaram de informar a disponibilidade do produto. 'Houve falta de comunicação ou má-fé, por isso vamos fazer uma apuração interna'.
O SindSaúde informou que a falta de materiais no hospital é recorrente e culpar o funcionário é a pior forma de resolver o problema. No ano passado, o hospital esteve sob intervenção, após a prisão de médicos, funcionários e ex-diretores, envolvidos num esquema de fraudes em licitações e pagamentos por plantões não realizados. O processo contra os envolvidos está suspenso por decisão judicial.

Dilma recebe visita de ministro argentino

A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta sexta o ministro do Planejamento e Investimentos Públicos da Argentina, Julio De Vido, que está em visita ao Brasil. De Vido estava acompanhado do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que já se reuniu hoje pela manhã com o colega argentino.
O governo argentino quer que o Brasil amplie os investimentos da Petrobras naquele país. Pela manhã, após encontro com Lobão, De Vido negou, no entanto, qualquer movimento no sentido de a empresa brasileira comprar participação na petrolífera argentina, ocupando espaço da Repsol.

Rio tem primeiro casamento gay oficializado

Um casal homossexual carioca conseguiu na Justiça a oficialização do casamento após oito anos vivendo juntos. Este é o primeiro caso de conversão da união homoafetiva estável para o casamento registrado no Rio de Janeiro. O pedido foi aceito por unanimidade pelos desembargadores da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça (TJ-RJ) após ter sido negado, em outubro, pela Vara de Registro Público.
A decisão foi publicada na última quinta-feira. Os nomes dos beneficiados com a medida não foram divulgados pois o processo correu em segredo de Justiça. De acordo com a decisão, publicada na última quinta-feira, ficou comprovada a convivência 'contínua, estável e duradoura' do casal. O relator do caso, desembargador Luiz Felipe Francisco, levou em consideração o parecer do Superior Tribunal Federal (STF) de 2011 que determinou que não há distinção entre as uniões hétero e homoafetivas.
'Ao se enxergar uma vedação implícita ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, estar-se-ia afrontando princípios consagrados na Constituição da República, quais sejam, os da igualdade, da dignidade da pessoa humana e do pluralismo', afirmou Francisco. Para ele, o Direito não é estático e deve 'caminhar com a evolução dos tempos, adaptando-se a uma nova realidade'.

Novo Código Penal deve endurecer pena de servidor que abusar de sua autoridade

A comissão de juristas que discute no Senado Federal a reforma do Código Penal aprovou nesta sexta uma proposta para endurecer as punições dos servidores públicos que tenham sido condenados por cometer abuso de autoridade. Pelo texto, o funcionário público poderá ser condenado à pena de até cinco anos de prisão.
Atualmente, o servidor é enquadrado pela Lei de Abuso de Autoridade, criada na época da ditadura militar (1965). Por essa lei, a pena máxima aplicada em um processo pode chegar a seis meses de prisão. Não haveria mudanças entre a proposta aprovada pela comissão e a lei atual quanto à possibilidade de se aplicar também uma pena de demissão ao funcionário que tenha se excedido em suas funções.
'Hoje a pena é insuficiente. Não se pode coonestar com essas condutas. O funcionário público tem que se pautar pela legalidade', afirmou o procurador regional da República Luiz Carlos Gonçalves, relator da comissão.
Advogados. A comissão também aprovou uma proposta que cria o crime o abuso das prerrogativas do advogado, inexistente hoje. Estão sujeitos à pena de seis meses a dois anos de prisão policiais, promotores, delegados, juízes e quaisquer outros agentes que atuem para dificultar o trabalho do advogado. Pelo texto, será considerado crime, por exemplo, a autoridade ou servidor público impedir acesso aos autos de uma investigação ou processo, negar-se a entregar ou esconder documentos e proibir o advogado de se encontrar com seu cliente.
'Esse crime é muito importante porque é através dele que a gente vence uma justiça ditatorial. Na ditadura, o advogado não tinha prerrogativas, a gente não tinha habeas corpus, a gente era completamente cerceado na liberdade', afirmou Juliana Belloque, defensora pública do Estado de São Paulo e integrante da comissão. 'Uma democracia que se preze precisa respeitar a atuação do advogado e é isso que a gente busca', disse.
As sugestões feitas pela comissão devem ser apresentadas ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), até o final de maio. Caberá a Sarney decidir se propõe um novo código ou se inclui as sugestões em projetos já em tramitação. As mudanças, se aprovadas pelos senadores, terão de passar ainda pela Câmara.

A gata mais quente do hóquei sobre o gelo A lindíssima Ciara Price é namorada Tyler Seguin, jogador da NHL, liga de hóquei norte-americana, e está derretendo o gelo com tanta sensualidade

‘Presente’ de despedida do Ricardo Teixeira deve durar até 2018

 
Ricardo Teixeira assinou seu último contrato um pouco antes de sair
Ricardo Teixeira deixou a CBF, mas antes de se retirar por completo, o cartola fez seu último negócio a frente da entidade. Ele vendeu os direitos de transmissão das eliminatórias da Copa do Mundo de 2018 e da Copa de 2014  da seleção masculina  e da feminina  para a empresa de marketing do seu compadre, Kleber Leite.
A informação vazou e dá conta que a negociação ocorreu um pouco antes do cartola deixar o cargo, conforme o balancete da CBF.
A CBF recebeu R$ 4, 025 milhões referentes a 'antecipação pela cessão de direitos comerciais e outras pela Klefer Ltda pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. A mesma empresa pagou R$ 1, 335 milhão como adiantamento pelas duas versões da Copa do Mundo de 2014 (edição masculina) e 2015 (edição feminina).
Kleber Leite  se notabilizou por ser um dos ex-presidentes mais controversos do Flamengo e por ser o candidato de Teixeira à presidência do Clube dos 13 quando foi derrotado por Fábio Koff.  A Klefer organizou os últimos amistosos da seleção no Brasil e o Superclássico das Américas contra a Argentina.

Romário visita o ex-presidente Lula e o presidente do Senado, José Sarney

Hoje fui a São Paulo para uma reunião e aproveitei a oportunidade para visitar o ex-presidente Lula e o presidente do Senado, José Sarney. A visita foi rápida, mas o pouco tempo que estive no hospital Sírio-Libânes me deixou muito feliz por ver que os dois estão se recuperando muito bem. Sarney com muita vontade de voltar ao Senado e Lula também querendo muito voltar aos palanques para falar sobre política.

Desejo uma boa recuperação, saúde e muita força aos dois!
 

Romário para o Blog do Guilherme Araújo: 'A política me fez muito bem'

O consultor de negocios e politicas Guilherme Araújo congue uma entrevista inedita com o Deputado Federal Romario eleito com mais de 146 mil votos, o ex-craque Romário não é um homem de meias palavras. Em entrevista ao Blog do Guilherme Araújo, o Baixinho dá vários chutes certeiros, como sempre fez: bate na organização da Copa de 2014, critica a reforma do Maracanã, reclama do presidente do próprio partido (PSB) e, após avisar que continua falando palavrão, diz que o Brasil, hoje, seria eliminado na primeira fase do Mundial, já que o time, segundo ele, “está uma m...”. Magoado porque a presidenta Dilma não o recebeu até hoje, Romário admite que até sente falta da política quando está de folga.

Romário posou com uma bola de futevôlei na Barra da Tijuca | Foto: Maíra Coelho / Agência O Dia
Romário posou com uma bola de futevôlei na Barra da Tijuca | Foto: Maíra Coelho / Agência O Dia
Blog do Guilherme Araújo: Depois que você foi eleito deputado federal pelo PSB, em 2010, sua rotina mudou radicalmente? Você já se acostumou?
ROMÁRIO: Ela mudou no começo do ano passado. Agora, já me sinto bem tranquilo. Essa coisa de sair toda terça-feira de manhã daqui e voltar na quinta-feira realmente, no começo, foi meio complicado e entediante. Mas, depois do primeiro ano de mandato e no começo deste ano agora, já até me acostumei. Sinto meio que falta. Eu gostei de estar na política, me fez muito bem.
Por quê?
Porque eu estou conseguindo, através das minhas bandeiras, que são as pessoas com deficiência; as crianças e jovens, principalmente, de comunidade, que estão aí metidos com crack; e essa coisa da Copa, tenho podido esclarecer muitas coisas pro povo não só do Rio como do Brasil. Tenho dado muito depoimento em cracolândias, em centros de tratamento para essas pessoas. A minha rotina na política tem sido bem positiva, tenho gostado bastante.
Do Romário craque, tinha sempre alguém para falar mal...
Espero que tenha sempre. A partir do momento que você se torna unanimidade, não é bom.
Como deputado, só se ouvem elogios porque você trabalha e não falta...
Não tem tido tanta crítica, mas sempre tem algumas coisas. Eu tenho aprendido bastante. Vou te dar um exemplo. Eu jogo futevôlei aqui (na Barra da Tijuca). Então, sai uma foto minha jogando futevôlei aqui. Por mais que seja domingo. Aí: “Pô, Romário, em vez de estar trabalhando, está jogando futevôlei.” É uma crítica. Por exemplo, eu já não jogo mais futevôlei terça, quarta e quinta. Quinta-feira, depois das quatro, eu não tenho mais meu compromisso com política em Brasília. Eu poderia jogar aqui, mas já evito. Eu estou dentro do meu direito, mas eu já evito pra não ter problema, entendeu?
Romário sorri durante entrevista | Foto: Maíra Coelho / Agência O Dia
Romário sorri durante entrevista | Foto: Maíra Coelho / Agência O Dia
Onde tem mais mau caráter: na política ou no futebol?
Cara, essa pergunta é difícil. Hoje em dia, o mau caratismo está generalizado. Está no jornalista, no médico, no advogado, no dono de construtora, na política, no esporte... Está reinando o mau caratismo. O pior é que é tanta coisa ruim que a gente vê que a gente imagina assim: “P..., cara, essa p...não vai ter fim?” A gente espera que tenha fim. Mas está f... Está difícil pra caramba. Por exemplo, corrupção. Acredito que na política tenha muito mais corrupção do que futebol. Não sei se vocês reparam, o Romário político é o mesmo Romário, que fala palavrão igual, não vai mudar nunca.
Como você está vendo o caso do envolvimento do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira?
Eu conheço o Demóstenes apenas como senador. Ele foi um cara que sempre pregou uma coisa que hoje a gente sabe que não era verdade. Então, isso é meio que uma decepção, principalmente prum político novo, como eu. Eu tinha o cara como um dos ídolos da política. Claro, pô: o cara sempre foi um cara firme nas palavras, que sempre brigou pelo seu ideal. Foi uma decepção.
Em quem você nunca votaria?
Tem muitos. Só não vou te falar o nome porque...
Um só... Só daquele que você não votaria, mesmo, de jeito nenhum...
(O governador) Sérgio Cabral.
Por quê?
Por tudo isso que a gente está vendo aí, no nosso estado, cheio de coisa errada. Particularmente? Pelo nosso Maracanã, desculpa, é que eu sou esportista. O que o cara fez com o Maracanã... Isso aí não tem.. não tem volta. Vai ficar marcado eternamente.
Dá uma dor no coração?
P...! Desfigurou o Maracanã. Deu mais de R$ 1 bilhão num estádio igual ao Maracanã. Não votaria nele nunca mais.
Objetivamente, o que você acha que Cabral fez de errado no Maracanã?
Ele fez tudo errado. Desfigurou o Maracanã... O Maracanã precisava de obra, de uma reestruturação, mas já vem essa reestruturação feita nos últimos 10 anos, principalmente quando ele assumiu, cada ano ele faz uma obra no Maracanã. P... Não sei se já está, mas vai passar de R$ 1 bi. R$ 1 bilhão é dinheiro para c... R$ 1 bilhão equivale a esses hospitais públicos que não têm leitos, onde falta mão de obra qualificada, aparelhagens modernas que são necessárias para a vida das pessoas... Você vê nas escolas — não têm ar condicionado, não têm luz, não têm comida, não têm professores capacitados... Mas tem R$ 1 bi pra botar no Maracanã, pra desfigurar o maracanã, pra ficar a m... que está. Vai ficar bonito? Vai ficar maravilhoso, lindo, só que não vai ser mais o Maracanã.
Você está com raiva ou está triste?
Raiva, não. Eu fico triste como carioca. Não tenho raiva desse cara, não. Quem é ruim se destrói sozinho, tem essa frase. Na frente, ele paga.
Você já recebeu alguma proposta indecente no Congresso ou no futebol?
Não. Eu acho que essa coisa de proposta indecente está muito na cara de cada um: “Esse f. d. p. ali tem cara de ser corrupto, vou lá”. Pelo que eu já fiz, pelo que eu já representei, pelo que eu já falei, acho que as pessoas não me veem assim. Pelo contrário: “Não vamos mexer com o Romário, não, porque vai dar m...”
“Vai dar m...” quer dizer que você denunciaria quem tentasse te corromper?
Claro. Na hora, p... Eu, como tenho poder, é arriscado até eu dar uma voz de prisão. No ato. Eu não compactuo com sacanagem, nem com corrupção.
Qual sua relação com a presidenta Dilma Rousseff?
Nenhuma. Eu vi a Dilma uma vez, ela se pronunciando em relação a um pacote que vai beneficiar diretamente as pessoas com deficiência. Até levei minha filha (Ivy, que tem Síndrome de Down). Foi um posicionamento dela (da presidenta) muito legal, muito positivo, realmente a política pública em relação a essas pessoas começou a mudar. Mas, de lá pra cá, pedi audiência com ela no começo do meu mandato... Mas... também f... Não preciso dela para p... nenhuma. Vou continuar fazendo o meu papel.
E com seu partido?
Meu mandato podia ser muito mais produtivo. Eu podia fazer muito melhor a esse segmento, que são pessoas com deficiência, à Copa do Mundo e às crianças e jovens carentes, principalmente, de comunidade e essas pessoas que estão envolvidas com drogas, principalmente o crack, se meu partido me ajudasse. Não a liderança do meu partido — as pessoas da liderança do meu partido, se não fossem eles, eu não andava. Sou grato pra caramba. Mas os grandes do meu partido não me atendem. O presidente do meu partido (o governador de Pernambuco, Eduardo Campos), estou há sete meses pra falar com ele, não consigo falar nem “bom dia”. Aí, amanhã ele quer vir (concorrer) pra presidente da República, não vou ajudar. Vou logo avisando, não me peça ajuda.
Você pensa em mudar de partido?
Não, em princípio, não.
Você sempre falou que sexo era importante, que, se fizesse sexo antes dos jogos, você ficava mais inspirado. E agora? Isso também vale para antes de uma votação importante na Câmara, por exemplo?
Também. Sexo é primordial na vida de qualquer um. Principalmente na minha. Muito importante. Mas é uma mudança radical (de assunto): de PSB pra sexo. (Risos)
O que você acha da noite em Brasília?
É interessante. Muito boa. Adoro Brasília. Tudo o que eu gosto tem em Brasília: futevôlei, altos restaurantes, shows... Sou apaixonado por Brasília.
O Supremo Tribunal Federal decidiu que o aborto de fetos anencéfalos (sem cérebro) não é mais crime. Qual a sua opinião?
Isso é uma coisa polêmica e individual. Eu acho o seguinte: você que é mãe, ter o direito de poder tirar ou não, eu sou a favor disso. O outro (aborto) não. O aborto eu sou contra. Em casos de estupro, sou 100% a favor. Agora, por exemplo, eu tive uma filha que tem Síndrome de Down. Pô, eu vou abortar por quê? Claro que não. Sou totalmente contra. Em situações extremas, sou a favor. Em situações normais, mesmo que sejam pessoas que você saiba que vem com um tipo de deficiência, sou contra.
O consultor de negocios e politicas Guilherme Araújo agradece ao amigos Dep. Federal Romario, Ronaldo, Zé do Teffe e o leiloeiro publico André Gil.

Romário e Ivy estrelam campanha em prol dos animais

O deputado federal Romário (PSB-RJ), ao lado da filha Ivy, estrelam campanha da Organização Bem-Animal de Florianópolis (OBA). Com slogan “Amor sem barreiras e para vida toda”, a ideia é conscientizar quanto à adoção de animais.

Congresso terá Frente Parlamentar das Doenças Raras

O Congresso Nacional instalará, ainda sem data oficial, uma Frente Parlamentar das Doenças Raras. A informação foi confirmada pelo deputado federal Maurício Quintella (PR-AL), que assumirá o posto de presidente do movimento, Deputado federal pelo PSOL-RJ, Jean Wyllys atuará como vice-presidente da Frente. 

De acordo com o deputado Quintella, a ideia é lançar a Frente em Brasília, em 21 de junho, data que marca o Dia Mundial de Luta contra ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica). Mais de 13 milhões de pessoas são portadoras das chamadas “doenças raras” no Brasil.

Da praia ao Congresso:o que pensa o deputado-jogador que peitou o sistema

Romário é tema de capa da edição de abril da revista Rolling Stone Brasil. 
Abaixo, trecho da reportagem

Favela do Jacarezinho, zona Norte do Rio de Janeiro, meados dos anos 50. O rádio, aparelho sagrado nos lares brasileiros, está sintonizado no prefixo PRE-8, no programa César de Alencar, o mais ouvido do Brasil. No horário das 15h, a grande atração era intelectual: o fenômeno “Romário, o Homem Dicionário”, célebre pelo vasto vocabulário, que para amplificar o mistério em torno de si ornava a cabeça com turbantes indianos e se fantasiava com vestes exóticas. A semana inteira, os ouvintes estudavam palavras difíceis para desafiá-lo.

Qualquer um do auditório podia perguntar: “Seu Romário, o que significa ‘zíngaro’?”

Ele concentrava-se por instantes e respondia:

“Cigano, ou boêmio.”

“Uma salva de palmas!”, comandava Alencar. A claque delirava.

Outro desafiante tirava um papelzinho do bolso e investia:

“Me diga o que quer dizer ‘helíaco’.”

Em tom professoral, Romário respondia: “Diz-se do nascimento ou ocaso de um astro”.

Ninguém jamais embolsou o polpudo prêmio que seria pago a quem apresentasse um vocábulo desconhecido para o craque das letras. Reza a história de que não houve sequer uma vez em que ele tenha errado. Romário era imbatível com as palavras.

Dono de espirituosas tiradas, o jovem Edevair de Souza Faria era tão fiel ao programa radiofónico quanto ao América Futebol Clube, seu time do coração. Recém-casado com Manuela Ladislau Faria, a dona Lita, ele buscava um nome importante para batizar o filho que se encaminhava. E não pensou duas vezes em batizar o rebento com o nome do ídolo do rádio. Romário de Souza Faria foi escalado por “Papai do Céu” (como ele gosta de dizer) para entrar em campo no dia 29 de janeiro de 1966. E, tal qual seu homônimo, predestinava-se a acertar incontáveis vezes ao longo da vida. Mas, ao contrário do imbatível Homem Dicionário, a errar outras tantas também.

“Sou bem diferente do Homem Dicionário. Porque de vez em quando eu erro, né?”, assume o baixinho, do alto de seu 1,69 m. Porém, não é preciso dizer que a fama do proverbial “peixe” foi bem mais longe. Da Holanda ao longínquo Qatar, nos Emirados Árabes, o nome de Romário – e suas façanhas – correram o mundo. Apelidos não faltaram: “Gênio da Grande Área”, “Reimário”, “Romágico”. Em 2001, sua marrentice foi satirizada na Escolinha do Professor Raimundo de Chico Anysio, com a paródia “Ramório”. Os fãs, para recordar os feitos heroicos nos 11 clubes para os quais o jogador emprestou sua arte (cronologicamente: Estrelinha, Vasco da Gama, PSV Eindhoven, Barcelona, Flamengo, Valencia, Fluminense, Al-Sadd, Miami, Adelaide United e, realizando o sonho do falecido pai, o adorado América, pelo qual disputou uma única partida), instituíram, em 11 de novembro de 2011, o “Romarian Day”.

Atualmente fora dos gramados, palco habitado profissionalmente por mais de 20 anos, é no minado campo da política nacional que, até 2015, o deputado federal Romário disputará suas partidas. Em uma chuvosa tarde de terça-feira de março, ele está sentado relaxadamente em seu escritório abafado de 40 metros quadrados, no anexo da Câmara dos Deputados. O número do gabinete (411) alude ao cabalístico 11 da camisa com que inúmeras vezes se sagrou campeão. Vestindo o amarelo da seleção, o centroavante – escudado pelo parceiro Bebeto – foi o expoente decisivo da conquista do tetra na Copa dos Estados Unidos, em 1994. Na estante no canto, descansa uma réplica da Taça Fifa que ele levantou em 17 de julho daquele ano.

Amaury Jr., veterano colunista televisivo, também está na sala, e quer saber de Romário se ele frequenta as baladas de Brasília. “Já tive bastantes fraquezas”, ele confidencia. Durante o expediente, de terça a quinta-feira e sem hora para terminar, o gabinete é assolado constantemente por políticos, representantes de entidades e toda sorte de pessoas em busca de algum tipo de apoio. Pedem desde autógrafos, cessão de imagem, passagens e, se for possível, até dinheiro vivo. Em cima da mesa, uma pilha de objetos (livros, fotografias, fardamentos oficiais) o aguarda para que neles Romário eternize o autógrafo. A maior parte do material é relacionado ao Vasco, flâmula com a qual os torcedores mais o identificam. O telefone toca intermitentemente. Uma das ligações, revela a secretária, é de Andrew Parsons, presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro. “Precisa urgentemente falar com o deputado”, ela explica.

Coberta por fios prateados, a cabeça de Romário não esconde a calvície. Em 2007, quando atuava pelo Vasco, a queda de cabelo chegou a levá-lo à suspensão de 120 dias nos jogos do Campeonato Brasileiro. Tudo por causa da loção Propécia (para o combate da queda de cabelo), que contém a substância finasterida, proibida pelo Controle de Dopagem da CBF. “Se [o remédio] fazia algum efeito era ao contrário, pois eu corria cada vez menos e fazia menos gols. Até brinquei, na época, que era o ‘doping do Paraguai’”, diz, acariciando a cabeça e esboçando um raro sorriso (na verdade, ele é “tímido”, garante a assessora).

Na ocasião, Romário está trajando um bem cortado terno Armani azul-petróleo riscado com listras brancas. Embora tenha cursado dois períodos de educação física na Universidade Castelo Branco (RJ), poucos sabem que ele também estudou Design de Moda na faculdade Estácio de Sá, visando ser “estilista de moda masculina e feminina”. É elegante e vaidoso, mas não se considera metrossexual. E, ainda que carregue marca de furo na orelha, ao menos na vida pública dispensou o clássico brinquinho. Ligeiramente caídos e avermelhados, os olhos estão sempre atentos, como se vigilantes, e a língua, levemente presa, permanece afiada. Romário atende o celular, fala rapidamente e, após desligar, volta-se em minha direção. “O cara ligou pra avisar que hoje vai ter uma reunião pra decidir se vai ter uma reunião amanhã. Foda, né?

Romário

Em revista argentina, Romário desbanca Pelé como maior artilheiro

'Quero ver fazer mais gols do que Pelé'. Quantas vezes você já não ouviu ou, até mesmo, disse esta frase. Pois agora o jogador da frase terá que mudar, pelo menos para a revista argentina "El Gráfico". Uma das mais tradicionais do jornalismo esportivo mundial, a publicação resolveu fazer uma recontagem e, para a surpresa de muitos, colocou Romário como o maior artilheiro de todos os tempos.

A revista não enlouqueceu, nem resolveu desbancar Pelé por causa da rivalidade com Diego Maradona (fora da lista). Mas adotou determinados critérios e deixou o Rei do Futebol na terceira colocação, com "míseros" 757 gols marcados (643 pelo Santos, 37 pelo Cosmos e 77 pela Seleção Brasileira), cerca de 500 a menos que Pelé conta (1281).

Romário, que pelas suas contas chegou a 1.000 gols em 2007 com a camisa do Vasco (1.006 no total), é colocado como maior goleador pela edição, mas com 768 tentos. Na segunda colocação está Josef Bican, um jogador da República Tcheca e que atuou entre 1928 e 1956, com 759, apenas dois a mais do que o Rei do Futebol.
Lista de artilheiros da El Gráfico (Foto: Reprodução)Os primeiros 24 da lista montada pela 'El Gráfico': só Túlio e Raúl em atividade
Para entender

"Esta investigação nós fizemos para nossos leitores e também para nós. Como jornalistas, e especialmente como amantes desta genialidade chamada futebol, levamos muito tempo perguntando quantos gols Pelé realmente teria feito, quantos Romário marcou, ou se algum craque escondido teria festejado mais do que ninguém", diz a matéria escrita pelo jornalista argentino Martin Estevez.

Para fazer toda compilação de dados, o repórter levou cerca de três meses. Em uma discussão na editora, ficou estabelecido que não seriam levados em conta os amistosos entre clubes; torneios organizados por clubes; torneios de verão ou inverno; partidas de pré-temporada; jogos que não envolvessem o time profissional; e duelos festivos. Gols marcados nas seleções juvenis não foram computados, como também em partidas de seleções contra equipes.

Por isso, existe a diferença entre a lista montada pela "El Gráfico" e o número considerado pelos atletas e instituições. Outro fator levado em conta pelo jornalista foi o número de gols marcado na Primeira Divisão: no mínimo 100.

- Acreditamos que este ranking de artilheiros se ajusta à verdadeira história. Na redação acreditamos que esta matéria é o pontapé inicial para uma pesquisa mundial. Outras informações ou correções serão bem recebidas - afirmou Elias Perugino, secretário de redação da revista.
Artilheiros em atividade
JogadorGols
Túlio538
Raúl434
Aleksandar Duric395
Thierry Henry382
Andriy Shevchenko381
Túlio Maravilha, que nesta semana assinou contrato com o Tanabi, clube da Quarta Divisão do Paulistão, e está na luta pelo gol 1.000 (já tem 985, segundo suas contas), aparece como o maior artilheiro em atividade. Na nona colocação geral, o jogador está com 538 gols na lista da "El Gráfico" (confira a lista dos cinco primeiros na tabela ao lado).

O espanhol Raúl está em segundo nesta lista, com 434 tentos, e Aleksandar Duric, da Bósnia Herzegovina fecha o top 3 com 395 gols.

O argentino Lionel Messi não aparece no ranking montado, que contou com a presença de 162 jogadores. O jogador do Barcelona está com 281 gols e no 186° lugar. Cristiano Ronaldo, com 297 tentos, está em 155°.

A ideia da revista é atualiar o ranking todo ano e, desta forma, torná-lo uma referência para o assunto.

Romário sugere audiência para debater acessibilidade na Copa de 2014

A Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira (18) a realização de audiência para discutir acessibilidade nos estádios da Copa do Mundo de 2014. O debate foi sugerido pelos deputados federais Romário (PSB-RJ) e José Rocha (PR-BA) 

A audiência deve aprofundar a discussão do tema que, segundo o deputado Romário, ficou em segundo plano nas visitas as cidades-sede do mundial, realizadas no ano passado. Para o deputado federal Jonas Donizette (PSB-SP), que também participou da visitas, o parlamento deve averiguar se tudo que foi apresentado tem sido realizado.

A proposição do debate foi muito elogiada na Comissão. O deputado Renan Filho (PMDB/AL) destacou que a aprovação, no âmbito da Lei Geral da Copa, da doação de ingressos para deficientes físicos reforça a necessidade de fiscalizar se as arenas irão garantir o acesso.
 
Serão convidados para o debate o presidente do Comitê Organizador Local, José Maria Marin e o presidente do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia Consultiva (Sinaenco). A audiência pública ainda não tem data para ser realizada.

Parabéns minha linda Caraguatatuba

Com uma beleza rara e um amanhecer deslubrante, eu só posso dizer "Aqui é o lugar para se viver"

Parabéns pelos 155 anos Caraguatatuba