O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
terça-feira, 23 de julho de 2013
'Perdi um amigo e um parceiro', diz Chico sobre Dominguinhos; veja repercussão
A morte do sanfoneiro, cantor e compositor Dominguinhos nesta terça-feira (23) em São Paulo, em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas, repercutiu no meio artístico, com diversos nomes célebres lamentando a perda do músico.
Dominguinhos lutava contra um câncer no pulmão há seis anos. Ele havia sido internado em 17 de dezembro no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana, com um quadro de arritmia cardíaca e infecção respiratória. Em janeiro, foi transferido para São Paulo a pedido da família.
"Perdi um amigo e um parceiro querido", afirmou o cantor Chico Buarque.
"É uma grande perda para a música brasileira, para a música nordestina. Agora, com a morte dele, fica uma lacuna na música", disse o músico Chico César à Folha.
"Do ponto de vista humano, é uma pena também. Ele era quase um buda, sempre passando aquela imagem tranquila, serena, sempre amoroso com todo mundo. A gente vinha percebendo que ele sofria há muito tempo, né. Então talvez ele tenha partido no seu momento certo. Mas, ainda assim, é uma pena", completou.
Leia abaixo o que disseram outros artistas:
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"Os músicos nordestinos respeitam o Dominguinhos como os músicos de bossa nova respeitam o Tom Jobim. Dominguinhos, além de ter revolucionado seu gênero musical, ainda era um sujeito muito generoso."
CARLOS MARCELO, autor do livro "O Fole Roncou", sobre a história da música nordestina
CARLOS MARCELO, autor do livro "O Fole Roncou", sobre a história da música nordestina
"A música do Brasil está de luto. Ele foi um cara que me ensinou tanta coisa, foi tão generoso de coração. Tive uma experiência maravilhosa com ele, gravamos dois CDs juntos e um DVD e fizemos alguns shows. Eu o conheci quando eu tinha 15 anos, aqui em Porto Alegre, tocando com o Renato Borghetti e com o Luiz Carlos Borges. E agora nós estamos a caminho de outro show juntos, que vamos então dedicar ao Dominguinhos. Conviver com ele foi uma experiência espetacular. Mudou muito minha percepção da música. Ele foi um sanfoneiro ímpar no país, não tem como substituir esse músico. Foi um mestre, estou acabado."
YAMANDU COSTA, instrumentista
YAMANDU COSTA, instrumentista
"Posso dizer que eu conheci o Brasil a partir do projeto idealizado pelo Dominguinhos, chamado Asa Branca, do que qual tive a honra de participar. Ele dizia assim: "nossa, como você tem dedos rápidos no instrumento. Mas olha, quando tu for mais velho, vai ver que uma nota bem colocada vale por muitas. Para todos os tocadores de sanfona, ou gaita (como chamam aqui no Sul), para todos os acordeonistas, o Dominguinhos era o maior nome. Ele manteve seu lado regionalista com um refinamento fora do comum. Ele tinha uma excelência fazendo uma música da terra, com um refinamento que passava pela composição, melodia e pelos arranjos. Era um compositor magnífico."
RENATO BORGHETTI, acordeonista
RENATO BORGHETTI, acordeonista
"Vá em paz, Dominguinhos. Sentirei saudade do seu sorriso, mas você é maravilhoso e nos deixou a sua música."
IVETE SANGALO, cantora, no Instagram
IVETE SANGALO, cantora, no Instagram
"Mestre, agora a gente que chora."
KARINA BUHR, cantora, no Twitter
KARINA BUHR, cantora, no Twitter
Xico Sá: Meu destino é pecar, caro Francisco (II)
"Luxúria - desejo desordenado do prazer sexual,quando buscado por si mesmo, isolado das finalidades da procriação e da união."(Tópico nº 2351 do Catecismo da Igreja Católica). Meu destino é pecar, tio Nelson, afinal de contas, até o papa, franciscanamente, confessou ...
Rapper Emicida protesta contra personagem do "Zorra Total"
O rapper paulistano Emicida estava voltando do jantar, no último sábado (29), quando deu de cara com Adelaide, personagem do "Zorra Total", na televisão da van.
Indignado, publicou uma carta no Facebook sobre a "desvalorização da mulher preta" e a "ditadura eurocêntrica de beleza".
"Estamos em um momento delicadíssimo na história do Brasil. Discute-se sobre o racismo na obra de Monteiro Lobato, cria-se um plano de prevenção a violência contra a juventude negra, porém um ataque contra a etnia que mais trabalhou por este país passa despercebido desta forma, como uma piada, o mesmo tipo de piada que foi hospedeira durante todos estes séculos da doença que é o racismo", disse.
Adelaide, interpretada pelo ator Rodrigo Sant'Anna, é uma mulher negra e pobre, que circula pelo corredor do metrô com seu "tablet", pedindo "50 centarru, 25 centarru, dez centarru" aos passageiros. Para viver a personagem, cujo bordão é "a cara da riqueza", o humorista escurece a pele com maquiagem. Ele também usa um nariz falso e uma prótese na boca sem os dentes da frente.
Recentemente, entrou em cena também Brit Sprite, a filha de Adelaide, vivida pela atriz Isabelle Marques.
"Deixo aqui meu desprezo a este 'humorista' que aproveita-se da triste situação em que esta sociedade doente colocou nossas mães/irmãs/esposas/amigas. E maior ainda é minha tristeza com nossos irmãos pretos/brancos/índios que não conseguem identificar tamanha violência racial adentrando suas casas", finaliza o rapper. A íntegra da declaração está no final do texto.
O ator Rodrigo Sant'anna no papel de Adelaide, do "Zorra Total" |
NA JUSTIÇA
Emicida não é o único incomodado. ONGs e espectadores denunciaram o programa à Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, alegando que o personagem apresenta "estereótipos racistas". As acusações foram levadas à 19ª Promotoria de Investigação Penal, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que está investigando o caso.
A mobilização, que começou de forma dispersa na internet, ganhou força depois que Humberto Adami, diretor do Iara (Instituto de Advocacia Racial e Ambiental, o mesmo que propôs ações contra a adoção de "Caçadas de Pedrinho" e "Negrinha", de Monteiro Lobato, em que supostamente havia racismo), levantou a questão em seu blog. "A quem o personagem faz rir? Àqueles que não se comovem com o sofrimento e a luta das mulheres negras brasileiras. E que ainda lhe imputam a responsabilidade pela situação de descuido", questionou o advogado em post publicado no fim de julho.
"O que me chama a atenção é que é o único personagem negro feminino do programa inteiro. Por que tinha que ser desdentada, com o cabelo todo encaracolado, falando errado? E ainda insinuando que a culpada disso tudo é ela mesma?", questionou Adami em entrevista.
"Você pode fazer humor de várias formas. Mas não é possível que só exista essa personagem, que é feita usando o 'black-faced', uma forma que causou muita celeuma nos EUA quando os artistas negros eram impedidos de participar das peças de teatro e os atores brancos, então, se pintavam de preto."
Segundo ele, apesar de o personagem fazer sucesso --há diversos perfis falsos de Adelaide no Facebook e dezenas de vídeos do quadro replicados no YouTube--, não há como justificá-lo por meio do debate da "liberdade de expressão, censura e liberdade artística". "Eu queria ver ele fazer um [personagem] judeu. Logo a comunidade judaica iria se rebelar", compara. "O negro, não, todo mundo acha que pode achincalhar à vontade."
O objetivo de Adami é reunir a maior quantidade possível de procurações feitas por entidades de mulheres e do movimento negro de todo o país para mover, então, uma ação de dano moral coletivo contra a Rede Globo e os patrocinadores do programa "Zorra Total".
Segundo ele, um advogado no Paraná já entrou com uma ação contra a emissora.
"O humorístico 'Zorra Total' é notadamente uma obra de ficção, cuja criação artística está amparada na liberdade de expressão. A personagem Adelaide é uma brincadeira inspirada inclusive na avó de seu intérprete e criador", declarou a Central Globo de Comunicação na tarde desta terça. (MAYRA MALDJIAN)
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EMICIDA SOBRE ADELAIDE, DO "ZORRA TOTAL"
"Voltei do jantar agora à noite e a van, dessas moderninhas que tem televisão e tudo mais, estava transmitindo 'Zorra Total'. Já havia visto uma vez alguma manifestação, talvez através do Geledés, que aquele personagem que estereotipa a mulher negra suburbana era extremamente racista e contribuía fortemente com a desvalorização (maior ainda?!) da mulher preta em nossa sociedade ( e olha que é difícil conseguir desvalorizar mais ainda a mulher negra em nossa sociedade ).
Elas recebem menos, tem suas características físicas criminalizadas por uma ditadura eurocêntrica de beleza (isso se aplica aos homens pretos também), são abandonadas, representam uma porcentagem monstruosa das adolescentes grávidas e das mães solteiras, das que não conseguem um (bom) emprego e quando conseguem retornam cansadas ao sábado a noite para suas humildes casas para ser alvo de um quadro extremamente racista onde são humilhadas por um programa de humor (que nem engraçado é pra começar, 'Zorra Total' é ruim pra c****) no maior canal de televisão do país.
Estamos em um momento delicadíssimo na história do Brasil. Discute-se sobre o racismo na obra de Monteiro Lobato, cria-se um plano de prevenção a violência contra a juventude negra, porém um ataque contra a etnia que mais trabalhou por este país passa despercebido desta forma, como uma piada, o mesmo tipo de piada que foi hospedeira durante todos estes séculos da doença que é o racismo (e só o dono da dor sabe o quanto dói), em um Brasil que tornou crime o racismo (vitória!) mas conseguiu humilhar cada um dos que um dia tentaram denunciar algum caso de discriminação racial (derrota!) tornando sua própria lei, uma irônica punhalada que faz o sangue preto rico em sofrimento continuar correndo invisível por nossas ruas.
Deixo aqui meu desprezo a este 'humorista' que aproveita-se da triste situação em que esta sociedade doente colocou nossas mães/irmãs/esposas/amigas. E maior ainda é minha tristeza com nossos irmãos pretos/brancos/índios que não conseguem identificar tamanha violência racial adentrando suas casas.
Muita força às mulheres pretas, as nossas lindas mulheres pretas!
Jamais se esqueçam de onde vem os diamantes mulheres pretas!
Emicida
A rua é nóiz"
Brasileiros se aventuram na onda boa de filmes de ficção científica
Poucos cineastas brasileiros ousam se arriscar na ficção, mesmo depois do avanço da tecnologia e do barateamento dos equipamentos.
Má há indícios de que esse desprezo pelo gênero pode mudar, já que alguns jovens estão ganhando destaque internacional nesse terreno arenoso da ficção científica.
O principal trabalho do tipo é o curta-metragem "The Flying Man", escrito, dirigido e financiado pelo brasiliense Marcus Alqueres, 34, que fez desenho industrial na UFRJ e há oito anos trabalha fora do país como animador. Outros brasileiros fizeram parte da sua empreitada: o roteirista Henry Grazinoli, o animador João Sita e o compositor Roger Lima, que fez a trilha sonora.
Alqueres vive em Toronto, no Canadá, onde concebeu seu curta sobre uma figura voadora estranha que aparece nos céus da cidade e assusta a população --apesar de apenas atacar quem tem ficha criminal.
"A maioria dos filmes de super-heróis é sob a ótica deles mesmos, mas eu queria pensar como seria o outro lado, a surpresa de ver alguém voando", conta Alqueres.
Com bons efeitos especiais e trama, "The Flying Man" começou a se espalhar rapidamente. Em uma semana, havia sido visto mais de 300 mil vezes. O site Vimeo o escolheu como destaque da semana e o jornal americano "USA Today" estampou em suas páginas o sucesso do curta de apenas 9 minutos.
Mas o grande elogio veio de Joe Quesada, chefe criativo da Marvel Entertainment: "Palavras não podem expressar o quanto amei esse curta", escreveu no Twitter.
"Fiquei satisfeito com o comentário, é um reconhecimento por alguém que entende do assunto", diz o cineasta, que sonha um dia adaptar um dos filmes da Marvel para o cinema e já tem um agente em Hollywood para transformar "The Flying Man" em longa-metragem.
Assista "The Flying Man":
Gabriel Kalim Mucci, paulista de 31 anos, não teve o apoio da Marvel na divulgação informal, mas o trailer de seu curta pós-apocalíptico "Lunatique" (veja o trailer) foi uma das atrações do site americano "Twitch", segundo o qual "a América do Sul continua provando ser um celeiro de novos talentos para o gênero".
Os brasileiros seguem o exemplo do diretor uruguaio Fede Alvarez, que foi contratado para dirigir o remake milionário de "A Morte do Demônio", em Hollywood, após seu curta-metragem sobre robôs gigantes virar uma sensação na internet.
VISÃO ROMÂNTICA
"Lunatique", que foi todo filmado no centro antigo de Santos por R$ 200 mil, está agora em pós-produção.
O curta conta a história de uma sobrevivente solitária que precisa fazer incursões pela cidade para angariar mantimentos --até ser caçada por uma criatura. O filme chama a atenção pelo cuidado na direção de arte e pelos ângulos de câmera.
"O cinema de gênero não é valorizado no Brasil, mas tenho uma visão romântica de que posso ajudar a consolidar a ficção científica por aqui", diz Mucci, o diretor formado em cinema pela Faap.
É a mesma ideia de Carlos G. Gananian, 33, ex-sócio de Mucci na Geral Filmes, que rodou o mundo com seu curta vampírico "Akai", em 2006, mas agora investiu em um conto de ficção científica chamado "AM/FM", que fica pronto mês que vem e usa recursos de stop-motion (quadro-a-quadro), animatronics (criaturas animadas mecanicamente) e miniaturas.
O curta é entrelaçado por imagens do presente de um mendigo atacado por visões e por flashbacks em preto e branco que homenageiam antigos filmes do gênero.
Os três cineastas têm em comum a dificuldade de financiar os filmes no Brasil e de mostrá-los em festivais.
"Não sinto entusiasmo com o cinema fantástico por aqui. Será mais fácil fazer um longa fora do que no Brasil, como o diretor de 'A Morte do Demônio'", crê Gananian, também formado na Faap.
"O cinema brasileiro está se solidificando como mercado", diz Cláudio Torres, que dirigiu a comédia de ficção científica "O Homem do Futuro", um sucesso com mais de 1 milhão de espectadores.
"A ficção científica é um gênero curioso no mundo inteiro e não tem aceitação garantida. Mas temos um terreno fértil, como o ET de Varginha, [o paranormal] Thomas Green Morton e pistas de aterrissagem de discos voadores no Planalto Central", diz ele.
É, também, um dos gêneros mais lucrativos do cinema: o filme "Avatar", por exemplo, é a maior bilheteria da história, com US$ 2,7 bilhões em caixa.
Cantora processa empresa por distribuir músicas para serviços de streaming
A cantora americana Aimee Mann (ex-integrante do grupo 'Til Tuesday) está acusando a empresa MediaNet de distribuir suas músicas para serviços como Yahoo Music e Playlist.com sem o pagamento de direitos autorais, em um caso que pode somar US$ 18 milhões em indenização caso seja julgado procedente.
Cerca de 120 músicas da artista teriam sido usadas sem licença. As informações são do site "The Hollywood Reporter".
A cantora americana Aimee Mann |
Segundo o advogado de Mann, Maryann Marzano, o contrato entre a MediaNet e a artista terminou em 2005, mas a empresa continuou a transmitir, distribuir e reproduzir músicas da cantora sem licença.
A MediaNet foi fundada em 1999 em conjunto por EMI, AOL, BMG, e Real Networks, mas foi vendida em 2005 para uma empresa investidora.
Para ele, o caso é um chamado para que artistas sigam o caminho traçado por Radiohead e Pink Floyd e impeçam a distribuição irregular de suas músicas. Em caso recente, o vocalista do Radiohead, Thom Yorke --que também tem projetos solo-- retirou alguns de seus álbuns do serviço de streaming Spotify, alegando que novos músicos não recebem quase nada da companhia.
Dominguinhos foi sucessor direto de Luiz Gonzaga
Considerado um dos maiores sanfoneiros do país, Dominguinhos foi o sucessor direto de Luiz Gonzaga (1912-1989). Nascido em Garanhuns (PE), em 1941, filho de Seu Chicão, afinador e tocador de foles de oito baixos, José Domingos de Moraes iniciou sua carreira ainda na infância.
Aos oito anos, se apresentou para o Rei do Baião pela primeira vez, em hotel de sua cidade natal, sem saber que tocava para Gonzagão.
"Ali na porta do Tavares Correia [hotel em Garanhuns, em Pernambuco] a gente tocava sempre. Um dia nos botaram pra tocar dentro do Tavares Correia. Tinha uma pessoa lá, um cidadão e exatamente era o Luiz Gonzaga. Só que eu com oito, nove anos não sabia quem era Luiz Gonzaga nem artista nenhum", conta Dominguinhos em trecho do filme "Dominguinhos Canta e Conta Gonzaga", lançado em 2012.
O sanfoneiro não foi o principal discípulo de Gonzagão apenas no estilo musical. Foi o Rei do Baião que lhe batizou artisticamente como Dominguinhos, dizendo que Neném, apelido de infância do músico, não pegaria. O apadrinhamento de Gonzaga se intensificou em 1957, quando ele convidou o sanfoneiro a fazer sua primeira gravação, "Moça de Feira" em um disco do Rei do Baião, três anos depois de se mudar para o Rio, por recomendação de seu "professor".
Em mais de 55 anos de carreira, Dominguinhos gravou 40 discos. No primeiro, "Fim de Festa" (1964), além de interpretar temas de outros compositores, como Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira, Zito Bormorema e Zé do Baião, registrou duas músicas suas: "Frevo Cantagalo" e "Garanhuns".
No último, "Iluminado Dominguinhos", lançado também em DVD em 2010, Dominguinhos gravou grande parte de seu repertório instrumental com a participação de Gilberto Gil, Elba Ramalho, Wagner Tiso, Yamandu Costa, entre outros.
Assim como Luiz Gonzaga, Dominguinhos se notabilizou por ser um dos divulgadores pelo país de gêneros nordestinos, como o baião, o frevo, o forró e o xote. Também como seu incentivador, não se restringiu apenas a aqueles estilos, sendo reconhecido também por suas interpretações para o repertório de choro.
Grande parte do aprendizado desse gênero se deu ainda nos anos 1960, quando ele chegou a tocar no regional do Canhoto, ao lado de nomes como os violonistas Dino Sete Cordas e Meira, absorvendo harmonias inventivas em contatos informais.
Como instrumentista, tocou com nomes respeitados da música brasileira como Luiz Gonzaga, Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Chico Buarque, Fagner, Elba Ramalho, Milton Nascimento, Nara Leão, Toquinho, Beth Carvalho, Djavan, Nana Caymmi, Jards Macalé, Luiz Melodia, Renato Teixeira, entre outros.
Além de sua trajetória como sanfoneiro, Dominguinhos também se destacou como compositor. Autor de músicas instrumentais carregadas de sentimento e expressividade --muitas delas simples e complexas ao mesmo tempo--, também teve composições suas letradas que alcançaram grande sucesso.
Suas músicas mais conhecidas são "Eu Só Quero um Xodó" e "Tenho Sede" (parcerias com Anastácia), cujo registro mais famosos foram feitos por Gil na década de 1970, "Isso Aqui Tá Bom Demais" e "De Volta pro Aconchego" (com Nando Cordel), clássico na voz de Elba Ramalho, nos anos 1980, "Abri a Porta" e "Lamento Sertanejo" (com Gil).
"De Volta pro Aconchego" e "Isso Aqui Tá Bom Demais" fizeram parte da trilha da novela "Roque Santeiro", aumentando a popularidade de Dominguinhos nos anos 1980. Na mesma década, Chico Buarque gravou "Tantas Palavras", parceria sua com o sanfoneiro, que novamente voltou a fazer sucesso por todo o país.
Dominguinhos fez sua última apresentação em 13 de dezembro, em homenagem a Luiz Gonzaga, no dia do centenário de nascimento do Rei do Baião, em Exu (PE).
DISCOGRAFIA - DOMINGUINHOS
1964 - "Fim de Festa"
1965 - "Cheinho de Molho"
1966 - "13 de Dezembro"
1973 - "Festa no Sertão"
1973 - "Lamento de Caboclo"
1973 - "Tudo Azul"
1974 - "Dominguinhos e seu Acordeon"
1974 - "Forró de Dominguinhos"
1976 - "Domingo, Menino Dominguinhos"
1977 - "Oi, Lá Vou Eu"
1978 - "O Xente! Dominguinhos"
1979 - "Após Tá Certo"
1980 - "Quem me Levará Sou Eu"
1981 - "Querubim"
1982 - "A Maravilhosa Música Brasileira"
1982 - "Dominguinhos e sua Sanfona"
1982 - "Simplicidade"
1983 - "Festejo e Alegria"
1985 - "Isso Aqui Tá Bom Demais"
1986 - "Gostoso Demais"
1987 - "Seu Domingos"
1988 - "É isso Aí! Simples Como a Vida"
1989 - "Veredas Nordestinas"
1990 - "Aqui Tá Ficando Bom"
1991 - "Dominguinhos É Brasil"
1992 - "Garanhuns"
1993 - "O Trinado do Trovão"
1994 - "O Choro Chorado"
1994 - "Nas Quebradas do Sertão"
1995 - "Dominguinhos É Tradição"
1996 - "Pé de Poeira"
1997 - "Dominguinhos e Convidados Cantam Luiz Gonzaga"
1998 - "Nas Costas do Brasil"
1999 - "Você Vai Ver O Que É Bom"
2001 - "Dominguinhos - Ao Vivo"
2001 - "Lembrando de Você"
2002 - "Chegando de Mansinho"
2005 - "Elba Ramalho e Dominguinhos"
2007 - Yamandu + Dominguinhos"
2008 - "Conterrâneos Dominguinhos"
2009 - "Dominguinhos Ao Vivo"
2010 - "Yamandu + Dominguinhos: Lado B"
2010 - "Iluminado Dominguinhos"
Caraguatatuba esta ligado...
É nesta quinta-feira. O PRB estará em rede nacional de rádio e TV para falar da atuação do nosso partido. Fiquem ligados. Curtam e compartilhem com os amigos.
Constituição de uma ?entidade tem por finalidade desenvolver projetos de interesse social e prevenir e combater a corrupção na administração pública em todos os níveis da federação.
Salário do brasileiro já dura menos que bateria de celular, veja estudo
Com a alta da inflação, o salário do povo brasileiro está durando menos que uma bateria de smartphone, aponta estudo feito por universitários de São Paulo.
A dona de casa Maria Mariângela, disse que se a inflação continuar subindo nem dona de casa ela será mais: "Vou pra rua, ser dona de rua", disse. Mariângela disse também que para se sustentar precisa de dois cartões do Bolsa Família.
O funcionário público Manoel Mariano de Moura, 36 anos, com 110 kg, disse que usou todo o seu salário para fazer as compras para o mês inteiro, no entanto, consumiu tudo que comprou em apenas 3 dias e agora não tem mais dinheiro para se sustentar o resto do mês.
O estagiário Carlinhos Caveira – apelido por ser magro demais – disse que usou o primeiro salário para ir fazer compras no Shopping. "Em meia hora o dinheiro acabou, enquanto que a bateria do meu celular continuava com 30% de carga", disse.
O economista Ludovico Lunhóis disse que a tendência, se não houver uma fúria do gigante sobre o governo, é que a inflação continue a subir e o dinheiro a sumir antes mesmo que a bateria do celular chegue aos 99%. "A bateria do celular pode ser carregada varias vezes ao dia, mas o salário não, este só vem uma vez por mês", disse o economista.
A dona de casa Maria Mariângela, disse que se a inflação continuar subindo nem dona de casa ela será mais: "Vou pra rua, ser dona de rua", disse. Mariângela disse também que para se sustentar precisa de dois cartões do Bolsa Família.
O funcionário público Manoel Mariano de Moura, 36 anos, com 110 kg, disse que usou todo o seu salário para fazer as compras para o mês inteiro, no entanto, consumiu tudo que comprou em apenas 3 dias e agora não tem mais dinheiro para se sustentar o resto do mês.
O estagiário Carlinhos Caveira – apelido por ser magro demais – disse que usou o primeiro salário para ir fazer compras no Shopping. "Em meia hora o dinheiro acabou, enquanto que a bateria do meu celular continuava com 30% de carga", disse.
O economista Ludovico Lunhóis disse que a tendência, se não houver uma fúria do gigante sobre o governo, é que a inflação continue a subir e o dinheiro a sumir antes mesmo que a bateria do celular chegue aos 99%. "A bateria do celular pode ser carregada varias vezes ao dia, mas o salário não, este só vem uma vez por mês", disse o economista.
MC Carbonizado usa efeito de sirene de polícia e provoca correria em baile funk
No último fim de semana tumulto e correria tomaram conta de um baile Funk, no Rio de Janeiro.
Segundo informações dos populares, tudo começou quando um funkeiro resolveu usar um efeito sonoro de sirene de polícia enquanto cantava. Quando os presentes no baile ouviram o grito da sirene começaram a correr, causando tumulto e descontrole.
"Correu todo mundo menos eu, porque no momento eu estava fazendo o quadradinho de oito, com as pernas pra cima, não tive como correr de imediato", disse uma adolescente que estava presente no baile funk.
Procurado pela nossa reportagem, MC Carbonizado lamentou o episódio que acabou com a festa e prometeu, nunca mais, usar som de sirene de polícia durante os shows.
Segundo informações dos populares, tudo começou quando um funkeiro resolveu usar um efeito sonoro de sirene de polícia enquanto cantava. Quando os presentes no baile ouviram o grito da sirene começaram a correr, causando tumulto e descontrole.
"Correu todo mundo menos eu, porque no momento eu estava fazendo o quadradinho de oito, com as pernas pra cima, não tive como correr de imediato", disse uma adolescente que estava presente no baile funk.
Procurado pela nossa reportagem, MC Carbonizado lamentou o episódio que acabou com a festa e prometeu, nunca mais, usar som de sirene de polícia durante os shows.
Traficante Nem da Rocinha pede para ser julgado pelo Conselho de Ética do Senado
m troca de informações importantes para repassar à polícia, o traficante Nem está exigindo que o seu julgamento seja feito pelo Conselho de Ética do Senado Federal. Os senadores ainda não responderam se poderão aceitar e julgar o colega Nem, que mesmo não sendo político, também atua na ilegalidade e já cometeu crimes hediondos.
Se o traficante Nem for julgado pelo Conselho de Ética do Senado, sua chance de ser absolvido pelos crimes cometidos é de 102,56%, segundo um especialista em Direito Criminal.
Se o traficante Nem for julgado pelo Conselho de Ética do Senado, sua chance de ser absolvido pelos crimes cometidos é de 102,56%, segundo um especialista em Direito Criminal.
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