GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

RedeTV! define nome para novo programa de Silvio Luiz

Crítica: José do Egito mostra avanço da Record em dramaturgia e se torna boa opção para quem não gosta de futebol - 1 (© Divulgação Record)


 A Rede TV! já decidiu qual será o nome do novo programa esportivo de Silvio Luiz: “Bola Dividida”.
Anteriormente, a atração - que será comandada pelo veterano e pela ex-Miss Brasil Priscila Machado - havia recebido o título de “Olho no Lance”.
Com participação dos comentaristas Juarez Soares e Luiz Ceará, “Bola Dividida” deve estrear no próximo dia 29, às 11h30.
As informações são do colunista Fernando Oliveira.

Thiago Martins pede pão na chapa para café da manhã com Ana Maria Braga

Crítica: José do Egito mostra avanço da Record em dramaturgia e se torna boa opção para quem não gosta de futebol - 1 (© Divulgação Record)


Ana Maria recebeu com clima de descontração os atores Thiago Martins, Max Fercondini e Dudu Azevedo, no programa 'Mais Você' desta quinta-feira (25).
Durante o bate papo animado sobre os personagens vividos pelos atores na novela 'Flor do Caribe', a apresentadora entregou um pedido especial feito por Martins para o café da manhã: “Ele pediu um pão na chapa”.
Dudu Azevedo entrou na brincadeira e fez outra revelação do amigo: “Antes de entrar na casa ele perguntou: ‘Será que eu posso molhar o pão no café?’”, arrancando risos da apresentadora.
Sobre o seu personagem na trama das 18h, um piloto da Força Aérea Brasileira (FAB), Thiago contou que está sendo uma ótima experiência de vida e explicou o motivo: 'Meu irmão sempre sonhou em ser piloto e acabou não rolando. Depois que a gente acaba conhecendo [a profissão] dá vontade [de seguir carreira], mas eu particularmente tenho medo [de voar]'.

Thiago Martins e Dudu Azevedo pensam em trabalhar juntos no ramo musical

Crítica: José do Egito mostra avanço da Record em dramaturgia e se torna boa opção para quem não gosta de futebol - 1 (© Divulgação Record)


Durante um bate papo descontraído com Ana Maria Braga no programa 'Mais Você' desta quinta-feira (25), Dudu Azevedo e Thiago Martins comentaram sobre a possibilidade de trabalharem juntos fora das gravações de 'Flor do Caribe'.
“A gente já chegou a conversar sobre isso, porque, afinal de contas, eu também canto e estou com um projeto sozinho. Eu tinha um projeto onde era vocalista e agora estou vindo com o meu solo também”, afirmou Thiago.
Dudu concordou e disse que os dois sempre trocavam ideias sobre músicas nos corredores do Projac.
Para quem não sabe, Martins começou carreira solo há poucos meses, depois de sair do Trio Ternura, enquanto Dudu é baterista de uma banda.

Vencedor do Super Chef, Max Fercondini conta que pensou em abrir restaurante

Crítica: José do Egito mostra avanço da Record em dramaturgia e se torna boa opção para quem não gosta de futebol - 1 (© Divulgação Record)


Nesta quinta-feira (25), Max Fercondini voltou pela primeira vez ao programa 'Mais Você' depois de vencer o quadro 'Super Chef Celebridades', exibido na atração de Ana Maria Braga em agosto de 2012.
O ator, que interpreta o piloto Ciro na novela 'Flor do Caribe', comentou a respeito da repercussão de sua vitória como chef de cozinha e confessou ter avaliado a possibilidade de abrir um restaurante. “Todo mundo falou, eu fiquei até empolgado com a ideia, pensei muito. Mas abrir um restaurante requer muito mais do que só saber cozinhar.”
Thiago Martins, que também estava no programa, brincou: “Essa coisa de ganhar o 'Super Chef'... Você poderia fazer uma comida para os amigos”.
Dudu Azevedo, por sua vez, completou: “Eu posso ser o garçom, se você quiser!' 

Deborah Secco pode perder a carteira de habilitação

Crítica: José do Egito mostra avanço da Record em dramaturgia e se torna boa opção para quem não gosta de futebol - 1 (© Divulgação Record)


Deborah Secco está em uma maré de azar daquelas. Depois do fim de seu casamento com Roger Flores - anunciado recentemente -, a atriz corre o risco de perder a carteira de habilitação.
Segundo informações do jornal 'Extra', a protagonista da série 'Louco por Elas', da Globo, levou cinco multas entre novembro de 2012 e abril de 2013, registrando 27 pontos, sete a mais que o limite permitido pelas leis de trânsito brasileiras. Além disso, Deborah ainda teve de pagar R$ 527,79 pelas infrações.
Ainda de acordo com a publicação, as multas levadas pela artista foram quase todas por dirigir em alta velocidade e uma delas por ultrapassar um sinal vermelho. 
Procurada a assessoria de imprensa de Deborah garantiu não saber nada a esse respeito.

Fã grava vídeo de Bruno Gissoni dormindo e insinua noite de amor com o galã

Crítica: José do Egito mostra avanço da Record em dramaturgia e se torna boa opção para quem não gosta de futebol - 1 (© Divulgação Record)


Bruno Gissoni teve sua privacidade invadida por uma fã há alguns dias. A moça gravou um vídeo mostrando o ator da novela 'Flor do Caribe' dormindo em um quarto de hotel em Belo Horizonte, Minas Gerais, depois de participar de um evento, e insinuou que o bonitão teve um noite de amor com ela.
Nas imagens, a menina mostrou algumas roupas espalhadas pelo chão, enquanto Gissoni dormia tranquilamente.
Procurada pelo Famosidades, a assessoria de imprensa do ator confirmou a existência do vídeo, porém, explicou que tudo não passou de uma brincadeira da admiradora.
'Realmente, um amigo do Bruno deixou a porta encostada e a fã teve a oportunidade de entrar lá e fez as imagens.'
Ainda de acordo com a assessoria, o ator, que namora Yanna Lavigne - a Tamar de 'Salve Jorge' -, já teria mostrado as imagens à amada, para evitar eventuais problemas, e a relação dos dois estaria de vento em popa.

Demi Moore abusa da transparência e deixa seios à mostra em evento

Crítica: José do Egito mostra avanço da Record em dramaturgia e se torna boa opção para quem não gosta de futebol - 1 (© Divulgação Record)

Demi Moore provou que está com o corpo em forma, no auge de seus 50 anos.
A atriz roubou a cena no tapete vermelho do 'Target's AFI Night at the Movies', evento realizado em Hollywood, nos Estados Unidos, na noite da última quarta-feira (24).
Com um macacão preto da grife 'Valentino', a ex-esposa de Ashton Kutcher exbiu as curvas e também deixou parte dos seios à mostra, por conta da transparência de seu figurino.
Para sorte da estrela, os fios longos de seu cabelo ajudaram a 'esconder' a parte superior de seu corpo. 

terça-feira, 23 de abril de 2013

A santa casa não foi vendida, por enquanto que há de real é uma tentativa de negociação o resto foi só boato irresponsável


Informação precisa ser responsável para que as pessoas em geral não criem falsas expectativas sobre assuntos importantes. Alguém publicou na rede o boato de que a Santa Casa de Caraguá teria sido comprada pelo prefeito ACS, ou pelo governador do estado. Coisas de quem não trata a opinião pública com respeito. O que de fato aconteceu foi que de algum órgão do governo de estado veio, há cerca de dois meses, uma proposta, não oficial, de compra do hospital pelo estado. Só que a irmandade refutou a proposta que não falava em valores, nem em condições. Ainda que viesse completa a proposta seria rejeitada pela irmandade religiosa que é proprietária. Assim, que fique claro para os leitores, que não há nenhuma verdade no boato de venda da Santa Casa.

Acelerada tramitação de projeto sobre maioridade penal


Deve acelerar o trâmite na Câmara dos Deputados da proposta do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), de ampliar de três para até oito anos o prazo para internação de menores infratores. O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou a criação, em 60 dias, de uma comissão especial para analisar a proposta e outras 12 que tratam do mesmo tema. Para relator na comissão será indicado justamente o líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP).
A mudança em discussão abrange o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que hoje prevê como punição máxima para menores de 18 anos a internação por três anos. Alckmin decidiu pela apresentação do projeto após um homicídio cometido por um adolescente de 17 anos poucos dias antes de atingir a maioridade. Pela proposta, ao completar 18 anos, os internos seriam direcionados para um novo tipo de internato, onde ficariam até 21 anos, quando seriam encaminhados a uma penitenciária comum.
O líder do PSDB reconhece que sua escolha para comandar os debates demonstra uma prioridade à proposta do governador paulista. "O nosso norte será o projeto do governador Alckmin, que é muito bom porque não trata de redução de maioridade penal nem altera os princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente", disse Sampaio.
A ideia inicial de Alves era que a discussão fosse feita de forma ampla, com a reunião de mais de uma centena de projetos propondo mudanças no ECA. Sampaio, entretanto, pediu ao presidente da Câmara que o foco se limite às 13 propostas, incluindo a de Alckmin, que tratam da questão dos menores infratores. A comissão deverá ser criada com esse formato nos próximos dias.
O governo federal já manifestou preocupações com o debate. O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, se posicionou de forma crítica à proposta enfatizando a opinião contrária do governo a uma redução da maioridade penal.

FHC critica escolha do presidente do PSDB em SP


Após participar de palestra para estudantes de relações internacionais, nesta quarta-feira, 17, em São Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticou o processo de escolha do novo presidente do Diretório Municipal do PSDB, Milton Flávio, em detrimento do vereador Andrea Matarazzo, e chamou "de erro de condução local" a forma como os tucanos fizeram a substituição da liderança do partido. "Acho que foi ruim pelo modo como foi feito", lamentou FHC.
O ex-presidente lembrou que havia um acordo apoiado por ele e pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em favor de Matarazzo, e que levava em conta a expressiva votação do vereador nas eleições de 2012. Para FHC, teria sido bom para o PSDB se o Matarazzo tivesse sido eleito, uma vez que a eleição municipal do ano passado havia dado legitimidade ao seu nome. "Eu estava convencido de que era um bom acordo para o partido", comentou.
Em sua opinião, a sucessão do Diretório Municipal tucano é um problema local que não deve afetar a união do partido em plano nacional. Segundo o ex-presidente, que ligou para Matarazzo e Alckmin para discutir o assunto, o processo em São Paulo não deve ter "consequências dramáticas" na esfera nacional. Para FHC, Matarazzo não é apenas um tucano do grupo do ex-governador José Serra. "Andrea não é do grupo serrista, é do grupo meu também, é do grupo de Geraldo (Alckmin) também", frisou.
Para o ex-presidente, não há possibilidades de Serra e Matarazzo deixarem o PSDB. "Não acredito. Serra nunca disse isso, são especulações", afirmou. E lembrou que apesar do episódio, os tucanos derrotados não podem fazer "política com mágoas".
Veto
FHC classificou de casuístico o projeto de lei do deputado federal Edinho Araújo (PMDB-SP) que restringe o acesso ao tempo de TV e ao fundo partidário para novos partidos. Em sua avaliação, seria mais adequado que o projeto fosse apresentado antes e não num momento em que, por exemplo, a ex-senadora Marina Silva tenta criar o seu partido, denominado Rede Sustentabilidade.
"A tese é correta, mas deveria ter sido aplicada antes. Agora é casuística, é para impedir, basicamente, o partido de Marina, porque parece que o PPS está conseguindo (fazer a fusão com o PMN). Acho que a presidente Dilma deve vetar, em nome da igualdade de oportunidades", opinou.
FHC também comentou sobre a proposta da redução da maioridade penal, dizendo que atualmente há um excesso de violência e o uso de menores por grupos criminosos que sabem da impunidade. E mencionou que maior de 16 anos já pode votar e tem informação suficiente. "Se está fazendo coisa errada, tem que haver também limite", defendeu

Eleição no PSDB-SP amplia racha entre tucanos


Um dia após a eleição de Milton Flávio para a presidência do PSDB paulistano, ocorrida em tumultuada votação na noite desta terça-feira, lideranças da sigla deixaram evidente que o racha entre as duas principais correntes tucanas em São Paulo, a do ex-governador José Serra e a do atual governador Geraldo Alckmin, tende a se ampliar. O vice-presidente do PSDB nacional e ex-governador paulista Alberto Goldman e o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, voltaram a trocar farpas, ao falarem sobre a eventual quebra do acordo que elegeria o vereador Andrea Matarazzo, ligado ao grupo de Serra, presidente do PSDB de São Paulo.
Sob a alegação de que o acordo teria sido rompido por aliados de Alckmin, Goldman cobrou um posicionamento do atual governador do Estado. "Estou esperando o governador se manifestar. Ele próprio me disse, há um mês, que havia um acordo para eleger o Andrea Matarazzo e isso foi rompido para eleger um funcionário do secretário José Aníbal", disse, numa referência ao fato de Milton Flávio ser subsecretário de Energias Renováveis de Aníbal. "(Milton Flávio) É um rapaz de bom caráter, de Botucatu e não tenho problema pessoal com ele. Mas deixar de eleger o principal vereador nosso, com representatividade em São Paulo e nacional, para eleger um funcionário do secretário é algo incompreensível", completou Goldman, em entrevista à Agência Estado.
Aníbal disse que as críticas de Goldman não mereciam ser comentadas porque eram desagregadoras. "O Goldman é uma pessoa amarga e não vou comentar as declarações dele, que são desagregadoras e não têm relevância alguma. Goldman é um sujeito amargo e desrespeitoso", afirmou o secretário de Energia. Segundo ele, não foi possível chegar a um acordo porque o grupo de Matarazzo não contemplou os alckmistas na divisão de cargos, o que é usual. "Não foi possível chegar a uma convergência. O Andrea (Matarazzo) queria a primeira vice-presidência, a secretaria geral e a tesouraria do partido. O Andrea é uma liderança política importante, mas não ao ponto de ser presidente com toda essa hegemonia", disse. "Já o Milton tem uma liderança com capilaridade na militância", alfinetou Aníbal.
Rompimento
Andrea Matarazzo reafirmou que o acordo feito pelo grupo de secretários - que inclui, além de Aníbal, os titulares estaduais das pastas de Meio Ambiente, Bruno Covas, e de Planejamento, Julio Semeghini - "e em nome do governador" Alckmin para uma chapa de consenso foi rompido, o que o levou a retirar a candidatura. "Foi uma eleição com um candidato só. Retirei a candidatura com a fraude montada, porque enfrentar um candidato do partido seria perfeito, mas enfrentar três representantes do governo não tinha condições", argumentou.
Para o vereador tucano, o PSDB paulistano, a partir de agora, "estará à disposição das candidaturas de José Aníbal, Julio Semeghini e Bruno Covas e do deputado estadual por Botucatu Milton Flávio". E disse que se tivesse sido o escolhido para presidir o partido no município, sua gestão seria menos personalista e mais voltada aos interesses da própria legenda.
Aécio
Apesar da troca de farpas, Goldman, Aníbal e Matarazzo têm ao menos uma posição convergente: todos avaliam que a crise paulistana não irá contaminar o processo de união do PSDB nacional pedido pelo ex-presidente da República Fernando Henrique em torno da pré-candidatura do senador mineiro Aécio Neves.
"Não vamos olhar para o retrovisor. O partido quer iniciativa e não quer ficar calado", disse Aníbal. "É um embate puramente de ambição pessoal. Não há divisão política", emendou Goldman. "Essa eleição não tem expressão nenhuma no cenário nacional", concluiu Matarazzo. Alckmin foi procurado por meio de sua assessoria para comentar as declarações de Goldman e de Matarazzo, mas não se manifestou até o momento.

Serra e Alckmin são derrotados em eleição do PSDB paulistano


O governador Geraldo Alckmin foi derrotado em votação no PSDB paulistano, na noite de terça-feira, na qual foi escolhido o novo presidente municipal do partido. Alckmin havia pedido a assessores que apoiassem o vereador Andrea Matarazzo,
aliado do ex-governador José Serra. Mas tucanos ligados a secretários da sua equipe não seguiram a orientação e apoiaram a eleição de Milton Flávio, que trabalha com José Aníbal (Energia) e que contava com a simpatia de Bruno Covas (Meio Ambiente) e Julio Semeghini (Planejamento).
No final da tarde, Matarazzo propôs um acordo em seu gabinete com Covas e Semeghini, atual presidente do PSDB paulistano, para montar uma chapa de consenso. Cederia
a secretaria-geral, a tesouraria, a primeira-vice-presidência e uma vogal. A proposta seria levada para debate interno, mas tucanos ligados aos secretários fizeram uma manobra para evitar a chapa única com Matarazzo e colocaram em pauta votar apenas a escolha do novo presidente do partido, o que foi aprovado por 45 a 26 votos. Matarazzo entendeu que houve quebra no acordo e retirou a candidatura. Flávio foi eleito.
"Fomos para votação. Não teve acordo", disse Semeghini que afirmou ter pedido votos para Matarazzo. "Nós pedimos em nome do governador, mas é difícil. Não deu tempo de montar a chapa. O acordo foi derrotado", disse Semeghini.
"Eles (Covas e Semeghini) vieram aqui fazer um falso acordo. Eu retirei a candidatura porque seria derrotado pelo peso das três secretarias (Energia, Planejamento e Meio Ambiente)", afirmou Matarazzo.
Por trás da disputa, está a eleição de 2016 na capital paulista. Matarazzo é candidato a prefeito pelo PSDB, assim como Covas e Aníbal. Quem controlar o partido agora terá mais condições de pavimentar a candidatura internamente. Mas, independentemente de questões eleitorais, o racha de ontem ainda espelha a disputa de 2008, quando o partido ficou dividido entre os grupos de Alckmin, então candidato a prefeito pelo PSDB, e de Serra, que defendia a reeleição de Gilberto Kassab, que estava no DEM. A diferença é que, dessa vez, Alckmin pediu pelo grupo de Serra em nome da unidade partidária - ele é candidato à reeleição no ano que vem e quer os serristas mergulhados no seu projeto. O próprio secretário da Casa Civil, Edson Aparecido, já havia defendido o nome de Matarazzo como escolha do Palácio dos Bandeirantes.
"Mais uma vez a história se repete, com os mesmos atores", afirmou o vereador Floriano Pesaro, líder da bancada no PSDB na Câmara. "A cada eleição interna o partido se divide um pouco mais."

Alckmin pede a Tobias que retire candidatura


O governador Geraldo Alckmin telefonou ontem à noite para o presidente do PSDB paulista, deputado estadual Pedro Tobias, e pediu a ele a retirada da sua candidatura à reeleição do partido, no começo do mês que vem. Alckmin também ameaçou não ir a convenção estadual do PSDB, caso Tobias mantenha a intenção de concorrer.
Conforme este blog antecipou na semana passada, o grupo de Tobias promoveu uma alteração nas regras da eleição para presidente do PSDB-SP, ampliando o colégio eleitoral de 105 para mais de 4 mil pessoas. Assim, aumentou o peso da militância na definição do novo presidente, diluindo o poder de influência dos caciques da legenda, entre eles, Alckmin.
Na conversa de ontem, feita durante reunião da executiva estadual, Alckmin disse que a decisão de Tobias de concorrer à reeleição atrapalhava a relação do governador com José Serra, num momento em que o ex-governador ameaça deixar o PSDB rumo ao MD (Mobilização Democrática), de Roberto Freire. Isso porque o grupo que apoia Tobias no projeto de reeleição já havia imposto um revés aos serristas, ao derrotar o vereador Andrea Matarazzo, ligado a Serra, na disputa pelo diretório municipal há uma semana. Alckmin e Serra defendiam a eleição de Matarazzo, como defendem agora a indicação do deputado federal Duarte Nogueira para a presidência do partido em São Paulo.
Apesar de Alckmin ter divulgado apoio a Matarazzo, a derrota foi interpretada por serristas como uma omissão do governador, que, na avaliação deles, poderia ter retaliado os secretários que apoiaram a outra candidatura, a de Milton Flávio. Tucanos também afirmaram que o episódio ajudou a isolar ainda mais Serra no partido.
Alckmin, candidato à reeleição, quer evitar a saída de Serra do PSDB, o que poderia causar um racha mais profundo no partido em São Paulo, dificultando sua situação na eleição do ano que vem. Com o telefonema, o governador resolveu entrar em campo para não ficar, de novo, com a responsabilidade pela derrota dos serristas na eleição do PSDB paulista.
Em uma conversa dura, o governador também voltou a reclamar com Tobias sobre encontro feito em São Paulo com o senador Aécio Neves (MG)
há cerca de um mês. O presidente do PSDB paulista convidou o senador para falar no congresso do PSDB paulista, que contrariou o grupo de Serra, que interpretou o evento como uma provocação - o ex-governador nem foi ao encontro. Na ocasião, Aécio foi recebido pelos tucanos paulistas como o presidenciável do partido. Alckmin havia pedido a Tobias para adiar o encontro.

Dilma admite possibilidade de fraudes no 'Minha Casa'


A presidente Dilma Rousseff admitiu que em um programa do porte do Minha Casa, Minha Vida, com entrega de 2,4 milhões de casas, é possível que ocorram fraudes, como também é possível que se encontre casas que racharam. Avisou, no entanto, que seu governo não entregará casas de baixa qualidade. "Eu não fui eleita para dar casas de qualquer jeito para a população brasileira", disse a presidente Dilma, em entrevista, no Planalto, nesta terça-feira, 23.
"Eu acho que o povo brasileiro merece o que há de melhor para ele poder usufruir. Minha obrigação é estar atenta para que ninguém queira vender gato por lebre, para que ninguém queira entregar produtos que não sejam de qualidade", avisou a presidente, depois comentar que no governo de Fernando Henrique Cardoso não houve investimento maciço em habitação, como no governo Lula.
"Eu tenho acompanhado as realizações do Minha Casa Minha Vida porque, meu querido, eu fiz este programa desde o início. Na época do presidente Fernando Henrique, não houve um programa deste porte. A última vez que houve um programa deste porte foi no BNH (Banco Nacional de Habitação, extinto por decreto em 1986). Do BNH pra cá, você não teve nenhum programa maciço de criação de casas populares, de construção de casas populares", afirmou a presidente.
"No governo passado, não se podia, talvez pela crise do Estado, talvez por convicção, não se cogitava em fazer subsídios. Não há como fechar a conta, se você ganha até R$ 1.600, não há como você sustentar sua família de três filhos e pagar uma casa que custa 75 mil reais em algumas cidades, um apartamento de dois quartos, sala e cozinha", prosseguiu.
De acordo com a presidente, "fraude, num programa deste tamanho também pode ocorrer". "A minha obrigação, a obrigação do governo é combatê-la. É assegurar que eles recebam a casa da melhor qualidade possível". Dilma respondia a uma denúncia publicada na imprensa, segundo a qual ex-servidores do Ministério das Cidades, que se valeram de informações privilegiadas da área de habitação do governo federal para operar o esquema de empresas de fachada e se beneficiarem de recursos do programa Minha Casa Minha Vida.
A presidente lembrou que o Brasil "tem ótimas tradições, mas tem outras que não são tão boas, herdadas da escravidão, que acham que o povo brasileiro de baixa renda merece qualquer coisa".
Para a presidente, "é importantíssima a defesa do interesse do consumidor, porque, ninguém tira 40 milhões e eleva para classe média, sem criar com essas pessoas, e com todas demais consumidoras, um compromisso de qualidade". Na sua opinião, "o povo brasileiro tem direito a ter o melhor possível, dentro do que esta sendo ofertado". No caso do Minha Casa Minha Vida, segundo a presidente, "não é só cobrar que os telefones funcionem, que os bancos funcionem, é cobrar de nós mesmos que o Minha Casa Minha Vida seja o melhor possível".
Piso. A presidente também prometeu garantir piso de qualidade nas casas do programa. "Na primeira fase do programa, os recursos não eram tão avultados. Então na primeira fase do programa, o piso ficaria de cimento, muitas vezes se usa piso de cimento em casas até sofisticadas. Nós estamos optando para fazer a possibilidade de fazer piso de cerâmica, de lâmina de madeira. Quem não saiu com o piso foi o 1 milhão inicial (de casas), esse um milhão inicial resolvemos voltar e falar: "Vamos fazer piso".