Amigos e seguidores, a minha prioridade, é derrotar esta pratica de política viciada que circula em Caraguatatuba, cuja prática e projeto já comprometem o presente e ameaçam o futuro do Brasil. O PRB, partido que sou filiado e militante, é para mim a trincheira adequada para lutar por esse propósito. A partir dela me empenharei para agregar outras forças que pretendem dar um novo rumo ao país.
O Brasil não pode continuar vítima de uma falsa contradição entre justiça social e desenvolvimento. É preciso pôr fim a esse impasse, que, na verdade, acaba punindo os mais pobres, incentivando a incompetência e justificando erros grosseiros na aplicação de políticas públicas.
Temos de ser a voz e o instrumento de mais de 100 mil habitantes de Caiçaras que lutam todos os dias por um país melhor, mais justo, mais eficiente e mais decente.
Guilherme Araújo
Consultor de negócios e políticas & Blogueiro
O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Tempo de TV é desafio para nova aliança Parceria entre o PSB de Campos e a Rede de Marina não rende mais espaço no palanque eletrônico, central na disputa do ano que vem
A aliança estratégica entre Marina Silva e Eduardo Campos não resolve um problema que a dupla vai enfrentar caso não atraia mais aliados para seu projeto presidencial: o tempo de TV. Entre as três principais frentes que disputarão a sucessão no ano que vem, o PSB do governador de Pernambuco é o que teria, hoje, o menor espaço no estratégico palanque eleitoral eletrônico.
O recente troca-troca partidário na Câmara dos Deputados encerrado ontem com o fim do prazo para a mudança de legendas acabou por beneficiar mais o senador mineiro Aécio Neves, provável candidato do PSDB.
Se confirmar a aliança com o recém-criado Solidariedade (SDD), o tucano ganhará cerca de 30 segundos em cada bloco de propaganda gratuita na TV em 2014. Ainda assim, terá menos tempo que o ex-governador paulista José Serra em 2010.
No caso da presidente Dilma Rousseff, que não repetirá a coligação da campanha passada, o troca-troca serviu apenas para que ela não tivesse seu tempo de exposição diminuído. A atração de deputados para o PROS, que deve ficar na órbita governista, compensou a perda de parlamentares de partidos da base aliada para o SDD.
Se Dilma mantiver em sua aliança o PMDB, o PP, o PR e o PC do B, e além disso fechar um acordo com o PSD e o PROS, terá mais tempo no chamado palanque eletrônico do que em 2010. O PSB de Campos foi prejudicado pela recente movimentação dos parlamentares, já que a bancada de seu partido encolheu. E como a Rede não obteve registro da Justiça Eleitoral, não conseguirá assim agregar mais espaço no palanque eletrônico.
Os últimos registros oficiais de troca de legendas apresentavam SDD e PROS com bancadas de 19 e 13 deputados, respectivamente. Esse número pode subir - algumas das filiações ocorridas nos últimos dias podem não ter sido notificadas à Câmara dos Deputados.
Minutos. Com base nos últimos registros, a provável coligação de Dilma deve ter cerca de 43% da propaganda eleitoral no rádio e na televisão (10 minutos e 40 segundos em cada bloco de 25 minutos). Aécio deve ficar com cerca de 19% (4 minutos e 50 segundos), e Campos, com cerca de 8% (2 minutos).
Essa conta leva em consideração apenas os partidos médios e grandes, e a possibilidade de uma disputa com dez candidatos. Somados, os partidos nanicos que não devem lançar candidatos têm cerca de um minuto de exposição para negociar com os principais candidatos.
Pela Lei Eleitoral, dois terços do tempo de televisão dos candidatos são distribuídos com base no tamanho das bancadas na Câmara de todos os partidos que integram as coligações concorrentes. O terço restante é repartido igualmente entre todos os candidatos da disputa.
Para evitar um "mercado" de cadeiras na Câmara às vésperas de disputas eleitorais, a Lei Eleitoral determinou que, para efeito do cálculo de tempo de rádio e TV, a bancada a ser levada em conta seria a formada na eleição anterior para a Câmara. Em 2014, por exemplo, valeria a formação da Casa em 2010, independentemente de trocas de partidos ocorridas entre uma data e outra. Tudo mudou quando o PSD foi criado pelo ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, em 2011. A legenda atraiu a adesão de dezenas de parlamentares e reivindicou que sua nova bancada fosse levada em consideração na distribuição do tempo de propaganda e dos recursos do Fundo Partidário. O pedido foi acatado pela Justiça Eleitoral e pelo Supremo Tribunal Federal, apesar dos protestos dos partidos prejudicados.
Exceção. Ao julgar o caso, o STF abriu uma exceção na Lei Eleitoral para poder beneficiar os partidos novos. A decisão do tribunal diz que partidos criados depois de eleições para a Câmara podem ter acesso proporcional aos dois terços do tempo destinado à propaganda eleitoral com base na representação dos deputados que migrarem diretamente dos partidos pelos quais foram eleitos para a nova legenda na sua criação.
Secretário do PT assume vaga de Genoíno na Câmara nesta quarta-feira Candidato à presidência nacional do partido, Renato Simões pretende usar mandato para dar mais visibilidade às suas propostas e 'ajudar o partido a avançar dentro da Casa'
O atual secretário nacional de Movimentos Populares do PT, Renato Simões, assume nesta quarta-feira, 9, a vaga do deputado federal José Genoíno (PT/SP), afastado por licença médica desde agosto, quando sofreu uma isquemia cerebral. A cerimônia ocorre no mesmo dia em que Genoíno e outros constituintes serão homenageados na Câmara dos Deputados com a Medalha Assembleia Nacional Constituinte, pelos 25 anos da Constituição Federal.
Simões foi convocado após o suplente Hélcio Silva ter recusado o convite para assumir a vaga, a fim de permanecer na vice-prefeitura de Mauá. Com 63.796 votos válidos na última eleição, Renato Simões era o quarto suplente da bancada petista, que originalmente elegeu Carlinhos Almeida, atual prefeito de São José dos Campos, ao posto que foi em seguida ocupado por Genoíno.
Simões afirma que deseja manter o diálogo aberto com Genoíno, ajudando na tramitação de projetos de interesse do deputado. "Vou monitorar o legado que ele deixa na Câmara e, ao mesmo tempo, construir um mandato que responda aos eleitores e eleitoras que me deram seus votos nas eleições passadas, em São Paulo."
Na agenda própria de Genoino estão o combate à Proposta de Emenda Constitucional 215 - que transfere para o Legislativo a palavra final sobre a demarcação de novas terras indígenas - e a defesa pela aprovação do Projeto de Lei da Câmara 122, de 2006 - que criminaliza a homofobia -, além de temas relacionados a reforma política e direitos humanos em geral.
Simões deve permanecer no cargo até o vencimento da licença médica de seu antecessor, renovada por 120 dias. O período pode ser prorrogado, caso seja concedida a aposentadoria por invalidez solicitada por Genoíno. "Não tenho grandes expectativas de cumprir até o final, mas esse curto espaço de tempo tem que ser muito intenso para ajudar o PT a avançar dentro da Casa."
Militante do PT desde os anos 1980, Renato Simões é candidato a presidente nacional do partido nas eleições internas previstas para 10 de novembro. Ele acredita que o mandato deve ajudar na campanha, ampliando a visibilidade das suas posições.
Entre 1995 e 2007, ele foi deputado estadual em São Paulo e, nas eleições de 2012, atuou como coordenador da campanha de Márcio Pochmann à prefeitura de Campinas, que perdeu no segundo turno para Jonas Donizette, do PSB.
Com Campos-Marina, Haddad prevê um 'bom' 2014
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse nesta segunda-feira, 7, que é difícil prever se a filiação da ex-senadora Marina Silva no PSB, presidido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, aumentará as chances de haver segundo turno na sucessão presidencial no próximo ano. "Acho que está se constituindo um quadro favorável ao debate, ao Brasil, à democracia. Penso que teremos um bom ano de 2014 pela frente", afirmou o petista.
A parceria entre Marina e Campos, dois ex-ministros do governo Luiz Inácio Lula da Silva, pegou de surpresa integrantes do governo Dilma e também os tucanos, que já vêm trabalhando o nome do senador Aécio Neves como provável candidato.
No Planalto, a estratégia da sucessão presidencial já começou a ser revista. A ideia é se opor ao perfil "sonhático" da ex-ministra do Meio Ambiente, que deverá integrar a chapa presidencial do PSB com o governador de Pernambuco. Um ministro de Dilma chega a brincar que ela terá de ser apresentada como a "realizática".
Aliança Marina-Campos muda disputa eleitoral, diz Tarso
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, avaliou que a aliança Marina-Eduardo Campos muda a disputa eleitoral. "Não vai ser mais uma disputa entre a memória do governo Fernando Henrique Cardoso e a memória dos governos Lula e Dilma Rousseff". "Vai ser uma disputa sobre o futuro, o que é que os candidatos e coalizões políticas dizem que vão fazer do que conquistamos até agora. É uma mudança do padrão da disputa política", acrescentou, em conversa com jornalistas. Depois de ficar sem partido após a Justiça Eleitoral negar registro à Rede, Marina Silva anunciou, no último sábado, 05, apoio à candidatura do governador de Pernambuco à Presidência da República.
Ainda na avaliação de Tarso, "quem esvazia num primeiro momento sua potencialidade eleitoral" é o senador Aécio Neves (PSDB-MG), "que aparentemente não tem para onde se mover". "Mas a gente não sabe ainda o grau de integração entre Marina, Heráclito (Fortes, que deixou o DEM e se filiou ao PSB) e o Eduardo Campos. Isso temos que examinar quando eles apresentarem o programa de governo. É cedo para ter um diagnóstico", ressaltou.
Lula
Tarso disse que sua opinião foi externada ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem o governador se encontrou nesta segunda em São Paulo. "Lula apenas ouviu", ressaltou. Participaram também da reunião o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o deputado estadual Rui Falcão, o ex-secretário de Política Econômica Luiz Gonzaga Belluzzo e o senador Wellington Dias (PT). O objetivo do encontro foi discutir a "conjuntura econômica".
Sem impacto
Já o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, afirmou nesta segunda, que acredita que a filiação de Marina não trará impactos para as alianças da presidente Dilma Rousseff. Questionado se essa novidade no cenário eleitoral para 2014 foi uma surpresa, o pedetista afirmou que não.
Dias participou da abertura do Seminário de Promoção de Política Nacional do Emprego e Trabalho Decente da região Centro-Oeste. O objetivo do evento é debater a proposta de criação de um Sistema Único de Emprego e Trabalho Decente, nos moldes do Sistema Único de Saúde e do Sistema Único de Assistência Social, e ainda discutir a campanha nacional do Trabalho Decente na Copa, numa parceria com o Fórum Nacional do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho.
Propaganda do PSB traz jogral entre Campos e Marina
A propaganda eleitoral do PSB que será transmitida nesta quarta-feira, 09, em cadeia nacional de rádio e TV simulará um jogral entre o presidente do partido, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ex-ministra Marina Silva, que se filiou menos de 48 horas depois de ver o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negar o registro à Rede Sustentabilidade, o partido que ela tentou criar. Em 2010, Lula fez o mesmo para apresentar Dilma Rousseff aos eleitores que a elegeriam em outubro.
Para o jogral serão utilizadas cenas da cerimônia de filiação de Marina e da entrevista coletiva que ela e Campos deram aos meios de comunicação, no sábado, 05. Foram escolhidas as frases mais marcantes dos dois, a exemplo desta, dita por Marina: "O PSB tem um governador que trabalhou para viabilizar a sua candidatura, que está trabalhando para não ser cassado de forma diferente da minha", e desta, por Eduardo Campos: "Discutimos aquilo que a política brasileira abandonou: o povo, a esperança, a leveza que falta e o sonho de transformar esse País".
No mesmo programa, que não esquecerá o bordão "podemos fazer mais", uma espécie de passo adiante da rede de proteção social montada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva e preservada por presidente Dilma Rousseff, serão apresentados prêmios que o governo de Eduardo Campos recebeu da ONU. Neste ano, em junho, ele recebeu um prêmio pelo programa "Pacto pela vida", que reduziu a violência no Estado. No ano passado, ganhou outros dois, um pela gestão e outro pelo apoio à mulher trabalhadora.
Propaganda do PSB traz jogral entre Campos e Marina
A propaganda eleitoral do PSB que será transmitida nesta quarta-feira, 09, em cadeia nacional de rádio e TV simulará um jogral entre o presidente do partido, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ex-ministra Marina Silva, que se filiou menos de 48 horas depois de ver o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negar o registro à Rede Sustentabilidade, o partido que ela tentou criar. Em 2010, Lula fez o mesmo para apresentar Dilma Rousseff aos eleitores que a elegeriam em outubro.
Para o jogral serão utilizadas cenas da cerimônia de filiação de Marina e da entrevista coletiva que ela e Campos deram aos meios de comunicação, no sábado, 05. Foram escolhidas as frases mais marcantes dos dois, a exemplo desta, dita por Marina: "O PSB tem um governador que trabalhou para viabilizar a sua candidatura, que está trabalhando para não ser cassado de forma diferente da minha", e desta, por Eduardo Campos: "Discutimos aquilo que a política brasileira abandonou: o povo, a esperança, a leveza que falta e o sonho de transformar esse País".
No mesmo programa, que não esquecerá o bordão "podemos fazer mais", uma espécie de passo adiante da rede de proteção social montada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva e preservada por presidente Dilma Rousseff, serão apresentados prêmios que o governo de Eduardo Campos recebeu da ONU. Neste ano, em junho, ele recebeu um prêmio pelo programa "Pacto pela vida", que reduziu a violência no Estado. No ano passado, ganhou outros dois, um pela gestão e outro pelo apoio à mulher trabalhadora.
Senado aprova projeto que inibe a criação de partidos
Com críticas às recentes mudanças de partido negociadas especialmente pelas duas novas legendas brasileiras - o Pros e o Solidariedade -, os senadores aprovaram na noite desta terça-feira, 08, o projeto que inibe a criação de siglas no País. O projeto, aprovado em abril na Câmara dos Deputados, restringe o acesso dos novatos ao tempo de televisão e ao fundo partidário. Sem alterações no Senado, a matéria segue agora para a sanção da presidente Dilma Rousseff.
A retomada do assunto, encampada pelo PMDB, ocorre na primeira sessão após o encerramento do prazo para mudanças de partido e criação de novas siglas, vencido no sábado, 05. As novas regras valem para as eleições de 2016. O texto define o cálculo de rateio do Fundo Partidário e do tempo de televisão com base na bancada eleita.
Dessa forma, o partido Rede Sustentabilidade da ex-senadora Marina Silva, que teve sua criação rejeitada pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na semana passada, será diretamente atingido, já que primeiro precisará eleger deputados federais para acessar os recursos do fundo e ter direito a tempo de propaganda de rádio e TV. Os únicos votos contrários à proposta, inclusive, foram de senadores simpáticos à ex-ministra: Pedro Simon (PMDB-RS), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e Lídice da Mata (PSB-BA).
Polêmica
Desde o início, os prejuízos à Marina foram o grande impasse da proposta. Os governistas defendiam a matéria e argumentavam que já há siglas em número suficiente no País. Na oposição, a crítica era que o PT, para beneficiar a presidente Dilma e seu projeto de reeleição, queria barrar a candidatura de Marina.
As reações surgiram logo após a aprovação, em abril, do texto pelos deputados. A tramitação da proposta foi suspensa pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que concedeu uma liminar suspendendo as discussões do tema. A decisão foi uma resposta à provocação do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) que, no dia seguinte à aprovação da proposta na Câmara, entrou com um mandato de segurança no STF para barrar a matéria. Esse foi, inclusive, o primeiro movimento de aproximação do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, com a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, que formalizaram aliança no último sábado.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Congresso debate a participação das mulheres na política
Um evento do PRB Mulher Municipal RJ reuniu dezenas de mulheres na zona norte do Rio. O evento teve apoio total da Vereadora Tânia Bastos. O encontro foi realizado para discutir a participação delas na política. O objetivo também foi conseguir novas lideranças femininas.
Estavam na mesa diretora a escritora Sylvia Jane Crivella, a Vereadora Tânia Bastos, coordenadora estadual do PRB Mulher, a senhora Rosana Lopes, a palestrante Roberta Pradella, a vice-coordenadora do PRBMMRJ Djanira Felipe, a primeira secretária do PRBMMRJ, Dirce Granadeiro e Alexandra Carvalho Garcia, vice coordenadora do PRB Mulher Estadual.
O Senador Eduardo Lopes incentivou as mulheres a participarem ativamente da vida política.
http://videos.r7.com/mulheres-se-reunem-para-discutir-politica/idmedia/52529b3a0cf293922442ae10.html
Atenciosamente,
Eliana Ovalle -
Coordenadora do PRB Mulher Municipal RJ
Bizz: A revista que mudou sua vida voltou
O período entre 2002 e 2004 foi muito esquisito. O cenário musical não se renovara, a maior parte das bandas dos anos 90 havia implodido, o circuito independente não se estabelecera, o mainstream estava em ruínas e eu havia sido ejetado do mundo da carteira assinada. ABizz, a revista pela qual eu comecei a escrever, havia acabado no ano 2000. O Zap!, o caderno que havia me dado a primeira chance, havia sido encerrado em 2001, a General muito antes disso. Meu livro, Dias de luta, com o qual eu imaginava adentrar no clube dos escritores milionários, teve sua primeira tiragem esgotada em dois tempos e a editora não se interessou em relançá-lo. Lá em casa as contas eram mantidas com o salário de fonoaudióloga da minha linda esposa e com eventuais free-lances de texto que apareciam numa Carta Capital aqui, uma Vida simples acolá, e em press-releases para duplas sertanejas e cantores de forró universitário que eu fazia sem assinar.
Vivia um dilema de função, que progrediu para um dilema de vocação. Um pouco mais, eu reformava Os Cleggs para uma turnê mundial caça-níqueis que, como se sabe, é o ponto seguinte à obsolescência completa. Decidi voltar a morar em Jundiaí, num passo consciente para fora do showbiz. Foi nessa fase que o jornalista José Ruy Gandra me ligou para integrar a equipe responsável por edições especiais que a Editora Abril havia criado sob o comando de Paulo Nogueira.
Eu já havia moralmente desistido do jornalismo, especialmente do musical, então usava o que sabia sobre edição a serviço das experiências editoriais da Abril, de especiais sobre plantas, carros ou viagens, que poderiam ou não (normalmente não) se transformar em títulos fixos da casa. Num redemoinho muito louco da vida, de tudo o que eu coloquei a minha mão pouco convicta, o único título que germinou foi justamente a Bizz.
A série "A história do rock brasileiro" foi a semente para a volta da Bizz
Começou no início de 2004, quando adentrei na sala do Paulo Nogueira com o primeiro volume da Q Special Edition: 50 Years of Rock’n’roll 1954-2004, um ótimo modelo a copiar. Sugeri que fizéssemos uma versão brasileira, misturando o arquivo da Abril (Realidade, Pop,Bizz e outras) a material inédito, numa série de revistas com acabamento “premium” e preço mais alto, que depois fossem reunidas numa caixa dura e ficassem com cara de objeto de arte. Paulo, beatlemaníaco praticante, adorou a idéia. E recomendou que eu tratasse dos detalhes com Adriano Silva, diretor de redação da Superinteressante, que emprestaria a “marca” sob a qual a série seria lançada.
Adriano era estrela em ascensão vertiginosa na editora, justamente por seu destemor em apostar e rentabilizar suas apostas e também por conciliar como poucos os aspectos publicitários e editoriais do jornalismo. Gaúcho, levemente mais velho que eu, igualmente órfão da Bizz, havia vivido tanto o rock brasileiro dos anos 80 quanto o dos anos 90 e lido oDias de luta. A sintonia foi imediata. Montei uma pequena equipe, liderada pelo grande Luciano Marsiglia e, depois de A história do rock brasileiro, começamos a trabalhar em edições para as bancas de DVDs musicais e em uma nova série de luxo, desta vez sobre o rock internacional.
No meio do caminho, nas tradicionais reorganizações anuais da editora Abril, Adriano foi promovido para diretor de núcleo – o Núcleo Jovem, que congregava todas as marcas da casa direcionados ao público de 12 a 29 anos, entre ativas e inativas. E entre elas, senhoras e senhores, estava a da revista Bizz.
(Paulo Nogueira foi convidado a assumir a direção editorial da Editora Globo, numa revolução de qualidade e processos que nunca havia visto no meio impresso – e desconfio que nunca mais verei.)
Assim, além de mudarmos de andar, também readaptamos todos os projetos especiais em que trabalhávamos, para que saíssem com a marca da Bizz. Anunciamos ao mercado publicitário que aquela era a nova encarnação da revista, mais adequada aos novos tempos: edições especiais, colecionáveis, chiques, direcionadas ao público jovem levemente mais velho. Publicamos a série com a história do rock internacional, os DVDs e duas edições caprichadíssimas baseadas em listas: As 100 maiores capas de discos de todos os tempose Os 100 maiores shows no Brasil de todos os tempos. Eu havia montado uma equipe de apaixonados movidos pela alegria de trazer a Bizz de volta (“tudo o que a gente queria, embora não do jeito que a gente queria”, disse o Marsiglia), trabalhávamos com o pequeno borderô dedicado aos especiais do Núcleo Jovem, vivíamos à margem de qualquer meta publicitária da editora e acreditávamos que poderíamos continuar assim por tempo indeterminado. Até chegarem os primeiros relatórios de venda.
Não existe revista de música grande em nenhum lugar no mundo. No Brasil, no ano de seu lançamento, a Bizz chegava a 70 mil, enquanto a Capricho esbarrava no milhão de exemplares. Em dado momento, no início dos anos 90, na efervescência do Rock in Rio e da MTV, passou dos cem mil leitores. Acabou no meio de uma trapalhada corporativa entre a Abril e a editora Símbolo, dizem, vendendo ali seus 18 mil. Quatro anos depois, o mundo havia rodado muitas vezes, e se chegássemos a esse número estaríamos vivendo um sonho dourado.
Os novos relatórios dos nossos especiais diziam que entre 5 e 7 mil pessoas compravam nossos especiais com a marca Bizz. Já vi shows no Ginásio da Esportiva em Jundiaí com mais gente que isso. Meus livros venderam mais do que isso. Mas tínhamos um fato ali: nossas revistas com o Bono e o Renato Russo na capa vendiam menos do que os especiais de inteligência emocional ou sobre animais do triássico.
Hoje vejo que estávamos sentados em uma montanha de cacos: o negócio da música, algo que ia muito além do music business. Àquele ponto, já era claro que a indústria fonográfica era um bicho morto e enterrado, mas, por miopia, nos parecia que tudo não passava de uma mudança de plataforma. Algo que Frank Zappa já predissera nos anos 80: que, uma vez digitalizada a música, não fazia sentido recolocá-la em um suporte físico de volta. Sobre isso estávamos todos de acordo – gravadoras à parte. De resto, imaginávamos, todo o nosso mundo continuaria igual.
Bem, caro leitor, não era apenas uma questão de plataforma. O mp3 só acelerou um processo que já galopava, o de barateamento, de banalização da nossa relação pessoal com a música. Entrávamos em um mundo inundado por música por toda parte – e, qualquer noção básica de economia alerta para a desvalorização de qualquer bem tão fartamente disponível. O fato de não pagarmos mais por ela, seja em downloads ilegais ou cópias falsificadas de CDs, não era a causa, mas o efeito de anos e anos de miniaturização, da praticidade vencendo a qualidade, de artistas descartáveis e do fim de qualquer sentido estético para a música pop. Tente se lembrar entre seus amigos de escola, se alguém ousava se apresentar como fã de música sertaneja ou, como dizíamos, “música brega”. Nada disso. Havia pudores, porque havia um senso estético cobrindo todos nós – chame de “preconceito” ou como quiser, o fato é que foi esse senso estético que criou o rock brasileiro dos anos 80, o melhor dos anos 90 e tudo o que lembramos além da era do descartável.
E, num mundo sem julgamento estético, “sem medo de ser feliz”, sem pudores artísticos, que diferença uma revista de música pode fazer? Não sei, e sabia muito menos em 2005. Lembro das reações a cada nova revista que lançávamos na aurora das redes sociais: “Who cares?” diziam sempre. Quem se importa? Ninguém se importa, de fato.
Diante das números magrinhos, à margem da operação “oficial” da editora Abril, sem nenhum respaldo mais científico, acreditamos naquilo que queríamos acreditar: que o Brasil não desejava a Bizz assinando edições especiais, mas em seu velho e bom formato mensal, com os jornalistas de antigamente e as colunas e seções de antigamente, com a “Discoteca básica” e a “Cabra-cega”. Arrumamos uma brecha jurídica que nos permitiu retomar a numeração interrompida cinco anos antes e, embora continuássemos tecnicamente como um especial da editora, agora teríamos especiais mensalmente nas bancas. Assim, num triunfo da esperança sobre o bom-senso, em agosto de 2005, a Bizzvoltou.
As quatro perguntas que Silas Malafaia não quis responder
Gostaria de recomendar imensamente a leitura do livro Entre a cruz e o arco-íris: A complexa relação dos cristãos com a homoafetividade (Editora Gutenberg), mas não vou fazê-lo. É que Marília Camargo César, editora no Valor Econômico e também autora dos livros Feridos em nome de Deus e Marina: A vida por uma causa, é minha amiga e, mais comprometedor ainda, eu editei de muito perto os originais, acompanhei todo o trabalho de apuração, dei vários pitacos e, de quebra, escrevi o prefácio que pode ser lido aqui.
Então, não acredite em nada do que eu disser sobre o livro-reportagem. Faça o seguinte: vá até a noite de autógrafos (na próxima segunda-feira, dia 14 de outubro, às 18h30, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional), compre seu exemplar, leia e envie um comentário aqui mesmo dando a sua opinião isenta.
O que eu gostaria de dividir com você é, como de costume neste blog, um pouco do “making of”. Mais especificamente, os meses de tentativas de entrevistas com o pastor Silas Malafaia, autodenominado “defensor da fé cristã e dos valores éticos, morais e espirituais da igreja de Cristo”. Marília entrevistou dezenas de pessoas durante o período de reportagem, incluindo pastores e leigos de diversas tradições cristãs, das chamadas igrejas “inclusivas” às mais tradicionais, no Brasil e no exterior, alguns inflexíveis diante da ortodoxia outros com casos de homossexualidade na própria família. Enfim. Por meio de sua assessoria, Malafaia primeiro disse que não poderia receber a jornalista, dada a agenda disputadíssima dele. Diante da insistência de Marília, o pastor disse que aceitaria responder apenas por e-mail. Claro que um encontro olhos-nos-olhos – como ele concederia logo depois a Sabrina Sato no Pânico na TV ou a Luciana Gimenez no Super Pop – sempre renderia mais ao leitor, mas era a opção que tínhamos, então concordamos. Marília me pediu algumas sugestões de perguntas e eu enviei as quatro abaixo.
A autora Marília Camargo César, o pastor Silas Malafaia e o livro "Entre a cruz e o arco-íris": agenda disputadíssima impediu entrevista, alegadamente
Depois de receber e ler as perguntas, entretanto, Silas Malafaia disse que não teria tempo de responder. Foi uma pena. Como Marília teve a elegância de não publicar o questionário que o pastor preferiu não responder, pedi a ela que me deixasse divulgá-lo aqui no blog. Quais seriam as respostas de Malafaia às perguntas abaixo, caso ele tivesse tempo de respondê-las? Jamais saberemos:
1. O teólogo Justino Mártir (100-165) dizia que uma das marcas da igreja cristã primitiva era o fato de os santos terem passado a "conviver com outros povos" com os quais antes não conviviam "por causa de seus costumes diferentes". Ou seja, segundo ele, a mensagem de Jesus mudou sua maneira de relacionarem-se com os diferentes. O senhor enxerga esse mesmo espírito em seus discurso acerca dos ativistas homossexuais? Em caso negativo, como o senhor justifica essa aparente diferença de postura entre Justino Mártir e Silas Malafaia?
2. Pelo que entendo, boa parte do seu discurso contra a PL122 baseia-se no que ela fere dos direitos dos cristãos. Biblicamente, o cristão teria outro direito além de servir o próximo e ser, como diria Charles Spurgeon, “a bigorna do mundo"?
3. Os evangelhos mostram Jesus amoroso e misericordioso com os marginalizados e pecadores. O episódio da casa de Levi, por exemplo, mostra-o comendo e bebendo com prostitutas e alcoólatras. Os únicos registros da Bíblia de Jesus desqualificando e confrontando publicamente eram dirigidos aos líderes religiosos ("sepulcros caiados", "raça de víboras", "cegos que guiam cegos" etc.). O senhor, nos últimos anos, tem feito aparições públicas ao lado de líderes religiosos muito controvertidos no meio protestante, alguns com complicações até na justiça comum (Sônia e Estevam Hernandes, Morris Cerullo). Por outro lado, em seu debate sobre homossexualidade, já chamou ativistas gays de "parasitas", uma premiada jornalista de "vagabunda", políticos de "idiota", "frouxo" e "bandido". Como o senhor harmoniza esses comportamentos aparentemente opostos entre Jesus Cristo e um de seus representantes brasileiros mais expostos na mídia?
4. O apóstolo Paulo, em Romanos 1, afirma que a homossexualidade é decorrência do fato de os homens não terem rendido graças devidas a Deus e terem, como efeito, glorificado a imagens feitas à semelhança do homem. Gostaria de fazer duas perguntas ao senhor: a) digamos que os cristãos consigam proibir legalmente não apenas o casamento, mas toda relação ou manifestação homossexual em todos os países do mundo. O senhor acha que isso reverteria em glória para Deus? b) o senhor afirmaria que a sua luta contra o comportamento homossexual equipara-se em tempo e energia à sua luta contra outras "disposições mentais reprováveis" citadas por Paulo no texto, como a ganância, a injustiça, a rivalidade e a arrogância? Em caso negativo, porque a preferência por um assunto que, se entendo bem, é apenas uma entre várias manifestações de um mal maior (o rompimento do homem com Deus)?
VEÍCULOS OFICIAIS DA PREFEITURA DE CARAGUATATUBA SEM IDENTIFICAÇÃO
SENHORES SEGUIDORES TIVEMOS MAIS UMA CONFIRMAÇÃO, SOBRE UM VEÍCULO OFICIAL DE PROPRIEDADE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CARAGUATATUBA, FOX BRANCO DE PLACAS DMN 1783 , QUE PERTENCE À SECRETARIA DE OBRAS PÚBLICAS, TAMBÉM ESTÁ CIRCULANDO SEM IDENTIFICAÇÃO DO BRASÃO DA PREFEITURA DE CARAGUATATUBA.
TENDO EM VISTA ESTAS DENÚNCIAS, VIMOS INFORMAR À POPULAÇÃO QUE NÓS PROTOCOLIZAMOS NA DATA DE HOJE 07/10/2013, UM REQUERIMENTO SOLICITANDO AO PRESIDENTE DA CÂMARA E AOS VEREADORES QUE TOMEM AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS QUANTO A ILEGALIDADE QUE VEM SENDO PRATICADA NA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL, ONDE VEÍCULOS OFICIAIS ESTÃO CIRCULANDO SEM ESTAR DEVIDAMENTE IDENTIFICADO.
CASO NÃO SEJA TOMADA AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS , O CASO SERÁ ENCAMINHADO AO MINISTÉRIO PÚBLICO.
MEU POVO , PARECE QUE ESTA ADMINISTRAÇÃO NÃO TEM RESPEITO COM O CUMPRIMENTO DO QUE MANDA A LEI , E SEMPRE AGE DE FORMA ADVERSA À LEGALIDADE, SENDO ASSIM , VIMOS O NÚMERO DE AÇÕES CIVIS PÚBLICAS QUE EXISTEM NO JUDICIÁRIO CONTRA A PREFEITURA.
EiTA ADMINISTRAÇÃO QUE GOSTA DE LEVAR PROCESSOS, POR ACHAR QUE A PREFEITURA É UMA EMPRESA PRIVADA.
Xiiiiiiiiiiiiiiiiii
Ela falou baixinho ao Blog que na semana passada estava faltando papel higiênico e papel-toalha, nos postos de saúde de Caraguá por que a empresa Sol, não está conseguindo cumprir o contrato de mais de quatro milhões por ano para fazer limpeza e fornecer materiais de higiene aos órgão da saúde e educação da cidade. A mesma empresa, cujo nome, Sol, não está assim tão iluminado, já atrasou salários e o prefeito Antônio Carlos, do PSDB, não rescinde o contrato porque não quer. Motivos não faltam. Vamos lá prefeito faça o que a lei manda, e bota essa turma pra correr.
SILÊNCIO NO HOSPITAL É OBRIGAÇÃO
Falaram pra fazer silêncio, mas a gente não aguenta e acaba deixando escapar. Estão querendo retirar o serviço de ortopedia da fracassada UPA do centro de Caraguá e devolver o serviço para a Santa Casa, com verba e tudo. Se a irmã não tinha razão quando reclamava que precisava de mais verbas, fica difícil explicar porque tiraram de lá o serviço e a verba e agora devolvem pro mesmo lugar o mesmo serviço e verba que antes não podia ser repassada.
A prefeitura de Caraguá acabou numa fria com essa invasão (intervenção) ao hospital e agora fica procurando saída e vai acabar devolvendo todo o complexo aos donos, que somente aceitarão as verbas forem melhoradas.
Nós avisamos que intervir em hospital e empresa de ônibus, é faca de dois legumes.
Chupa!..
Fonte: http://blogdojoaolucio.blogspot.com.br/2013/10/silencio-no-hospital-e-obrigacao.html
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