GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Celso Russomanno se filia ao PRB

O ex-deputado federal Celso Russomanno irá se filiar ao Partido Republicano Brasileiro na segunda-feira (26/9), ocasião em que também será lançada a sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo. Russomanno representará a legenda na disputa do próximo ano.

Celso Russomano já foi deputado federal por quatro mandatos, eleito em 2006 com 573.524 votos. Em 2010, Russomanno concorreu ao cargo de governador no Estado de São Paulo, ficando em 3º lugar com 1.233.897 votos.

A pesquisa do Datafolha sobre a corrida para a Prefeitura de São Paulo, divulgada no início do mês, mostrou que Russomanno é o terceiro colocado, com uma pontuação entre 15% e 21%.

Serviço:
Filiação e lançamento da pré-candidatura de Celso Russomano à Prefeitura de São Paulo
Data: 26 de setembro
Hora: 9h
Local: Hotel Sofitel São Paulo Ibirapuera Versailles I e II – Rua Sena Madureira, 1.355, Bloco 1 – Ibirapuera – São Paulo

Biografia:
Celso Ubirajara Russomanno nasceu em 20/08/1956, em São Paulo, é jornalista e bacharel em direito, foi deputado federal por quatro mandatos, eleito em 2006 com 573.524 votos. Também foi membro efetivo da Comissão de Defesa do Consumidor na Câmara dos Deputados e membro do Parlamento Latino Americano (Parlatino), tendo em 1996, presidido e aprovado, em Guayaquil (Equador), o Código Latino Americano de Defesa do Consumidor e do Usuário - a primeira lei aprovada no Parlamento Latino Americano.

Russomanno presidiu o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC) e é membro do Conselho Fundador da Escola de Medicina Anhembi Morumbi, desde 2007. Responsável por diversas colunas sobre Defesa do Consumidor em vários jornais e revistas do país, em 1995, a convite do então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, organizou o Sistema Nacional de Política e Defesa do Consumidor.

O jornalista já participou de diversas missões oficiais, dentre elas, foi membro da mesa diretora da Comissão Parlamentar, Conjunta do MERCOSUL (Buenos Aires, Argentina – 2002), e representante do Brasil na reunião do Parlamento Cultural do MERCOSUL – PARCUM (Assunção, Paraguai – 2002).

Celso Russomanno tem também livros publicados, como o Guia Russomanno do Consumidor. Já ministrou diversos cursos e palestras por todo o Brasil, além de seminários, conferências e congressos sobre o direito do consumidor. Também recebeu dezenas de troféus e medalhas, sendo um destes o Troféu Honra ao Mérito da Qualidade (Vip´s Mecosul).

Em 2010, Russomanno concorreu ao cargo de governador no Estado de São Paulo, ficando em 3º lugar com 1.233.897 votos. Neste ano, ele foi convidado a participar do Partido Republicano Brasileiro (PRB), e agora somará ao seu extenso currículo sua pré-candidatura a prefeitura de São Paulo pelo PRB. Segundo uma recente sondagem do Data Folha sobre intenções de voto, na disputa pela Prefeitura de São Paulo, Russomanno é o terceiro colocado, com uma pontuação entre 15% e 21%.

E agora?

Convite

Passarinho: "Não sou contra Comissão da Verdade, não defendo tortura"

Ex-ministro de três governos da ditadura militar (1964-1985), o tenente-coronel reformado Jarbas Passarinho, 91 anos, defende que a Comissão da Verdade não se limite às violências do aparelho repressivo do Estado e apure também os "crimes da esquerda radical", principalmente o PCdoB. Nesta quarta-feira (21), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que cria o grupo governamental. O texto ainda passará pelo Senado.
"Minha posição sempre foi a seguinte: não sou contra (a comissão) porque não sou a favor de tortura. Mas não sou a favor de decisões unilaterais. A guerra foi total, teve também o terrorismo. Isso eu critico e sempre critiquei", diz o ex-ministro, um dos signatários do AI-5 (Ato Institucional Nº5), marco da restrição às liberdades individuais no País, em dezembro de 1968.
Um colegiado de sete representantes nomeados pela Presidência da República vai investigar, ao longo de dois anos, os casos de violações dos direitos humanos ocorridos entre 1946 e 1988. Houve comissões similares em outros 40 países. No Brasil, o foco recairá sobre a ditadura iniciada em abril de 1964, após o golpe contra o presidente João Goulart.
Passarinho, historicamente vinculado aos oficiais moderados, deseja que o grupo "apure igualmente os dois abusos": da linha dura das Forças Armadas e da esquerda radical.
Com uma carreira híbrida, dividida entre funções civis e militares, ele é um dos líderes remanescentes desse período. Ex-ministro do Trabalho, da Educação e da Previdência na ditadura, Jarbas Passarinho presidiu o Congresso Nacional (1981-1983) e ocupou o ministério da Justiça no governo Fernando Collor, presidente eleito diretamente após a redemocratização.
Em suas memórias, "Um híbrido fértil", afirma que foi o primeiro ministro militar a admitir, publicamente, nos anos Médici, a existência de tortura (em entrevista ao repórter Reali Júnior).
"Reconhecemos que houve abusos por parte do governo. Mas eles não aceitam isso desde a Lei de Anistia de 1979. Recorreram ao Congresso, perderam, e depois foram ao Supremo, que manteve a vigência da lei. Agora estão recorrendo a tribunais internacionais", critica Passarinho. Ele revela que mantém alguma proximidade com o ex-deputado José Genoino, assessor do ministério da Defesa, desde os tempos em que conviveram no Congresso. "Ele se aproximou muito de mim, me tratou muito fidalgamente", conta.
Ao defender a apuração de crimes dos inimigos do regime, Passarinho prefere não generalizar: "Separa. Quero dizer da esquerda radical, do PCdoB. Quando houve a votação (da Lei de Anistia), eles ainda não eram legalizados. Foi no governo Sarney que houve a legalização. Depois de eles terem tido essas decepções, chegaram ao absurdo de querer comparar com o Tribunal Penal Internacional". O ex-ministro quer a apuração de abusos de guerrilheiros do PCdoB no Araguaia. E, para reforçar, lembra-se da morte do filho de um fazendeiro da região, colaborador do Exército. "Eles o chacinaram, cortando o rapaz (João Pereira) em fatias e com uma facada no coração, na presença dos pais".

MG: Bruno e Macarrão se recusam a depor sobre agressão a Eliza

Bruno é acompanhado por policiais para prestar depoimento no 5º DP. Foto: Lucas Prates/Futura Press
Bruno é acompanhado por policiais para prestar depoimento no 5º DP

O ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza e o amigo dele, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, foram na tarde desta quinta-feira ao 5º Distrito Policial de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, para prestar depoimento solicitado por meio de carta precatória expedida pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. O documento procura apurar a suposta agressão sofrida por Eliza Samudio oito meses antes do seu desaparecimento, ocorrido em 4 de junho de 2010, para que ela sofresse um aborto do filho que então esperava.
Mesmo com a convocação, Bruno e Macarrão se negaram a falar. Segundo o delegado João da Silva Lisboa, ambos alegaram "que estavam desacompanhados de seus advogados" e não depuseram. O distrito policial está localizado próximo à Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, onde os dois estão presos desde julho do ano passado.
"Essa carta (precatória ) chegou para nós em 29 de agosto e continha basicamente duas perguntas que poderiam se desdobrar em outras. Os questionamentos eram envolvendo os dois (Bruno e Macarrão) e uma terceira pessoa na época que estaria com eles e Eliza no Rio de Janeiro. E é justamente o que se procura saber, quem é essa terceira pessoa," disse Lisboa. "Seria um homem, segundo disse a Eliza em depoimentos na época," afirmou.
O caso Bruno
No ano anterior de seu desaparecimento, Elisa já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a agrediu para que ela tomasse remédios abortivos. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para pedir o reconhecimento da paternidade de Bruno.
No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas de que Eliza havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, então com 4 meses, estava lá. A mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante depoimento, um dos amigos de Bruno afirmou que havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado.
Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza seguindo denúncias anônimas, em entrevista a uma rádio no dia 6 de julho, um motorista de ônibus disse que seu sobrinho participou do crime e contou em detalhes como Eliza foi assassinada. O menor citado pelo motorista foi apreendido na casa de Bruno no Rio. Ele é primo do goleiro e, em dois depoimentos, admitiu participação no crime. Segundo a polícia, o jovem de 17 anos relatou que a ex-amante de Bruno foi levada do Rio para Minas, mantida em cativeiro e executada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola ou Neném, que a estrangulou e esquartejou seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais para seus cães.
No dia seguinte, a mulher de Bruno foi presa. Após serem considerados foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, acusado de participar do crime, se entregaram à polícia. Pouco depois, Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha Elenilson Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, também foram presos por envolvimento no crime. Todos negam participação e se recusaram a prestar depoimento à polícia, decidindo falar apenas em juízo.
No dia 30 de julho, a Polícia de Minas Gerais indiciou todos pelo sequestro e morte de Eliza, sendo que Bruno foi apontado como mandante e executor do crime. Além dos oito que foram presos inicialmente, a investigação apontou a participação de uma namorada do goleiro, Fernanda Gomes Castro, que também foi indiciada e detida. O Ministério Público concordou com o relatório policial e ofereceu denúncia à Justiça, que aceitou e tornou réus todos os envolvidos. O jovem de 17 anos, embora tenha negado em depoimentos posteriores ter visto a morte de Eliza, foi condenado no dia 9 de agosto pela participação no crime e cumprirá medida socioeducativa de internação por prazo indeterminado.
No início de dezembro, Bruno e Macarrão foram condenados pelo sequestro e agressão a Eliza, em outubro de 2009, pela Justiça do Rio. O goleiro pegou quatro anos e seis meses de prisão por cárcere privado, lesão corporal e constrangimento ilegal, e seu amigo, três anos de reclusão por cárcere privado. Em 17 de dezembro, a Justiça mineira decidiu que Bruno, Macarrão, Sérgio e Bola serão levados a júri popular por homicídio triplamente qualificado, sendo que o último responderá também por ocultação de cadáver. Dayanne, Fernanda, Elenilson e Wemerson também irão a júri popular, mas por sequestro e cárcere privado. Além disso, a juíza decidiu pela revogação da prisão preventiva dos quatro. Flávio, que já havia sido libertado após ser excluído do pedido de MP para levar os réus a júri popular, foi absolvido. Além disso, nenhum deles responderá pelo crime de corrupção de menores.

Google terá que pagar R$ 10 mil de indenização a bombeiro

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) condenou a Google Brasil a pagar R$ 10 mil de indenização por danos morais a José Albucacys Castro Júnior, o bombeiro que teve um envolvimento amoroso com a modelo Luma de Oliveira. Albucacys teve fotos praticando atos obscenos veiculadas em um blogger que é de propriedade da Google e alegou que isso vinha lhe causando prejuízos de ordem moral e material.
O militar alegou que entrou em contato com a empresa para solicitar a retirada das fotografias do ar, porém o site limitou-se apenas a colocar um aviso, o que não impedia o acesso às mesmas. Em primeira instância, o autor conseguiu que a empresa fosse condenada a excluir as fotos do blogger, o que não foi feito, e a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 20 mil.
Em sua defesa, a empresa alegou que Albucacys tornou-se um militar muito conhecido publicamente e, por isto, existem milhares de publicações referentes a ele na Internet, o que tornaria impossível monitorar e fiscalizar os conteúdos disponibilizados por seus usuários. Além disso, afirmou ainda que o conteúdo obsceno ou pornográfico não era ilegal.
Para os desembargadores, as regras de experiência comum impõem considerar que a imagem do autor, bombeiro militar, despido e praticando atos obscenos e sem autorização, violaria a intimidade, respeitabilidade e, consequentemente, a honra dele.

TSE começa julgamento do pedido de registro do PSD

O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou, na noite desta quinta-feira, o julgamento do pedido de registro do Partido Social Democrático (PSD), legenda que, capitaneada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, pretende concorrer nas eleições municipais de 2012.
Preliminarmente, a vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, havia defendido por duas vezes junto à relatora do caso, ministra Nancy Andrighi, que o TSE autorizasse diligências para verificar se o processo de formação da nova sigla política tinha atendido todos os requisitos previstos em lei.
Além de um requerimento de registro com pelo menos 101 fundadores espalhados por nove Estados, cada agremiação que pretende receber registro tem de apresentar atualmente, também em nove Estados, cerca de 490 mil assinaturas de apoiamento de eleitores - quantidade que equivale à regra prevista pela Justiça de 0,5% dos votos válidos dados na última eleição para a Câmara dos Deputados. É a veracidade dessas assinaturas o principal ponto contestado na Justiça por adversários do futuro PSD.
Para Cureau, só foram certificadas 220.305 assinaturas, o que dá margem para que os demais apoiamentos possam não ser verdadeiros. Se o processo não for convertido em diligências, defende a representante do Ministério Público, o TSE deve rejeitar o pedido de registro do partido de Kassab.
"Desde o início, (o pedido de registro) deu-se ao atropelo da legislação de regência, tudo em nome de uma suposta 'celeridade', acabando por atribular a tramitação do processo, que avolumou-se e tornou-se um emaranhado sem fim de documentos, juntados a todo e qualquer momento pelo requerente", disse Sandra Cureau no parecer encaminhado ao TSE.
No dia 23 de agosto, o PSD apresentou seu pedido de registro ao TSE, ignorando uma resolução de 2010 que prevê que, antes da solicitação de registro na Corte eleitoral, a criação do partido precisa ser aprovada por nove tribunais regionais eleitorais (TRE). Na época, a futura legenda contava apenas com o aval do TRE de Santa Catarina.
Quando do pedido de registro, os advogados do PSD apontaram uma suposta "larga demora" dos cartórios eleitorais no credenciamento dos representantes que recolheriam as assinaturas de apoiamento, uma greve no Poder Judiciário e um "rigoroso procedimento de reconhecimento de firma" que, juntos, poderiam atrasar a viabilização do partido e comprometer os projetos políticos da sigla em 2012.

RJ: inquérito investiga sumiço de motos em quartel da PM

 
Duas motos da Polícia Militar sumiram de dentro do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), na Rua Salvador de Sá, no centro do Rio de Janeiro. Os veículos, descaracterizados, pertencem à frota do Projeto Garupa, implantado pela Secretaria Estadual de Segurança Pública, em maio de 2010, com dinheiro repassado pelo Departamento de Transportes Rodoviários (Detro). Na ocasião, a secretaria recebeu R$ 11 milhões para investimentos, sendo que R$ 9,5 milhões foram usados na compra de 187 motos de 600 cilindradas.
O sumiço foi percebido dois dias após a chegada dos veículos, há menos de um mês. Um inquérito policial militar (IPM) está prestes a ser concluído. Segundo a corporação, três linhas de investigação são analisadas: furto, roubo e erro na conferência dos veículos na hora da entrega. A PM não informou modelo e preço das motos que desapareceram.
A implantação do Projeto Garupa, de patrulhamento de vias, foi antecipada pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, em entrevista a O Dia ano passado. "É muito difícil patrulhar adequadamente as vias expressas e outras de grande movimento. Então, vamos colocar o Projeto Garupa, que são equipes de quatro motoqueiros", explicou ele, na ocasião.
No mesmo Batalhão de Choque estão guardadas as 60 motos doadas pela empresa OGX, do empresário Eike Batista, que serão usadas a partir de outubro no patrulhamento das áreas onde existem Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). A compra de uniformes específicos, acessórios e itens obrigatórios de segurança, como capacetes, está em licitação.
Ainda segundo a PM, foi feito levantamento entre PMs lotados no Comando de Polícia Pacificadora para determinar quais possuíam carteira de habilitação A, para condução de motocicletas. Atualmente, 300 PMs foram treinados no Grupamento Tático de Motociclistas (GTM).

Delegada: menino tinha desenho com armas em punho na mochila

A delegada titular do 3º Distrito Policial de São Caetano do Sul (Grande SP), Lucy Fernandes, responsável pela investigação do caso, disse que a polícia encontrou no material escolar do menino de 10 anos - que atirou em uma professora e se matou - um desenho em que ele se retrata com 16 anos e aparece com duas armas em punho, ao lado de um professor, de acordo com informações de alunos.

O pai do estudante, que é guarda municipal, afirmou que foi até a escola quando deu pela falta do revólver, que ficava escondido em um armário, procurando pelos dois filhos (o mais velho de 14 anos). As crianças contaram ao pai que não sabiam do paradeiro da arma. Pouco depois, o guarda municipal recebeu uma ligação do filho mais velho, com a notícia do incidente. O pai ainda se lamentou, dizendo que deveria ter olhado a mochila do filho, em depoimento informal à delegada do 3º DP de São Caetano.

SP: aluno de 10 anos atira em professora e se mata em escola

A professora Rosileide de Oliveira, 38 anos, é socorrida após ser baleada por um aluno em São Caetano do Sul. Foto: Adriano Lima/Fotoarena/Agência Estado
A professora Rosileide de Oliveira, 38 anos, é socorrida após ser baleada por um aluno em São Caetano do Sul

Um estudante de 10 anos atirou contra uma professora e depois se matou na tarde desta quinta-feira em uma escola municipal de São Caetano do Sul, no ABC Paulista. A professora foi socorrida pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar. Ela levou um tiro na região posterior do lado esquerdo, altura do quadril, e sofreu fratura na patela direita, segundo a prefeitura da cidade, que informou que o estado de saúde da mulher é considerado leve, sem risco de morte.
De acordo com a prefeitura, o crime ocorreu na Escola Municipal Alcina Dantas Feijão, no bairro Mauá, por volta das 15h50. Um aluno do 4º ano, após discussão, disparou contra a professora Rosileide Queiros de Oliveira, 38 anos, dentro da sala de aula, que era ocupada por 25 alunos.
Em seguida, segundo testemunhas, o aluno se retirou da sala de aula e disparou contra a própria cabeça. Inicialmente, a prefeitura havia informado que o menino disparou dois tiros contra si próprio, mas a Polícia Militar confirmou posteriormente que foi apenas um.
Ambos foram socorridos com vida. O aluno foi atendido no Hospital de Emergência Albert Sabin, na avenida Keneddy, em São Caetano do Sul, e teve duas paradas cardíacas, sendo declarado morto às 16h50. A professora foi levada pelo helicóptero Águia ao Hospital das Clínicas, na capital paulista.
A prefeitura informou que as aulas desta noite e de amanhã na escola foram suspensas. A Polícia Militar diz não ter informações sobre como a criança entrou com o revólver 38 na escola.
Outra tragédia escolar
O crime em São Caetano do Sul ocorreu quase seis meses depois do massacre escolar que chocou o País. Em 7 de abril, um homem matou pelo menos 12 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da instituição de ensino e se suicidou logo após o atentado. Segundo a polícia, o atirador portava duas armas e utilizava dispositivos para recarregar os revólveres rapidamente. As vítimas tinham entre 12 e 14 anos. Outras 18 ficaram feridas.
Wellington entrou no local alegando ser palestrante. Ele se dirigiu até uma sala de aula e passou a atirar na cabeça de alunos. A ação só foi interrompida com a chegada de um sargento da Polícia Militar, que estava a duas quadras da escola. Ele conseguiu acertar o atirador, que se matou em seguida. Em uma carta encontrada com ele, Wellington pediu perdão a Deus e deixou instruções para o próprio enterro - entre elas que nenhuma pessoa "impura" tocasse seu corpo.
Dias depois, a polícia divulgou fotos e vídeos em que o atirador aparece se preparando para o ataque durante meses. Em um deles, Wellington justificou o massacre por ter sido vítima de "bullying" praticado por "cruéis, covardes, que se aproveitam da bondade, da inocência, da fraqueza de pessoas incapazes de se defenderem". Na casa dele, foram encontradas diversas anotações que mostraram uma fixação pelos ataques de 11 de setembro de 2001. O atirador acabou enterrado como indigente 15 dias após o massacre, já que nenhum familiar foi ao Instituto Médico Legal (IML) liberar o corpo.

PM: menino baleou professora com arma do pai, guarda municipal

A professora foi baleada por um aluno de 10 anos na Escola Municipal Alcina Dantas Feijão. Foto: Adriano Lima/Fotoarena/Agência Estado
A professora foi baleada por um aluno de 10 anos na Escola Municipal Alcina Dantas Feijão

O aluno de 10 anos que se matou após atirar contra uma professora em uma escola municipal de São Caetano do Sul (SP) na tarde desta quinta-feira era filho de um guarda municipal e usou a arma do pai para efetuar os disparos, segundo a Polícia Militar.
A polícia não soube informar como a criança conseguiu entrar na Escola Municipal Alcina Dantas Feijão com o revólver 38. De acordo com a PM, o estudante discutia dentro da sala de aula com a professora Rosileide Queiros de Oliveira, 38 anos, quando, por volta das 15h50, disparou contra a docente, que foi atingida na altura do quadril diante de 25 crianças.
Em seguida, segundo o relato de testemunhas, o menino se retirou da sala de aula e disparou contra a própria cabeça. Ambos foram socorridos com vida. O aluno foi atendido no Hospital de Emergência Albert Sabin, na avenida Keneddy, em São Caetano do Sul, e teve duas paradas cardíacas, sendo declarado morto às 16h50. A professora foi levada pelo helicóptero Águia ao Hospital das Clínicas, em São Paulo, e seu estado de saúde é considerado estável, sem risco de morrer.
A delegada Lucy Fernandes, do 3º DP de São Caetano, afirmou ao Terra que a investigação do caso estará centrada em "uma eventual omissão do pai ao guardar a arma e na possibilidade de alguém ter induzido a criança (a cometer o crime)". De acordo com Fernandes, o caso é delicado na medida em que o menino não pode nem mesmo ser considerado um adolescente infrator, por ter menos de 12 anos.

Cerveja de safra da Fuller´s desembarca no Brasil

Em 1997, a Fuller´s, uma das principais cervejarias da Inglaterra, começou a produzir uma cerveja de edição limitada, feita com os melhores maltes e lúpulos obtidos durante o ano. Com isso, cada ano foi celebrado com uma cerveja de receita diferente, tornando a Fuller´s Vintage Ale uma cerveja literalmente safrada, que, por ser refermentada na garrafa, ainda é uma cerveja de guarda, que evolui muito além da data de vencimento, ou seja, se torna melhor com o tempo, assim como o vinho.
A apresentação da cerveja é de encher os olhos: estojo na cor vinho, garrafa com rótulo bege, cinza e dourado. As garrafas são numeradas, o que dá uma idéia de exclusividade muito grande. Realmente você comprova que se trata de uma edição limitada.

A safra de 2009 possui cor rubi, espuma duradoura, que sempre permanece um pouco sobre o líquido. No aroma revelam-se frutas escuras (ameixa, uva passa), notas de torrefação, caramelo, chocolate e nuances de álcool.

No paladar sente-se um bom corpo e leve sensação quente vinda do álcool. Possui carbonatação média e apesar de sua perceptível doçura, traz ao final uma agradável sensação de amargor.

É uma cerveja especial, indicada principalmente para quem aprecia "safrar" esta bebida. A Fuller´s Vintage Ale 2009 repousa seguramente por cinco anos, criando desta forma novas nuances para o paladar. É uma experiência única.

Adolescentes se prostituem por R$ 5,00 na Rio-Santos‏ - Parte delas “vende” o próprio corpo para comprar crack ou para alimentar os próprios pais



 


Adolescente pede carona para atrair clientes na Rio-Santos, altura do bairro Indaiá, em Caraguatatuba. Muitas se prostituem para comprar crack

Caraguatatuba - Um trecho da rodovia Rio-Santos (SP-55), em Caraguatatuba, transformou-se nos últimos anos em local de prostituição e tráfico de drogas, onde um programa “completo” pode sair por R$ 10,00. O oral sai por R$ 5,00. A maioria das garotas de programa tem entre 13 e 17 anos. Elas disputam pontos com travestis num trecho de dez quilômetros, entre o bairro Porto Novo, na região sul, até o trevo de acesso ao centro de Caraguatatuba.
Algumas adolescentes afirmam que começaram a se prostituir para tornarem-se independentes. Mas há as que optaram por fazer programas para comprar drogas, principalmente maconha e crack. Dependendo das condições do tempo, algumas chegam a faturar cerca de R$ 500,00 por semana.

As adolescentes costumam circular em duplas pelo acostamento da rodovia pedindo carona aos motoristas, com roupas curtas e insinuantes. Mas para quem já conhece o trabalho delas, basta parar nas proximidades do “ponto” e buzinar. Elas atendem prontamente. No caso de carona, o “convite” para o programa é feito por elas durante o trajeto. Geralmente os programas são feitos dentro do próprio veículo em ruas escuras e sem movimento no bairro Indaiá, próximo a uma igreja católica. Mas elas também atendem em motéis, caso o cliente solicite. As garotas de programa sugerem aos motoristas quais ruas são mais “seguras” para estacionar o carro. 






Adolescente aguarda clientes à beira da Rio-Santos, em Caraguatatuba. Iniciação na prostituição aos 10 anos


A adolescente P.C. tem 16 anos e iniciou na prostituição aos 10. Ela fatura cerca de R$ 150,00 por semana pelos programas que acerta à beira da Rio-Santos. Metade do dinheiro vai para a compra de roupas e sapatos. O restante usa para criar seu filho de dois anos. “Minha mãe nunca teve condições de me dar roupas novas, mas essa foi a única forma que encontrei para me tornar independente e ter minhas próprias coisas”, disse. De acordo com a adolescente, sua mãe sabe sobre sua condição. “Ela até me incentiva pois ajudo dentro de casa com comida”, declarou.
P.C. conheceu seu pai no ano passado, quando tinha 15 anos. “Pedi para minha mãe para conhecê-lo. Ela evitava nosso encontro por ele ser violento. Hoje vivo com meu padrasto e ele passa a mão em mim enquanto estou dormindo. E como sempre acontece nesses casos, minha mãe também não acredita que ele tem interesse em mim”, confidenciou.


“Faço programas esporadicamente, quero sair desta vida, mas a situação hoje em dia está difícil”, queixa-se. P.C. é analfabeta e nem se lembra qual foi a última série que completou na escola. “Não sei ler e nem escrever. Mas me lembro que eu pulava o muro da escola para me prostituir”. Além da pouca idade, P.C. também não consegue emprego devido à falta de escolaridade. “Isso dificulta bastante. Enquanto não consigo um emprego, tenho que continuar nesta vida”, lamenta.

“Sortuda”

A.P.S. acompanha a adolescente P.C. nos programas. Ela reside em Caraguatatuba há quatro anos e faz programas na Rio-Santos há cerca de cinco meses. Tem três filhos, de 3, 4 e 14 anos e não sabe quem é seu pai. Perdeu a mãe em 1995 e hoje gasta cerca de R$ 50,00 por semana com maconha, droga com a qual diz ser viciada desde os 11 anos.


Há cinco anos começou a fumar crack, mas garante que parou há cinco meses, mesmo período em que se iniciou na prostituição. “Emagreci 22 quilos em poucos dias”. Ela diz que adquire semanalmente cerca de 50g de maconha para manter o vício. “Com o restante dos cerca de R$ 250,00 que faturo por mês, pago o aluguel da minha casa e compro roupas. Quando o mês é bom e sobra algum dinheiro, mando para meus filhos”, explica.


“Mas sou sortuda, já cheguei a tirar R$ 300,00 em uma só noite”. Sua família, que mora em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, acredita que A.P.S. está trabalhando como empregada doméstica em Caraguatatuba. “Meu sonho é ser advogada. Tenho segundo colegial completo. Já tive uma vida boa, trabalhava na Johnson”, disse ela, se referindo à empresa Johnson & Johnson, em São José dos Campos.


Seu vício com as drogas acabou resultando em sua prisão por duas ocasiões. “Peguei um mês e seis dias de cana em Ubatuba porque ‘segurei’ um BO (boletim de ocorrência) quando tinha 18 anos, por furto. Eu morava com um rapaz em uma pensão e ele chegou lá com um computador, máquina registradora e R$ 500,00”. A.P.S. foi presa por tráfico de entorpecente em 1995 em Santa Branca, onde ficou três anos reclusa.

Oral sem preservativo

R., de 17 anos, é uma das adolescentes que fazem programas para adquirir drogas. Viciada há seis meses em crack, emagreceu 18 quilos em uma semana. Gasta quase todos os R$ 100,00 que fatura por noite com a droga, em média. “Minha família é bem de vida, mas ninguém sustenta meu vício. Me prostituir foi a única forma que encontrei para ganhar dinheiro fácil e comprar as pedrinhas”.


“Costumo cobrar R$ 10,00 para fazer um programa completo e R$ 5,00 o oral. Se o cliente quiser, faço o oral sem camisinha. Mas o programa completo não faço sem o preservativo”, garante. Sua amiga V.T.T., 15, também faz sexo oral sem preservativos. “Os rapazes até pagam mais. Mas, se você pede para usar, eles desistem. Preciso correr o risco ou minha família passa fome, pois todos em casa estão desempregados”.


A adolescente V.T.T. diz para seus pais que está fazendo “bico” em um quiosque da avenida da praia. “Como moro no lado oposto ao local onde faço programas, na zona norte de Caraguá, não corro o risco de ser vista aqui, pois eles nem saem de casa. Mas na semana passada uma amiga da minha mãe me viu debruçada na porta de um carro, conversando com um cliente e eu tentei disfarçar, se minha mãe souber, estou frita”.


Embora ela faça programas para ajudar em casa, a adolescente confessa que “de vez em quando” compra crack. “Dou uns pega (sic) mas só de vez em quando para não me viciar, pois se isso acontecer, o dinheiro vai todo para a droga e preciso manter minha família. Tenho um irmãozinho de um ano e seis meses que chora quando não tem leite. Morro de dó dele”, diz V.T.T., com lágrima nos olhos.

Internet é ferramenta mais usada para encontros

Caraguatatuba – Grande parte dos encontros entre garotas de programa e clientes é marcada pela internet, por meio de salas de bate-papo ou sites específicos de garotas de programa. Elas acreditam que esta ferramenta é um meio mais “seguro” para contatar possíveis clientes. “Todos os dias entro na internet para buscar clientes, mas isso não diminui o perigo, pois converso com pessoas que nem estou vendo”, afirma Rebeca (nome fictício), de 17 anos, que mora em Caraguatatuba.


Luciana (nome fictício), de 21 anos, também de Caraguatatuba, se prostituía aos 16. Depois de ser descoberta pelo namorado, acabaram fazendo programas juntos. “A gente entrava na internet para buscar clientes. Ou era eu sozinha ou íamos como casal, pois tem casais que gostam de trocar de parceiros. E pagam mais. Ele acabou pegando gosto pela coisa e começou a fazer programas sozinho com as coroas”, revela.


Quem procura clientes nas ruas da cidade diz se arriscar mais. É o caso de Ana Lúcia (nome fictício), de 17 anos. Ela diz que é vigiada pelos cafetões, que a seguem. Caso o cliente não pague pelo programa, ela tem que “recompensar” a perda fazendo programa com o próprio cafetão. “Eles nos obrigam a pedir o celular do cliente emprestado com a desculpa de que temos que ligar para nossas mães e que estamos sem crédito. Geralmente os clientes emprestam. Na verdade, ligamos para os cafetões. Eles anotam o número dos clientes quando a chamada não é restrita. Caso dê alto errado e os clientes saem sem pagar, os cafetões ligam depois extorquir dinheiro”.

Leia abaixo relato das personagens entrevistadas pela Agência Facto. Os nomes são fictícios, para preservar suas verdadeiras identidades

“Somos exploradas sexualmente e financeiramente”

Lúcia, 17 anos




Sob chuva, jovens pedem carona em busca de clientes em Caraguatatuba


“Estou nessa vida há pouco mais de um ano. Ninguém quer vender seu próprio corpo, mas quando estamos desempregadas e com filhos para criar, não vemos outra saída. É uma vida que não desejo a ninguém, primeiro porque perdemos a dignidade. Segundo, porque é muito arriscado. Convivemos com pessoas violentas e traficantes. O pouco que ganhamos temos que dividir com os cafetões. Eu atuo no calçadão de Caraguá. Tenho que atrair os clientes para algum daqueles barzinhos, pois é ali que os cafetões ficam nos observando. E eles bolaram um esquema de vigilância. Ficam na esquina e circulando entre as pessoas de olho na gente. Eles nos obrigam a pedir o celular do cliente emprestado com a desculpa de que temos que ligar para nossas mães e que estamos sem crédito. Geralmente os clientes emprestam. Na verdade, ligamos para os cafetões. Eles anotam o número dos clientes quando a chamada não é restrita. Caso dê alto errado e os clientes saem sem pagar, os cafetões ligam depois extorquir dinheiro deles, sob a ameaça de contar para suas esposas ou famílias. Caso o número dos clientes não apareça, os cafetões nos seguem até o motel. Caso o cliente não pague e não há como chegar até ele para ameaçar, os cafetões nos obrigam a fazer programa com eles para que possamos, de alguma forma, recompensar o prejuízo que tiveram. Somos exploradas sexualmente e financeiramente”.

“Antes de cada encontro, rezo para Deus me proteger”

Rebeca, 17 anos

“Todos os dias entro na internet para buscar clientes em salas de bate-papo de Caraguá. É uma maneira mais fácil e rápida, sem eu precisar me expor nas ruas. Mas isso não diminui o perigo, pois converso com pessoas que nem estou vendo. Dou meu telefone, eles me ligam, perguntam o preço. Mas primeiro eu marco o encontro em locais bem movimentados, como barzinhos, pois caso eu desista, fica mais fácil eu sair daquela situação. Não saio com qualquer um. Sou bonita e apesar do que eu faço, tento me valorizar. Mas se eu topar fazer o programa, antes vou ao banheiro para rezar e pedir proteção. Antes de cada encontro, rezo para Deus me proteger. Mesmo assim, vou super tensa. Nunca sabemos se o cara é uma pessoa boa, se é violenta, se vai me matar. Entrei nessa vida por opção. Minha família é bem de vida, tem muito dinheiro, mas gosto de comprar as minhas coisas, pois meus pais não me dão dinheiro. Eles nem sonham o que eu faço. Tem um cliente que me banca, sou amante dele. Ele é casado, tem filhos e é infeliz no casamento. Me dá tudo o que quero e preciso. Ele já me pediu para sair dessa vida, que até abandonaria a esposa por mim. Mas tenho 17 anos e ele 48. Não rola”.


“Meu namorado descobriu que eu fazia programas. Acabou virando meu cafetão e também faz programas”

Luciana, 21 anos

Garota se coloca na frente dos carros para chamar atenção dos motoristas. Trecho de 10km da Rio-Santos é usado para a prática da prostituição

“Meu namorado e eu nos conhecemos numa balada aqui mesmo em Caraguá, na Martim de Sá, quando eu tinha 16 anos. Mas antes eu já saía com uns carinhas e cobrava para fazer sexo com eles. Eu não me considerava garota de programa pois só fazia isso de vez em quando, por falta de dinheiro. Só não achava justo me entregar e os carinhas se aproveitar de mim. Aí decidi que até sairia, desde que me pagassem. Mas não tinha coragem de contar para meu namorado, afinal, eu o amava. Até que um dia acabei saindo com um amigo dele, sem eu saber. O carinha sabia que eu namorava o Marcelo* (nome fictício). Como meu namorado morava em São Paulo, achei que ele jamais iria descobrir. O amigo contou, mas o Marcelo não acreditou. Até que um dia o amigo dele marcou de novo para sair comigo, só que quem apareceu foi o Marcelo. Meu chão caiu, fiquei super envergonhada. Eu queria parar de sair com os carinhas, afinal, tinha encontrado alguém que me amava de verdade e que não me queria só para sexo. Me apaixonei, mas o dinheiro era fácil. E eu era viciada em maconha. Eu cobrava R$ 300,00. Saía com três carinhas de uma vez e ganhava R$ 900,00. Meu namorado, apesar de amá-lo, não tinha como me bancar com o emprego de motoboy que ele tinha. Ele ficou super chateado, se sentiu super traído. E ele tinha razão. Depois que contei para ele tudo o que rolava, por incrível que pareça, ele acabou se interessando. Disse que naquela semana tinha acabado de perder o emprego e que estava desesperado, pois tinha as parcelas da moto para pagar. Ele me pediu para continuar. Achei super estranho isso, me senti explorada por ele. Mas como eu o amava e para não o fazer sofrer com a falta de dinheiro, continuei. A gente entrava na internet para buscar clientes. Ou era eu sozinha ou íamos como casal, pois tem casais que gostam de trocar de parceiros. E pagam mais. Ele acabou pegando gosto pela coisa e começou a fazer programas sozinho com as coroas. Hoje somos casados, temos uma linda filha e é um passado que queremos apagar de nossas memórias. Me prostituir foi a única coisa que me arrependi de ter feito na vida”.

Vamos que vamos amigo

Ola meu amigo Michelder, o leão esta ferido, mas eles não sabem que com união e fé tudo sera resolvido. Observe o que aconteceu com José e Jó e outros grandes homens. O PRB é muito mas que esse que estão a frente e querem o que ninguem consegue enchergar.

Ser PRB é persevera e nunca desistir.

"Crer é lutar e vencer"

Chegou a hora de sacudir a poeira e retomar a luta. contamos com vc...

Apoio para planejamento participativo Iniciativa reúne o PRB com outros partidos da base aliada em Uberaba-MG


UBERABA (MG) – Deve entrar no ar, ainda neste semestre, o site sobre o Planejamento Participativo e Desenvolvimento Integrado (PPDI) em Uberaba (MG). A iniciativa reúne o PRB com outros partidos da base aliada da atual administração. A ferramenta foi anunciada aos moradores do bairro Gameleira e região, sobretudo Costa Telles e Cartafina, que participaram da terceira audiência pública sobre o PPDI.

Para a coordenadora e consultora do projeto, a ex-secretária de Assistência Social do município, Silvana Elias, o portal - www.ppdibrasil.com.br - dará maior dinâmica à produção do relatório final do Planejamento Participativo e Desenvolvimento Integrado. O projeto promete refletir Uberaba para os próximos 20 anos e permitirá que a comunidade participe dando sugestões.


“São apresentados questionários para que as lideranças comunitárias apontem suas necessidades em segurança, saúde, assistência social, transportes, educação, entre outros segmentos”, informa Silvana Elias.


Segundo a coordenadora, a cidade foi repartida em três distritos designados “Grande Mercês”, “Grande Boa Vista” e “Grande Abadia”. Estão programadas oito audiências públicas para toda a área de abrangência, sendo as próximas nos dias 19 e 26 de setembro. Para quem não participou de nenhuma dessas atividades, basta comparecer aos próximos encontros ou acessar o portal do PPDI. Os municípios de Viçosa (Zona da Mata); Patos de Minas (Alto Paranaíba) e Ituiutaba (Pontal do Triângulo Mineiro) também participam do projeto.