Já faz pouco mais de 25 anos que o muro de Berlim caiu, porém aparentemente Deus não retornou à Alemanha Oriental. Igrejas protestantes, preocupadas com o declínio da popularidade do cristianismo, agora têm um plano. Conselhos espirituais não têm levado as pessoas às igrejas, porém conexões Wi-Fi grátis podem dar uma mãozinha.
O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
terça-feira, 19 de julho de 2016
Supremo derruba decisão de Justiça do RJ que bloqueou WhatsApp no Brasil
O STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou a decisão da juíza Daniela Barbosa de Souza, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias (RJ), que determinou o bloqueio do WhatsApp no Brasil.
De acordo com o G1, a ação foi impetrada no STF pelo PPS (Partido Popular Socialista) e foi julgada pelo ministro Ricardo Lewandowski. Segundo a decisão de Lewandowski, o bloqueio era desproporcional, pois o serviço de mensagens é usado “de forma abrangente, inclusive para intimações judiciais, e fere a segurança jurídica”.
Sobre a possibilidade de quebra da criptografia, o ministro foi mais cuidadoso, sugerindo que isso ainda deve ser estudo com mais cuidado. Diz o site do STF:
Com a medida, o serviço de mensagens deve ser desbloqueado em breve pelas operadoras.
Decisão do RJ Durante a tarde desta terça-feira, a juíza Daniela Barbosa de Souza determinou o bloqueio do WhatsApp até a empresa colaborar com dados para uma investigação criminal que está correndo sob sigilo. De acordo com as operadoras, o bloqueio passou a vigorar a partir das 14h00.
Além de romper o serviço no Brasil, a decisão prevê multa diária de R$ 50 mil a empresa por não colaborar com a Justiça local.
Jan Koum, CEO e fundador do WhatsApp, registrou sua frustração com o bloqueio do serviço no Brasil em um post no Facebook:
"Estamos trabalhando para fazer o WhatsApp voltar a funcionar no Brasil. É chocante que em menos de dois meses após cidadãos brasileiros e legisladores rejeitarem o bloqueio de serviços com o WhatsApp, a história está se repetindo. Como antes, milhões de pessoas estão sem falar com amigos, pessoas amadas, clientes e colegas hoje, simplesmente porque estão solicitando informações que não temos."
Esta já é terceira vez que o WhatsApp é bloqueado no Brasil. A primeira foi em dezembro de 2015, enquanto a segunda foi em maio deste ano.
As razões são sempre as mesmas: pedidos jurídicos que não são atendidos pela empresa. Neste recente, a juíza ressaltou alguns pontos pouco abordados nas outras vezes. Foi citado, por exemplo, o fato de a companhia querer se comunicar apenas em inglês — sendo que tem grande número de usuários no Brasil — e por não ceder informações à Justiça. Foi dito, inclusive, que se a empresa não puder cumprir a legislação local, então ela não pode operar no país.
Como já dizemos por aqui, os repetidos bloqueios do WhatsApp no Brasil abriram um péssimo precedente para o país e não deveriam acontecer mais. Na última vez, ficamos pouco mais de um dia sem o serviço. Enquanto isso, o Telegram agradece. Aliás, dessa vez foram até tímidos, pois não chegaram nem a divulgar o número de novos usuários.
Repórter que acusou Biel de assédio mostra rosto pela 1ª vez: 'Não dei abertura'
O programa do Gugu entrevistou a jornalista Giulia Pereira, de 21 anos, que acusou Biel de assédio sexual. Durante o bate-papo, a repórter mostrou o rosto pela primeira vez desde que denunciou o cantor e desabafou sobre o que aconteceu na entrevista com o músico, tietado por fãs enquanto curtia férias em Orlando.
"Eu desci muito nervosa, eu estava muito nervosa. Comecei a tremer, porque na hora você vai deixando passar e tenta ignorar um pouco disso para continuar com o seu trabalho. Mas quando você sai, é que cai a ficha. E você começa a perceber os absurdos. E eu peguei um táxi e fui pra casa de uma amiga, que é perto de onde foi a entrevista. Como já estava tarde, eu fui pra lá direto. Eu cheguei lá já chorando", contou a jornalista, demitida do site onde trabalhava.
Giulia também rebateu as críticas que surgiram sobre sua postura ao longo da conversa, depois que o vídeo da entrevista foi exibido no "Domingo Show". "De forma alguma. Eu ser simpática não dá abertura para ele nem para ninguém de fazer os comentários que ele fez. De me oferecer beijo, de perguntar se eu queria que ele mostrasse a heterossexualidade dele, de me chamar de gostosa. Não existe isso. Nem em entrevista e nem em lugar nenhum", afirmou a jovem. O programa vai ao ar na noite da próxima quarta-feira (20).
Cantor perde R$ 1 milhão em campanhas após polêmicas
Biel perdeu três contratos publicitários depois de ser acusado de assédio. O funkeiro iria protagonizar campanhas de uma marca de cadernos, de barbeadores e uma de artigos esportivos. Com a desistência das empresas, o artista teria deixado de ganhar R$ 1 milhão, mesmo após os pedidos de desculpas nas redes sociais. Contudo, o cantor vai passar por um treinamento para lidar com a mídia e sua carreira será tutelada de perto pelos empresários.
'O Michel cansou de te esperar', diz Eduardo Cunha a empreiteiro da Lava Jato
Nas milhares de mensagens encontradas no celular do ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo, a Polícia Federal encontrou referências a três encontros entre o empreiteiro e o então vice-presidente Michel Temer em anos eleitorais, 2012 e 2014, intermediados pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A própria assessoria do presidente em exercício confirma que, pelo menos em 2014, Temer se encontrou com o executivo no gabinete da vice-presidência, onde Azevedo anunciou que faria doações ao PMDB. A assessoria, contudo, disse que Temer não se recorda da presença de Cunha, que não consta nos registros oficiais do gabinete e tampouco do motivo para ele ter aparecido como "intermediador" do encontro.
Segundo a assessoria, o presidente em exercício sempre manteve "relação institucional" com o empreiteiro e não precisava do contato de Cunha para intermediar o encontro.
As mensagens de SMS entre Azevedo e Cunha revelam que, no dia 4 de abril de 2012, o empresário se atrasou para um encontro com o peemedebista e o vice-presidente. Na ocasião, nem mesmo o executivo sabia que Temer estaria presente. "O Michel cansou de te esperar e foi embora, fiquei só eu", disse Cunha. As mensagens não deixam claro, porém, onde seria o encontro. A própria assessoria de Temer diz que ele não se recorda deste evento.
Azevedo, então, responde:"Você é que me interessa. O Michel é um grande líder e eu não poderia incomodá-lo. Mas na verdade não sabia que ele estaria aguardando com você. Estou chegando, mas tem alguma merda acontecendo na cidade", disse. O peemedebista ri.
O DIÁLOGO ENTRE CUNHA E OTÁVIO EM 2012 (A ORDEM DAS MENSAGENS ESTÁ DE BAIXO PARA CIMA)
Já em 30 de julho de 2014, ano em que tanto Cunha quanto Temer disputavam as eleições, o executivo foi procurado pelo empresário. Cunha chegou a ligar duas vezes para o empresário pela manhã, mas Azevedo justificou que estava em um evento da Confederação Nacional da Indústria, CNI, e pediu para falarem mais tarde.
O peemedebista, então, pergunta quando o executivo vai embora de Brasília e para onde ele vai, e os dois acabam combinando de se encontrar na manhã seguinte, às 8h. Mais tarde naquele mesmo dia, porém, Otávio Azevedo diz que ainda vai ligar para confirmar o encontro, explica que estava com o senador e então candidato a presidência Aécio Neves (PSDB) e que iria se encontrar com a outra candidata, Dilma Rousseff (PT), as 15h.
O DIÁLOGO DE 2014(A ORDEM DAS MENSAGENS ESTÁ DE BAIXO PARA CIMA)
Querendo agilizar a situação, Cunha então sugere que o empresário vá ao Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente, encontrar com ele e com Temer. "Vc pode sair e ir ao Jaburu, me encontra e ao Michel se quiser", afirma o deputado que ainda diz para o empreiteiro escolher a hora que quiser que ele "adaptaria" o resto.
Os dois confirmam o horário para as 14h e Cunha acaba avisando a mudança do endereço do encontro para o gabinete da vice-presidência, ao que Otávio Azevedo responde com "Ok". Este encontro foi confirmado pela assessoria de Temer, que, contudo, diz que o presidente em exercício não se recorda de Cunha na reunião.
Quatro meses depois, há registro de marcação de um novo encontro de Temer com Azevedo, na residência oficial do vice. Em 7 de agosto de 2012, Cunha escreveu para Azevedo: "Tá confirmado 20h30 Jaburu". No relatório não há registro de resposta do executivo. A assessoria do peemedebista diz não ter o registro do encontro entre Temer e Otávio Azevedo no Jaburu.
As mensagens do celular de Otávio revelaram o assédio que o empreiteiro recebia de políticos, sobretudo de Cunha, com quem chegou a discutir alterações "sigilosas" em Medidas Provisórias, que são alvo da Operação Zelotes que investiga o lobby de empresas para alterar MPs no Congresso. Paralelamente às negociações, o peemedebista também passou dados de contas dele e do ex-ministro Henrique Alves para que Otávio fizesse doações.
Ao jornal O Globo, Cunha alegou que não se recordava dos assuntos dos encontros.
Sociopata que matou ex é impedida de receber visita e alimentos na prisão
A jovem Vania Basílio Rocha, que matou o ex-namorado a facadas durante o ato sexual, em 30 de dezembro de 2015, descumpriu uma das normas do presídio feminino de Vilhena (RO) e não poderá receber visita de familiares e alimentos por 30 dias.
Diagnosticada com sociopatia nos laudos médicos, a jovem deu 11 facadas em Marcos Catanio Porto, de 26 anos, que faleceu em sua residência. Segundo a direção, que não quis divulgar o teor da infração, tanto Vania quanto as outras cinco detentas da cela não podem receber qualquer produto alimentício até início de agosto.
Contra novo bloqueio do WhatsApp, empresas de TI pedem atenção para a 'Era do Conhecimento'
A decisão da Justiça do Rio de bloquear, mais uma vez, o WhatsApp em todo o País mobilizou as empresas do setor de tecnologia da informação no Brasil que divulgaram uma nota nesta terça-feira, 19, afirmando que a decisão judicial coloca em risco "muito mais elementos do que estão considerados no processo judicial".
Na nota as empresas ainda clamam "para que o Estado crie medidas mais aderentes ao desenvolvimento da Era do Conhecimento, evitando decisões que afetem o real ingresso do país no ecossistema mundial de Tecnologia da Informação", diz o texto assinado pela Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação - ASSESPRO.
Na decisão sobre o bloqueio assinada na manhã desta terça, a juíza Daniela Barbosa Assunção argumentou que o Facebook, empresa proprietária do Whatsapp, recusou-se a fornecer informações para uma investigação criminal em Duque de Caxias na baixada fluminense. A juíza informou que o Facebook não cumpriu, por três vezes, ordem judicial para que interceptasse mensagens de Whattsapp referentes a uma investigação em curso na 62ª DP.
A Assespro reconhece que o debate jurídico sobre essas medidas "é longo e não está pacificado" mas lembra que milhares de brasileiros utilizam os meios digitais para se comunicar não e tratar de negócios públicos e privados incluindo "assuntos educacionais, de segurança e de saúde". "A suspensão abrupta destes serviços afeta de forma significativa o bem estar comum, cujo sistema está altamente habituado e interligado à agilidade e eficiência proveniente das ferramentas digitais", segue o texto.
Além disso, a entidade alega trabalhar para que o Brasil esteja inserido nas tendências mundiais de tecnologia e de modernização global. "Neste contexto, devemos, enquanto coletividade, redobrar a cautela quanto à limitação destes recursos. Decisões como a de hoje colocam em risco muito mais elementos do que estão considerados no processo judicial".
A ÍNTEGRA DA NOTA:
"A ASSESPRO - Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, em nome de seus associados em todo país, e representando o interesse da grande maioria da população brasileira, manifesta-se publicamente contrária ao bloqueio dos serviços de mensagem do WhatsApp anunciado pela mídia, na manhã de hoje, pela Justiça do Rio de Janeiro.
Milhões de brasileiros utilizam os meios digitais para se comunicar, sendo que vários negócios, serviços públicos e privados, assuntos educacionais, de segurança e de saúde baseiam-se em mensagens por meio de aplicativos. A suspensão abrupta destes serviços afeta de forma significativa o bem estar comum, cujo sistema está altamente habituado e interligado à agilidade e eficiência proveniente das ferramentas digitais.
O debate jurídico em torno da aplicação deste tipo de medida, que repete decisões anteriores devidamente revertidas por instâncias superiores, é longo e não está pacificado. A utilização do mesmo dispositivo pela Justiça do Rio de Janeiro, em primeira análise, apresenta riscos consideráveis para a sociedade.
A ASSESPRO defende e trabalha para que o Brasil esteja inserido nas grandes tendências mundiais, a fim de participar da modernização global e receber investimentos internacionais, principalmente considerando o estágio atual da nossa economia. Neste contexto, devemos, enquanto coletividade, redobrar a cautela quanto à limitação destes recursos. Decisões como a de hoje colocam em risco muito mais elementos do que estão considerados no processo judicial.
Justamente por isso, a ASSESPRO, em conjunto com a população brasileira, clama para que o Estado crie medidas mais aderentes ao desenvolvimento da Era do Conhecimento, evitando decisões que afetem o real ingresso do país no ecossistema mundial de Tecnologia da Informação.
Sem dinheiro, PT usará Lula e narrativa do “golpe” na campanha municipal
Qualquer que seja o resultado final do processo de impeachment de Dilma Rousseff, a narrativa de que adversários políticos tentaram atacar o projeto social petista por meio de um "golpe" será o principal pilar do PT nas campanhas municipais, que já começaram, ainda que não oficialmente. Com as alianças partidárias prejudicadas pelo processo de afastamento da presidenta, o partido deve lançar mais candidaturas próprias neste ano. Em crise de imagem e com menos dinheiro para campanha, devido a proibição do financiamento empresarial, dependerá mais do corpo a corpo com eleitores e da presença em palanques de Luiz Inácio Lula da Silva, que já participou de eventos em Pernambuco neste mês para defender seu legado e discutir com aliados.
Uma resolução do PT nacional, divulgada em maio deste ano, determina que o partido não poderá se aliar a defensores do impeachment. Para se blindar de qualquer apoio que possa gerar constrangimentos à estratégia, a sigla, está, até, pedindo que possíveis parceiros de chapa garantam, por escrito, que defendem Rousseff. No Ceará, por exemplo, oito municípios já foram alertados pelo diretório estadual de que deverão repensar suas parcerias, que incluíam o PR e o Solidariedade. Alianças com PCdoB e PDT, aliados petistas que foram contrários ao impeachment, serão priorizadas. Mas, em casos de partidos em que os parlamentares se dividiram na votação, como o PMDB e o PSB, a situação será avaliada caso a caso. Diretórios estaduais do partido estão pedindo para que, em municípios em que as alianças com essas legendas sejam propostas, o candidato não-petista da chapa apresente uma carta, assegurando ser contrário ao impeachment da presidenta e deixando claro que apoia o projeto político-social petista. Com isso, querem também evitar a repetição de resultados da aliança com o presidente interino Michel Temer (PMDB), acusado pelos petistas de assumir o Governo e trair o programa petista que venceu nas urnas.
"O diretório estadual precisa de prova inequívoca. É preciso apresentar uma declaração em que o candidato reconhece o legado histórico do PT e se posiciona contra o impeachment. Não dá para ter um lado do palanque que defende uma coisa e o outro lado que defende outra", explica Bruno Ribeiro, presidente do PT de Pernambuco. Francisco de Assis Diniz, presidente do diretório do Ceará, para onde Lula seguiria depois do périplo pernambucano, diz que no Estado também se pede o documento, por orientação do diretório nacional. O ex-presidente, "principal cabo eleitoral do Ceará", nas palavras de Diniz, desmarcou a visita ao Estado porque os deputados José Guimarães e Luizianne Lins, que será a candidata à prefeitura de Fortaleza, não poderiam participar do encontro, marcado para as vésperas das eleições para a presidência da Câmara, já que participariam da votação em Brasília. A candidatura de um nome próprio do PT para capital cearense gerou rusgas no Estado. O governador Camilo Santana, que é do PT, mas tem um histórico divergências internas e uma aliança próxima com os irmãos Ciro e Cid Gomes (PDT), defende apoio à reeleição do também pedetista Roberto Claudio, temendo não ter o apoio do grupo em sua própria reeleição em 2018.
O PT prevê ter, neste ano, 19 candidatos próprios a prefeito nas 26 capitais. Nas eleições passadas foram 17. E só anunciou nas demais capitais, até o momento, apoio a candidatos do PCdoB (Rio), PDT (São Luís e Cuiabá) e PSB (Salvador) -os dois primeiros partidos foram contrários ao impeachment e o terceiro se dividiu. Parceiros de 2012, como o PR, PRB e PMDB ainda não aparecem na lista de apoio nas capitais e, cada um deles, receberá até o momento, apenas um apoio nas 127 cidades com mais de 150.000 eleitores -nestes locais o PT terá 79 candidatos próprios até o momento. No Rio, onde PT costumava apoiar a candidatura do PMDB, os petistas anunciaram que não vão compor a chapa de Pedro Paulo, o peemedebista escolhido pelo atual prefeito, e apoiarão a campanha da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), uma das maiores defensoras de Rousseff na Câmara.
Teste de fogo: As campanhas municipais deste ano serão as mais difíceis para o PT e um termômetro da atual importância do partido no cenário nacional depois do impeachment. Diante do desgaste à imagem da legenda promovido pelo afastamento de Rousseff, pela crise econômica e pela Lava Jato , muitos nomes fortes nos municípios se desfiliaram. Levantamento feito pelo jornal Folha de S.Paulo no ano passado, antes do afastamento temporário da presidenta, apontou que 11% dos prefeitos da sigla eleitos em 2012 haviam deixado o partido - 69 dos 619. A diminuição de seus quadros nos municípios pode prejudicar os planos de Lula de se tornar presidente novamente em 2018. As gestões municipais costumam funcionar como as principais vitrines dos partidos, já que as ações das prefeituras têm um impacto direto na vida dos cidadãos.
O PT já antecipa problemas em seu principal município: São Paulo. O prefeito da sigla, Fernando Haddad, aparece em terceiro lugar na disputa eleitoral, segundo a última pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta. O levantamento mostra que ele perdeu apoio principalmente entre os mais pobres, principais sustentadores do Partido dos Trabalhadores.
Justiça suspende passaporte diplomático de filho de Cunha
A Justiça Federal em São Paulo entendeu haver "desvio de finalidade" e determinou nesta segunda-feira, 18, a suspensão do passaporte diplomático concedido ao filho do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Felipe Dytz da Cunha.
A decisão liminar acata uma ação popular movida pelo advogado Ricardo Amin Abrahão Nacle questionando o benefício ao filho do parlamentar. Com 23 anos e sócio de duas empresas, além de aparecer em suas redes sociais como gerente geral de uma terceira, Felipe Dytz teve seu benefício prorrogado em 2015, durante o governo Dilma Rousseff (PT) sob a alegação de ser dependente de Cunha.
Para o juiz federal Tiago Bologna Dias, porém, a concessão do passaporte ao jovem configura desvio de finalidade, "pois não se concebe qual o interesse público em conferir facilidade de entrada em país estrangeiro de familiar de agente político desacompanhado deste agente, ou em propiciar reunião familiar no exterior quando esta não se verifica de fato sequer no Brasil", assinala o magistrado.
O passaporte ao filho do peemedebista foi concedido com base em uma brecha da legislação que prevê o benefício a familiares dependentes de autoridades e agente políticos que atuem em missão diplomática ou representem o Brasil no exterior. No caso de Felipe Dytz, contudo, chamou a atenção da Justiça o fato de ele já ser empresário e ter rendimentos próprios e ainda assim ser considerado dependente do parlamentar.
Na prática, o passaporte diplomático permite a Felipe Dytz entrar e sair de alguns países com relação diplomática com o Brasil sem a necessidade de visto ou qualquer outra burocracia. O passaporte, contudo, não dá imunidade diplomática a ele.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de Cunha mas ainda não obteve retorno, o espaço está aberto para a manifestação do parlamentar e seu filho.
segunda-feira, 18 de julho de 2016
Companheira de Carol Machado está grávida
Carol Machado e Kika Motta já se preparam para a chegada de mais um herdeiro. Isso porque a artista plástica está grávida!
Dois anos atrás, a famosa deu à luz Tereza e o casal desejava que Kika também tivesse a experiência de gerar um filho do casal.
Ainda de acordo com a publicação, o parto da primeira filha da dupla foi dentro de casa, ao som de música clássica, e elas querem repetir a dose com o novo rebento.
Carol e Kika estão juntas desde 2007. Para engravidar de Tereza, a atriz se submeteu a três inseminações com esperma de doador anônimo. O tratamento começou quase três anos antes de a garotinha nascer.
Turistas se refrescam em fonte do século 17 em Roma e despertam a ira dos italianos
Turistas se refrescam em fonte do século 17 em Roma e despertam a ira dos italianos
As turistas na Fontana dell’Acqua Paola
As turistas na Fontana dell’Acqua Paola
A Fontana dell’Acqua Paola é datada do século 17 e fica em Roma, Itália
Eleição de Maia tira Aécio da defensiva
A eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara reposicionou a relação entre o Palácio do Planalto e os tucanos, tirou o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, da defensiva e abriu caminho para a formação de um consórcio de poder para as eleições de 2016 e 2018.
Os principais líderes do Congresso apontam o político mineiro como o principal articulador da vitória da “antiga oposição” e o consequente isolamento do Centrão. Não por acaso, Maia decidiu visitar o tucano antes de Temer no dia seguinte à eleição.
“A visita do Rodrigo (Maia) foi uma tentativa de recolocar Aécio no jogo”, disse o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que desistiu de disputar o mandato-tampão na Câmara a pedido do presidente do PSDB. Para Delgado, o movimento por Maia “recolocou” Aécio no quadro da eleição presidencial de 2018.
“O Rodrigo Maia valorizou o Aécio como o Temer havia valorizado o José Serra ao colocá-lo no ministério (das Relações Exteriores). Agora é o (governador) Geraldo (Alckmin) quem precisa se reposicionar”, disse o deputado do PSB.
Citado por delatores e investigado em dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal na Operação Lava Jato, o senador mineiro, que nega envolvimento em irregularidades, enfrentou nos últimos meses o pior momento político desde a eleição de 2014 – quando foi derrotado no segundo turno por Dilma Rousseff. Perdeu protagonismo no Congresso e pontos em pesquisas sobre intenção de votos para a eleição presidencial de 2018. Ele ainda rompeu com o principal aliado em Belo Horizonte, o prefeito Marcio Lacerda (PSB).
Aécio também viu seu grupo político sofrer um golpe com a prisão de Nárcio Rodrigues, ex-presidente do PSDB mineiro, suspeito de envolvimento em desvio de verba pública. Aliados passaram a defender que ele voltasse suas atenções para Minas Gerais e desistisse do projeto presidencial.
Máquina. Ao comandar a vitória de Maia, porém, Aécio deixou claro que ainda mantém intacto o seu principal ativo: o controle da máquina partidária e das bancadas do Congresso.
“A eleição de Maia abriu a possibilidade de se aglutinar, com robustez, essas forças políticas – PSDB, DEM e PMDB – nos Estados. Nesse processo ficou claro o protagonismo do presidente do PSDB”, afirmou Antônio Imbassahy (BA), líder da bancada tucana na Câmara.
A estratégia de longo prazo montada pelo senador prevê a eleição de Imbassahy para o comando da Câmara em 2017 com apoio de Temer e da “antiga oposição”. Em seguida, quer trabalhar por um aliado com bom trânsito entre as correntes tucanas para suceder-lhe na presidência do PSDB. A disputa do comando partidário será decisiva para as pretensões dos presidenciáveis do partido.
Políticos ligados a Serra e Alckmin, que também postulam a vaga de presidenciável tucano, relativizam a vitória política de Aécio. Em caráter reservado, dizem que o futuro dele “vai depender da Lava Jato”. Já o campo “aecista” do partido lembra que a Lava Jato atingiu políticos de todas as siglas e pode chegar a Serra. O ministro nega envolvimento em irregularidades.
No xadrez tucano de 2018, Serra ganhou posição ao assumir o cargo de chanceler. Amigos reconhecem que ele não tem a mesma influência de Aécio na máquina partidária, mas o cargo na Esplanada lhe garante visibilidade. O ministro também conta com a retaguarda do PSD, partido do aliado Gilberto Kassab, e de parte expressiva do PMDB que gostaria de tê-lo como candidato pela legenda ao Planalto.
Assim como Serra, Geraldo Alckmin também conta com uma linha auxiliar, o PSB, que abriu as portas para ele disputar a Presidência. O governador e o ministro, porém, travam em São Paulo, berço do PSDB, uma disputa deflagrada pela escolha do empresário João Doria como candidato tucano à Prefeitura. A avaliação recorrente no PSDB é de que essa disputa deve contaminar a executiva da sigla.
Lula lidera corrida para 2018, mas perderia no 2º turno
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera a corrida pela presidência em 2018, mas o petista não venceria as eleições no segundo turno, de acordo com uma pesquisa publicada neste sábado pelo jornal Folha de S. Paulo.
O instituto Datafolha traçou 4 cenários diferentes para o levantamento (um com o senador Aécio Neves, outro com o ministro José Serra, mais um com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e por fim uma situação com todos esses políticos do PSDB juntos e o juiz Sérgio Moro).
Em todas as situações, o ex-presidente lidera.
No cenário com Aécio, Lula tem 22% das intenções de voto; a fundadora da Rede, Marina Silva, 17%; o presidente do PSDB, 14%; o deputado Jair Bolsonaro, 7%; e o ex-ministro Ciro Gomes, 6%.
Com Alckmin na disputa, Lula tem 23% das intenções de voto; Marina, 18%; Bolsonaro e o governador de SP têm ambos 8%; e Ciro Gomes, 6%.
Já quando o Datafolha testou um cenário com Serra, Lula permanece com 23% das intenções de voto, seguido por Marina (17%), o ministro das Relações Exteriores (11%), Bolsonaro (7%) e Ciro (6%).
No último cenário, Lula tem 22%; Marina, 14%; Aécio, 10%; Sérgio Moro, 8%; Bolsonaro, 6%; e Serra, 5%.
Segundo turno
Em um eventual embate entre Lula e Marina no segundo turno, a ambientalista venceria o petista, com 44% das intenções de votos. O ex-presidente tem 32% das intenções de votos nesse cenário.
Já contra o ministro José Serra, Lula também perderia. O tucano venceria com 40% das intenções de voto. O petista ficaria com 35% das intenções nessa circunstância.
A pesquisa foi realizada nos dias 14 e 15 de julho, com 2.792 entrevistados. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%.
Rejeição: Um dos motivos para a derrota do ex-presidente pode estar ligada à sua taxa de rejeição, que atingiu 46%, a maior entre os políticos pesquisados, de acordo com o levantamento feito. Logo abaixo do ex-presidente, estão empatados Aécio e o presidente interino, Michel Temer, com 29%. Em seguida, também empatados, estão Serra e Bolsonaro, com 19%.
Temer e PMDB apoiam PEC que limita partidos
O recorde de candidaturas na eleição para a presidência da Câmara nesta semana fez o governo endossar um movimento para que PMDB e PSDB, os dois maiores partidos da base aliada do presidente em exercício Michel Temer, retomem no Congresso o debate sobre a imposição de uma cláusula de barreira para limitar a proliferação de legendas e conter a fragmentação partidária.
A cláusula de barreira é um índice que estabelece um porcentual mínimo de votos válidos que cada partido deve obter nas eleições, caso contrário há limitação ou perda de acesso ao Fundo Partidário, ao tempo de TV e atuação parlamentar.
O Congresso aprovou uma cláusula de 5% em 1995, mas, após pressão de pequenos partidos, a restrição foi julgada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal em dezembro de 2006. Agora, porém, impulsionados pela dificuldade de gerir a crise política com um Congresso cada vez mais fragmentado, Temer deu aval para que grandes partidos de sua coalizão retomem o debate. A via indireta é uma estratégia para ele não se indispor com siglas pequenas e médias que poderiam ser prejudicados com a proposta.
A primeira iniciativa neste sentido ocorreu já no dia seguinte à eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para presidente da Câmara, quando o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), apresentou uma emenda constitucional elaborada pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) ao recém-eleito. Para evitar confrontar a decisão do STF, o texto prevê uma adoção gradual da cláusula: 2% em 2018 distribuídos em 14 Estados e 3% em 2022.
Também determina o fim das coligações proporcionais até as eleições de 2020, outro limitador para pequenos partidos. Maia citou a medida como uma das prioridades de seu mandato-tampão, que expira em fevereiro de 2017. Já o PMDB, com aval do Palácio do Planalto, quer levá-la adiante em 2017 para que esteja válida em 2018.
“Precisamos de uma reforma política urgente com cláusula de barreira”, disse ao Estado o presidente em exercício do PMDB, senador Romero Jucá (RR). Para o senador José Aníbal (PSDB-SP), a eleição desta semana reforça a necessidade da cláusula. “A eleição na Câmara é um argumento poderoso para a cláusula. Não é possível trabalhar assim.”
Nas últimas eleições, a falta de uma limitação permitiu que 28 partidos elegessem deputados, um recorde na história recente do País. Se houvesse uma cláusula de barreira de 2%, o número de siglas com representantes no Congresso cairia para 16.
Novos. A cláusula também dificultaria a criação de partidos. Hoje há 35, sendo quatro formados depois de 2014. No TSE, estão em processo de criação 29 legendas. Algumas delas: Partido do Esporte, Partido Nacional da Saúde, Partido Popular de Liberdade de Expressão Afro-Brasileira e Partido dos Servidores Públicos e dos Trabalhadores da Iniciativa Privada do Brasil. Em 2015, o Fundo Partidário chegou a R$ 812 milhões.
Duas dificuldades, porém, impõem-se à aprovação. Uma é como fazer com que o texto aprovado não confronte o que já foi considerado inconstitucional pelo STF. A outra é conseguir aprovar a emenda em um Congresso no qual boa parte dos parlamentares vê na fragmentação partidária sua força. Além disso, partidos pequenos mais programáticos prometem judicializar novamente o debate. “A decisão do STF foi em respeito às minorias. Quem é minoria hoje pode ser maioria amanhã. Até concordo com um filtro que exclua os partidos cartoriais, sem representatividade na sociedade. Mas os partidos ideológicos existem no mundo inteiro”, disse o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).
sábado, 16 de julho de 2016
Ex-marqueteiro do PT planeja delação premiada dele e da mulher
O ex-marqueteiro do PT, João Santana, resolveu aderir à proposta de delação premiada incentivada pela sua esposa, Mônica Moura. Antes reticente, ele agora negocia um acordo de colaboração do casal, que está preso desde fevereiro sob investigações da Lava Jato.
A investigação da operação não via sentido em aceitar a delação de Moura sem a de Santana. Sendo assim, o cenário agora pode mudar. João Santana, ainda de acordo com a Folha, tinha medo que a delação atrapalhasse futuros negócios, pois o sigilo profissional era garantia de sucesso para ele. O processo do ex-marqueteiro petista corre no STF e foi remetido por Moro à corte após a inclusão de políticos com foro privilegiado.
Suspeito de comandar tráfico em morro de Niterói é preso pela PF
A Polícia Federal anunciou a prisão de Arnaldo Gonçalves dos Santos, o "Naldo", de 48 anos, apontado como chefe do tráfico do Morro do Cavalão, em Niterói (RJ).
De acordo com o Portal dos Procurados, ele também seria o responsável pelo tráfico de armas para uma facção criminosa e, ainda, seria o substituto do irmão, Toni, como referência no Brasil para líderes de cartéis internacionais de drogas.
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