Grávida de sete meses, a atriz Danielle Suzuki se junta a Milton Gonçalves e Juliana Knust na campanha de vacinação contra a gripe do Ministério da Saúde, que começa na próxima segunda-feira. Juliana posa para a campanha com o filho, o lindo Mateus, de 7 meses, no colo.
O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
sábado, 23 de abril de 2011
Penélope Cruz e Javier Barden dançam com Prince em show
Penélope Cruz e Javier Barden, um dos casais-sensação do cinema mundial, foram convidados a subir ao palco do show do Prince, na Califórnia. Os atores espanhóis transformaram o palco numa pista de dança.
Jonas Brothers são flagrados em praia do Havaí
Os irmãos Joe Jonas e Nick Jonas
Os irmãos Joe Jonas e Nick Jonas, da banda Jonas Brothers, foram flagrados num momento de lazer, curtindo uma praia no Havaí. Sem camisa, a dupla aproveitou o momento de folga na ilha para jogar futebol americano.
Os irmãos Joe Jonas e Nick Jonas, da banda Jonas Brothers, foram flagrados num momento de lazer, curtindo uma praia no Havaí. Sem camisa, a dupla aproveitou o momento de folga na ilha para jogar futebol americano.
Atriz do ‘Zorra total’ fica loura no teatro
Dig Dutra fica loura no teatro
Não parece, mas a loura da foto é Dig Dutra, que ficou famosa rodando as tranças no “Zorra total”. Comemorando 20 anos de carreira, ela aparece assim no monólogo “Se eu vou sobreviver? Não sei”, que tem produção assinada por Jean Demetrius, também marido da atriz. Dig tem viajado o país com a peça.
A ex-BBB Gyselle Soares é reprovada em teste na Globo
A ex-BBB Gyselle Soares aproveitou uma recente viagem ao Rio e fez teste para "Fina estampa", novela que vai substituir "Insensato coração" no horário nobre. Mas não será dessa vez que a cajuína vai estrear como atriz na Globo. A bela não foi aprovada.
Atriz de ‘Rebelde’, Juliana Xavier comemora aniversário
Atriz de “Rebelde”, Juliana Xavier festejou 16 anos com o irmão, Ricky Tavares e o tio, Tiago Santiago, autor da novela “Amor e revolução”, que levou o filho, João Lucas, de 3 aninhos. A atriz ganhou uma festa de aniversário surpresa na churrascaria Pampa Grill, na Barra, quinta-feira.
Vestido como Elaine, Otaviano Costa grava ‘Morde & assopra’
Vestido como Elaine, Otaviano Costa espera na sala de atores do Projac sua hora de gravar a novela “Morde & assop
Dançarinas do Aviões do Forró vão posar para a ‘Playboy’
Fenômeno no país inteiro, com uma média de mais de 200 shows por ano, o Aviões do Forró não faz sucesso só por causa de suas canções. Oito bailarianas acompanham a banda e atraem olhares. A beleza das meninas encantou a direção da “Playboy”. Conclusão: elas já negociam um ensaio para a revista, com todas juntas na capa.
A coluna foi até o camarim da banda, no último show que fizeram na cidade, na Feira de São Cristovão, para conferir o talento de Roberta, Noeline, Thais, Ariana, Carla Cris, Jeane, Aiana e Elaine.
Eliana abre seu camarim no SBT
O camarim de Eliana, no SBT, tem um pequeno buda e cristais para atrair bons fluidos à loura. Grávida de cinco meses do produtor musical João Marcello Bôscoli, a apresentadora não descuida da alimentação. Ela prefere comer queijo branco, frutas e pratos com grãos, como salada de quinoa e cuscuz marroquino nos intervalos das gravações, que acontecem às terças e quartas.
Vaidosa, Eliana é maquiada sempre por Sílvia Silva, mesma maquiadora do patrão Silvio Santos. Quem cuida das madeixas da bela é a hair stylist Cecília Degan.
Comando dos Bombeiros vai receber manifestantes
Neste sábado de manhã, militares da ativa fizeram ato no Leblon (Zona Sul), bairro onde mora o governador Sérgio Cabral (PMDB). Eles afirmaram que vão acampanhar no Posto 12 até serem recebidos pelo governo fluminense.
Na última sexta-feira, a manifestação foi na orla de Copacabana (Zona Sul).
Além de pedir melhores salários, os bombeiros protestam contra a transferência para o interior do estado de 36 agentes. Eles dizem que essas mudanças foram uma retaliação ao movimento da categoria.
Os soldados de Jorge: Eles zelam pelo santuário do Santo Guerreiro em Quintino e, hoje, rendem homenagens ao cavaleiro
Leandro Ferreira é o zelador do santuário.
Roma, ano 303. Alçado a um dos maiores postos da hierarquia militar, o cristão Jorge da Capadócia é decapitado por ordem do imperador Diocleciano. Morre aos 23 anos, no dia 23 de abril, por professar sua fé cristã. Rio de Janeiro, 2011. Em Quintino, no Campo de Santana, em Santa Cruz ou Caxias, não importa... A devoção ao Santo Guerreiro transforma todo o estado num campo de batalha sagrado. Dezessete séculos depois do martírio, o cavaleiro da Capadócia inspira um exército que só cresce. São os soldados de Jorge.
O bar Alijoense de Quintino é um dos quartéis-generais do santo no bairro. Na frente do boteco, na Rua Bernardo Guimarães, um santuário foi erguido. Flores bem-cuidadas, uma imagem de São Jorge dentro da redoma de vidro limpíssimo, piso brilhando. O zelador desse recanto é o encarregado de vigia Leandro Jorge Ferreira, de 27 anos. Ele honra sua profissão. Interrompe a entrevista para berrar “cuidado” para o motorista do caminhão que ousa encostar pneu na calçada sempre bem varrida. Usa camisa com o emblema “Soldado de Jorge” e organiza, com o grupo de cerca de 40 devotos, todo ano, um evento com fogos e feijoada para comemorar o dia 23.
Quartel-general
— Os vizinhos e amigos vão chegando e a gente vai servindo a feijoada. Para mim, a fé é tudo. É um privilégio manter limpo esse lugar. Varro, boto água benta na pia, molho as plantas. Eu me identifico com ele. Foi guerreiro como nós — bate no peito Leandro.
As ruas de Quintino, hoje, são perfumadas pelas panelas fumegantes de feijão. A cada esquina, uma família festeja. Um dos maiores eventos acontece no Centro Cultural Casa de Jorge, na pracinha do coreto. A panela de 110 litros mostra a magnitude da festa, que chega a atrair sete mil pessoas. A camisa que dá direito ao prato de feijão custa R$ 25. Quem leva três quilos de alimento não perecível ganha um prato.
Sapato branco, tatuagem “Casa de Jorge” no braço, anel de prata, o vice-presidente da ala dos compositores do Império Serrano, Gregório dos Santos, de 46 anos, explica o perfil do exército:
— São pessoas que buscam um objetivo na vida. Nosso lema é “Aqui não há espaço para intrigas, fofocas, inveja ou desavenças” — conta, cercado por dois altares (num deles, São Jorge está ladeado por São Francisco e um quadro com um preto velho. Do outro, tem a companhia de uma carranca com a forma de Iemanjá e flores vermelhas).
Milagre
Exemplo da fé no Santo Guerreiro, o comerciante João Paulo Santos, de 46 anos, bate ponto todo dia na Igreja de São Jorge, em Quintino. Parte do time de organizadores da grande festa da paróquia, hoje, com direito ao tradicional angu, ele acende toda semana uma vela e relembra a grande graça:
— A devoção vem desde minha mãe. Sofri acidente de moto em 1989 e corri o risco de perder a perna. O médico disse que não poderia mais dobrá-la. Hoje, jogo até bola. São Jorge me atendeu — presta continência ao soldado.
Points da Festa
Quintino: Celebrações a partir das 5h. Às 17h30m, sairá a procissão.
Duque de Caxias: Missas às 5h, 9h, 12h, 16h e 19h, com procissão.
Santa Cruz: Celebrações a partir das 6h e Vigília Pascal, com procissão a partir das 18h.
Centro: A igreja abrirá às 4h e serão feitas orações durante o dia. Alvorada amanhã às 5h.
O bar Alijoense de Quintino é um dos quartéis-generais do santo no bairro. Na frente do boteco, na Rua Bernardo Guimarães, um santuário foi erguido. Flores bem-cuidadas, uma imagem de São Jorge dentro da redoma de vidro limpíssimo, piso brilhando. O zelador desse recanto é o encarregado de vigia Leandro Jorge Ferreira, de 27 anos. Ele honra sua profissão. Interrompe a entrevista para berrar “cuidado” para o motorista do caminhão que ousa encostar pneu na calçada sempre bem varrida. Usa camisa com o emblema “Soldado de Jorge” e organiza, com o grupo de cerca de 40 devotos, todo ano, um evento com fogos e feijoada para comemorar o dia 23.
Quartel-general
— Os vizinhos e amigos vão chegando e a gente vai servindo a feijoada. Para mim, a fé é tudo. É um privilégio manter limpo esse lugar. Varro, boto água benta na pia, molho as plantas. Eu me identifico com ele. Foi guerreiro como nós — bate no peito Leandro.
As ruas de Quintino, hoje, são perfumadas pelas panelas fumegantes de feijão. A cada esquina, uma família festeja. Um dos maiores eventos acontece no Centro Cultural Casa de Jorge, na pracinha do coreto. A panela de 110 litros mostra a magnitude da festa, que chega a atrair sete mil pessoas. A camisa que dá direito ao prato de feijão custa R$ 25. Quem leva três quilos de alimento não perecível ganha um prato.
Sapato branco, tatuagem “Casa de Jorge” no braço, anel de prata, o vice-presidente da ala dos compositores do Império Serrano, Gregório dos Santos, de 46 anos, explica o perfil do exército:
— São pessoas que buscam um objetivo na vida. Nosso lema é “Aqui não há espaço para intrigas, fofocas, inveja ou desavenças” — conta, cercado por dois altares (num deles, São Jorge está ladeado por São Francisco e um quadro com um preto velho. Do outro, tem a companhia de uma carranca com a forma de Iemanjá e flores vermelhas).
Milagre
Exemplo da fé no Santo Guerreiro, o comerciante João Paulo Santos, de 46 anos, bate ponto todo dia na Igreja de São Jorge, em Quintino. Parte do time de organizadores da grande festa da paróquia, hoje, com direito ao tradicional angu, ele acende toda semana uma vela e relembra a grande graça:
— A devoção vem desde minha mãe. Sofri acidente de moto em 1989 e corri o risco de perder a perna. O médico disse que não poderia mais dobrá-la. Hoje, jogo até bola. São Jorge me atendeu — presta continência ao soldado.
Points da Festa
Quintino: Celebrações a partir das 5h. Às 17h30m, sairá a procissão.
Duque de Caxias: Missas às 5h, 9h, 12h, 16h e 19h, com procissão.
Santa Cruz: Celebrações a partir das 6h e Vigília Pascal, com procissão a partir das 18h.
Centro: A igreja abrirá às 4h e serão feitas orações durante o dia. Alvorada amanhã às 5h.
Homenagens ao Santo Guerreiro em Quintino
Os devotos fizeram fila para chegar perto da estátua de São Jorge.
Centenas de fiéis do Santo Guerreiro lotaram a igreja de São Jorge, em Quintino, para prestar homenagens, fazer pedidos e agradecer bênçãos as concedidas. Com roupas vermelhas, imagens e fitinhas, devotos fizeram fila para chegar perto da estátua e receber água benta. As missas na paróquia foram celebradas de hora em hora, a partir das 5h da manhã. A procissão está marcada para sair às 17h30m.
Depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico há dois anos, a doméstica Filomena Souza, de 48 anos, esteve aos pés do altar para agradecer o que considera uma graça muito grande.
— Fiquei entre a vida e a morte, internada por um mês. No início, fiquei com sequelas e perdi o movimento das mãos, mas hoje não tenho mais nada e já voltei a trabalhar. Fiz uma tomografia e o médico disse que, se não tivesse visto o laudo, não diria que eu tive um AVC hemorrágico. Foi consequência de um milagre de São Jorge, por intermédio de Deus — afirmou a devota.
Radiante com a bênção recebida, a telefonista Ketillyn Andrade, de 31 anos, levantava a todo instante a imagem comprada há dez anos em Caruaru, sua cidade Natal.
— Estava há nove anos desempregada. Vim pedir ajuda ano passado e hoje vim agradecer pela vaga que consegui há seis meses no no Tribunal de Justiça do Rio — afirmou Kettilyn.
No santuário do Centro, nem a ausência de missas e procissão afastou os fiéis do templo. Soldados de Jorge revezaram-se durante todo o dia para acender velas, entregar flores e rezar junto altar.
Estranhando a ausência de missas, a desempregada Nice Elen dos Santos, de 50 anos, esteve na igreja para prestar suas homenagens.
— Vim agradecer, mas a missa faz falta. Por mais que seja semana santa, não vejo problema algum em haver celebrações — opinou.
Depois de voltar de sua bem sucedida viagem de ônibus pela Europa, a professora Nelma Rocha, de 61 anos, estava na porta da igreja com a filha Mônica Rocha, de 36, para distribuir os mil santinhos, fruto de sua promessa.
— Pedi pela viagem e vim agradecer e pagar a promessa. Deu tudo certo! — comemorou.
Na igreja, a procissão do santo sairá a partir das 9h do dia 1° de maio.
Jovens praticam downhill próximo à rota de fuga de traficantes da Vila Cruzeiro
Moradores da Penha e de bairros vizinhos voltaram a viver dias de pura adrenalina próximo ao matagal por onde traficantes fugiram, em novembro, na véspera da ocupação policial na Vila Cruzeiro. Bem perto daquele trecho, na Serra da Misericórdia, um comboio de jovens e adultos da região, com idades entre 15 e 30 anos, começou a chamar a atenção da vizinhança nos fins de semana. Equipados com capacetes e joelheiras, cerca de 20 pessoas passam o dia no local praticando downhill. De bicicleta, eles descem montanhas e enfrentam obstáculos como pedras e troncos de árvore.
Aluno do 2º ano do ensino médio, Lucas Ferreira, de 15 anos, conheceu o local há apenas um ano, quando começou a praticar o esporte. Logo após a ocupação do Alemão, segundo ele, o grupo chegou a catar cápsulas de balas nas trilhas.
— Essas trilhas ficam no meio de um complexo de bairros, como Penha e Inhaúma, e têm vista para a Vila Cruzeiro, Alemão e um trecho da estrada de terra por onde os traficantes fugiram. Ela dá acesso à comunidade, onde fui criado e, na volta, sempre descemos pela pedreira. Víamos traficantes armados e de moto passando lá embaixo. Mas ninguém mexia com a gente, porque fomos criados ali — conta.
Apesar do pouco tempo de prática, Lucas vem aprimorando o seu desempenho:
— Caía no início, mas, agora, já aumentei a velocidade. Para não cair, é importante ficar atento aos obstáculos e não abusar da velocidade — lembra.
Amigo de Lucas, o aluno do 1º ano do ensino médio Gerson Nunes mora num dos acessos à Vila Cruzeiro e, há seis meses, acompanha os amigos.
Nos fins de semana, eles chegam ao local às 13h e só voltam para casa às 18h.
— A maioria leva mochilas com ferramentas para consertar a bicicleta, se ela quebrar durante a descida, além de biscoitos e muita água — conta.
Cova de Monstro de Realengo recebe flores
Depois de ser enterrado como indigente na área de covas rasas, o túmulo de Wellington Menezes de Oliveira amanheceu com um buquê de monsenhores brancos e sinais de que velas foram acesas.
Segundo o coveiro, André Luiz Oliveira, de 31 anos, o que parecia impossível aconteceu: estiveram no local para acender velas e rezar pelo autor do massacre da Escola Tasso da Silveira, em Realengo.
— Um grupo com cerca de cinco pessoas esteve ontem (sexta-feira) à tarde no túmulo. Eles colocaram as flores, acenderam velas e ficaram rezando por muito tempo. Uma das senhoras me disse que era kardecista e veio pedir pela alma dele. Mas não sei dizer se as pessoas eram da família — afirmou o funcionário, que na sexta-feira ajudou a enterrar o corpo.
Há 12 anos trabalhando como coveiro, André Luiz já enterrou muitos corpos não reclamados, mas o túmulo de Wellington é o único que tem o número na ponta da língua: 7708. Mesmo com toda a revolta da população contra o assassino das 12 crianças e adolescentes, André Luiz não acredita que vândalos venham ao Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, para realizar protestos na cova, assim como fizeram na casa onde o atirador havia morado com a irmã, em Realengo.
— Foi a pior pessoas que enterrei, mas vão querer fazer o que com aquele corpo? Acho que ninguém vai vir fazer nada com o túmulo — supôs André Luiz.
Nenhum familiar de Wellington compareceu ao IML para liberar o corpo desde o trágico 7 de abril, quando ele abriu fogo contra os estudantes. O atirador de Realengo foi enterrado em uma urna popular por volta das 8h30m de sexta-feira, sem direito a choro e coroa de flores. Dos pedidos feitos por ele na sua carta de despedida, apenas um parece ter sido atendido. No texto com trechos desconexos, ele pedia para ser enterrado em um lençol branco ao lado de sua mãe adotiva, no Cemitério do Murundu, em Realengo. Queria ainda a visita de um "fiel seguidor de Deus orando diante de sua sepultura". Ganhou mais do que rezas. Recebeu até flores.
Massacre
No dia 7 de abril, Wellington entrou na escola, em que havia estudado, se fazendo passar por um palestrante. Ele matou 12 crianças entre 11 e 14 anos. Outras 12 ficaram feridas e três permanecem internadas.
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