Modernas, as lâmpadas gastam menos energia e melhoram a visibilidade
Você sabe o que as pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles, em Florianópolis, Santa Catarina, a Tower Bridge, um dos cartões-postais de Londres, e os semáforos da cidade de Bauru, situada no interior paulista, têm em comum? Os três contam com a moderna tecnologia de iluminação LED, sigla em inglês para diodo emissor de luz.
Criado há 61 anos pelo engenheiro Nick Holonyak, da GE, o LED, aquela pequena lâmpada colorida muito comum em aparelhos eletrônicos, como computadores, celulares e tablets, tem sido cada vez mais empregado em projetos de iluminação pelo mundo.
Por emitir uma luz mais branca, ao contrário das luminárias de sódio, que geram uma iluminação mais amarelada, as lâmpadas LED elevam a visibilidade no local e aumentam a sensação de segurança. Além disso, sua vida útil é bem maior. Em Florianópolis, por exemplo, as lâmpadas LED instaladas em uma ciclovia da cidade duram 50 000 horas – seis vezes mais em relação às lâmpadas metálicas instaladas anteriormente.
Transformando cidades
Na ciclovia que circunda a Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro – sede das competições de remo nos Jogos Olímpicos de 2016 –, os 567 antigos pontos de luz de vapor de sódio de 150 watts foram substituídos por luminárias LED de 90 watts. Além da maior visibilidade, a troca reduziu pela metade o consumo de energia.
Em Londres, na Inglaterra, a centenária Tower Bridge ganhou, no ano passado, um novo sistema com lâmpadas LED em todo o seu contorno de metal e na passarela entre suas torres góticas em estilo vitoriano. O projeto, que ganhou bastante repercussão durante os Jogos Olímpicos de 2012, reduziu em 40% a quantidade de energia necessária para iluminar o monumento.
Bauru, no interior de São Paulo, também encontrou nas lâmpadas LED uma forma mais econômica e segura de iluminar os 2 000 semáforos da cidade. Além de gerar aos cofres municipais uma economia de 2 milhões de reais nos próximos dez anos, a tecnologia evita o “efeito fantasma”, quando a incidência de luz solar sobre o equipamento gera a falsa sensação de que um ponto desligado está iluminado.