Estou encalhadinha....
O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Caseiro é indiciado por morte de Grazielly Menina de três anos morreu no início do ano passado ao ser atropelada por uma moto aquática; caso aconteceu em Bertioga
O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) indiciou um caseiro por lesão corporal, homicídio culposo e omissão de socorro no caso Grazielly. A menina, de três anos, morreu há um ano quando foi atropelada por uma moto aquática pilotada por dois adolescentes em Bertioga, no litoral de São Paulo.
De acordo com o advogado José Beraldo, o caseiro Erivaldo Francisco de Moura teria levado com um quadriciclo, juntamente com os dois adolescentes, o veículo para o mar. Portanto, ele responderá também a processo criminal.
O homem havia sido excluído do processo pelo juiz de Bertioga, por entender que ele era apenas um empregado e seguiu ordens. Entretanto, depois de um recurso em sentido estrito do Ministério Público, acompanhado pelos assistentes de acusação, o Tribunal de Justiça determinou que ele também respondesse pelo crime.
O caso
Grazielly Almeida Lames, de três anos, morreu em 2012, após ser atingida por uma moto aquática pilotada por dois adolescentes na Praia de Guaratuba, em Bertioga. A menina brincava na areia com a mãe quando foi atingida pelo veículo desgovernado.
Embora tenha sido resgatada por um helicóptero da PM (Polícia Militar), a criança chegou sem vida ao hospital.
O veículo era pilotado por um adolescente, na época com 13 anos. A mãe do menino, a madrinha, o padrinho foram acusados de imprudência. O dono da marina e o mecânico foram responsabilizados por imperícia.
Veja só o desespero de uma senhora que é moradora do bairro de Massaguaçu em Caraguatatuba e o seu desabafo..
Eu espero que o secretário municipal de serviços públicos Sr. Sergio Arnaldo Braz faça uma visita neste bairro e de solução aos problemas aqui mostrados pela moradora.
Bom dia, estou enviando as fotos da minha Rua: Tetsuo Watanabe, bairro: Massaguaçu meu nome é Luzineide Alves Barbosa, tenho 40 anos, moro aqui há 07 (sete) meses meu telefone é 3884-4549 e estou assustada com essa falta de respeito por moradores dessa rua, buracos, matos em terrenos baldios, fora isso vem bichos p/dentro de nossas casas como aranha, cobra,do lado da minha casa é só mato,enfrente também, apesar a rua inteira esta assim.
Aguardo retorno e espero que nos ajude.
Gente que faz....
Hoje o Deputado Federal Romário foi procurado por um grupo de interpretes de libras que trabalhavam no Senado. Me informaram que há 5 meses o contrato deles havia sido cancelado, e os deficientes auditivos perderam a possibilidade de acompanhar os trabalhos da Casa.
Imediatamente procurei o presidente Renan Calheiros, que prometeu restabelecer e ampliar o serviço. Vamos aguardar!
Resultado da 3ª Sessão Ordinária de 2013
RESULTADO DA 03ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 2013 DISCUSSÃO E VOTAÇÃO ÚNICA:
VETO TOTAL AO PROJETO DE LEI Nº 69/11 – Ver Omar Kazon – Dispõe sobre o reajuste das tarifas do transporte coletivo e de táxi e dá outras providências. (MANTIDO)
VETO TOTAL AO PROJETO DE LEI Nº 01/12 – Ver Omar Kazon – Acrescenta parágrafo único, no artigo 237, da Lei Municipal nº 1.144/1980, que institui o Código de Postura do Município de Caraguatatuba. (MANTIDO)
VETO TOTAL AO PROJETO DE LEI Nº 17/12 – Ver Silmara Selma Mattiazzo – Dá nova redação aos incisos I, II e III do artigo 44 da Lei Municipal nº 991/02, que institui o Plano de Carreira e de Remuneração do Magistério Público Municipal e dá outras providências. (MANTIDO)
VETO TOTAL AO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 06/12 – VER Pedro Ivo de Souza Tau – Dá nova redação ao § 2º, do artigo 21, da Lei Complementar nº 25/07 – Estatuto dos Servidores Públicos Municipais – alterado pela Lei Complementar nº 38/11. (ADIADO)
Plano é somar ética com antipobreza Bastidores: Vera Rosa A largada da corrida pela reeleição de Dilma Rousseff foi dada ontem com o discurso do fim...
A largada da corrida pela reeleição de Dilma Rousseff foi dada ontem com o discurso do fim da miséria, mas a estratégia de comunicação para construir mais marcas de governo engatinha. Com a bandeira ética do PT maculada após as condenações do mensalão, Dilma vai apostar na "faxina" feita no início de seu governo. Quer, com isso, emplacar a imagem de um governo que não deixa roubar. Não é à toa que, embora os condenados do mensalão sejam esperados no ato político de hoje, não há desagravo programado. "Não dá para a gente fingir que não viu o erro, mas também não dá para ficar se martirizando nem ajoelhando no milho em praça pública", diz o governador da Bahia, o petista Jaques Wagner.
Foi para "vender" uma agenda positiva na véspera do ato petista que o marqueteiro João Santana acertou com Dilma a data da cerimônia para anunciar a retirada de 22 milhões de brasileiros da miséria. Trata-se de um discurso que renderá aplausos a ela e ao ex-presidente Lula na noite de hoje.
Na campanha de 2002, Lula usava todos os encontros com petistas para bater na tecla do acerto. "Não podemos errar", insistia. Após as condenações do mensalão, ele calibrou o tom para dizer que, no governo do PT, as instituições funcionam. "Ninguém é mais ético do que nós", costuma afirmar o ex-presidente. "No nosso governo, as pessoas são julgadas. No deles, se escondiam."
Ao falar "deles", Lula se refere aos tucanos. Na cartilha intitulada O decênio que mudou o Brasil, o PT compara, mais uma vez, os projetos de Lula e Dilma, chamados de "desenvolvimentistas", com a gestão de Fernando Henrique Cardoso (1995 a 2002), carimbada como "neoliberal". É com o PSDB, e não com o PSB, que os petistas preveem o mais duro confronto, em 2014.
Garotinho reclama de 'interferência' no PR
Candidato a líder do PR na Câmara, o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho disse ontem que tem apoio de 26 dos 35 deputados do partido e que "qualquer coisa diferente disso (ser escolhido o novo líder) pode ser considerada uma interferência externa na vontade da bancada". O deputado vai formalizar a candidatura no dia 28 e a eleição acontece em 1º de fevereiro.
Pré-candidato ao governo do Rio e ferrenho adversário do governador Sérgio Cabral (PMDB), Garotinho disse ter identificado "interesses particulares" de políticos próximos à presidente Dilma Rousseff contra a sua candidatura. Garotinho, porém, não enxerga nenhuma ação direta de Dilma. "São questões regionais, particulares, não acho que a presidente Dilma possa ver em mim qualquer empecilho para o projeto de poder dela", afirmou.
Aliados da presidente têm dito que Garotinho na liderança do PR enfraquece o apoio do partido à reeleição de Dilma em 2014. Para o deputado, no entanto, o que está em jogo é um esforço para evitar que seu nome ganhe visibilidade para a futura disputa estadual. "Só pode ser medo do pessoal ligado a Lindbergh Farias". O senador Lindbergh é pré-candidato do PT ao governo do Estado e deverá enfrentar, além de Garotinho, o vice-governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato de Cabral.
O deputado do PR disse ter sido informado de que a chefe da Casa Civil, a petista Gleisi Hoffmann, pré-candidata ao governo do Paraná, quer o deputado Fernando Giacobo (PR-PR) na liderança. Segundo Garotinho, Giacobo, presidente do PR paranaense, poderia, como líder, facilitar uma aliança do partido com o PT no Paraná. "A liderança não deve ser de um Estado, tem que refletir o espírito da bancada. Nenhum dos deputados que assinaram minha indicação telefonou para retirar o apoio", afirmou.
Independente. O ex-governador tem agido de forma independente no Congresso e em várias ocasiões fez críticas ao governo Dilma e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Garotinho negou que, se assumir a liderança, vá trabalhar contra uma possível reaproximação do PR com a presidente, mas disse que a volta do partido à base depende de um gesto do governo.
"Eu não seria motivo de dificuldade para uma reaproximação com a presidente Dilma Rousseff. Não vamos fazer oposição nem ser situação. A resposta virá de acordo com a maneira como o governo tratar o partido."
Garotinho afirmou que sua candidatura a governador "continua firme", mas negou qualquer negociação com o PSDB. O presidente do PSDB-RJ, Luiz Paulo Corrêa da Rocha, também negou.
PT e PMDB prometem que disputa no RJ não afetará chapa de Dilma e Temer
Ao mesmo tempo que avançam na construção de candidaturas próprias para o governo do Estado, o PMDB e o PT do Rio de Janeiro se apressaram, nos últimos dias, em garantir que não causarão problemas para a chapa de reeleição Dilma Rousseff-Michel Temer. Oficialmente, líderes dos dois partidos dizem que trabalharão pela manutenção da aliança local, que reelegeu o governador peemedebista Sérgio Cabral em 2010, mas nenhum dos dois pré-candidatos, o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o senador Lindbergh Farias (PT), aceita abrir mão da disputa. Pezão e Lindbergh consideram fundamental a presença de Dilma em suas campanhas.
O senador petista diz que "é a vez de o PT liderar uma chapa no Rio de Janeiro" e oferece a vaga de vice-governador para o PMDB. Mas, no caso de ruptura da aliança local, garante que não se oporia a dividir a atenção de Dilma com o candidato do PMDB. "O cenário ideal é a manutenção da aliança PT-PMDB no Rio e queremos o PMDB na vice com a gente. Tenho o maior respeito pelo Pezão. Se não der para manter a aliança, não é o fim do mundo. Não é nenhum problema a presidenta Dilma ter dois palanques no Rio. Problema é não ter palanque", disse Lindbergh.
Em 2010, Lindbergh lançou a pré-candidatura ao governo do Rio, mas foi convencido pelo então presidente Lula a desistir da candidatura em favor de Cabral e disputou o Senado na chapa do governador. A partir desta quarta, o senador será a estrela do programa eleitoral do PT do Rio, dirigido pelo marqueteiro de Dilma, João Santana. Serão 40 inserções de trinta segundos, veiculadas durante quatro dias. O envolvimento de João Santana no programa é apontado pelos aliados de Lindbergh como um sinal de que Lula e Dilma não voltarão a trabalhar contra a candidatura do petista. No dia 1º de março, o senador começa uma "caravana" pela região metropolitana e interior.
Do lado do PMDB, é o presidente do partido no Rio, Jorge Picciani, quem prega o apoio à reeleição de Dilma Rousseff, mesmo que Lindbergh leve adiante sua candidatura. "Não concordo com esse caminho de pôr em dúvida o apoio à reeleição da presidente por causa da eleição no Rio de Janeiro. O País está no caminho certo com a aliança nacional PT-PMDB", afirma Picciani.
O dirigente peemedebista desaprova a estratégia defendida por alguns companheiros do PMDB de oferecer ao PT a única candidatura ao Senado, na chapa de Pezão, a fim de enfraquecer a candidatura Lindbergh. "Nosso candidato ao Senado é Francisco Dornelles (senador do PP que encerra o mandato em 2014)", diz Picciani. Lindbergh também oferece a vaga de senador em sua chapa para Dornelles. O PMDB reserva a vaga de candidato a vice-governador ao secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, responsável pela implementação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Beltrame tem resistido. "Temos que usar nossos ativos. Cabe ao governador Sérgio Cabral convencê-lo", diz Picciani.
Na hipótese de não conseguir levar adiante a candidatura ao governo pelo PT, Lindbergh teria a opção de ingressar no PSB e criar um palanque forte para uma possível candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à Presidência da República. Aliados de Campos, presidente nacional do PSB, dizem que as portas do partido estão abertas para Lindbergh, mas que depende do senador. Lindbergh diz que não trabalha com a hipótese de deixar o PT.
Greve dos vigilantes fecha os bancos em Sorocaba-SP
A greve dos vigilantes impediu o funcionamento das agências bancárias e causou um princípio de tumulto nesta quarta-feira em Sorocaba (SP). Durante passeata pelo centro da cidade, seguranças de um carro-forte que descarregava malotes com dinheiro numa agência foram obrigados a parar o trabalho e reagiram com provocações. O carro-forte teve o vidro e o espelho retrovisor quebrados pelos manifestantes. Um dos seguranças teria apontado uma arma para os grevistas.
A categoria cobra o pagamento do adicional de periculosidade aprovado por lei em dezembro do ano passado. Em razão da falta de segurança, as agências bancárias suspenderam o atendimento. Durante a manhã, alguns bancos já exibiam cartazes informando que não haveria atendimento ao público. Filas imensas formaram-se nos caixas eletrônicos. Como a reposição do dinheiro não era feita, a maioria dos equipamentos estava indisponível para saque no meio da tarde.
O Sindicato dos Vigilantes de Sorocaba, que aderiu à paralisação nacional da categoria, reúne dois mil trabalhadores na região. De acordo com o presidente Sérgio Ricardo dos Santos, a greve foi programada por um dia para alertar os empresários sobre o descumprimento da lei federal que garante um adicional de 30% nos salários a título de periculosidade. Os vigilantes voltam ao trabalho na quinta-feira (21).
MP do Rio investiga relação do presidente da Mangueira com o tráfico
O Ministério Público do Rio (MP-RJ) pediu na terça-feira, 19, à Justiça a quebra do sigilo bancário do presidente da Estação Primeira de Mangueira, Ivo Rene Meirelles, no período entre abril de 2009 - um mês antes da posse dele no cargo - até dezembro de 2012. O MP também requereu as declarações de imposto de renda do músico, bem como a quebra do sigilo bancário da escola de samba. Em outubro de 2011, Ivo foi indiciado no inquérito 017/1045/2011, da 17ª Delegacia de Polícia (São Cristóvão), pelo crime de associação para o tráfico de drogas no Morro da Mangueira, zona norte.
O inquérito foi instaurado em março daquele ano, após a Ouvidoria do MP-RJ receber uma denúncia anônima de que Meirelles teria sido imposto na presidência da Mangueira pelos traficantes Alexander Mendes da Silva, o Polegar, que está preso, e Vinicius de Lima Pereira, o Chevette. Em troca, Meirelles pagaria R$ 150 mil mensais ao tráfico - o dinheiro seria desviado da escola de samba.
Após o indiciamento pela Polícia Civil, o inquérito foi remetido ao MP, que requereu novas investigações. Em novembro de 2012, o MP solicitou ao juízo da 39ª Vara Criminal a quebra do sigilo fiscal de Meirelles e da Mangueira. No início deste mês, o Banco Central informou ao MP-RJ que em nome de Meirelles há 6 contas correntes. Já a escola de samba possui 54 contas.
Caso a Justiça concorde com a quebra do sigilo bancário de Meirelles e da escola de samba, o MP-RJ vai procurar alguma transação financeira que comprove a suposta ligação do músico com os traficantes da Mangueira.
Em depoimento, Meirelles admitiu que conhece Polegar e seu tio Francisco Paulo Testas Monteiro, o Tuchinha, que já cumpriu pena pela acusação de ter chefiado o tráfico na Mangueira. O músico alegou que os conhece de infância, já que todos são nascidos e criados na favela.
Meirelles negou conhecer o traficante Lucio Mauro Carneiro dos Passos,o Biscoito, apesar de aparecer numa foto, anexada ao inquérito, bebendo cerveja com ele e Tuchinha. A foto foi publicada ontem pelo jornal "Extra". Biscoito atualmente está preso.
"Ivo não nega que conhece Tuchinha desde a infância. Naquela ocasião,eles estavam numa churrascaria, que é um local público, celebrando a saída de Tuchinha da cadeia depois de 16 anos e a sua decisão de não retornar ao tráfico. E não vão achar nada na quebra de sigilo dele: apenas a movimentação do dinheiro que ele ganha como músico", afirmou o advogado de Meirelles, Sergio Riera.
Comércio fechado. Pelo segundo dia consecutivo, o comércio no Morro da Mangueira permaneceu fechado ontem por ordem do tráfico. O luto foi imposto após o traficante Acir Ronaldo Monteiro da Silva, o 2K, ter sido assassinado, na noite de domingo, na zona oeste. Outros dois homens ligados à escola de samba foram executados na madrugada de segunda. A polícia ainda investiga se os crimes estão relacionados à eleição para a presidência da Mangueira.
O traficante 2K foi acusado por Ivo Meirelles de ter invadido a quadra da Mangueira durante a eleição para a presidência da agremiação, em março do ano passado. O pleito foi parar na Justiça, que marcou a data da votação para o próximo dia 28 de abril.
Infelizmente os grandes sites da mídia não estão divulgando a notícia, então compartilhem!!!
Encomenda para o Senado, e dessa vez não é pizza!
Ativistas entregaram agora há pouco aos senadores, a petição com 1,6 milhões de assinaturas que pede a saída de Renan Calheiros da presidência do Senado.
Ativistas entregaram agora há pouco aos senadores, a petição com 1,6 milhões de assinaturas que pede a saída de Renan Calheiros da presidência do Senado.
Médicos são condenados por tráfico de órgãos
A Justiça mineira condenou quatro médicos do sul do Estado por tráfico ilegal de órgãos e tecidos humanos. O juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, da 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas, afirmou que os acusados cometeram ao menos um homicídio para a retirada de rins, fígado e córneas e constatou que houve outras mortes suspeitas relacionadas ao grupo.
A denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) partiu de investigações que deram origem à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Tráfico de Órgãos que tramitou na Câmara dos Deputados em 2004. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), Alexandre Crispino Zincone foi condenado a 11 anos e seis meses de prisão, enquanto Cláudio Rogério Carneiro Fernandes, João Alberto Goes Brandão e Celso Roberto Frasson Scafi foram condenados a oito anos de prisão cada, todos em regime fechado. Eles poderão recorrer da sentença, mas o magistrado determinou a apreensão dos passaportes dos acusados, o descredenciamento deles do Sistema Único de Saúde (SUS) e proibiu os réus de deixarem a comarca sem autorização.
O MPE denunciou outras duas pessoas, mas o juiz declarou a extinção da punibilidade dos acusados porque já completaram 70 anos, idade em que a prescrição ocorre na metade do tempo. Mas o magistrado determinou que o caso seja encaminhado aos conselhos Regional e Federal de Medicina para apuração administrativa que pode resultar até na cassação dos registros.
Segundo o processo, os acusados trabalhavam em uma central clandestina chamada MG-Sul Transplantes, que operaria uma lista própria de receptores de órgãos e tecidos. De acordo com a denúncia, em abril de 2001, um dos médicos "praticou homicídio doloso" contra um paciente do SUS, outros dois retiraram os órgãos e um quarto vendeu o material, com intermediação de um quinto acusado. Os suspeitos ainda teriam cobrado por transplantes custeados pelo SUS.
Auditoria
No processo, o juiz Narciso de Castro relatou ainda que auditorias feitas em instituições de Saúde da cidade revelaram outras irregularidades, inclusive suspeitas de outras mortes que podem ter sido provocadas para a retirada de tecidos e órgãos. Segundo o magistrado, as mortes eram de pacientes "jovens, pobres, aptos a se candidatarem a doadores" e que ficavam dias sem tratamento ou com tratamento errado e eram mantidos sedados "para que os familiares, também na maior parte dos casos semianalfabetos, não desconfiassem de nada".
O juiz salientou o caso de um paciente que foi atendido inicialmente em "bom estado neurológico e consciente", mas que, depois de ficar sem assistência ou monitoração por vários dias em uma enfermaria - quando deveria ter sido levado para o Centro de Terapia Intensiva (CTI) -, teve a morte confirmada. O mesmo médico que atendeu e que "não assistiu adequadamente o paciente" foi o que declarou sua morte encefálica, procedimento vedado pela lei.
A reportagem tentou falar com os acusados, mas eles não foram encontrados. Nos escritórios dos advogados Roberto Maya Castellari e Frederico Gomes de Almeida Horta, que representaram os médicos no processo, ninguém atendeu na tarde desta quarta. O telefone que consta como sendo da MG-Sul Transplantes não existe.
Lei Seca flagra motoristas no interior de São Paulo O feriadão de Carnaval ainda nem terminou, mas muitos motoristas já foram pegos no interior de São Paulo por dirigirem...
O feriadão de Carnaval ainda nem terminou, mas muitos motoristas já foram pegos no interior de São Paulo por dirigirem alcoolizados. Em Ribeirão Preto, no final da tarde de sábado, um motorista foi flagrado ao ser parado numa blitz da Polícia Militar na avenida Pio XII. Ele aceitou passar pelo teste do bafômetro que constatou 0,49 miligramas de álcool por litro de ar expelido.
Policiais contaram que o motorista foi convidado a fazer o teste porque tinha os olhos vermelhos e exalava cheiro de álcool. Como o resultado deu positivo, ele foi autuado por crime de trânsito com base na nova legislação que não prevê tolerância para quem bebe e dirige.
Levado à delegacia, o acusado confirmou ter tomado três latinhas de cerveja, sendo ouvido e liberado para responder em liberdade. No seu caso, como o bafômetro acusou mais de 0,34 miligramas, além de responder a processo, a multa é de R$ 1.915,40 e vem acompanhada de sete pontos na carteira e suspensão do direito de dirigir por um ano.
Anhanguera
Já na rodovia Anhanguera, entre as cidades de Leme e Santa Cruz da Conceição, na madrugada deste domingo, cinco motoristas foram autuados pela Polícia Rodoviária e dois ficaram detidos após também serem pegos embriagados ao volante. Na região, policiais intensificaram a fiscalização para tentar reduzir os acidentes de trânsito. O número de mortos nas estradas aumento 160% no ano passado. Foram 13 vítimas em 2012 contra apenas 5 no ano anterior.
Padre embriagado sobe na calçada e bate em moto O padre Paulo Afonso Alves Sobrinho, de 39 anos, foi detido anteontem, acusado de dirigir embriagado e provocar...
O padre Paulo Afonso Alves Sobrinho, de 39 anos, foi detido anteontem, acusado de dirigir embriagado e provocar um acidente em Guarulhos. Segundo a polícia, ele foi flagrado com 0,75 miligrama de álcool por litro de ar expelido, mais que o dobro do suficiente para colocá-lo na prisão (0,3 miligrama). O padre pagou fiança de R$ 3 mil e foi posto em liberdade. Ele dirigia um CrossFox pela Avenida Doutor Timóteo Penteado, no bairro Picanço, às 15h45, quando subiu na calçada e atingiu a moto de um guarda municipal, de 31 anos. A Cúria Diocesana de Guarulhos considerou "grave e lamentável" o incidente.
Renan anuncia cortes de gastos para conter protestos Presidente do Senado comunicou reforma administrativa na Casa um dia antes de ato que pede seu impeachment
Sob pressão pública desde que voltou ao comando do Congresso, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou ontem uma reforma administrativa na Casa que prevê uma economia anual de R$ 262 milhões. Em pronunciamento no plenário, Renan comunicou mudanças na administração do Senado que, segundo ele, "vão ao encontro dos desejos da sociedade". Em 2012, o orçamento da Casa foi de 3,3 bilhões.
A apresentação da reforma por Renan Calheiros ocorre um dia antes do ato no qual uma entidade não-governamental do Rio de Janeiro, Avaaz, entregará nesta tarde a senadores uma petição com cerca de 1,6 milhões de assinaturas virtuais em que pede o impeachment do presidente do Senado. A petição online, contudo, não tem valor jurídico - somente os próprios senadores podem apeá-lo do poder.
Renan voltou ao cargo máximo do Legislativo pouco mais de cinco anos depois de renunciar do posto para escapar da cassação. Na época, foi alvo de processos de quebra de decoro parlamentar de ter despesas pessoais pagas por um lobista de uma empreiteira e de usar documentos forjados para justificar seu patrimônio. Às vésperas de ser eleito, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou-o por uso de documento falso, falsidade ideológica e peculato.
Jornada. A mudança que deve acarretar a maior economia de recursos é a ampliação de seis para sete horas da jornada de trabalho dos funcionários do Senado. A medida diminui o gasto com horas extras. A redução, segundo Renan, será de R$ 160 milhões por ano. A não renovação de contratos de mão de obra com vencimento até o meio do ano e a redução do número de funcionários levaria a um corte de R$ 66 milhões/ano. O presidente do Senado, contudo, não especificou quais das alterações já passam a valer e quais precisam do aval do plenário da Casa para vigorar.
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