O desenvolvimento sustentável, sem destruir a natureza, é possível,
apesar de o ser humano ser cada dia menos sustentável e menos viável.
O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
domingo, 17 de junho de 2012
Berço e tumba da democracia?
Atenas, a cidade em que nasceu o conceito de democracia, pode servir
agora de tumba para ela. Basta que a União Europeia desrespeite a ideia
fundamental de que cabe ao povo (demo) de uma dada comunidade ser o
soberano para tomar as decisões que afetam a sua vida.
Haddad, o novo e o marketing
Fernando Haddad está tentando construir, em contraposição a José Serra, a
imagem do novo. Do ponto de vista do marketing, faz sentido. Dai que os
últimos dias foram uma tragédia de marketing para sua campanha.
Luiza Erundina é uma mulher séria e honesta, comprometida com a
periferia. Mas, ao aliar-se ao PT, falou em luta de classes e colocou a
Argentina como modelo de trato com a mídia. Ideias que, além de velhas
são perigosas.
Paulo Maluf nem é sério nem honesto. E faz política na base do
toma-lá-dá-cá. O que é mais do que velho, é pré-histórico na política
brasileira.
Tudo é gelatinoso. Maluf só não está com o PSDB porque pagaram menos
--assim como Kassab só não está no PT por que Serra saiu candidato.
Resumindo: até agora, Haddad não produziu ( assim como José Serra) uma
única ideia inovadora para a cidade, mas se ligou ao velho.
*
Serra diz que sabe o que fazer quando tomar posse. Se sabe, não falou. O
que apenas reforça a sensação de que a prefeitura é apenas um
trampolim.
*
Aliás, Marta Suplicy, no seu ressentimento crônico, agora ataca a
aliança do PT com Maluf. Não criticou essa aliança a nível federal. Nem
quando ele a apoiou na eleição passada, gerando a dobradinha Martuf.
Juiz Nicolau pode receber de volta mais de US$ 6 mi
O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) vai monitorar o andamento de
processos sobre o superfaturamento do Fórum Trabalhista de SP para
tentar evitar que sejam devolvidos ao juiz aposentado Nicolau dos Santos
Neto, 84, mais de US$ 6 milhões que estão bloqueados na Suíça, informa
reportagem de Frederico Vasconcelos, publicada na íntegra.
A pedido do Ministério Público Federal, a corregedora nacional de
Justiça, Eliana Calmon, quer agilizar o julgamento, no STJ, de recursos
em ações penais cujas denúncias foram oferecidas em 2000.
Além de Nicolau, que cumpre prisão domiciliar em São Paulo, foram
acusados de desvio de dinheiro público o ex-senador Luiz Estevão e os
empresários Fábio de Barros e José Ferraz. Em 2006, eles foram
condenados por vários crimes em sentenças que somam 115 anos de prisão.
Favorecido pela idade, a prescrição penal em relação a Nicolau ocorre em
dezembro, incluídos aí novos recursos ao STJ e ao Supremo (o prazo de
prescrição é reduzido pela metade quando o réu tem mais de 70 anos na
data da sentença).
O então juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do TRT-SP, durante depoimento no Senado, em 1999 |
OUTRO LADO
O advogado Francisco Assis Pereira, que defende Nicolau, diz que "não há
nenhum processo paralisado". Para ele, "os juízes e desembargadores
foram pontuais e rigorosos até demais".
"Não houve corpo mole, é o ciclo natural de todo e qualquer processo
numa Justiça sobrecarregada", diz. Ele afirma que, de cinco crimes dos
quais Nicolau foi acusado, três já prescreveram.
Juiz manda soltar Cachoeira, mas ele continuará preso
O juiz federal Tourinho Neto, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª
Região) deferiu pedido de habeas corpus feito pela defesa do empresário
Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso desde o final de
fevereiro, durante a Operação Monte Carlo, acusado de comandar esquema
criminoso que envolve políticos e empresários.
Ele, no entanto, não será solto, pois ainda vigora mandado de prisão
contra o empresário, expedido em decorrência da Operação Saint Michel,
que investiga desdobramento do esquema criminoso no Distrito Federal.
Tourinho Neto analisou o caso sozinho. Os advogados de Cachoeira
entraram com um pedido de extensão em outro habeas corpus deferido pelo
magistrado na última quarta-feira, no qual mandou soltar José Olimpio de
Queiroga Neto, acusado de atuar na exploração de casas de jogos no
entorno do DF, seguindo esquema chefiado por Cachoeira.
Segundo Tourinho Neto, o esquema criminoso foi desfeito quando eles
foram presos e as casas de jogo de azar já estão fechadas. Na decisão de
Queiroga, o magistrado afirmou: "Não há mais a potencialidade, dita no
decreto de prisão preventiva, que traga perturbação à ordem pública".
O advogado Augusto Botelho, que faz parte da equipe de Márcio Thomaz
Bastos, afirmou que a magistrada da 5ª Vara da Justiça do Distrito
Federal, responsável pela Operação Saint Michel, chegou a analisar
pedido de habeas corpus na tarde desta sexta-feira, que foi negado.
Ele afirma, no entanto, que haverá durante o plantão deste fim de semana
um pedido de reconsideração, levando em conta a decisão de Tourinho
Neto. "A Operação Saint Michel é um desdobramento da Monte Carlo e estão
relacionadas. Se o magistrado do TRF entende que a prisão não é
necessária, também não seria no caso do Distrito Federal", disse Botelho
por telefone.
Sergio Lima - 22.mai.2012/ | ||
Cachoeira ao lado do advogado Márcio Thomaz Bastos durante depoimento à CPI no Congresso |
Erundina questiona apoio de Maluf e critica slogan do PT
Recém-indicada candidata a vice de Fernando Haddad (PT) à prefeitura
paulistana, Luiza Erundina, 77, questiona o papel do provável aliado e
adversário histórico Paulo Maluf (PP) na campanha e diz considerar o
slogan petista, que valoriza o "novo", preconceituoso contra os idosos.
Em entrevista exclusiva à Folha, concedida na noite de sexta-feira (15), minutos após ter seu nome formalizado pelo PSB, a ex-prefeita cobra que seu partido deixe as administrações de Gilberto Kassab e Geraldo Alckmin.
Em entrevista exclusiva à Folha, concedida na noite de sexta-feira (15), minutos após ter seu nome formalizado pelo PSB, a ex-prefeita cobra que seu partido deixe as administrações de Gilberto Kassab e Geraldo Alckmin.
Fernando Haddad e Luiza Erundina em evento em que PSB anunciou apoio ao petista |
Leia abaixo os principais trechos:
Folha - Em abril, a senhora se mostrava incomodada com a possibilidade de ser vice. O que mudou?
Primeiro, foi uma decisão partidária. Nenhum dos projetos políticos dos
quais participei foi resultado de vontade pessoal. Foi o partido que
construiu esta possibilidade e me consultou, me deixando à vontade. Eu
entendi que era mais uma missão que me cabia. A direção nacional está
muito envolvida. Isso me deu coragem, pois, se ganharmos, vou ter que
deixar minha função parlamentar.
Qual foi o momento em que foi tomada a decisão? Qual era a dúvida?
Basicamente o mandato. É um mandato que se ocupa de questões
estratégicas para o país, como a questão da democratização das
comunicações, a construção de um novo marco regulatório.
A senhora tratou da regulação da mídia no discurso de hoje [sexta-feira]. É um tema a ser discutido na campanha?
Não, foi só para justificar a minha ausência dessa tarefa. Porque estou absolutamente certa de que vamos ganhar a eleição.
Que marca da sua gestão trará para a campanha de Fernando Haddad?
Já marquei um encontro com um grupo grande de pessoas que está um pouco
afastada da atividade política desde o meu mandato. É um coletivo que
vai definir a agenda, como participaremos. Isso vai dar o tom. Vai ser
uma campanha criativa, nada burocrática, com alegria, tirando aquela
caretice das campanhas tradicionais.
A senhora impôs alguma condição para aceitar?
A condição que eu fiz foi que houvesse consenso entre PT e PSB. Não quis
entrar em divisão. Não estava disputando a condição de candidata a
vice. Decidi isso porque nunca me omiti na minha vida política. Por mais
difícil que fosse a tarefa, não me omiti. Imagina se eu ficasse fora do
processo? Estou percebendo que as minhas bases estão vibrando, estão
aprovando.
Em nenhum momento a senhora negociou sua participação no eventual governo?
Certamente não serei mera figurante. Nem na campanha e nem no governo.
Não que eu pleiteie esta ou aquela pasta. Vamos gerenciar a cidade
juntos, dividindo tarefas e mobilizando a sociedade. Acho que vou ser
uma ponte entre o governo e os segmentos mais excluídos do foco do poder
em São Paulo.
Sua participação é uma forma de resgatar seu legado, já que sua gestão na prefeitura terminou com baixa aprovação?
São tempos distintos. Eu não acho que saímos do governo com rejeição.
Claro que rejeição sempre tem, sobretudo com os compromissos que
assumimos. Devo ter contrariado interesses de segmentos que sempre foram
beneficiados no governo. Sofri boicote, ameaças. O que me salvou foi o
apoio popular. Tive problemas na Câmara porque tinha minoria. Para ter
maioria, teria que fazer concessões éticas e morais. E isso eu não faço.
Hoje, depois de 23 anos, nosso governo é mais reconhecido do que foi na
época. Muitas políticas que adotamos naquele tempo estão consolidadas
em outras administrações, de vários partidos.
A senhora diz que não fez concessões para ter maioria. E agora entra
numa campanha que faz concessões para ter aliados e tempo de TV,
atraindo personagens como Paulo Maluf, seu adversário histórico...
Esse é um problema de governos de coalizão. Eu tenho outra concepção de
governo. Por mais que tenhamos dificuldades, se isso significar alguma
restrição ao seus compromissos, eu acho que tem um preço que não vale a
pena pagar por ele.
Mas qual é o limite?
Não tem esse limite. Do ponto de vista ético é absoluto esse limite. É
uma questão difícil de ser administrada. Tem relação a tempo de TV e
rádio, recursos, meios. Nós sobrevivemos numa cultura política bastante
conservadora e permissiva do ponto de vista ético e moral e a nossa
sobrevivência não é uma coisa fácil. Não é fácil ser fiel a isso.
A senhora se sentiria confortável participando de eventos ao lado de Paulo Maluf?
Eu não acredito que Paulo Maluf participará de eventos públicos junto
comigo e junto com Haddad. Isso é contraproducente do ponto de vista
eleitoral. Eu evitaria essa situação porque cria um certo mal-estar na
relação com aquelas pessoas que tem mais ligação com o povo, que sabem
quem é Maluf, que sabem quem é a direita nessa cidade, que ainda
continua no poder reproduzindo os privilégios. Eu vejo assim. Isso tem
uma questão de correlação de forças. Deve ser uma decisão de colegiado.
Vai participar deste colegiado?
Eu pretendo.
Se consultada, opinaria contra a participação dele?
Com certeza.
Em 2004, a senhora não quis apoiar Marta no segundo turno porque
dizia que o debate eleitoral foi pobre, muito centrado no candidato do
"bem" contra a candidata da "coragem". Agora se desenha uma campanha
cujos slogans transmitem um embate entre o "novo" e o "velho". Não é uma
discussão que a desagrada?
Estes valores não são pedagógicos numa campanha. Você termina negando
uma realidade que é própria dessa sociedade. É uma sociedade em que a
terceira idade cresce e exige uma nova postura e uma nova forma de ver o
problema geracional. Não dá para se imaginar que a São Paulo de hoje é
igual à de 30 anos atrás. Temos que estar antenados com o que a
sociedade diz.
A senhora acha que esse slogan do "novo" é preconceituoso?
Sim, pode reforçar isso. É ruim porque pode reforçar preconceitos. Em
partidos como os nossos temos que lutar para conquistar poder, mas temos
que ter ação pedagógica. Para que a gente avance na perspectiva de um
novo modelo de governo e de sociedade. É uma perspectiva de fazer um
governo para o povo.
Espera uma campanha agressiva?
Erundina - Nesta fase já houve manifestações indelicadas, no mínimo.
Falaram que eu ia terminar minha carreira política com essa tarefa, por
exemplo...
A senhora está segura de que não é um papel menor ser candidata a vice para quem já foi prefeita?
Claro que não. Modéstia à parte, eu tenho o que contribuir. A cidade
precisa da minha contribuição. E São Paulo não é uma cidade, é um país. O
que acontece aqui determina, em grande medida, o que acontece no país. E
nossa tarefa não é só administrar, o que nos diferencia é o respeito ao
povo. E nos submetermos ao controle, à fiscalização e à avaliação
popular. Eu mudei muito com aquela experiência dura, mas muito
enriquecedora de administrar a cidade.
Aliados relataram desalento seu com a política recentemente. Pensou em encerrar a carreira depois de cumprir este mandato?
Há 13 anos estou na Câmara lutando pela reforma política. O quadro
partidário brasileiro é um condicionante ao avanço da cultura política.
Muitos partidos não vão além de siglas. Não têm critério para se aliar,
para conviver, para participar de determinados processos. O sistema
político concorre para isso. O quadro partidário está exaurido em
propostas. Temos um esgotamento. Isso gera distorções e compromete a
democracia representativa.
Ainda na seara partidária, as chagas com o PT foram curadas?
Não acho que ficaram chagas. Fui fundadora do PT e aprendi muito lá. O
partido não havia acumulado até aquele momento em que saí uma situação
de governo efetiva. No momento em que aceitei o convite de Itamar Franco
para assumir uma pasta em seu governo... Se eu não fosse, iria me
culpar por não ter contribuído institucionalmente naquele momento
instável. Lamentavelmente nem todos discutiram o mérito. A política é a
disputar de poder. E nisso as idiossincrasias, as diferenças se
apresentam com muita força. Naquele momento me custou muito. Foi a
ruptura com o partido que ajudei a fundar, minha primeira filiação
partidária. Ter tido aquele julgamento do meu partido pelo fato de não
ter seguido a orientação nacional foi duro.
Durante a campanha terá início o julgamento do mensalão. Sua figura é
associada à rigidez ética, de valores. Há desconforto em estar numa
campanha do partido que terá vários personagens importantes sob
questionamento nacional?
Eu confio na Justiça. Quem deve tem que pagar, seja quem for, seja de
que partido for. A justiça tem que se cumprir, pois é assim que se
constrói maturidade política. Espero que a justiça se aplique
adequadamente, sem nenhuma influência que seja o estrito cumprimento da
lei, com base nas provas concretas. Tem que pagar se dever. Senão, tem
que ser absolvida. A demora é um incômodo para quem está sob suspeita.
Espero que no processo eleitoral isso não seja pretexto para se
interferir na decisão do Supremo.
A senhora acredita na absolvição do ministro José Dirceu?
Erundina - Eu não tenho elementos e informações sobre isso. Por falta de
tempo mesmo. Eu sei da minha responsabilidade na opinião pública e
acredito que se fará justiça. Hoje temos mecanismos que nos dão
segurança sobre o julgamento, que será aberto. Há condição de acompanhar
o desempenho de juízes até da Suprema Corte inclusive pela internet.
Confio na decisão.
O presidente Lula teve algum papel no convencimento para que a senhora aceitasse ser candidata?
Teve, sim. Eu recebi sinalizações de pessoas próximas dele de que era o desejo dele.
Mas não teve contato direto? Pretende procurá-lo?
Sou muito amiga do Lula, tenho um carinho e uma identidade até de origem
com ele. Era sindicalista também e estivemos juntos em todas aquelas
greves da década de 80. Temos cumplicidade política e um afeto grande um
pelo outro.
A senhora conhece Fernando Haddad bem? Conhece há muito tempo?
Não. Ele esteve no governo, se não me engano da Marta. Mas não convivi
muito naquela época. Acompanhei mais de perto no ministério. Acho que é
um moço idealista, que tem potencial grande. Ao passar pelo crivo das
urnas, terá melhores condições políticas para administrar.
Como deputada, como avalia a gestão dele à frente do Ministério da Educação?
Foi positiva, as dificuldades com o Enem, que ganharam repercussão,
foram mais administrativas. Não podemos julgar apenas pelo aspecto
administrativo. Temos que julgar pelo aspecto político também. Eu mesmo
governei com esse lado predominantemente político. As decisões de
governo são, em boa parte das vezes, políticas.
Como crítica do atual modelo de administração municipal, acredita que o PSB deve deixar o governo de Gilberto Kassab?
O partido tem que discutir mais estas questões. Nós não nos reunimos,
não debatemos. O partido precisa melhorar. Quero contribuir para que as
decisões sejam colegiadas, em que a maioria tome decisões. A dificuldade
que o PSB enfrenta nestas questões é que ele tem pouca democracia
interna.
Pessoalmente, recomendaria que o partido entregasse seus cargos na prefeitura?
Não só no município, mas também no governo do Estado. Por questão de
coerência. O dirigente até tem suas razões, mas o que me ressinto é de
que as decisões não foram partidárias, de maioria.
A senhora acredita ter algum papel no engajamento da senadora Marta na campanha?
Vou querer saber pessoalmente os motivos da sua resistência. Temos
relação de confiança, respeito e carinho. Na última vez que ela disputou
a eleição para prefeita houve cogitação de que eu pudesse ser vice
dela. Tem uma relação pessoal boa com ela. Acho que vou convencê-la do
quanto ela tem interesse por São Paulo. E mostrar a ele que o projeto
partidário tem que ter o apoio de suas lideranças
Seu ingresso preenche a lacuna que ela tem deixado na campanha de Haddad?
Nada disso. Eu sou eu, Marta é Marta. Eu sou o povo, minha origem é
nordestina, família pobre, de camponeses. Vim pra São Paulo como
migrante para sobreviver. Sofri preconceito por ser nordestina. Não sou
de família tradicional, nem de sobrenome, nem de participação política.
Como pretende participar das atividades eleitorais, já que está na Câmara?
Vou para as ruas, certamente. Vou a Brasília quando tiver trabalho e
votação. Minha agenda vai ficar livre para a campanha sextas, sábados,
domingos e segundas. Vou me organizar para isso. Vamos ter um
representante na equipe de coordenação.
Teme-se que sua presença nas visitas, sobretudo à periferia, ofusque o candidato, menos conhecido do eleitor...
As pessoas confiam em mim. Sabem que eu não escolheria ninguém que não
vá governar com o povo. Eles me conhecem e confiam nas minhas decisões
políticas. Vou estar junto do Haddad e convencê-los de que é o melhor
candidato. O entusiasmo das pessoas é impressionante. Não imaginava
isso. Tenho apelo popular muito forte, a política é meu sangue, minha
energia, é aquilo que respiro. É mais do que qualquer outra coisa, que a
profissão, a família, qualquer coisa. Essa paixão pela política temos
que trazer de novo às sociedade. Tem uma mesmice, uma repetição de
práticas na política. O afastamento das pessoas da política é grave.
Muitas vezes me insurgi com certas coisas que ferem a dimensão maior da
política.
Ferro-velho vira cenário de moda
O último dia de desfiles da São
Paulo Fashion Week vai começar hoje em um ferro-velho. O cenário é o
caos. Corredores amplos e iluminados do prédio da Bienal projetado por
Oscar Niemeyer, no Parque do Ibirapuera, zona sul, serão trocados por
caminhos tortuosos, entre montanhas de sucata - há até vagões de trem,
sobre os quais três modelos vestidos de anjos ficarão à espera do
público.
Conhecido por sempre realizar desfiles em lugares inusitados - até a margem do Rio Tietê já virou cenário em 2008 -, Alberto Hiar, dono da marca Cavalera, desta vez escolheu o espaço da Cicloaço, uma empresa na Mooca, zona leste. "A reciclagem é um tema atual", justifica ele, que teve a ideia porque costuma passar em frente do ferro-velho.
A Cavalera não é a única marca que costuma tirar o público da tradicional sala de desfiles (veja abaixo), mas é a que mais lança mão desse tipo de estratégia. Ontem, uma equipe de cem pessoas se espalhou pelo terreno de 7 mil m² para arrumar a sucata de uma forma, digamos, plástica. De camiseta regata e bermuda, Wan Vieira, diretor do desfile, estava à vontade. No pátio da Cicloaço, movimentava-se entre escavadeiras, guindastes e eletroímãs - máquinas bem barulhentas que estarão funcionando quando o público chegar hoje. "Teremos ao menos três funcionando para dar um clima", antecipa o diretor que, nesta temporada da São Paulo Fashion Week já assinou os desfiles de Adriana Degreas, Paula Raia e Fause Haten.
Funcionário do ferro-velho, o pernambucano Isac da Rocha, de 57 anos, estará no comando de uma das máquinas. "Vai ser o primeiro desfile da minha vida", contou, orgulhoso.
Quando começar o show, as máquinas vão parar para que o público ouça a trilha sonora. Metamorfose Ambulante, de Raul Seixas, e Me Chama que Eu Vou, de Sidney Magal, que foi tema da novela Rainha da Sucata, da TV Globo, são algumas das músicas escolhidas para dar o clima do desfile. O resto ficará por conta dos 50 modelos, que, para não se machucarem no cenário, entrarão de salto baixo.
Conhecido por sempre realizar desfiles em lugares inusitados - até a margem do Rio Tietê já virou cenário em 2008 -, Alberto Hiar, dono da marca Cavalera, desta vez escolheu o espaço da Cicloaço, uma empresa na Mooca, zona leste. "A reciclagem é um tema atual", justifica ele, que teve a ideia porque costuma passar em frente do ferro-velho.
A Cavalera não é a única marca que costuma tirar o público da tradicional sala de desfiles (veja abaixo), mas é a que mais lança mão desse tipo de estratégia. Ontem, uma equipe de cem pessoas se espalhou pelo terreno de 7 mil m² para arrumar a sucata de uma forma, digamos, plástica. De camiseta regata e bermuda, Wan Vieira, diretor do desfile, estava à vontade. No pátio da Cicloaço, movimentava-se entre escavadeiras, guindastes e eletroímãs - máquinas bem barulhentas que estarão funcionando quando o público chegar hoje. "Teremos ao menos três funcionando para dar um clima", antecipa o diretor que, nesta temporada da São Paulo Fashion Week já assinou os desfiles de Adriana Degreas, Paula Raia e Fause Haten.
Funcionário do ferro-velho, o pernambucano Isac da Rocha, de 57 anos, estará no comando de uma das máquinas. "Vai ser o primeiro desfile da minha vida", contou, orgulhoso.
Quando começar o show, as máquinas vão parar para que o público ouça a trilha sonora. Metamorfose Ambulante, de Raul Seixas, e Me Chama que Eu Vou, de Sidney Magal, que foi tema da novela Rainha da Sucata, da TV Globo, são algumas das músicas escolhidas para dar o clima do desfile. O resto ficará por conta dos 50 modelos, que, para não se machucarem no cenário, entrarão de salto baixo.
Países não chegam a acordo e Brasil liderará negociações na Rio+20
RIO
DE JANEIRO, 15 Jun (Reuters) - A Rio+20 encerrou sua primeira rodada de
negociações nesta sexta-feira sem chegar a um acordo para um documento
final, e caberá agora ao Brasil liderar as discussões para tentar evitar
que a cúpula seja um retrocesso nas políticas de desenvolvimento
sustentável.
Países desenvolvidos, tradicionais financiadores de
projetos ambientais e os mais afetados pela crise econômica
internacional, mantiveram-se resistentes ao compromisso de novos aportes
e transferência de tecnologia.
A presidente Dilma Rousseff deve
aproveitar a cúpula do G20, que reunirá na semana que vem, no México, as
principais economias do mundo, para tentar evitar o fracasso da
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que
acontece no Rio de Janeiro.
"Já não é mais hora de pôr texto na
tela e mudar verbos, agora é a hora final, é a hora de fechar o texto, e
vamos fechar o texto", disse o embaixador Luiz Figueiredo, um dos
negociadores-chefe da delegação brasileira na Rio+20.
Com a falta de um acordo no último dia das reuniões preparatórias, o Brasil assumirá a liderança das negociações.
Nos
próximos dias, o país deverá realizar consultas informais para tentar
costurar um acordo antes da cúpula de alto nível, que reunirá chefes de
Estado a partir do dia 20. Essas abordagens discutirão o
"imprescindível", segundo Figueiredo, que negou a existência de um texto
de consenso pronto.
Ministros de diversos países devem se juntar às negociações a partir deste fim de semana para concluir o texto até o dia 19.
Mais
cedo, o diretor do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da ONU,
Nikhil Seth, já havia afirmado que as negociações seriam prolongadas até
a próxima semana, e disse que menos de 30 por cento do texto final
havia sido acertado.
Os principais pontos em disputa são quanto à
implementação do desenvolvimento sustentável, como capacitação e
financiamento, e o fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente (Pnuma).
Nas negociações, países ricos teriam
rejeitado realizar novos aportes para projetos e se posicionaram
fortemente contra a transferência de tecnologia, disseram à Reuters duas
fontes a par das negociações, sob condição de anonimato.
Há
receios de que o impasse possa gerar um texto com ambições "muito
baixas", disse uma das fontes, que citou ter visto delegações com
documentos de reuniões anteriores debatendo pontos que já haviam sido
concordados em outras conferências da ONU. "Há a chance real de
retrocesso", afirmou.
Apesar dos impasses, o Brasil tentou
demonstrar otimismo com as negociações. A ministra do Meio Ambiente,
Izabella Teixeira, disse que as conversas chegaram a "avanços e
consensos" e declarou não haver possibilidade de fracasso.
Mas, no
fim do dia, com as chances de um acordo praticamente nulas, o ministro
de Relações Exteriores, Antonio Patriota, pediu mais "ambição" dos
países participantes.
As expectativas já estavam baixas antes do
início da conferência, que ocorre em meio à piora da crise econômica
internacional, e diante da resistência de nações desenvolvidas de
assumir novos compromissos.
Sem detalhamentos, negociadores da Rio+20 se comprometem com o desenvolvimento sustentável
Os negociadores dos mais de 190 países na Conferência das Nações
Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), avaliaram que as
economias progrediram de forma desigual nos últimos vinte anos. O
reconhecimento está explícito no texto preliminar a ser analisado por
chefes de Estado e de Governo, nos próximos dias 20 a 22, e ressalta,
principalmente, as medidas sustentáveis e as voltadas para a erradicação
da pobreza.
O texto preliminar do documento final, obtido pela
Agência Brasil, foi fechado ontem (16) à noite. Nele, há seis capítulos
distribuídos em 50 páginas. Inicialmente, o texto tinha 80 páginas, mas
foram retiradas as propostas (chamadas de colchetes) mais controvertidas
e mantidas as recomendações gerais.
O secretário-geral da Rio92,
que ocorreu há duas décadas, Maurice Strong, alertou sobre o risco de a
Rio+20 acabar com promessas vazias e em meio a conclusões de que as
lacunas permanecem.'Há vinte anos a conferência foi um sucesso, no
sentido do que conseguimos acordar [despertar para os temas sobre
sustentabilidade]. Foi mais do que qualquer um de nós poderia esperar',
disse.
Segundo ele, os avanços obtidos nesse período foram
importantes. 'Nós tivemos muitos bons exemplos de ações adotadas em
alguns países, mas as condições têm se deteriorado. Alguns países
continuam a negar a importância [do que foi acordado].'
Na versão
preliminar do documento da Rio+20, os negociadores se comprometem a
reforçar ações para implementar esses compromissos anteriores.
'Reconhecemos a necessidade de acelerar o progresso no preenchimento das
lacunas de desenvolvimento entre países desenvolvidos e em
desenvolvimento', destaca o texto, ressaltando, ainda, que é preciso
criar condições para o desenvolvimento sustentável, com crescimento
econômico e proteção ambiental e social.
Apesar de não apresentar
um detalhamento dessas ações, os negociadores defendem, consensualmente,
que os países em desenvolvimento tenham uma participação mais ativa na
tomada de decisões globais.
Pelo documento, esse 'aumento da voz'
dos mais pobres seria conquistado com uma cooperação entre os países
'particularmente nas áreas de finanças, comércio, dívida e transferência
de tecnologia, inovação e empreendedorismo, capacitação, transparência e
responsabilidade'.
Governo anuncia linha de R$20 bi a Estados para estimular economia
O governo deu mais um passo para tentar estimular o
crescimento econômico do país, desta vez envolvendo investimentos dos
Estados. Nesta sexta-feira, anunciou uma linha de crédito de 20 bilhões
de reais, com custos menores, para que os governadores façam desembolsos
em infraestrutura.
Também divulgou melhores condições para que os Estados façam mais Parcerias Público-Privadas (PPPs).
"(Trata-se
de) uma ação anticíclica para diminuir nossa exposição à crise
internacional", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
A
linha de 20 bilhões de reais virá do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) e, quando houver aval do Tesouro para os
projetos dos Estados, a taxa de juros será de 1,1 por cento, mais a Taxa
de Juros de Longo Prazo (TJLP), hoje em 6 por cento ao ano. Sem o aval,
explicou Mantega, os juros vão a 2,1 por cento, mais a TJLP.
Segundo
o ministro, não haverá custos adicionais ao Tesouro, já que ele tem
capital suficiente, de 150 bilhões de reais para este ano. Ele lembrou
ainda que estão previstos aportes de 45 bilhões de reais ao banco neste
ano.
"Se for necessário, vamos aumentar (os recursos ao BNDES)",
afirmou ele, acrescentando ainda que as medidas não geram renúncia
fiscal.
Mantega anunciou ainda a ampliação do nível de
endividamento dos Estados para a contratação de crédito em geral voltado
para investimento e mudança na cobrança de tributos federais sobre
investimentos privados em concessões públicas delegadas pelos Estados.
A
ampliação dos novos limites de endividamento, que será feita pelo
Tesouro em cerca de 45 dias no âmbito do Programa de Ajuste Fiscal
(PAF), dará aos Estados maiores condições de contratação de empréstimos e
financiamentos não somente no BNDES, mas em outras instituições
financeiras e organismos multilaterais de crédito.
Em termos de
tributação federal, o governo está modificando a cobrança de PIS, Cofins
e Imposto de Renda que incidem nos pagamentos que os Estados fazem nos
investimentos de empresas nas concessões públicas. Esses pagamentos
passarão a ser considerados aportes de capitais, ao invés de receita.
Ele
indicou que o conjunto de ações direcionadas ao investimento não se
esgotará. "Há novas medidas sendo tomadas para estimular o investimento
do governo federal."
O governo tem se esforçado para fazer a
atividade econômica no país volte a crescer com mais vigor. No primeiro
trimestre, a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi muito tímida,
de apenas 0,2 por cento, derrubando de vez o objetivo do governo de
garantir crescimento na casa de 4 por cento neste ano.
Obama confronta jornalista que interrompeu seu discurso na Casa Branca
Obama confronta jornalista que interrompeu seu discurso na Casa Branca
Washington, 15 jun (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confrontou nesta sexta-feira um jornalista de um site conservador que interrompeu seu discurso sobre a suspensão temporária das deportações de milhares de jovens e se mostrou visivelmente aborrecido.
O jornalista, identificado como Neil Munro, do site 'The Daily Caller', simpatizante ao movimento direitista Tea Party, estava no Jardim da Casa Branca junto aos outros jornalistas credenciados para cobrir o evento do presidente.
Em meio ao discurso de Obama, Munro falou: 'Por que favorecer os estrangeiros sobre os trabalhadores americanos?'. Em seguida, o presidente respondeu: 'Desculpe senhor. Não é momento para perguntas'.
No entanto, o jornalista voltou a falar e perguntou se Obama ia responder perguntas e o presidente rebateu: 'Não enquanto estou falando'.
No final de seu discurso, Obama se dirigiu diretamente a Munro. 'Na próxima vez, prefiro que me deixe terminar minhas declarações antes de fazer perguntas', falou antes de começar a argumentar ao jornalista as razões da medida sobre a suspensão temporária das deportações anunciada nesta sexta.
Tucker Carlson, editor do 'The Daily Caller', defendeu Munro em seu Twitter e argumentou que ele fez 'o que os jornalistas têm que fazer'. O editor ainda foi chamado para falar do incidente com o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, segundo o jornal 'Político'.
Pólio: governo quer vacinar 13,5 milhões de crianças
Postos de saúde abrem neste
sábado em todo o País para vacinar menores de 5 anos contra a
poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. Pais e
responsáveis devem levar o cartão de vacinação da criança para
atualização das doses.
Ao todo, 115 mil unidades de vacinação vão funcionar das 8h às 17h. A imunização também será feita em escolas, shopping centers e igrejas. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 13,5 milhões de crianças. O número representa 95% do público-alvo definido, de 14,1 milhões.
A campanha vai até o dia 6 de julho. Ao todo, 350 mil profissionais de saúde deverão participar da ação, que contará ainda com 42 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais. Serão distribuídas 23 milhões de doses em todo o País.
De acordo com o Ministério da Saúde, os investimentos com a campanha somaram R$ 37 milhões, repassados aos Estados e municípios, sendo R$ 16 milhões apenas com a aquisição da vacina.
Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, o Brasil realiza a campanha desde 1980 e não registra casos de poliomielite há 23 anos. Em 1994, o País recebeu o certificado de erradicação da transmissão da doença. As informações são da Agência Brasil.
Ao todo, 115 mil unidades de vacinação vão funcionar das 8h às 17h. A imunização também será feita em escolas, shopping centers e igrejas. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 13,5 milhões de crianças. O número representa 95% do público-alvo definido, de 14,1 milhões.
A campanha vai até o dia 6 de julho. Ao todo, 350 mil profissionais de saúde deverão participar da ação, que contará ainda com 42 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais. Serão distribuídas 23 milhões de doses em todo o País.
De acordo com o Ministério da Saúde, os investimentos com a campanha somaram R$ 37 milhões, repassados aos Estados e municípios, sendo R$ 16 milhões apenas com a aquisição da vacina.
Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, o Brasil realiza a campanha desde 1980 e não registra casos de poliomielite há 23 anos. Em 1994, o País recebeu o certificado de erradicação da transmissão da doença. As informações são da Agência Brasil.
Enem tem mais de 6,4 milhões de inscritos
O número de inscritos para o
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 chegou a 6.497.466.
Segundo balanço publicado no site do Ministério da Educação, foram
registradas 275.769 inscrições a mais que a edição do ano passado. O
processo foi encerrado às 23h59 desta sexta-feira (15).
Os Estados que tiveram maior número de candidatos foram São Paulo (1.068.517), Minas Gerais (723.644), Rio de Janeiro (474.046), Bahia (458.101) e Rio Grande do Sul (394.641).
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a confirmação da inscrição só ocorre após o pagamento da taxa de R$ 35, que pode ser feito até 20 de junho. Alunos que estão cursando o terceiro ano do ensino médio em escola pública são isentos do pagamento.
As provas serão aplicadas nos dias 3 e 4 de novembro, a partir de 13h (horário de Brasília). No primeiro dia, os participantes terão quatro horas e meia para fazer as provas de ciências humanas e da natureza. No segundo, será a vez das provas de matemática e linguagens, além da redação, com um total de cinco horas e meia de duração.
No ano passado, cerca de 6 milhões de estudantes se inscreveram no Enem, mas pouco mais de 5 milhões pagaram a taxa e se habilitaram para fazer a prova. Desde 2009, o exame ganhou mais importância porque passou a ser usado por instituições públicas de ensino superior como critério de seleção em substituição aos vestibulares tradicionais.
A participação no exame também é pré-requisito para quem quer participar de programas de financiamento e de acesso ao ensino superior, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Ciência sem Fronteiras. O Enem será aplicado nos dias 3 e 4 de novembro. A divulgação do gabarito está prevista para 7 de novembro, e o resultado final deve ser divulgado em 28 de dezembro. As informações são da Agência Brasil.
Os Estados que tiveram maior número de candidatos foram São Paulo (1.068.517), Minas Gerais (723.644), Rio de Janeiro (474.046), Bahia (458.101) e Rio Grande do Sul (394.641).
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a confirmação da inscrição só ocorre após o pagamento da taxa de R$ 35, que pode ser feito até 20 de junho. Alunos que estão cursando o terceiro ano do ensino médio em escola pública são isentos do pagamento.
As provas serão aplicadas nos dias 3 e 4 de novembro, a partir de 13h (horário de Brasília). No primeiro dia, os participantes terão quatro horas e meia para fazer as provas de ciências humanas e da natureza. No segundo, será a vez das provas de matemática e linguagens, além da redação, com um total de cinco horas e meia de duração.
No ano passado, cerca de 6 milhões de estudantes se inscreveram no Enem, mas pouco mais de 5 milhões pagaram a taxa e se habilitaram para fazer a prova. Desde 2009, o exame ganhou mais importância porque passou a ser usado por instituições públicas de ensino superior como critério de seleção em substituição aos vestibulares tradicionais.
A participação no exame também é pré-requisito para quem quer participar de programas de financiamento e de acesso ao ensino superior, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Ciência sem Fronteiras. O Enem será aplicado nos dias 3 e 4 de novembro. A divulgação do gabarito está prevista para 7 de novembro, e o resultado final deve ser divulgado em 28 de dezembro. As informações são da Agência Brasil.
Morre aos 101 anos cônego Antônio Trivinho
Morreu neste sábado, aos 101
anos, o cônego Antônio Trivinho, chanceler emérito da Arquidiocese de
São Paulo. Nascido no dia 10 de março de 1911, cônego Trivinho era um
dos padres mais idosos do Brasil - inclusive no tempo de padre (foram 76
anos dedicados ao ministério ordenado). O velório acontece neste
sábado, a partir das 12h, na Catedral da Sé. Às 15h, o cardeal dom Odilo
Scherer, arcebispo de São Paulo, preside missa de corpo presente. O
sepultamento será em seguida, no Cemitério Santíssimo Sacramento.
Em nota, dom Odilo manifesta seu "pesar e as condolências para os familiares e amigos do Reverendíssimo falecido, e a quantos dedicaram a ele amor e atenções durante na sua velhice e enfermidade".
Em nota, dom Odilo manifesta seu "pesar e as condolências para os familiares e amigos do Reverendíssimo falecido, e a quantos dedicaram a ele amor e atenções durante na sua velhice e enfermidade".
Kassab: coligação garante presença forte de Serra na TV
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD) afirmou neste sábado
que, sobre a coligação em torno da pré-candidatura de José Serra (PSDB),
a união de partidos "garante uma presença muito forte" do candidato
tucano no horário eleitoral gratuito de televisão. "O Serra conhece a
cidade, os problemas e as soluções", disse Kassab, cujo partido apoia a
candidatura de Serra.
Sobre seus planos para o futuro, quando deixar a prefeitura, Kassab disse: "Gosto da vida pública, mas minha preocupação hoje, exclusivamente, é terminar meu mandato e deixar a cidade melhor para se viver."
Kassab participou nesta manhã da Convenção Municipal do PV que ratificou o apoio da legenda ao pré-candidatura de Serra à Prefeitura paulistana.
Sobre seus planos para o futuro, quando deixar a prefeitura, Kassab disse: "Gosto da vida pública, mas minha preocupação hoje, exclusivamente, é terminar meu mandato e deixar a cidade melhor para se viver."
Kassab participou nesta manhã da Convenção Municipal do PV que ratificou o apoio da legenda ao pré-candidatura de Serra à Prefeitura paulistana.
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