GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 23 de julho de 2013

'Perdi um amigo e um parceiro', diz Chico sobre Dominguinhos; veja repercussão

A morte do sanfoneiro, cantor e compositor Dominguinhos nesta terça-feira (23) em São Paulo, em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas, repercutiu no meio artístico, com diversos nomes célebres lamentando a perda do músico.
Dominguinhos lutava contra um câncer no pulmão há seis anos. Ele havia sido internado em 17 de dezembro no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana, com um quadro de arritmia cardíaca e infecção respiratória. Em janeiro, foi transferido para São Paulo a pedido da família.
"Perdi um amigo e um parceiro querido", afirmou o cantor Chico Buarque.

"É uma grande perda para a música brasileira, para a música nordestina. Agora, com a morte dele, fica uma lacuna na música", disse o músico Chico César à Folha.
"Do ponto de vista humano, é uma pena também. Ele era quase um buda, sempre passando aquela imagem tranquila, serena, sempre amoroso com todo mundo. A gente vinha percebendo que ele sofria há muito tempo, né. Então talvez ele tenha partido no seu momento certo. Mas, ainda assim, é uma pena", completou.
Leia abaixo o que disseram outros artistas:
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"Os músicos nordestinos respeitam o Dominguinhos como os músicos de bossa nova respeitam o Tom Jobim. Dominguinhos, além de ter revolucionado seu gênero musical, ainda era um sujeito muito generoso."
CARLOS MARCELO, autor do livro "O Fole Roncou", sobre a história da música nordestina
"A música do Brasil está de luto. Ele foi um cara que me ensinou tanta coisa, foi tão generoso de coração. Tive uma experiência maravilhosa com ele, gravamos dois CDs juntos e um DVD e fizemos alguns shows. Eu o conheci quando eu tinha 15 anos, aqui em Porto Alegre, tocando com o Renato Borghetti e com o Luiz Carlos Borges. E agora nós estamos a caminho de outro show juntos, que vamos então dedicar ao Dominguinhos. Conviver com ele foi uma experiência espetacular. Mudou muito minha percepção da música. Ele foi um sanfoneiro ímpar no país, não tem como substituir esse músico. Foi um mestre, estou acabado."
YAMANDU COSTA, instrumentista
"Posso dizer que eu conheci o Brasil a partir do projeto idealizado pelo Dominguinhos, chamado Asa Branca, do que qual tive a honra de participar. Ele dizia assim: "nossa, como você tem dedos rápidos no instrumento. Mas olha, quando tu for mais velho, vai ver que uma nota bem colocada vale por muitas. Para todos os tocadores de sanfona, ou gaita (como chamam aqui no Sul), para todos os acordeonistas, o Dominguinhos era o maior nome. Ele manteve seu lado regionalista com um refinamento fora do comum. Ele tinha uma excelência fazendo uma música da terra, com um refinamento que passava pela composição, melodia e pelos arranjos. Era um compositor magnífico."
RENATO BORGHETTI, acordeonista
"Vá em paz, Dominguinhos. Sentirei saudade do seu sorriso, mas você é maravilhoso e nos deixou a sua música."
IVETE SANGALO, cantora, no Instagram
"Mestre, agora a gente que chora."
KARINA BUHR, cantora, no Twitter

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