GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Ex-atleta de judô do Flamengo é morto a tiros ao reagir a assalto em Nova Iguaçu

Ex-atleta da equipe de judô do Flamengo, o advogado Pedro Henrique Romanel Cequeira, de 22 anos, foi morto com quatro tiros ao reagir a um assalto, na manhã desta quarta-feira, no Centro de Nova Iguaçu, na BAixada Fluminense. Por volta das 9h, o jovem ia para uma faculdade onde fazia pós-graduação quando pelo menos dois homens num Honda Civic fecharam o Honda Fit dele, na esquina da Avenida Governador Portela com a Rua Capitão Sena.
Pedro Henrique
Pedro Henrique 
Pedro saltou e tentou lutar com os suspeitos. Ele acabou rendido e os criminosos atiraram. Os tiros atingiram Pedro no peito, nas nádegas e nas costas. O jovem morreu no local.
Os pais choram junto ao corpo de Pedro
Os pais choram junto ao corpo de Pedro
O carro dele foi levado pelos bandidos e recuperado horas depois num dos acessos ao Morro do Chapadão, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio.
Neide se desesperou ao ver o filho morto
Neide se desesperou ao ver o filho morto 
Os pais de Pedro, Roberto e Neide Alves, foram até o local do crime. Ao ver o corpo do filho, Neide se ajoelhou, sentou no asfalto e o abraçou. Ela chorou em cima do cadáver e, depois, com o rosto sujo do sangue do rapaz, se sentou na calçada. Roberto fez um desabafo:
- A violência está em todo os lugares, mas nós aqui não temos segurança. Meu filho saiu para estudar e foi assassinado. E você vai falar o quê?
Roberto ajoelhado ao lado do cadáver do filho e Neide sentada na calçada, com o rosto sujo de sangue
Roberto ajoelhado ao lado do cadáver do filho e Neide sentada na calçada, com o rosto sujo de sangue 
Antônio Pinheiro foi professor de judô de Pedro e também esteve no local do crime. Ele contou que o rapaz era faixa preta no esporte e também que já integrara a equipe do Flamengo.
Suspeito deixa identidade no local do crime
Perto do corpo de Pedro, os policiais encontraram um par de chinelos de um dos suspeitos, o celular da vítima e também uma carteira de identidade. Segundo a polícia, o documento é de Willian Nascimento de Oliveira. Conhecido como Frajola, ele é foragido da Justiça. O suspeito cumpria pena por assalto a mão armada e pelo sequestro da namorada no Instituto Edgar Costa, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, e fugiu em fevereiro de 2011.
Frajola, no cartaz do Disque-Denúncia
Frajola, no cartaz do Disque-Denúncia 
Contra Frajola há quatro mandados de prisão pendentes. O suspeito está na lista de procurados do Disque-Denúncia (2253-1177), que oferece uma recompensa de mil reais por pistas que ajudem a capturá-lo.

Antes de morrer mãe pediu à assassina: “Só não leve meu bebê; só não mate meu bebê; não leve minha criança”

“Só não leve meu bebê; só não mate meu bebê; não leve a minha criança”. De acordo com o delegado da Divisão de Homicídios do Rio, Fábio Cardoso, essas foram as últimas palavras que Diana Oliveira disse antes de morrer. Em depoimento à polícia, Michele Vieira de Melo, de 34 anos, confessou, com frieza, ter matado a mãe da pequena Jenifer. Ela foi presa ontem, após ser localizada pela PM com a criança em sua casa, em Campo Grande, após informações passadas ao Disque-Denúncia.
Durante o depoimento, que durou oito horas, Michele deu detalhes sobre como agiu. Em agosto de 2012, ela mentiu à família dizendo que estava grávida. Para disfarçar a falsa gravidez, mudou-se para o Rio, indo morar na casa de uma tia e uma prima em Campo Grande, na Zona Oeste da cidade. A intenção de Michele ao inventar a gravidez era reatar com o ex-marido e desestabilizar o relacionamento novo dele. E conseguiu. O ex-marido da assassina confessa deixou sua família para ficar com ela na ilusão de que ela estivesse grávida.
Segundo contou no depoimento, Michele começou a pôr seu plano em prática no último dia 31. Ela saiu da casa da tia em Campo Grande dizendo que iria voltar para Belo Horizonte. No entanto, ficou perambulando pelos bairros de Santa Cruz, Barra e Recreio por cinco dias até achar sua vítima.
Ao circular pelo Recreio dos Bandeirantes, viu que um posto de saúde estava realizando um evento sobre maternidade (dicas de amamentação, como cuidar do bebê e primeiros cuidados). No dia do evento, voltou e percebeu que Diana, a vítima, tinha fisionomia parecida com a dela. Michele a abordou dizendo que tinha roupas de crianças para doar para o bebê. Diana aceitou a oferta e foi, nesse momento, que mãe e a bebê acompanharam a assassina até o matagal.
De acordo com o Fábio Cardoso, no momento do crime, Michele asfixiou Diana com a bebê no colo.
— Ela assumiu que matou Diana com a pequena Jenifer no colo. Ela contou ainda que em nenhum momento Diana tentou se livrar, só implorou pela integridade física de sua filha — contou.

Assassina deu depoimento à polícia

ESTE HOMEM WILSON RAMALHO DE SOUZA ESTÁ FORAGIDO DA POLICIA .VIOLENTOU UMA MENINA DE DOZE ANOS.

DIVULGAREM A FOTO DELE.SE ALGUÉM SOUBER DE SEU PARADEIRO AVISE A POLICIA.
Dique Denúncia: 190

COMPARTILHE E AJUDE A DIVULGAR PARA AJUDAR A POLÍCIA NA PRISÃO DESSE ESTUPRADOR E PEDÓFILO QUE ESTÁ FORAGIDO.

Acusada de sequestrar bebê fingiu gravidez durante oito meses: ‘Foi um choque’, lamenta prima


Michele frequentava a igreja

A mulher que confessou ter sequestrado uma recém-nascida e matado a mãe da criança costumava compartilhar fotos relacionadas a bebês no Facebook. Em dezembro do ano passado, Michele Vieira de Melo, de 24 anos, anunciou que estava grávida. Na rede social, ela escreveu: “Em 2013, serei mamãe pela segunda vez”.
Desde então, Michele compartilhava fotos de sapatinhos de meninas e roupinhas para bebês. No dia 1° de agosto, ela escreveu que no dia anterior, às 21h45, havia “acontecido um milagre na vida dela”. Michele não esclareceu do que se tratava, mas algumas pessoas a parabenizaram pelo suposto nascimento da filha.
Uma prima de Michele, que prefere não se identificar, contou que a família não acreditava na gravidez, por nunca ter visto qualquer prova. Mas na igreja que ela frequentava, todos estavam ansiosos pela chegada do bebê. Tanto que deram o enxoval completo da criança - roupas, berço, carrinho etc.
- Não esperávamos por isso. Foi um choque muito grande - lamentou ela.
A prima contou que Michele sumiu de casa em 31 de julho, dia do tal “milagre”. Elas só se encontraram na segunda-feira, dia 5 de agosto, quando a acusada já estava com o bebê nos braços. A acusada chegou a apresentar a recém-nascida para o filho de 5 anos, dizendo que era a irmãzinha dele.
- Michele disse que deu à luz no hospital - contou. - Muito triste.
Michele tem um filho de 5 anos
Michele tem um filho de 5 anos 
O filho de Michele está com a família dela em Inhoaíba, na Zona Oeste do Rio. A mãe da acusada está a caminho, vindo de Belo Horizonte, cidade de origem da sequestradora.
A prima da acusada afirmou que desconfiou da origem da criança. Na terça-feira, quando viu o pai da menina na televisão, teve certeza de que o filho não era de Michele.
- Vi que a criança era a cara do pai. Conversei com as minhas irmãs para a gente denunciar, porque não tínhamos mais dúvidas.
Ela afirmou ainda que a acusada não tomava qualquer medicamento neurológico. As crianças da família gostavam muito de Michele e, segundo a prima, estão traumatizadas.
Michele matou uma mulher e sequestrou a filha da vítima
Michele matou uma mulher e sequestrou a filha da vítima 
Michele Vieira foi presa nesta terça-feira, depois de uma denúncia anônima. A princípio, ela negou que tivesse matado a mãe da criança, Diana Oliveira da Silva. Depois, confessou o crime. O corpo de Diana foi encontrado em um matagal no Recreio dos Bandeirantes, com as mãos amarrados e o rosto coberto por um pano.
Michele publicou fotos de “momentos na igreja”, como ela mesma nomeou o álbum, e imagens de crianças aparentemente próximas a ela. Michele costumava postar mensagens religiosas citando Deus e Jesus Cristo.
Michele ganhou todo o enxoval na igreja
Michele ganhou todo o enxoval na igreja 

Veja dicas de preparo que garantem um bom churrasco no Dia dos Pais

A primeira regra do churrasco é que não existe lei. Churrasco é primitivo, é jogo limpo e papo reto. Churrasqueiros não escondem truques nem têm cadernos de receitas. Grelhar se aprende suando na grelha.
Mas tão importante quanto o instinto é desenvolver a habilidade de "ler" a brasa e a carne. Saber qual é o barulho que o fogo faz quando pede mais carvão, conseguir controlar o bife pelo aroma.

Alcatra na churrasqueira do Varanda Grill
Alcatra na churrasqueira do Varanda Grill
Assim, para fazer bem feito, basta ter vontade de assar e estar disposto a viver uma calorosa relação com a grelha --que, se bem-sucedida, pode durar para sempre. Neste domingo, Dia dos Pais, é boa chance para se aventurar.
Nascido em solo gaúcho, do "fogo de chão", o churrasco ganhou um horário nobre nas refeições brasileiras: os almoços de domingo.

Reunir a família ao redor da churrasqueira era mais comum em cidades do interior ou em casas mais abastadas, por causa do espaço.
Hoje, suculentos pedaços de carne assada desfilam tanto em restaurantes da alta gastronomia quanto em botecos; estão nas ruas e nos terraços e espaços de lazer dos prédios -segundo o Secovi-SP (sindicato da habitação), 80% dos imóveis lançados na cidade possuem churrasqueira.
Para o especialista István Wessel, "churrasco significa comida gostosa sem sujar a cozinha".

O interesse cada vez maior do paulistano explica as sucessivas reedições da aula "Como preparar um bom churrasco", do Dinho's Steak House (r. Jerônimo da Veiga, 153, tel. 0/xx/11/3079-1049), lançada no fim de 2012.
"Os clientes sempre vinham com dúvidas", justifica o chef-proprietário Paulo Zegaib, que ensina sobre cortes, fogo e grelha, os três pilares do tema.

A recém-aberta loja de carnes Beef Passion (r. Barão de Tatuí, 229, tel. 0/xx/11/3661-8090), que só trabalha com animais das raças wagyu e angus australiano, estimula o churrasco de carnes renegadas para este fim, como patinho e coxão duro.
"Fizemos um kit com cortes tidos como 'de segunda' e que podem ser excepcionais", diz a diretora Júlia Sechis.

Rua da Consolação terá calçada 'padrão Paulista'

As calçadas e a acessibilidade de toda a rua da Consolação, da rua Maria Antônia, da região da 25 de Março e do Mercado Municipal, além do entorno do parque Ibirapuera, vão passar por uma grande transformação nos próximos meses.
Esses locais, na zona central, e outros quatro pontos da cidade, que ainda não foram definidos, entram no conceito de "rotas acessíveis", que devem ficar prontas até julho do ano que vem.
A ideia é que pedestres, pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida consigam transitar de forma segura e confortável pelos cerca de 85 mil m² de passeios que serão totalmente reformulados.
O recurso para as obras, R$ 19,5 milhões, foi repassado à Prefeitura de São Paulo pelo Ministério do Turismo, que exige que as rotas escolhidas passem por pontos de interesse público, com apelo de visitação, como museus, teatros e outros.
O trabalho vai envolver a padronização dos passeios a av. Paulista vai ser o exemplo, com colocação de piso de orientação para cegos, rampas e sinalização.
As rotas também deverão ser interligadas com transporte acessível e vão contar, em pontos mais movimentados, com semáforos sonoros.
"Esperamos que a iniciativa leve a uma mudança de mentalidade e de atitude. A expectativa é que tudo que esteja no entorno das rotas [comércios, serviços, lazer, entretenimento] crie condições de receber a todos", afirma a secretária municipal da Pessoa com Deficiência, Marianne Pinotti.
Ao lado da Secretaria de Coordenação das Suprefeituras, a pasta chefiada por Marianne é autora do projeto.
Por enquanto, nenhuma área da periferia está sendo contemplada no plano, mas uma rota nas proximidades do estádio Itaquerão, na zona leste, está em estudos.
"Esse recurso, em especial, deve privilegiar o centro, mas as ações vão avançar para zonas periféricas. Estamos fechando a criação de um fundo específico para melhoria de calçadas, com novas rotas, para ser usado pelas subprefeituras", diz a secretária.



META
Em seu plano de metas, o prefeito Fernando Haddad firmou o compromisso de tornar acessíveis 850 mil m² de calçadas, até 2016.
O investimento para isso ainda não foi alocado nem anunciado. As rotas acessíveis são tidas como um "começo" do processo.
Segundo a prefeitura, a cidade tem 30 milhões de metros de passeios, suficientes para ir e voltar de Nova York, nos EUA, duas vezes.
O custo estimado pelo secretário Francisco Macena (Subprefeituras) para adequá-los é de R$ 15 bilhões.
Pela lei paulistana, o proprietário do imóvel é o responsável pela conservação das calçadas. Mas, nas rotas realizadas pela prefeitura, não haverá cobrança.
Há multa para quem não conserva ou mantém os passeios dentro de um padrão R$ 300 por metro--, mas a fiscalização não consegue dar conta de toda a extensão.

Primeira chamada do Mais Médicos atende a 6% da demanda das cidades

A primeira chamada do programa Mais Médicos vai fixar 938 profissionais em 404 cidades do país. Ou seja, atendeu a apenas 6% do total de médicos demandados por municípios ao governo federal e a 11,5% das cidades inscritas no programa.
A primeira listagem foi feita com médicos formados no Brasil ou que já têm autorização para atuar no país. A próxima etapa será oferecer as vagas não preenchidas a médicos que hoje atuam no exterior fechando, então, a primeira rodada do programa.
A baixa participação dos brasileiros no programa fez o ministro Alexandre Padilha (Saúde) admitir que a vinda de estrangeiros é essencial. "Ficou evidente que só a oferta nacional de médicos será insuficiente para, rapidamente, cobrir a demanda por médicos no interir e periferias."
Originalmente o Mais Médicos era voltado apenas aos médicos estrangeiros. A forte pressão contrária das entidades médicas fez o governo mudar o discurso e passar a defender a prioridade aos médicos nacionais.
Lançado em julho pela presidente Dilma Rousseff, o Mais Médicos tem dois eixos. O primeiro é fixar médicos, brasileiros ou estrangeiros, na rede pública de saúde de municípios do interior e periferias das grandes cidades. O segundo é ampliar o curso de medicina em dois anos proposta já flexibilizada pelo próprio governo frente a uma avalanche de críticas.
Essa primeira rodada do programa recebeu o cadastro de 18.450 médicos, tanto dos que atuam no Brasil quanto dos que trabalham no exterior. Por outro lado, 3.511 cidades do país fizeram ao governo uma demanda por 15.460 médicos.
Nesta terça-feira (6), o Ministério da Saúde apresentou os resultados da primeira chamada do programa, específica para os médicos que já atuam no Brasil (ou formados no país ou com diplomas já revalidados) que representam 90% dos 18.450 médicos pré-inscritos no programa e são a prioridade do programa, segundo o discurso oficial.
O balanço aponta que 51,8% dos médicos confirmados atuarão nas capitais e regiões metropolitanas muito concentrados no litoral nordestino e do sudeste e na região de Brasília. O restante irá para cidades do interior com alta vulnerabilidade social.
Frente ao baixo percentual de confirmações ao programa, o ministério estendeu até esta quinta-feira (8) o prazo para a confirmação dos médicos que atuam no Brasil.
As vagas não preenchidas até aqui serão ofertadas a médicos formados no exterior e que não tenham feito a revalidação de seu diploma no país (sejam nacionais ou estrangeiros). Esses profissionais têm até quinta para escolher as cidades de interesse.
Fechadas essas duas primeiras ofertas, a médicos que atuam dentro e fora do Brasil, uma nova rodada de inscrições deve ocorrer na próxima semana. Rodadas completas devem ocorrer a cada mês, segundo plano original do governo.
O balanço foi apresentado com certa pompa. Estavam presentes o governador do Acre, Tião Viana (PT), e os presidentes dos conselhos de secretários municipais e estaduais de saúde, além de duas associações de prefeitos o Mais Médicos foi construído em cima da pressão dos gestores locais por mais médicos no SUS.
Flores ornamentavam a mesa de apresentações, o que não é frequente em coletivas do Ministério da Saúde.

EMPURRA
Em lados opostos da batalha em que se transformou o programa Mais Médicos, Ministério da Saúde e CFM (Conselho Federal de Medicina) encontram explicações diferentes para o grande número de pré-inscrições e desistências.
A entidade dos médicos critica falhas no sistema do governo, que teriam atrapalhado possivelmente de propósito a inscrição dos médicos brasileiros. E diz que a falta de garantias trabalhistas previstas pelo programa como FGTS e carteira assinada espantou o interesse dos profissionais.
Já o ministério nega falhas e indica a ocorrência de um boicote da parte dos médicos. Segundo a pasta, mais de 7.000 pré-inscrições apresentaram inconsistências no número do CRM (Conselho Regional de Medicina) registrado pelo candidato e, em 90% dos casos, o número era formado por zeros e traços.

Ministério Público reabre inquéritos sobre o Metrô de SP

O Ministério Público de São Paulo formou uma força-tarefa para analisar 45 inquéritos que envolvem empresas suspeitas de fraudes em licitações de trens da CPTM e do Metrô.
Para isso, 15 apurações que estavam arquivadas por falta de provas serão reabertas. O objetivo é fazer uma devassa nos contratos.

A medida é resultado da delação feita pela multinacional Siemens às autoridades antitruste brasileiras sobre a formação de cartel --do qual fazia parte-- em licitações de trens entre 1998 e 2008, em São Paulo e no Distrito Federal.
Ao todo, 19 empresas fazem parte das investigações desses 45 inquéritos. O número de companhias sob apuração da Promotoria coincide com o da investigação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sobre a atuação do cartel em São Paulo.
Segundo o promotor Silvio Marques, a maioria dos inquéritos teve início em 2009 e alguns já estão em fase de realização de perícias e depoimento de testemunhas, mas poderão ter novos desdobramentos a partir das informações surgidas após a delação feita pela Siemens.
A força-tarefa será formada por dez promotores.
Segundo a Folha apurou, entre os procedimentos que serão desarquivados pelos promotores está uma investigação sobre supostas irregularidades no aumento de preços e prazos de contratos da linha 2-verde do metrô no valor de R$ 143 milhões.
Neste procedimento, são apuradas condutas de representantes do Metrô, da Siemens e da empresa Alstom.
Outro inquérito reaberto trata da suspeita de fraude em um contrato no valor de cerca de R$ 20 milhões.
Ele é referente a serviços de revisão e fornecimento de materiais para 21 trens em uso em linhas da CPTM. Nesse caso, a Alstom é suspeita.
Uma investigação sobre um contrato da CPTM no valor de R$ 15 milhões para prestação de serviços de recuperação de 28 trens também saiu da gaveta e indica a Alstom como investigada.
Ontem os promotores se reuniram com advogados das empresas envolvidas em busca de informações sobre as operações sob apuração.

Polícia encerra buscas por corpo de Amarildo na Rocinha

A Polícia Civil terminou por volta das 14h desta quarta-feira (7) as buscas pelo corpo do ajudante de pedreiro Amarildo Souza, 43, na favela da Rocinha, em São Conrado, zona sul do Rio. Nenhuma pista sobre o paradeiro dele foi encontrada.
O pedreiro está desaparecido desde o dia 14 de julho quando teria sido abordado por policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) local.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios do Rio, uma testemunha disse que teria visto um homem semelhante a Amarildo sendo levado para um matagal no alto da favela. A suspeita era de que o corpo dele estivesse enterrado próximo a uma pedra, nos arredores de uma represa, na região conhecida como Dionéia.
"Cavamos buracos de dois ou três metros, mas não encontramos nada", disse o delegado.
A polícia trabalha com duas linhas de investigação: do crime ter sido cometido por PMs e da ação do tráfico na comunidade. Até agora, 22 PMs foram ouvidos pela Polícia Civil.
Um gari que teria transportado um corpo da Rocinha para um lixão no Caju na mesma semana do sumiço de Amarildo também prestou depoimento. O delegado não passou informações sobre os depoimentos.
O desaparecimento de Amarildo gerou uma série de protestos no Rio e em outras capitais, como São Paulo, no mês passado.
Segundo a polícia, uma das 80 câmeras instaladas na favela mostram o pedreiro entrando no carro da PM, próximo à rua 2, no interior da comunidade e seguindo para a sede da UPP.
Na noite do dia 14, um domingo, quando Amarildo desapareceu apenas duas câmeras não funcionavam na favela da Rocinha, de acordo com policiais civis. Justamente, as duas instaladas diante da sede da UPP.
A cúpula de segurança do Rio informou no final do mês passado que trabalha com a hipótese de que o pedreiro esteja morto.

Elizabeth Gomes da Siva, esposa do pedreiro Amarildo Souza, morador da Rocinha, desaparecido desde 14 de julho
Elizabeth Gomes da Siva, esposa do pedreiro Amarildo Souza, morador da Rocinha, desaparecido desde 14 de julho

Colégio dará apoio psicológico para amigos de jovem suspeito de matar família

O colégio onde Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, estudava divulgou nesta quarta-feira (7) uma nota onde informa que vai dar atendimento psicológico aos estudantes e funcionários do Stella Rodrigues, na zona norte de São Paulo.
Após a morte do estudante e de quatro integrantes de sua família, a escola decidiu suspender as aulas nesta semana e retornará as atividades na próxima segunda-feira (12).
De acordo com a nota divulgada pelo colégio, Marcelo Eduardo foi matriculado na unidade em 2006, quando tinha apenas 5 anos. A mãe, a cabo da PM Andreia Regina Pesseghini, 36, disse que entregava "seu bem mais precioso" e informou à direção do colégio que o menino sofria de uma doença degenerativa e que a expectativa de vida dele era até os 18 anos.
Para a polícia, Marcelo Eduardo é o principal suspeito de ter matado a família e depois cometido suicídio.
O crime aconteceu entre a madrugada de domingo e manhã de segunda-feira na casa da família, na Brasilândia, zona norte. Além de Marcelo Eduardo, foram encontrados mortos no imóvel a mãe dele, o pai Luis Marcelo Pesseghini, 40, que era sargento da Rota. Também foram assassinadas a mãe da cabo, Benedita Bovo, 65, e a tia-avó Bernadete Silva, 55.
Ainda segundo o colégio, Marcelo Eduardo frequentou normalmente as aulas na segunda-feira. A direção do Stella Rodrigues informou ainda que ele era um menino "dócil, alegre e com boas relações" tanto com os colegas de sala como com os professores e funcionários. Os pais do menino também eram presentes na vida escolar do menino.
O colégio disse ainda que o bilhete que foi encontrado pela polícia na mochila de Marcelo Eduardo é referente a um pedido para os pais enviarem documentos para atualizar o prontuário do estudante. Segundo a unidade, o pedido foi encaminhado para vários alunos.
Nessa mesma mochila, segundo a PM, foi achado um revólver calibre 32 sem munição. Para a polícia, Marcelo matou a família, dirigiu com o carro dos pais até a escola, frequentou as aulas de manhã e retornou para casa de carona. Na sequência, ele se matou.

Mãe disse que Marcelo não viveria além dos 18, segundo escola

O colégio Stella Rodrigues, onde estudava Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, divulgou nesta quarta-feira (7) uma nota na qual afirma que Andreia Regina Pesseghini, 36, mãe do garoto, teria dito que o filho "talvez não tivesse expectativa de vida além dos 18 anos", ao matriculá-lo na escola em 2006.
Após a morte do estudante e de quatro integrantes de sua família, a escola decidiu suspender as aulas nesta semana e retornará as atividades na próxima segunda-feira (12), quando alunos, professores e funcionários também passarão a ter orientação psicológica.
Ainda segundo o colégio, Marcelo Eduardo frequentou normalmente as aulas na segunda-feira (5). A direção do Stella Rodrigues informou ainda que ele era um menino "dócil, alegre e com boas relações" tanto com os colegas de sala como com os professores e funcionários. Os pais do menino também eram presentes na vida escolar do menino.
A nota diz ainda que o bilhete que foi encontrado pela polícia na mochila de Marcelo Eduardo é referente a um pedido para os pais enviarem documentos para atualizar o prontuário do estudante. Segundo a unidade, o pedido foi encaminhado para vários alunos.

SUSPEITO
Para a polícia, Marcelo Eduardo é o principal suspeito de ter matado a família e depois cometido suicídio.
O crime aconteceu entre a madrugada de domingo e manhã de segunda-feira na casa da família, na Brasilândia, zona norte. Além de Marcelo Eduardo, foram encontrados mortos no imóvel a mãe dele, o pai Luis Marcelo Pesseghini, 40, que era sargento da Rota. Também foram assassinadas a mãe da cabo, Benedita Bovo, 65, e a tia-avó Bernadete Silva, 55.
De acordo com a principal linha de investigações, Marcelo matou a família, dirigiu com o carro dos pais até a escola, frequentou as aulas de manhã e retornou para casa de carona. Na sequência, ele se matou.

Garoto suspeito de matar pais frequentava a Rota, diz comandante da PM

O comandante-geral da PM, Benedito Roberto Meira, disse que Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, costumava atirar com uma arma de pressão que ele tinha, ia ao batalhão da Rota com o pai, mas não tinha históricos de violência na escola.
*
O garoto teria algum motivo ou desentendimento, segundo testemunhas, para matar os pais?
Não, muito pelo contrário. Ele era uma pessoa dócil, um menino amoroso, que tinha uma convivência legal com toda a família. Não tinha nenhum traço que indicasse agressividade ou desvio de comportamento. Fiquei surpreso apenas com um depoimento colhido pelo doutor Itagiba, da Polícia Civil, que disse que um amiguinho dele disse que Marcelo queria ser um matador de aluguel.
Há outras linhas de investigação do crime?
Ontem (anteontem), tínhamos dificuldade para entender o desaparecimento do veículo. Mas descobrimos que o veículo foi deixado próximo à escola do garoto às 1h15, segundo um sistema de monitoramento de câmeras. Às 6h25, uma pessoa, identificada como se fosse o Marcelo, sai do carro e passa em frente à câmera.
Tinha quatro mortos e uma criança que e, em tese, teria praticado suicídio. Todas as vítimas, exceto o menino, foram mortas dormindo e sem sinais de que pudessem reagir.
Qual teria sido a ordem das mortes?
A gente deduz que foi o sargento primeiro porque, se ele tivesse ouvido o estampido, acordaria e teria alguma reação. Depois foi a mãe, em seguida a tia e a vó, depois o menino saiu com o carro.
O pai foi morto horas antes das outras vítimas?
Pode ter sido morto antes, mas horas não. Pode ter sido o primeiro, mas isso depende do corpo da pessoa. Alguns corpos demoram um pouco mais para se decompor.
O menino costumava manejar armas de brinquedo?
Ele tinha uma espingarda de pressão e atirava com ela. Também confeccionou um cinto, imitando o da polícia, com coldre --que serve para guardar armas.
As investigações levaram a polícia a apontar o garoto Marcelo como o principal suspeito a cometer o crime. O amigo mais próximo do garoto relatou que Marcelo já tinha comentado que desejava matar os pais e que tinha vontade de ser matador de aluguel.
O menino ia ao quartel da Rota com frequência?
Claro, o pai dele trabalhava lá. Inclusive tem fotos circulando na internet em que ele foi lá em uma homenagem com o pai. O pai e a mãe dele são policiais então com certeza o filho vai conviver em quartéis, não tenha dúvida.
Não sei se era frequente, mas eu sempre levei meus filhos também.
O senhor acha que o cotidiano dos pais, como prisões e confrontos pode ter deixado o menino mais violento?
Isso eu não posso falar para você, como pode imaginar. Você vê nos EUA, quando crianças vão lá e matam um monte de gente? Nós tivemos também o caso aqui no Brasil do filho de um médico que entrou num cinema e matou todo mundo? Tem alguma influência do pai ou da mãe? Não tem!
Isso é personalidade, depende da pessoa. Você e seu irmão tem personalidades diferentes, mas teve criação igual, não? Por isso digo que pais devem dispensar tratamento condizente com aquilo que é o filho.
O menino tinha histórico de problemas na escola, como brigas?
Não, ele não tinha antecedentes ruins na escola nem históricos de briga.
A cabo estava afastada de algumas ações da PM. Ela poderia ter arma nessa situação?
Podia sim. Ela não tinha nenhuma restrição para uso de arma. Ela não estava afastada. Estava apenas com restrição médica para exercer determinada atividade em alguns lugares, mas isso não a impede de ter uma arma consigo.
Ela teve um problema na coluna durante o deslocamento de uma viatura. Ela ficou com dores fortes e não podia usar farda para uso externo, em razão da dor causada pelo cinto de couro e colete por causa do peso.
A arma do que era do pai da cabo e foi encontrada na mochila estava legalizada?
Sim, foi pelo número dela que levantamos [as informações sobre o portador].
A perícia no computador, tablets e celulares já foi feita?
A única coisa que eu tenho certeza em relação à perícia é que a arma que foi usada para matar todo mundo é a mesma: a [pistola].40 que estava em posse da cabo Andreia.
A arma foi encontrada próxima à mão do menino?
Ele estava em cima dela, ele acabou soltando a arma.
Qual o próximo passo da PM em relação ao caso?
O caso em si está praticamente solucionado. Não posso dizer que está solucionado porque pode surgir outras provas, outros indícios. O que leva a crer é que foram quatro homicídios seguidos de um suicídio, em tempos diferentes.
Essa informação não é preliminar e pode provocar erros?
Não acho. Se eu não tivesse encontrado o carro, não tivesse a imagem obtida, não tivesse detectado que o menino foi à escola, seria uma incógnita. Mas nós temos um conjunto de provas que levam a gente a concluir que houve os homicídios e o suicídio bem depois.

Delegado descarta outros suspeitos para chacina de PMs em SP

O delegado do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), Itagiba Franco, disse nesta quarta-feira que estão praticamente descartados outros suspeitos para a chacina que deixou cinco mortos na zona norte de São Paulo que não seja o estudante Marcelo Eduardo Bovo Pesseguini, de 13 anos.
"Respeitamos a família, mas vamos trabalhar e, se comprovarmos que foi o menino, paciência", disse.
Nesta madrugada, policiais acharam na casa três armas que estavam guardadas. "Se alguém de fora da família tivesse entrado, certamente teria levado as armas", disse o delegado.
Ele também confirmou que havia sangue na roupa do garoto. "As roupas das vitimas estavam ensanguentadas, mas não havia nada no chão, nem pegadas. As manchas estavam resumidas às vítimas, colchões e travesseiros. Nada nas paredes, no chão".
Segundo Franco, o menino usava uma camiseta branca, com sangue dele. Não haveria sangue de outras vítimas. Seria a mesma camiseta que o rapaz usava sob a jaqueta que ele veste no vídeo que o mostra chegando a sua escola, na zona norte da cidade.
O delegado afirmou que a família já estava morta quando o menino dormiu no carro. "O menino tinha una doença, tomava remédios. Você acha que os pais deixariam a criança passar a noite toda fora, sendo que não eram desleixados? Ele (Marcelo) sabia que eles estavam mortos. Isso é evidente"
Franco disse desconhecer a informação, dada por um comandante da Polícia Militar, de que a cabo havia colaborado nas investigações sobre PMs envolvidos em roubo de caixas eletrônicos. "Ontem o comandante-geral da PM disse isso foi investigado e que nada foi comprovado."
Sobre informações de que Marcelo tinha um hematoma no braço, o que indicaria uma agressão, o policial disse "que isso só será possível saber após a conclusão do laudo pericial".
A polícia encontrou uma luva cirúrgica dentro do carro da família. O que se investiga é se ela foi usada no crime. "Ele usou o carro, dormiu dentro do carro e pode ter usado a luva".

Comandante de batalhão diz que PM morta com a família denunciou colegas

O comandante do 18º Batalhão da PM, coronel Wagner Dimas, afirmou nesta quarta-feira (7) em entrevista à Rádio Bandeirantes que a cabo da PM Andreia Regina Pesseghini, 36, havia denunciado colegas policiais por envolvimento com roubo a caixas eletrônicos.
Ela e outros quatro integrantes da sua família foram encontrados mortos com tiros na cabeça na segunda-feira (5) dentro de casa, na Brasilândia (zona norte de SP). O coronel, que era chefe de Andreia, diz que apenas um grupo restrito de policiais sabia da acusação feita pela policial.
Dimas não descartou a possibilidade do crime estar relacionado com a denúncia feita pela policial e disse não "estar convencido" na versão apresentada até agora pela polícia de que o filho de Andreia, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, tenha matado toda a família e depois se suicidado.
O comandante diz que a cabo nunca relatou à PM que estava sofrendo qualquer tipo de ameaça. Ainda segundo o policial, a investigação não chegou a nenhuma conclusão, mas que alguns policiais foram transferidos para o setor administrativo.

O CRIME
A polícia acredita que Marcelo matou os parentes na noite de domingo (4) ou madrugada de segunda (5). Teria então dirigido até a escola, passado a madrugada no carro, frequentado as aulas de manhã, voltado de carona para casa e se matado.
A família foi achada em casa anteontem, todos com tiros na cabeça. Luis Marcelo Pesseghini, 40, era sargento da Rota. A mulher era cabo do 18º Batalhão. As outras vítimas moravam na casa nos fundos: a mãe dela, Benedita Bovo, 65, e a tia-avó Bernadete Silva, 55.
Inicialmente, a polícia suspeitava que o crime havia sido retaliação à prisão de integrantes de uma facção criminosa. Após perícia, depoimentos e imagens de câmeras, praticamente descartou a hipótese.
A nova versão ganhou força após o melhor amigo de Marcelo afirmar à polícia que, em diversas ocasiões, ele havia lhe dito que planejava matar a família e fugir.
"Esse amigo nos disse: 'Ele sempre me chamou para fugir de casa para ser um matador de aluguel. Ele tinha o plano de matar os pais durante a noite, quando ninguém soubesse, e fugir com o carro dos pais e morar em um local abandonado'", afirmou o delegado Itagiba Franco.
No quarto de Marcelo, havia diversas armas de brinquedo. Na mochila com que fora à escola, um revolver 32, uma faca, rolos de papel higiênico e mudas de roupa.
Câmeras de um imóvel na rua do Stella Rodrigues, colégio particular na Freguesia do Ó, registraram o Classic cinza de Andreia sendo estacionado à 1h25. Às 6h23, sai dele um garoto, que vai até o colégio.
O amigo reconheceu Marcelo nas imagens, mas nenhum parente sabia que o garoto tinha noções de direção. Um vizinho contou que os pais lhe disseram que estavam ensinando o garoto a dirigir.

PÓLVORA
Nas mãos do jovem a polícia não encontrou pólvora. No carro da família, no entanto, foi achado um par de luvas que será periciado na tentativa de encontrar algum vestígio.
Segundo a polícia, o fato de não haver vestígios do armamento não é incomum, pois a pistola.40 utilizada no crime costuma não deixar vestígios. Canhoto, Marcelo tinha na mão esquerda a pistola utilizada pela mãe. Policiais afirmaram que a arma requer iniciação, pois seu manuseio não é simples.
Apurou que alguns policiais ainda não estão convencidos do caso, já que indícios preliminares apontam que o sargento foi morto horas antes das demais vítimas.
Marcelo tinha diabetes e fibrose cística, doença degenerativa sem cura que pode levar a infecções, problemas digestivos e morte na idade adulta -mas nenhuma alteração psiquiátrica. Ele já havia reclamado da doença a professores e colegas.

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