O Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes do Governo Federal confirmou que o trecho urbano da rodovia Rio/Santos em Ubatuba ganhará, em breve, sete lombadas eletrônicas. De acordo com o setor de engenharia do órgão federal, a licitação para a instalação dos radares foi concluída e a empresa vencedora já está elaborando o projeto para definir os pontos e a velocidade fiscalizada. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal, que tem sede na cidade, os aparelhos deverão ser instalados nas entradas dos bairros mais populosos. O trecho urbano da Rio/Santos em Ubatuba, administrado pelo governo Federal, corta toda a grande região central da cidade e serve como divisa para bairros grandes como Estufa II, Jardim Carolina, Pedreira, Taquaral e outros menores. No início da manhã e, principalmente, no final da tarde, o movimento de pedestres e ciclistas na rodovia é intenso, superando até o volume de tráfego dos próprios automóveis. Todo esse cenário colabora para o trecho ser um dos mais perigosos de todo o Litoral. Acidentes com motociclistas, ciclistas e pedestres são constantes nestes pontos e já despertaram até protestos dos moradores dos bairros. Em 2009, a morte por atropelamento de um menino de 10 anos gerou até a interdição total da rodovia, em função de manifestação realizada por parentes e amigos da vítima no bairro da Pedreira.
Outro ponto bastante complicado é a entrada para o bairro da Estufa II. Em 2010 o trecho registrou diversos atropelamentos e até óbitos de ciclistas. Apesar de contar com lombadas físicas, o local também deverá ser um dos escolhidos para a instalação dos radares. De acordo com o setor de engenharia do Dnit, a velocidade comum de lombadas eletrônicas gira em torno de 40km/h e 60km/h. O órgão federal aguarda o documento final da empresa vencedora da licitação para definir qual será o limite fiscalizado em Ubatuba.
Promessas
O Governo Federal promete que todos os problemas da Rio-Santos na cidade vão acabar, porém, sem prazo definido. A duplicação do trecho ubatubense da BR 101, com construção de marginais, tinha previsão inicial do Dnit para sair em 2010. O projeto que contava com apoio e iniciativa do falecido deputado Clodovil Hernandes emperrou nos escritórios do Dnit e ainda não saiu do setor de engenharia. Os técnicos argumentam que a obra é complexa e não se trata apenas de uma ampliação de pista. Engenheiros do Dnit em São Paulo ressaltam que a revitalização contará com uma estrutura de viadutos, passagens subterrâneas e implantação de marginais e ciclovias em paralelo à estrada.
O objetivo da obra é remover todo o movimento urbano do trecho da Br-101 e transferir a circulação local (bicicletas e ônibus) para as marginais. O projeto ainda prevê a construção de um conjunto de viadutos para o entroncamento com a Rodovia Oswaldo Cruz. Apesar das promessas e do atraso de um ano com relação ao primeiro anúncio oficial, a tendência é que a obra só inicie em 2013. Após a conclusão do trabalho técnico de engenharia, ritos burocráticos da licitação e a realização de audiências públicas devem demandar no mínimo mais um ano.
Outro ponto bastante complicado é a entrada para o bairro da Estufa II. Em 2010 o trecho registrou diversos atropelamentos e até óbitos de ciclistas. Apesar de contar com lombadas físicas, o local também deverá ser um dos escolhidos para a instalação dos radares. De acordo com o setor de engenharia do Dnit, a velocidade comum de lombadas eletrônicas gira em torno de 40km/h e 60km/h. O órgão federal aguarda o documento final da empresa vencedora da licitação para definir qual será o limite fiscalizado em Ubatuba.
Promessas
O Governo Federal promete que todos os problemas da Rio-Santos na cidade vão acabar, porém, sem prazo definido. A duplicação do trecho ubatubense da BR 101, com construção de marginais, tinha previsão inicial do Dnit para sair em 2010. O projeto que contava com apoio e iniciativa do falecido deputado Clodovil Hernandes emperrou nos escritórios do Dnit e ainda não saiu do setor de engenharia. Os técnicos argumentam que a obra é complexa e não se trata apenas de uma ampliação de pista. Engenheiros do Dnit em São Paulo ressaltam que a revitalização contará com uma estrutura de viadutos, passagens subterrâneas e implantação de marginais e ciclovias em paralelo à estrada.
O objetivo da obra é remover todo o movimento urbano do trecho da Br-101 e transferir a circulação local (bicicletas e ônibus) para as marginais. O projeto ainda prevê a construção de um conjunto de viadutos para o entroncamento com a Rodovia Oswaldo Cruz. Apesar das promessas e do atraso de um ano com relação ao primeiro anúncio oficial, a tendência é que a obra só inicie em 2013. Após a conclusão do trabalho técnico de engenharia, ritos burocráticos da licitação e a realização de audiências públicas devem demandar no mínimo mais um ano.