GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 28 de abril de 2013

Debutando, Paris Jackson posa ao lado da mãe pela primeira vez Filha e Debbie Rowe passaram o dia fazendo compras

FAMOSIDADES


Filha de Michael Jackson, Paris Jackson comemorou seus 15 anos ao lado de sua mãe, Debbie Rowe, no dia 3 de abril. As duas aproveitaram para registrar o momento com uma fotografia, como você pode ver acima. 
De acordo com o site norte-americano “Radar Online”, a recente imagem é a primeira ao lado da mãe desde que a filha de Michael Jackson era um bebê. A imagem foi publicada pelo site “ET”.
A última publicação declarou que Paris e Debbie comemoraram o aniversário da garota fazendo compras à tarde no shopping e depois em um jantar no Ahi Sushi, no Studio City, na Califórnia.
No Twitter, a aniversariante disse: “Obrigada a todos pelos desejos no meu aniversário! Vocês são lindos e eu os amo!”.
Debbie, que foi casada com o Rei do Pop de 1996 a 1999, deu à luz Paris e Prince, mas cedeu o direito de viver com eles após o divórcio.

Fernanda Keulla acompanha André Martilnelli em casamento A vencedora do BBB 13 compareceu ao casamento da irmã do capixaba

FAMOSIDADES

O namoro de Fernanda Keulla e André Martinelli está indo de vento em popa! A vencedora do "BBB 13" compareceu ao casamento da irmã do capixaba e caprichou na superprodução. ''Muito feliz por estar no casamento da Nina, minha cunhada linda! Obrigada @paulozelenka por me produzir para este momento tão especial! A família do meu príncipe é maravilhosa ... Todos muito queridos! In love...'', derreteu-se a loira

Monique Evans sai em defesa da filha após comentários de que a moça teria anorexia Apresentadora disse que Bárbara é magra, saudável e feliz

FAMOSIDADES

Monique Evans decidiu colocar um basta nos comentários sobre a forma física de sua filha, Bárbara Evans. A apresentadora mandou um recado aos seguidores da jovem que insistem em insinuar que a modelo tem anorexia.
"Chocada! Tem gente dizendo que a baby está com anorexia? Comeu feijoada hoje, strogonoff hoje. Eu, na idade da Bárbara [22 anos], já tinha um filho e pesava 48 kg sem dieta e sem malhar. Naquela época, nem sabia o que era isso", desabafou Monique.
Indignada, Evans aproveitou também para elogiar as belas curvas da herdeira. "Minha filha é magra, saudável, feliz. Ainda adolescente, meu amor. Sensível e muito lindinha. Te amo muitinho."

TJ autoriza sessões de leitura para diminuir tempo de prisão Portaria permite trocar 4 dias de pena por 30 dias de leitura


O Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou a troca de tempo de prisão por sessões de leituras. A portaria foi aprovada pelo corregedor-geral do tribunal, José Renato Nalini, e permite trocar 4 dias de pena por 30 dias de leitura.
Poderão participar do programa presos que saibam ler e escrever. Cada inscrito receberá uma obra literária ou científica que deverá ser "fichada" em uma resenha. O plágio é proibido. Os autores das obras estarão envolvidos nos trabalhos, sempre que possível, segundo a portaria aprovada. Os detentos terão até 30 dias para ler o livro e mais 10 dias para fazer a resenha. Em 12 meses, poderá haver a remição (desconto de pena) de até 48 dias.
Desde 2011, está em vigor uma lei que permite a remição da pena por estudos. Segundo a norma, a cada três dias de estudo (de quatro horas), é descontado um dia de pena. E a cada três dias de trabalho, um dia de pena é reduzido.
De acordo com a proposta da portaria encaminhada à Corregedoria-Geral de Justiça do tribunal, a aprovação dessas regras "demonstrará a crença do Poder Judiciário na leitura, como método factível para o alcance da reinserção social dos presos".

Tempo deve mudar em SP no feriado do 1º de Maio Passagem de frente fria pelo oceano pode fazer temperaturas baixarem e até trazer garoa à capital


O feriado na quarta-feira, 1, não vai dar praia. O tempo firme que atinge o Estado há duas semanas deve mudar exatamente no Dia do Trabalho, para a tristeza de muitos paulistas. Segundo previsão da Climatempo, a data poderá ser marcada por grande nebulosidade, queda de temperatura e até ocorrência de garoas.
As alterações já começam na noite de terça-feira, 30, com a passagem de uma frente fria pelo oceano. Regiões como o litoral, a Grande São Paulo, o Vale do Paraíba e a Serra da Mantiqueira terão o tempo mais frio e úmido.
Na capital, os termômetros não devem ultrapassar os 24 graus -- simplesmente a menor máxima prevista para toda a semana na cidade. A mínima, neste dia, vai girar em torno dos 17 graus.
"O sol pode até aparecer entre nuvens, mas fica bem diferente dos últimos dias", diz o meteorologista André Madeira, da Climatempo. Há possibilidade de garoa à noite. Em Santos, no litoral, onde a máxima deve ser de 23 graus, também existe risco de garoar de manhã.
Na quinta-feira, quando boa parte da população volta a trabalhar, também o sol volta a brilhar com mais intensidade. E a temperatura sobe, com máxima esperada de 26 graus na capital.
Umidade do ar. Porém, os dois primeiros dias úteis desta semana ainda continuam ensolarados em São Paulo. Na segunda-feira, 29, a variação térmica fica entre 15 e 27 graus na capital. Já na terça-feira, entre 16 e 28 graus. A umidade do ar, explica Madeira, deve diminuir e chegar a índices entre 25% e 30%, quando há estado de atenção. Nesses patamares, a recomendação é que consumo de água seja maior.
Neste domingo, 28, a máxima registrada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Mirante de Santana, na zona norte paulistana, foi de 25,6 graus e a mínima, de 14,3. A umidade do ar, à tarde, estava na casa dos 55%, considerada razoável.
A cidade de São Paulo está sem chuva significativa desde o último dia 14. No dia 18, houve algum chuvisco fraco de noite na zona norte, sem que, no entanto, tenha sido oficialmente registrado pelos órgãos meteorológicos.

Só 7% dos alunos de escola pública entraram na USP Proporção se refere aos estudantes que fizeram vestibular de 2013; em relação ao nº de matrículas, eles representam 28,5% do total


Apenas 7,7% dos candidatos de escola pública que fizeram o vestibular da Fuvest conseguiram entrar na Universidade de São Paulo (USP) em 2013, o que representa uma queda em relação ao ano anterior, quando 8,36% desse grupo foi aprovado. No total, os oriundos da rede pública representam neste ano 28,5% do total de ingressantes. O porcentual mostra pouco avanço sobre o ano anterior - em 2012, o índice era de 28%.
Após os resultados, a USP estuda alterar sua política de bonificação. O retrato dos ingressantes está longe de refletir a realidade da educação do País, que tem 85% dos estudantes de ensino médio em escolas públicas.
"Foi um bom resultado, mas não estou satisfeita. Esperava que (o porcentual) aumentasse", disse a pró-reitora de Graduação, Telma Zorn. A USP ofereceu 10.982 vagas em 2013.
O resultado surge enquanto se debate a implementação de cotas nas universidades estaduais de São Paulo. Entre outras coisas, o plano do governo prevê 50% de matrículas de alunos de escola pública até 2016.
Se mantido esse ritmo, a USP vai levar 115 anos para ter 50% de alunos de escolas públicas - sem levar em conta cursos como Medicina e Engenharia, em que a proporção desses alunos é menor. A USP não divulgou os porcentuais por curso.
Além de ampliar o bônus (o limite hoje é de 15%), Telma mencionou possível bonificação para certas carreiras e para quem participa de olimpíadas estudantis. Apesar de indicar mudanças, nada foi anunciado.
Segundo Telma, a USP precisa verificar por que os resultados não progrediram como esperado. "É uma situação multifatorial, até o ProUni não pode ser desvinculado."
Para ela, o aumento das bolsas federais em faculdades privadas afastaria o estudante de escola pública do vestibular da Fuvest. Para tentar reverter isso, a universidade tem investido em um programa em que estudantes da USP vão a escolas. Em 2012, houve 3,3 mil visitas.
O problema é que o número de inscritos da rede pública subiu quase 5% entre 2012 e 2013, mas o salto no ingresso foi mais tímido, menos de 2%.
Debate. Segundo o educador Jorge Werthein, do Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos, fazer com que os alunos acreditem que é possível entrar na universidade é essencial. "A USP tem de mostrar que realmente busca a inclusão."
Presidente do cursinho Henfil, Matheu Prado diz que a bonificação não mudará o retrato social da universidade. "Se a USP quer incluir, precisa radicalizar, precisa ter cotas." Para a estudante Thaís Cortez, de 18 anos, que está pelo segundo ano no cursinho da Poli, "quem estudou em escola pública não consegue entrar se correr sozinho". Ela quer uma vaga em Administração na Fuvest.

Unesp aprova 'cotas', mas pede mais detalhes de projeto do governo Universidade aceita plano que prevê 50% de alunos da rede pública até 2016


A Unesp é a primeira universidade estadual paulista a estabelecer metas de inclusão de alunos de escolas públicas e de minorias étnicas. A instituição aprovou linhas gerais do projeto lançado pelo governo paulista, que prevê atingir 35% de matrículas de estudantes da rede pública no próximo vestibular em cada curso, chegando a 50% até 2016. Nesse grupo, deverá ser respeitada a proporção censitária de pretos, pardos e indígenas do Estado, que é de 35%.
Historicamente, as universidades de São Paulo sempre rejeitaram qualquer ideia próxima à reserva de vagas. Em 2012, lei federal instituiu as cotas nas instituições federais. Depois disso, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) exigiu que os reitores criassem uma proposta, que veio a ser o Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista (Pimesp).
O plano, apresentado por Alckmin ao lado dos reitores, não fala em cotas, mas em metas. O governador, no entanto, garantiu que o objetivo é reservar as vagas para cotistas.
As outras universidades estaduais – USP e Unicamp – ainda não deliberaram sobre o programa, que também está em debate nas Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e de Medicina de Marília (Famema) e Ribeirão Preto (Famerp).
A Unesp é a universidade do Estado com mais estudantes de escola pública. Em 2012, por exemplo, 37,7% dos calouros cursaram o ensino médio nas redes municipais, estadual ou federal (os números deste ano ainda não foram divulgados). Mas a distribuição por curso não segue a mesma lógica. Das 90 vagas de Medicina, só duas foram ocupadas por alunos de escola pública. Em 2011, não havia nenhum estudante com esse perfil. O reitor da universidade não atendeu ao pedido de entrevista do Estado. No último vestibular da USP, 28,5% dos candidatos da rede pública passaram. Já na Unicamp, essa taxa foi de 33,3%.
Alternativas
O Conselho Universitário da Unesp vai agora se debruçar sobre como atingir as metas. Os dirigentes querem mais informações sobre o college – curso semipresencial de dois anos por onde 40% dos alunos de escola pública passariam antes de ingressar na graduação tradicional.
O college faz parte do Pimesp e tem sido o principal alvo de críticas, até de docentes. Na USP, por exemplo, as Faculdades de Medicina e Direito e a Escola Politécnica já o rejeitaram.
Por causa das críticas, o professor Carlos Vogt, presidente da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), que vai gerenciar o curso, já fala em desvincular o college do Pimesp. Vogt diz que sua criação será levada adiante como forma de expandir a oferta de vagas no ensino superior paulista. "Os cursos poderão ou não ser adotados pelas universidades para cumprir as metas. As instituições têm liberdade para escolher as estratégias de inclusão."
O presidente da ONG Educafro, frei David dos Santos, comemorou. "A Unesp foi capaz de rever suas posições e sabemos que a sociedade amadurece quando isso acontece. Ao darmos oportunidade para alguém lá de baixo, provoca-se uma mudança em toda a estrutura."
Já para o sociólogo Simon Schwartzman, o Pimesp é "bem superior" à política federal de cotas. Por outro lado, ele critica a adoção do critério racial também pelo governo paulista. "É um equívoco, mas essa me parece uma batalha perdida."
Para os alunos, os principais afetados, a decisão dividiu opiniões. "Quem vem de escolas públicas precisa se esforçar três vezes mais", diz Lucas Batista, de 20 anos, aluno de Artes Visuais da Unesp que estudou na rede pública. A vestibulanda Mariana Fonseca, de 18, diz que é um incentivo para se esforçar mais. "Ajuda muito quem não teve oportunidades estando em escolas públicas ruins", diz ela, que sempre estudou na rede e hoje faz Cursinho da Poli para tentar uma vaga em Engenharia ou Relações Públicas.

Professores da rede estadual de SP mantêm greve Em novo protesto, eles fecharam a Avenida Paulista na tarde desta sexta-feira


Após votarem pela manutenção da greve, cerca de 5 mil professores da rede estadual fizeram, no fim da tarde desta sexta-feira, 26, uma passeata até a Praça da República, onde fica a Secretaria de Estado da Educação. No trajeto, chegaram a bloquear as duas pistas da Avenida Paulista e fecharam parte da Rua da Consolação.
Com faixas dizendo "Não sou celular para viver de bônus", eles reivindicam reajuste de 36,74% e mudanças nas contratações. Parte da categoria está parada desde segunda-feira, quando o governo anunciou aumento do reajuste de 6% para 8,1%. "É um descaso de décadas. Em 1993 eu estava neste mesmo lugar, lutando pela mesma causa", disse Reginaldo Domingos, docente de Mogi das Cruzes. Segundo ele, em sua escola, metade dos docentes aderiu à greve, com o apoio dos alunos.
A Apeoesp afirma que 35% dos docentes aderiram à paralisação – para a Secretaria de Educação foram menos de 10%. Em nota, a secretaria afirmou que é deplorável que os dirigentes sindicais "busquem ampliar a baixa adesão ao movimento tentando provocar a ausência de estudantes".

USP abre inscrições para vagas de transferência Período de inscrição vai até 15 de abril; serão oferecidas 787 vagas


A USP abriu nesta segunda-feira, 1.º, as inscrições para vagas de transferência disponíveis em cursos de graduação. Neste ano, 787 cadeiras serão oferecidas no processo seletivo. As inscrições vão até o dia 15, e devem ser feitas exclusivamente pelo site www.fuvest.br. A taxa é de R$ 130. Das vagas, 132 são para a área de Biológicas, 481 para a de Exatas e 159 para a de Humanidades. Alunos com matrícula trancada poderão participar do processo. Se forem aprovados, devem estar regularmente matriculados na escola de origem para que a transferência se efetive.
A primeira etapa está prevista para o dia 5 de maio com uma prova de pré-seleção de língua portuguesa e língua inglesa. O exame começará às 13h, e terá duração de quatro horas. Além das duas matérias, os candidatos da área de Humanidades terão 34 questões de cultura contemporânea; os inscritos na área de Biológicas responderão a testes de genética e bioquímica, com 22 questões cada um, e os estudantes que escolherem a área de Exatas terão testes de física e matemática, também com 22 questões cada. No total, o exame de pré-seleção é composto por 80 questões de múltipla escolha, cada uma com 5 opções de resposta.
Serão classificados para a segunda etapa três candidatos por vaga. A exceção é o curso de Música, oferecido pela ECA em São Paulo e pela FFCLRP em Ribeirão Preto, que chamarão 8 candidatos por vaga disponível.
O exame será aplicado na capital e nas cidades de Bauru, Campinas, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto, Santos e São Carlos. Os locais de prova e os endereços serão divulgados no site da Fuvest no dia 26 de abril, sexta-feira.
Os candidatos aprovados nesta fase deverão entregar os documentos exigidos em cada unidade da universidade entre os dias 23 e 24 de maio. As provas da segunda fase serão aplicadas entre junho e julho, e terão seus detalhes divulgados em editais específicos de cada unidade.

124 mil fazem Exame da OAB neste domingo; prova começa às 13h


A primeira fase do 10.º Exame de Ordem Unificado ocorre neste domingo, 28, com duas novidades: a prova começa às 13h (horário de Brasília), mais cedo que nas edições anteriores, e terá perguntas sobre Filosofia do Direito entre as 80 questões de múltipla escolha. O gabarito preliminar deve ser divulgado após a prova.
A avaliação abrange as disciplinas profissionalizantes obrigatórias e integrantes do currículo mínimo do curso de Direito. Também cobre o Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei 8.906/94) e seu Regulamento Geral, Código de Ética e Disciplina. Outros tópicos abordados são Direitos Humanos, Código do Consumidor, Estatuto da Criança e do Adolescente, Direito Ambiental e Direito Internacional.
Ao todo, 124.887 candidatos estão inscritos em todo o País. Para avançar à segunda fase, é preciso acertar pelo menos 40 testes. Na próxima etapa os participantes classificados deverão redigir uma peça processual e responder a quatro questões sob a forma de situações-problema. A prova discursiva está marcada para 16 de junho.
O Exame de Ordem pode ser prestado por bacharel em Direito, desde que pendente apenas a sua colação de grau. Também podem se inscrever os estudantes do último ano ou do 9.º e 10.º semestres dos cursos de graduação em Direito. A aprovação no exame garante a inscrição como advogado nos quadros da OAB. Na última edição, apenas 10,3% dos candidatos que fizeram as provas passaram.
A prova de primeira fase terá cinco horas de duração (termina às 18h). Os candidatos deverão levar documento de identidade original com foto e caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, para preencher a folha de respostas. Os locais de prova podem ser conferidos no site http://oab.fgv.br.
O resultado preliminar da 1.ª fase sai em 8 de maio e a lista definitiva, após recursos, em 28 de maio.

Começa primeira fase de Exame da OAB


Os portões foram fechados às 13 horas nos locais onde acontece neste domingo, 28, a primeira fase do 10º Exame de Ordem Unificado. São esperados mais de 124 mil candidatos para a prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Só no Estado de São Paulo, 28 mil pessoas devem fazer o exame.
Os estudantes e bacharéis respondem, hoje, a 80 questões de múltipla escolha. A prova vai até as 18 horas (horário de Brasília).
Aqueles que passarem nesta etapa, terão de fazer a segunda fase no dia 16 de junho, que é definida pela OAB como uma prova "prático-profissional". Para avançar da primeira para a segunda fase, os candidatos têm de acertar pelo menos 40 das 80 questões.
Ainda neste domingo sai o gabarito provisório da prova de hoje e o resultado preliminar é divulgado no dia 8 de maio. A lista definitiva com os aprovados para a segunda fase, após análise de recursos, sai em 28 de maio.
Passar na prova é requisito obrigatório para que o bacharel em Direito ingresse nos quadros da advocacia. No último exame, só 10,3% dos candidatos foram aprovados.

Impressão de bagunça


Parlamentares não parlamentam mais, preferem resolver suas questões nos tribunais; e depois reclamam que o Judiciário interfere indevidamente em suas vidas.
É um paradoxo. Política tem variados sentidos. Pode ser a ciência de governar, como ensina uma das definições de Antonio Houaiss, e pode traduzir malícia, perfídia, práticas motivadas por baixos interesses.
Tem também significado positivo expresso numa de suas mais belas funções: a arte de promover o entendimento, de extrair do dissenso caminhos de convergência, não necessariamente ao custo do abandono de convicções em nome da concordância artificial.
O Congresso Nacional já viveu esses momentos. O ponto alto foi na Constituinte, cujos efeitos perduraram ainda por mais duas, no máximo três, legislaturas. Havia núcleos de ação e pensamento que tanto resolviam suas questões entre os doutrinariamente identificados quanto encaminhavam os temas em discussões entre parlamentares ideologicamente contrários. Funcionavam como uma espécie de poder moderador.
As divergências eram resolvidas, os obstáculos transpostos, as soluções encontradas no âmbito do Parlamento, no exercício da conversa, da construção de acordos e, quando impossível, no voto e no respeito ao resultado.
Em relação aos tempos estranhados que vivemos havia mais equilíbrio, respeito, qualidade intelectual, formação e vocação. Não era um paraíso, havia como sempre houve deformações graves. Mas a política não se transformara num negócio da forma acachapante como se vê hoje. Se não deixava de ter um lado mau, tinha um lado bom.
Deputados e senadores andavam de avião com tranquilidade, exibindo na lapela do terno o botão de identificação sem o receio de levar desaforo para casa. Hoje, os que podem viajam em jatinhos particulares ou se valem da FAB. Os que não podem, muitos escondem no bolso aquele broche para não se expor ao risco da descompostura pública.
Atrito entre Legislativo e Judiciário virou assunto constante. Ganhou até uma rubrica: "Crise".
Se crise há, esta parece assolar o Parlamento, que perdeu sua capacidade de promover o entendimento e se utilizar de ferramentas próprias para dirimir conflitos ou solucionar as coisas na base do voto mediante argumentos justos, parâmetros aceitáveis e, com isso, possibilitar o acatamento à decisão tomada.
Daí a impressão de bagunça - tratada como institucionalmente danoso conflito entre poderes - decorrente das recorrentes desavenças provocadas por decisões judiciais.
Vereditos fornecidos, bom que se tenha sempre claro isso, a pedido. Não se pode dizer, para usar expressão vulgar, que o Supremo Tribunal se mete onde não foi chamado, porque a Justiça só age quando é chamada.
Provocado, o juiz atua. Perguntado, responde. Agora, se a resposta não agrada ou nem sempre leva em conta o desdobramento político que acarretará - como ocorrido com a permissão de o PSD entrar na partilha do Fundo Partidário e do horário eleitoral como se já tivesse passado pelo crivo das urnas - é outra história.
O Congresso certamente terá menos do que reclamar, sentir-se-á menos "invadido" pelo Judiciário se recuperar sua capacidade de mediação, dedicar-se à arte da melhor política e deixar que o STF cuide de seus fazeres, que não são poucos.
Peneira. A direção nacional do PT baixou uma ordem unida proibindo a seção maranhense de fazer críticas ao clã Sarney e à situação de penúria do Estado. O ato não apaga a realidade.
O Maranhão continua tendo o segundo pior Índice de Desenvolvimento Humano, a segunda maior taxa de mortalidade infantil do País e está em quarto lugar no quesito analfabetismo.

Dilma grava programa de TV do PT e prioriza projeto reeleitoral na agenda


A disputa pelo Palácio do Planalto tomou conta da agenda da presidente Dilma Rousseff nos últimos dias: a petista intensificou os contatos políticos, gravou sua participação no programa partidário do PT e desembarcou no reduto eleitoral de seu provável adversário na sucessão de 2014, o senador tucano Aécio Neves.
Dilma vai estrelar o programa eleitoral do PT que vai ao ar no dia 9 de maio e cujas inserções começarão a ser veiculadas na TV e no rádio no dia 27 deste mês. Ela gravou ontem pela manhã durante mais de uma hora, num estúdio localizado a cerca de dez km do Palácio do Planalto.
Os programas ainda vão passar por edição e deverão ser submetidos ao crivo da própria presidente. Mas, segundo petistas, o tema deverá girar em torno do combate à miséria - que Dilma promete pôr um fim em seu mandato -, e os pacotes de bondade, a exemplo da redução nas tarifas de energia elétrica e da isenção de impostos federais nos produtos da cesta básica. As duas últimas medidas foram anunciadas pela presidente em cadeia nacional de rádio e TV neste ano.
Dos três pré-candidatos à Presidência no ano que vem, Dilma será a segunda a aparecer nos programas de rádio e TV. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, provável candidato do PSB, já está no ar com as primeiras inserções - dez delas irão ao ar hoje e mais dez no dia 18, terminando com o programa de dez minutos no dia 25. Dilma aparece a partir do final deste mês e Aécio, a partir de maio.
Despiste. Apesar de a agenda da presidente registrar para todo o dia de ontem, a princípio, apenas despachos internos, sem dizer onde e a que horas, Dilma dedicou boa parte da manhã para as gravações. Ela deixou o Palácio da Alvorada por volta das 10 horas, em um carro descaracterizado, sem qualquer referência à Presidência da República.
Normalmente seu carro tem uma placa verde e amarela e ostenta a bandeira presidencial. A presidente foi ao estúdio acompanhada de pelo menos quatro carros de segurança. A gravação estava programada para domingo. Mas a presidente acabou retornando apenas no meio da tarde para Brasília. É que depois de decolar de Porto Alegre, onde passou o fim de semana, Dilma fez um pouso em São Paulo, onde se reuniu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

PT define nome para o governo de SP neste semestre


A consulta do PT para definir o nome que vai disputar a sucessão ao Palácio dos Bandeirantes, nas eleições do ano que vem, deve terminar até o final desse semestre, garantiu o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em evento na tarde desta segunda-feira em São Paulo. "Nós vamos chegar lá até o final do semestre", assegurou Mercadante. Ele afirmou que a discussão envolve a bancada federal, estadual, de vereadores e de prefeitos do partido, além, é claro, da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Entre o Lula e a Dilma, se você conseguir separar onde termina um e começa o outro você me explica. Acho que o povo sabe que é um projeto só e essa discussão é só do projeto", disse o ministro, ao ser indagado sobre quem teria peso mais importante na decisão de sua candidatura: o ex-presidente ou Dilma. "Os dois são opiniões muito importantes, mas o meu cargo hoje é de confiança da presidenta Dilma e a decisão dela será a minha decisão", completou.
Enquanto não sai a definição, Mercadante reitera o que já vem dizendo nos últimos tempos: a decisão sobre sua indicação não cabe a ele próprio. "Não é uma decisão minha", disse, em palestra a empresários. Questionado, contudo, sobre sua vontade de concorrer ao cargo de governador do Estado, ele respondeu: "Meu desejo é continuar construindo um projeto para o qual dediquei 40 anos da minha vida e que eu acho que mudou o Brasil para melhor nestes dez anos".
Além de Mercadante, são cotados para disputar o governo paulista pelo PT os ministros Alexandre Padilha, da Saúde; Eduardo Cardozo, da Justiça; Guido Mantega; da Fazenda; e o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho. "O PT tem excelentes nomes para o Estado de São Paulo. Não vai faltar alternativa." Até o final do semestre, o partido deve definir quem irá tentar tirar os tucanos do governo paulista.
"O PT não me deve nada, mas eu jogo para o time", disse Mercadante. Ele reiterou que o processo de consulta do partido é amplo e que ele está motivado a trabalhar com a presidente Dilma à frente do Ministério da Educação. "O homem público quando tem tempo não tem pressa", resumiu.

Mercadante descarta candidatura em SP Ministro afirma que educação é seu 'maior desafio' e abre caminho para PT se decidir entre Padilha e Mantega para enfrentar Alckmin


Com a intervenção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou ontem que não pretende concorrer ao governo de São Paulo em 2014 pelo PT. A costura de Lula e Dilma para deixar Mercadante fora do páreo em São Paulo abre caminho para novos nomes do partido, como o ministro Guido Mantega (Fazenda) e Alexandre Padilha (Saúde).
Em avaliação sobre o cenário político em São Paulo, Lula voltou a alertar o partido sobre a necessidade de romper a barreira dos 30% dos votos, porcentual que Mercadante alcançou na eleição passada. O ministro tinha a intenção de concorrer, mas setores do PT acham que é preciso trabalhar um novo nome.
Como o PT considera ter uma dívida com Mercadante, já que ele, em 2010, desistiu da reeleição ao Senado para disputar o governo estadual, a saída foi convencê-lo a ocupar papel relevante num eventual segundo mandato de Dilma - possivelmente um ministério político, de forte projeção -, desistindo do plano São Paulo. Mercadante disse que fica na pasta porque considera a educação "a grande prioridade estrutural do País e seu maior desafio". "Temos que demonstrar essa prioridade com atitudes concretas."
Mercadante disse que tomou a decisão há pouco mais de um mês, durante a viagem com a presidente Dilma Rousseff a Roma para a missa inaugural do papa Francisco. A conversa definitiva sobre o assunto ocorreu em São Paulo entre o ministro, a presidente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do PT, Rui Falcão.
"Eles me disseram que, se eu decidisse me candidatar, haveria um consenso em torno do meu nome", disse Mercadante. "Eu agradeço esse gesto, mas minha maior contribuição hoje é estar no Ministério da Educação. Por isso, o PT está liberado para apontar outro candidato."
O ministro acrescentou que o trio teria lhe pedido que esperasse para fazer o anúncio, mas que ele preferiu revelar logo sua decisão. "Eu achei que manter meu nome sabendo que não serei não tinha sentido", alegou.
Operação. Em 2011, Lula também avaliava que o partido precisava ter um candidato novo na eleição pela Prefeitura de São Paulo. De forma mais incisiva que agora, pediu a petistas que tinham intenção de disputar, entre os quais Marta Suplicy, que abrissem mão da candidatura em prol de Fernando Haddad. O ex-ministro da Educação venceu o pleito, e a tese da renovação ganhou força no PT.
Sem Mercadante, o nome de Padilha é o mais cotado no PT para sair candidato. O titular da Saúde conta com a simpatia de Lula, que acredita poder fazer com ele o mesmo que fez com Haddad. O ex-presidente também defendeu em reuniões o nome de Mantega, que não só teria esse perfil da novidade eleitoral como teria um cardápio de realizações na área econômica.
Pesa contra Mantega a recente alta da inflação e o baixo crescimento. No caso de Padilha, petistas dizem que ele não criou uma marca em sua gestão na Saúde. Ontem, em reunião com Lula, apoiadores ponderaram que isso não seria impeditivo, pois o setor também seria um "calcanhar de aquiles" da gestão Geraldo Alckmin (PSDB).
Ao descartar a disputa, Mercadante diz que não cobiça outro ministério - nem mesmo um com gabinete no Planalto, como a Casa Civil - ou a coordenação da reeleição de Dilma. "Não condicionei minha permanência no governo a nenhum projeto futuro."