GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sábado, 1 de junho de 2013

Estamos aguardando

Senhor Neto Bota vereador e presidente da Câmara Municipal de Caraguatatuba em exercício, eu gostaria de ter as seguintes informações:

  1. Qual o nome da empresa licitada e responsável pela construção e manutenção do site da Câmara Municipal de Caraguatatuba.
  2. Qual o valor deste contrato?
  3. Qual a duração deste contrato?
  4. Qual o prazo estipulado para a construção do site da Câmara Municipal de Caraguatatuba
  5. Porque o site da Câmara Municipal de Caraguatatuba não esta funcionando?
  6. Porque o portal da transparência da Câmara Municipal de Caraguatatuba não existe?
  7. Caso não tenha uma empresa contratada, porque não abriu uma licitação para estes serviços que são de interesse publico as suas informações como o portal da transparência que dá, mas transparência esta honrosa casa de leis?
Diante destas perguntas só me resta aguardar por um pronunciamento desta casa de leis a qual eu tenho muito respeito.

E ai?

O tempo passa e parece que em Caraguatatuba o coronelismo não acaba. Aqui não se pode escrever nada para informar à população que logo começam a surgir às ameaças indiretas de diversas formas. 
O Blog do Guilherme Araújo ao longo dos seus 18 (dezoito) anos de existência tem sido implacável em inúmeras denuncias de possíveis irregularidades em que, quem deveria fiscalizar tem sido OMISSO em suas atribuições. 
O Blog do Guilherme Araújo jamais vai cometer um dano a quem quer que seja, e nem compartilhar de situações em que coloque a sua integridade em risco. E para finalizar esta nota de esclarecimento já entramos com alguns requerimentos protocolados e juntamente com os nossos advogados já esta preparando outros para que sejam esclarecidas determinadas situações que vem ocorrendo na cidade de Caraguatatuba.

Se você quer ser um político, homem publico ou um prestador serviços ao governo municipal, saiba que a transparência esta acima de tudo.

Desapropriações

Começou no dia 31 de maio de 2013 as movimentações para os inícios das obras do contornos norte e sul da Nova Tamoios. Nesta obra serão mais de 1000 mil (imóveis) desapropriados e com isso as suas quase 06 (seis) pessoas. Com esta obra estimasse que já chegassem à casa de 06 (seis) mil pessoas sem ter para onde ir e literalmente no olho da rua!
Eu quero fazer algumas perguntas ao senhor prefeito de Caraguatatuba, ao senhor presidente da Câmara Municipal de Caraguatatuba e os responsáveis por esta obra (DERSA /DER/GOVERNO ESTADUAL E MUNICIPAL).

  1. Estas famílias serão indenizadas de que forma, e quais serão os índices para pagar estas pessoas?
  2. Qual o prazo mínimo o pagamento destas indenizações?
  3. Qual o prazo mínimo para a saída e para recolocação destes moradores em outras residências caso não encontre uma casa para comprar?
  4. Estas casas terão os seus valores de mercado?

Gostaria de fazer outros questionamentos ao senhor prefeito de Caraguatatuba, ao senhor presidente da Câmara Municipal de Caraguatatuba e os responsáveis por esta obra (DERSA /DER/GOVERNO ESTADUAL E MUNICIPAL).

  1. Sobre o auxilio aluguel de R$ 480,00 que será passado aos desapropriados da obra da nova tamoios.
  2. Com este valor de R$ 480,00, onde vai achar casas por este valor de locação nas cidades de São Sebastião e Caraguatatuba?

O Contorno Norte terá 07 (sete) quilômetros e vai ligar a Rodovia Tamoia à Praia Martim de Sá em Caraguatatuba, passando por bairros como Rio do Ouro e Casa Branca.
O Contorno Sul terá 30 quilômetros e vai da Rodovia Tamoia até o porto de São Sebastião. Em Caraguatatuba o contorno vai passar por bairros como Tingá e Gaivotas.

Desapropriações
de acordo com Senhor Marcelo Arreguy Barbosa, gerente de meio ambiente do DERSA, as áreas que serão desapropriadas estão sendo selecionadas para a abertura dos processos. "nós estamos selecionando algumas áreas cujo processo de desapropriação deve ser mais simples, por serem áreas sem muitas ocupações, sem muita vegetação significativa, são obras cujo processo de licenciamento é simples", explicou.

Ao todo serão 1000 (mil) desapropriações. As famílias serão indenizadas ou realocadas por meio de programas habitacionais. O levantamento dos imóveis e os cadastros dos moradores ainda não começaram. "será feito um cadastro de cada um dos imóveis, aqueles regulares entram no processo do programa de desapropriação, que estabelece que seja feito o pagamento por preço de mercado. Aquelas ocupações irregulares será proposto à inclusão em nosso programa de reassentamento que prevê a entrega de apartamento para cada uma delas, sem custo nenhum para essas famílias", afirmou.

Informações do Blog do Guilherme Araújo 2013


O Blog do Guilherme Araújo inicia o seu 18º ano com valores atraentes e aprovação do público que tem como objetivo uma excelente informação. O projeto Blog do Guilherme Araújo foi criado com o objetivo de atender o mercado de negócios e políticas.

Valores para anunciantes para anunciantes semestral
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Guilherme Araújo



Conheça Lola Benvenutti, a garota de programa sucessora de Bruna Surfistinha Jovem professora deixou a sala de aula para ser garota de programa

Gabriela Natália Silva, mais conhecida como Lola Benvenutti, teve destaque na mídia nas últimas semanas após ser apontada como sucessora da garota de programa Bruna Surfistinha (Raquel Pacheco).
Formada em Letras pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a jovem de 21 anos ganhou notoriedade ao preferir seguir carreira de acompanhante ao invés de continuar exercendo o cargo de professora.
Além de ter um blog onde conta alguns detalhes dos encontros mais marcantes que tem com seus clientes, Lola também mostra o quanto é apaixonada pela escrita nos fragmentos de Manuel Bandeira e Guimarães Rosa, desenhados em suas tatuagens.
Ah! Ela também é conhecida pela famosa frase: "Faço porque gosto!" Quer saber a explicação desta expressão? 

Jovem professora deixou a sala de aula para ser garota de programa - 1 (© Reprodução Instagram)

Turista alemão é baleado na favela da Rocinha

Um turista alemão foi baleado na tarde de hoje, na favela da Rocinha, na zona sul do Rio. Socorrido por moradores, ele foi levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, onde passou por cirurgia. O alemão sofreu lesão no tórax e no fígado e seu estado de saúde é considerado grave.
Frank Daniel Benjamin, de 25 anos, e um amigo visitaram o Cristo Redentor e depois decidiram conhecer a favela. Por volta de 13 horas, eles foram surpreendidos por um homem armado num beco, na localidade conhecida como "Roupa Suja". Assustados, os turistas correram e o criminoso disparou. Moradores levaram o alemão até a Unidade de Polícia Pacificadora e ele foi removido para o hospital.
A Rocinha, pacificada em setembro de 2012, tem enfrentado episódios violentos. Em primeiro de maio, um PM lotado na UPP da favela foi baleado na Rua Um, em patrulhamento. Na véspera, os PMS já haviam sido atacados por traficantes e um policial foi ferido por estilhaços.

SP tem construção entre as mais sustentáveis do mundo

A cidade de São Paulo possui um dos dois empreendimentos escolhidos como um dos 18 projetos mais sustentáveis do mundo pelo Climate Positive Development Program, iniciativa da Fundação Clinton e do U.S Green Building Council. O Parque da Cidade, megacomplexo com prédios residenciais, comerciais, shopping e hotel, em construção no Brooklin, zona sul, foi considerado referência internacional de desenvolvimento urbano e redução da emissão de CO2. O catarinense Pedra Branca Cidade Sustentável, da cidade de Palhoça, também faz parte da lista.
O Parque da Cidade, da Odebrecht, tem custo estimado em R$ 4 bilhões e deve economizar R$ 500 mil na sua fase de obras por conta de iniciativas sustentáveis, segundo a construtora. Construído em uma área de 82 mil metros quadrados, ele terá cinco torres corporativas, uma torre de salas comerciais, duas torres residenciais, um shopping center e um hotel. O empreendimento terá 22 mil metros quadrados de área verde, aberta 24 horas para o público. O complexo deve ficar pronto em 2019 e terá a circulação de aproximadamente 65 mil pessoas por dia.
O "canteiro de obras sustentável" do Parque da Cidade inclui um sistema de captação de energia solar, uso de lâmpadas LED e ar condicionado com sistema para economia de energia elétrica. Além disso, é feita a captação de água da chuva, que passa por um tratamento brando e é utilizada nos banheiros. Os sanitários têm um sistema de esgoto a vácuo, que promove economia de água. Durante os seis anos de construção do empreendimento, devem ser poupados 27.600 m³ de água e 20% de energia elétrica.
"O fato de dispormos de um grande terreno e bastante tempo de construção nos permitiu transformar o canteiro em um laboratório, experimentando conceitos sustentáveis a serem aplicados quando o empreendimento estiver pronto", explica o diretor de engenharia e construção da Odebrecht Realizações Imobiliárias, Eduardo Frare, responsável pelo projeto.
Ele afirma que o "canteiro sustentável" também tem o papel de educar as pessoas em relação a práticas que visam a economia de água e energia, além da destinação adequada de resíduos. "Temos um sistema de coleta de resíduos disponibilizado para a comunidade do entorno, onde as pessoas podem trazer seu lixo para fazermos a destinação correta, seja de óleo de cozinha, baterias, computadores, lixo orgânico." Em três meses, foram coletados 1,8 tonelada de resíduos.
No canteiro de obras, foi montada uma usina de concreto própria, com o objetivo de diminuir a circulação de caminhões pela cidade. A previsão é de que, durante os seis anos, sejam rodados 200 mil quilômetros a menos.
A iniciativa, no entanto, tem impacto na mão de obra. Com a adoção dessas medidas, o número de funcionários é reduzido de mais ou menos 4 mil para 2 mil. Para Frare, menos pessoas circulando no canteiros significa mais segurança. "Se obras já são incômodas para quem mora perto, imagine para quem está trabalhando lá, todo dia. Fora os transtornos causados por uma equipe grande em uma obra num espaço urbano - são 4 mil funcionários vindo de carro ou ônibus."
Os trabalhadores têm disponível um totem informativo, com dados sobre o consumo de água, energia e emissão de CO2 da obra. O dashboard também tem conexão com sites de órgãos como CPTM e SPTrans e traz informações sobre linhas de ônibus, metrô, trem, voos, horários de trânsito etc.

Lula pede 'moderação' a Lindbergh Farias

Apesar das ameaças do governador Sérgio Cabral (PMDB) de romper a aliança com a presidente Dilma Rousseff, se o PT insistir em candidatura própria no Rio de Janeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu "moderação" ao senador Lindbergh Farias, pré-candidato petista ao governo do Estado. A tensão entre o PMDB e o PT do Rio é crescente, mas Lula quer manter a boa relação com Cabral e com o vice-governador Luiz Fernando Pezão, pré-candidato do PMDB.
Os peemedebistas esperam a interferência de Lula para fazer Lindbergh desistir da disputa, mas, no PT, a hipótese é descartada. "Lula tem recomendado que Lindbergh seja moderado no discurso, mas não vai enquadrar o Lindbergh. Muito menos a direção do PT faria isso", disse nesta quinta o deputado Jorge Bittar (RJ), coordenador do programa de governo de Lindbergh. O senador petista tem feito críticas à administração de Cabral em viagens pelo interior e pela região metropolitana, mas evita responder às queixas de Cabral.
"Esse posicionamento do governador Cabral, essa visão que beira a chantagem, gera constrangimento entre os peemedebistas. Noto que eles estão incomodados, porque muitos parlamentares e prefeitos do PMDB estão alinhados com o governo federal, com a presidente Dilma. Temos apreço e consideração pelo governador, tanto que o apoiamos desde 2006, mas o PMDB não pode decidir sobre candidaturas do PT", afirmou Bittar.
Depois de reclamar do PT do Rio e de lembrar a amizade que mantém com o tucano Aécio Neves, provável adversário de Dilma em 2014, durante jantar na casa do vice-presidente Michel Temer, na terça-feira, 21, Cabral disse, nesta quinta-feira, que "é esquizofrênico" palanque duplo para Dilma no Rio, mas usou um tom bem mais ameno que no encontro com os companheiros do PMDB.
"Tenho certeza de que vamos chegar a bom termo, que teremos um palanque único para o governo do Estado e um palanque único para presidente da República, porque é esquizofrênico você ter dois palanques. Isso não acaba bem. Como a presidenta Dilma vai vir ao Rio em um palanque de alguém que está fazendo críticas ao meu governo?" , disse Cabral, na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). O governador afirmou que Dilma tem sido "muito parceira" e classificou de "intrigas" as notícias sobre a ameaça de não apoiar a reeleição. "Minha relação com a presidenta é carinho e respeito. O que tenho é a lealdade de dizer o que penso", afirmou o governador.
No jantar na casa Temer, Cabral, que foi casado com uma prima de Aécio, lembrou que seus filhos mais velhos têm o sobrenome Neves e que mantém a amizade com o tucano. Há duas semanas, Cabral esteve com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo aliados do governador, o diálogo com os tucanos é "natural", já que Cabral foi filiado ao PSDB. Ontem, Cabral disse que, apesar da amizade com Aécio, eles estão em campos opostos desde 2006, quando foi eleito governador. "Mesmo em palanques diferentes, sempre nos demos muito bem", afirmou Cabral.

'Não há hipótese de palanque duplo para Dilma no Rio', diz presidente do PMDB fluminense Ex-deputado Jorge Picciani afirma que PT já governou o Estado e foram 'nove meses desastrosos'; ele cobra do partido apoio ao candidato indicado por Sérgio Cabral

Por que o PMDB não admite que o PT lance um candidato ao governo do Rio?
É natural que o PT coloque seu nome. O partido já assumiu o governo por nove meses com a Benedita (da Silva). E foram nove meses desastrosos para o Rio, com invasão de presídio, com o Fernandinho Beira-Mar matando gente... Os governos do Sérgio Cabral (PMDB) recuperaram a pujança do Rio, e agora nós queremos a isonomia: apoiamos Dilma em 2010 por entendermos que ela representaria a continuidade de dois governos aprovados pela população, e agora esperamos que o PT apoie a continuidade do governo Sérgio Cabral.
Caso o PT lance um nome próprio ao governo, o candidato do PMDB, Luiz Fernando Pezão, não receberá Dilma em seu palanque?
Para nós do PMDB, não há hipótese de palanque duplo para a presidente Dilma no Rio. Não haverá mais de um partido da base aliada, com candidatos diferentes, apoiando o mesmo candidato à Presidência. Nós defendemos o apoio a Dilma, mas queremos a reciprocidade. Não sendo possível, cada um toca sua vida. Romper a parceria não vai nos caber – esse movimento depende de gestos do PT.
A direção nacional do PMDB pede que os Estados façam campanha para Dilma, independentemente da composição dos palanques regionais. O Rio não vai atender a esse pedido?
Nem Michel Temer (presidente de honra do PMDB) nem Valdir Raupp (presidente da sigla) têm força para dizer o que o PMDB do Rio vai fazer ou deixar de fazer. Não vai haver tratoraço. O que o Michel e o Raupp têm que fazer é exigir isonomia onde o PMDB for majoritário.
O PMDB fluminense não teme ficar isolado diante desse movimento de concertação com o PT?
A Dilma não corre o risco de perder só 1 ou 2 milhões de votos no Rio, sem o apoio do PMDB. O pior é que isso tem reflexo no Brasil inteiro: quando tocar o tambor de que o PMDB do rio, unificado, está contra a presidenta, outros Estados vão se rebelar.

Palanques duplos podem ser a senha para armistício

Apesar das crises que se desenham em Estados como Bahia, Rio e Rio Grande do Sul, os peemedebistas manobram para salvar a aliança com o PT em outros locais – seja com a construção de uma candidatura única ou com a montagem de um palanque duplo na base da presidente Dilma Rousseff.
Onde houver disputas entre PT e PMDB, o objetivo é evitar que a divisão local "contamine" a reeleição de Dilma. "Eu vejo com naturalidade as disputas regionais, mas trabalhamos para que elas não contaminem a aliança presidencial e a própria base parlamentar do governo federal", diz o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que pode disputar o governo de Roraima contra a petista Ângela Portela, em ambiente favorável para Dilma.
Em Minas, a tendência é que a aliança PT-PMDB seja mantida, em chapa encabeçada pelo ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento). O senador Clésio Andrade (PMDB-MG) defende candidatura própria do partido, com dois palanques para Dilma.
Em Goiás, há expectativa de apoio do PT ao candidato do PMDB, o ex-governador Iris Rezende, ou ao empresário José Batista Júnior, um dos donos do grupo JBS/Friboi. "O acordo no Estado foi o de apoiar o PT em 2012 em cidades como Goiânia e Anápolis em troca do apoio ao governo do Estado em 2014", declarou o deputado Sandro Mabel (PMDB-GO). Também em Mato Grosso a tendência é que a dobradinha seja reeditada. "A aliança está bem encaminhada pela cúpula dos dois partidos", disse o deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT).
No Maranhão, a situação está pacificada. "Faremos um palanque único para Dilma", disse o senador Lobão Filho (PMDB-MA). Peemedebistas também acreditam que Dilma terá espaço nos palanques da sigla no Acre, em Alagoas, no Amazonas e em Sergipe.

Divórcio iminente nos maiores colégios eleitorais

As rusgas do PT com o PMDB em São Paulo e Rio, primeiro e terceiro maiores colégios eleitorais do País, respectivamente, são emblemáticas sobre os problemas da aliança. Os peemedebistas vão deixar o PT de lado e lançar candidato próprio em São Paulo. No Rio, o partido ameaça fechar suas portas para a campanha de Dilma caso o PT lance a candidatura de um adversário ao sucessor do governador Sérgio Cabral, o vice-governador Luiz Fernando Pezão.
"Defendemos o apoio a Dilma, mas queremos reciprocidade no Rio. Não sendo possível, cada um toca sua vida", resume Jorge Picciani, presidente do PMDB fluminense.
Em São Paulo, o PMDB quer reeditar a estratégia de 2012, quando lançou para a Prefeitura o deputado Gabriel Chalita, que terminou em quarto lugar, mas ajudou a formar uma bancada de vereadores. Em 2014, o principal objetivo é fortalecer a bancada de deputados, lançando candidato o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf - Chalita se enfraqueceu após aparecerem denúncias de que a reforma de seu apartamento teria sido paga por empresário da área da educação.
Mas o lançamento de um candidato próprio em São Paulo também atende a setores do PT, para os quais uma disputa com mais candidaturas favorece ria um eventual o 2.º turnocom o governador Geraldo Alckmin (PSDB). "Dois palanques para Dilma serão importantes para o PT e para o PMDB", disse o presidente do PMDB, Baleia Rossi.
No PT, o principal cotado para disputar o Palácio dos Bandeirantes é o ministro Alexandre Padilha (Saúde). Há quem defenda aliança entre as duas legendas, tendo o PMDB na cabeça de chapa. O PT poderia apoiar o nome do PMDB em São Paulo desde que o partido abrisse mão de Michel Temer na vice de Dilma. O cargo seria ofertado a Eduardo Campos.

Lindbergh critica PMDB por cobrar apoio do PT no Rio

Pré-candidato do PT ao governo do Rio de Janeiro, o senador Lindbergh Farias reagiu nesta quinta-feira às ameaças do governador Sérgio Cabral (PMDB) de retirar o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff, se os petistas não apoiarem o vice-governador Luiz Fernando Pezão. "Não acho justo que, porque o partido da presidenta vai lançar um candidato, eles se voltem contra ela. Não é assim que funciona, com a faca no pescoço", afirmou Lindbergh ao desembarcar no Rio.
Em jantar com governadores do PMDB na casa do vice-presidente Michel Temer, na terça-feira passada, Cabral disse que não aceitará palanque duplo no Rio e lembrou a amizade que mantém com o tucano Aécio Neves, provável adversário de Dilma em 2014. "Por que tanto medo, tanta insegurança? Estão perdendo a linha, com ameaças, chantagens à presidenta, fábrica de dossiês. Eles querem impor um nome de cima para baixo. Não acho isso democrático. Querem tirar o nome que está na frente deles (nas pesquisas)", protestou Lindbergh.
O senador rejeitou o argumento de Cabral de que o PT deve manter a aliança com o PMDB no Rio em reciprocidade ao apoio dos peemedebistas a Dilma. "Se teve alguém que ajudou esse Estado foi a Dilma. E também o ex-presidente Lula. Em todo o Brasil haverá vários palanques para a presidenta e em nenhum lugar está se falando como ele (Cabral) fala. A existência de eleições é parte da democracia, as pessoas têm o direito de escolher. Eles devem falar do candidato deles, das coisas que fizeram", disse o petista.
Lindbergh vinha evitando responder a Cabral, em atenção a um pedido do ex-presidente Lula para que fosse "moderado" no discurso. Nesta quinta-feira, porém, decidiu reagir, diante da insistência do governador na tese de que o palanque duplo é inaceitável no Rio de Janeiro.
Aécio
No encontro do PMDB, Cabral, que foi casado com uma prima de Aécio, lembrou que seus filhos mais velhos têm o sobrenome Neves e que tem ótima relação com o tucano. Há duas semanas, Cabral esteve com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo aliados do governador, o diálogo com os tucanos é "natural", já que Cabral foi filiado ao PSDB. Nesta quinta, Cabral disse que, apesar da amizade com Aécio, eles estão em campos opostos desde 2006, quando foi eleito governador. "Mesmo em palanques diferentes, sempre nos demos muito bem", afirmou Cabral, que evitou falar em uma possível aliança com o tucano contra Dilma.

Palanques duplos podem ser a senha para armistício

Apesar das crises que se desenham em Estados como Bahia, Rio e Rio Grande do Sul, os peemedebistas manobram para salvar a aliança com o PT em outros locais – seja com a construção de uma candidatura única ou com a montagem de um palanque duplo na base da presidente Dilma Rousseff.
Onde houver disputas entre PT e PMDB, o objetivo é evitar que a divisão local "contamine" a reeleição de Dilma. "Eu vejo com naturalidade as disputas regionais, mas trabalhamos para que elas não contaminem a aliança presidencial e a própria base parlamentar do governo federal", diz o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que pode disputar o governo de Roraima contra a petista Ângela Portela, em ambiente favorável para Dilma.
Em Minas, a tendência é que a aliança PT-PMDB seja mantida, em chapa encabeçada pelo ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento). O senador Clésio Andrade (PMDB-MG) defende candidatura própria do partido, com dois palanques para Dilma.
Em Goiás, há expectativa de apoio do PT ao candidato do PMDB, o ex-governador Iris Rezende, ou ao empresário José Batista Júnior, um dos donos do grupo JBS/Friboi. "O acordo no Estado foi o de apoiar o PT em 2012 em cidades como Goiânia e Anápolis em troca do apoio ao governo do Estado em 2014", declarou o deputado Sandro Mabel (PMDB-GO). Também em Mato Grosso a tendência é que a dobradinha seja reeditada. "A aliança está bem encaminhada pela cúpula dos dois partidos", disse o deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT).
No Maranhão, a situação está pacificada. "Faremos um palanque único para Dilma", disse o senador Lobão Filho (PMDB-MA). Peemedebistas também acreditam que Dilma terá espaço nos palanques da sigla no Acre, em Alagoas, no Amazonas e em Sergipe.

SP já faz 2 casamentos gays a cada três dias Cartórios apostam em aumento da procura; anteontem, CNJ oficializou uniões no País

Dois casamentos gays, em média, foram registrados a cada três dias no Estado de São Paulo no primeiro trimestre. Anteontem, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que cartórios de todo o País celebrem a união de pessoas do mesmo sexo. A regra já valia em São Paulo desde março, mês em que foram registrados cerca de 65% dos casamentos do ano - antes, era preciso autorização judicial.
A proporção de uniões gays, porém, ainda é pequena se comparada à de homem e mulher. No primeiro trimestre, para cada celebração gay, houve 158 cerimônias heterossexuais, segundo a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado (Arpen-SP). Foram 9.966 casamentos entre homem e mulher e 63 entre gays.
O publicitário Gustavo Perez, de 39 anos, e o arquiteto André Santos, de 34, vão aumentar a estatística neste sábado, dia em que se casarão no cartório da Vila Olímpia, zona sul. Perez procurou informações sobre o casamento ao saber que cartórios do Estado estavam registrando a celebração gay. "Temos certeza de que é isso que queremos: planejar o futuro, construir algo. Estamos abrindo uma empresa juntos", diz o publicitário. Uma semana depois do compromisso civil, os noivos darão uma festa para 150 pessoas.
Eles capricharam nos preparativos. Perez pediu Santos em casamento na Torre Eiffel, em Paris. Na cerimônia, vão usar ternos Ricardo Almeida e gravatas Saint Laurent. Santos calçará sapatos Christian Louboutin. "O evento maior é a festa com os amigos", diz Perez.
Procura. Funcionários de cartórios da capital dizem que a procura de casais homossexuais por casamento tem aumentado nos últimos meses. Só em abril, o cartório de Cerqueira César, na região central, fez duas celebrações. Em todo o ano passado, foram 12. É o cartório que mais fez uniões do tipo na cidade. O prédio fica na Rua Frei Caneca, conhecida por ser um ponto gay da metrópole.
Em geral, quem procura o casamento é mais velho e está preocupado com a partilha dos bens, segundo funcionários. Oficial do cartório de Santa Cecília, o quinto onde houve mais casamentos gays, Fernando Navarro diz que tem atendido casais homossexuais "toda semana". "A última celebração foi no sábado passado. A expectativa é de que aumente cada vez mais."
Mesmo com a determinação do CNJ, alguns Estados ainda podem exigir que todo pedido de casamento passe por um juiz da Vara de Registro Público, para verificar se não há nenhum impedimento legal, segundo o presidente da Arpen-SP, Luís Carlos Vrendamin Júnior. "Mas o juiz não vai pode se negar pela questão do sexo."

Pastor Silas Malafaia critica casamento civil entre gays Líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo acredita que se fosse feito plebiscito, união entre pessoas do mesmo sexo não seria aprovada pela população

O pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, criticou a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que obriga os cartórios de todo o Brasil a celebrar casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. "Não é competência do CNJ decidir sobre isso. O casamento de homossexuais é uma mudança de paradigma. A sociedade tem que decidir isso por meio de um plebiscito ou então por meio do Congresso Nacional. Não é uma canetada do CNJ que vai resolver a questão."
Malafaia afirma ser contra o casamento gay, pois, na sua opinião, o casamento tem a ver com religião e procriação e deve ser celebrado "entre um homem e uma mulher". "Põe o plebiscito na rua para ver o que a sociedade quer. Os movimentos gays iriam perder com certeza", afirma o pastor evangélico.