O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse nesta segunda-feira, 7, que é difícil prever se a filiação da ex-senadora Marina Silva no PSB, presidido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, aumentará as chances de haver segundo turno na sucessão presidencial no próximo ano. "Acho que está se constituindo um quadro favorável ao debate, ao Brasil, à democracia. Penso que teremos um bom ano de 2014 pela frente", afirmou o petista.
A parceria entre Marina e Campos, dois ex-ministros do governo Luiz Inácio Lula da Silva, pegou de surpresa integrantes do governo Dilma e também os tucanos, que já vêm trabalhando o nome do senador Aécio Neves como provável candidato.
No Planalto, a estratégia da sucessão presidencial já começou a ser revista. A ideia é se opor ao perfil "sonhático" da ex-ministra do Meio Ambiente, que deverá integrar a chapa presidencial do PSB com o governador de Pernambuco. Um ministro de Dilma chega a brincar que ela terá de ser apresentada como a "realizática".
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