O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Fiuk e Mariana Ximenes trocaram beijos em festa de Denise Saraceni
A festa de aniversário da diretora Denise Saraceni, na última quarta-feira, na Gávea, rendeu um inusitado casal de famosos: Fiuk e Mariana Ximenes. Como a festa foi íntima, para pouquíssimos convidados, o casal pôde se curtir bem à vontade. O cantor e a atriz trocaram muitos beijos e dançaram bem juntinhos.
Como havia um fotógrafo na porta da casa, eles foram discretos ao deixar a festa. Primeiro, um funcionário pegou o carro de Ximenes, estacionado na rua, e entrou com o veículo na casa da diretora. A atriz foi embora em seu carro sozinha. Logo depois, Fiuk saiu em outro carro, agachado no banco de trás.
Bia Lula, neta do ex-presidente, estreia no teatro
Maria Beatriz Lula da Silva, ou melhor, Bia Lula, de 15 anos, não quer seguir os passos do avô. A neta do ex-presidente disse à revista "Caras" que sonha mesmo é com a carreira de atriz. A jovem vai estrear no teatro numa adaptação de "A megera domada", um clássico de Shakespeare: "Meu avô diz que não é para ter medo do que os outros possam falar e que devemos seguir o nosso coração". Bia conta com a torcida de Lula para seguir adiante na carreira: "Temos uma relação normal de neta com avô. Sempre que me encontra, ele me pergunta da escola".
Ísis Valverde fala sobre amor e desconversa sobre romance com Caio Castro
De férias na TV após o sucesso como a Marcela em “Ti Ti Ti”, Ísis Valverde falou sobre amor em entrevista à “Caras”. “Uma descoberta constante. Ora tem seu ápice e, de repente, uma queda grande. Achava que a paixão era o amor ou vice-versa. Até hoje não consegui saber a diferença. Você pode estar apaixonada pelo seu amor. Então, para mim, ele é uma fênix, que renasce toda hora das cinzas”, conta ela, que rompeu, em março, o noivado com o empresário Luis Felipe Reif .
Em relação aos rumores sobre o suposto affair com o ex-colega de elenco Caio Castro, ela desconversa. "Estou solteira", garante a atriz, que atualmente se dedica às filmagens de “Faroeste Caboclo”, em Brasília, longa inspirado na canção homônima da banda Legião Urbana.
Ao tentar se definir, a atriz, uma das mais requisitadas da nova geração, fica um tempo em silêncio antes de responder. "Cada dia descubro algo novo. Sou como o amor, uma criatura em desenvolvimento, que nasce e renasce o tempo todo. Uma hora estou madura, outra, criança. Tem gente que vai dizer: 'por que ela está filosofando o tempo todo?' Não estou. Só falo o que penso".
Em relação aos rumores sobre o suposto affair com o ex-colega de elenco Caio Castro, ela desconversa. "Estou solteira", garante a atriz, que atualmente se dedica às filmagens de “Faroeste Caboclo”, em Brasília, longa inspirado na canção homônima da banda Legião Urbana.
Ao tentar se definir, a atriz, uma das mais requisitadas da nova geração, fica um tempo em silêncio antes de responder. "Cada dia descubro algo novo. Sou como o amor, uma criatura em desenvolvimento, que nasce e renasce o tempo todo. Uma hora estou madura, outra, criança. Tem gente que vai dizer: 'por que ela está filosofando o tempo todo?' Não estou. Só falo o que penso".
Dilma decreta luto oficial de três dias pela morte de estudantes no Rio
BRASÍLIA – A presidente Dilma Rousseff decretou nesta quinta-feira luto oficial de três dias pela morte de estudantes no Rio de Janeiro. No início da manhã, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, e disparou contra alunos e funcionários. Ao todo, 11 crianças morreram. O atirador, ex-estudante da escola, se suicidou após ser atingido na perna por um sargento da PM.
Senado faz um minuto de silêncio em homenagem às vitimas do massacre
BRASÍLIA – O plenário do Senado fez um minuto de silêncio nesta quinta-feira em homenagem às vítimas do massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, na Zona Oeste do Rio. A tragédia contabiliza 12 mortos – 10 meninas e um menino. O atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, foi baleado na perna e depois se matou.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que o momento é de mobilização social e de repensar os valores da sociedade.
- Não falo como senador. Falo como brasileiro que conhece aquele povo. Ninguém sabe o que se passa na cabeça de uma pessoa como essa quando resolve assassinar crianças. O povo do Rio, em especial os pais daquelas crianças, não merece isso! - afirmou.
O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) afirmou que o Brasil e o Rio “morrem um pouco” com a tragédia.
- É uma dor muito grande. É uma dor que atinge a cada um de nós, como pai, como político, a gente se sente impotente diante de casos como esse – disse Dornelles, que em Plenário se solidarizou com familiares e pediu para que os pais das vítimas fossem comunicados da dor e do pesar do Senado do país.
O ataque aconteceu na manhã desta quinta-feira, quando o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira fez vários disparos, que teriam atingido mais de 30 alunos. A maioria dos feridos foi atingida no tórax e na cabeça. Wellington, que entrou na escola dizendo que iria dar uma palestra
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que o momento é de mobilização social e de repensar os valores da sociedade.
- Não falo como senador. Falo como brasileiro que conhece aquele povo. Ninguém sabe o que se passa na cabeça de uma pessoa como essa quando resolve assassinar crianças. O povo do Rio, em especial os pais daquelas crianças, não merece isso! - afirmou.
O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) afirmou que o Brasil e o Rio “morrem um pouco” com a tragédia.
- É uma dor muito grande. É uma dor que atinge a cada um de nós, como pai, como político, a gente se sente impotente diante de casos como esse – disse Dornelles, que em Plenário se solidarizou com familiares e pediu para que os pais das vítimas fossem comunicados da dor e do pesar do Senado do país.
O ataque aconteceu na manhã desta quinta-feira, quando o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira fez vários disparos, que teriam atingido mais de 30 alunos. A maioria dos feridos foi atingida no tórax e na cabeça. Wellington, que entrou na escola dizendo que iria dar uma palestra
População lota Hemorio para doar sangue para vítimas da tragédia em Realengo
RIO - O número de pessoas que compareceram ao Hemorio, nesta quinta-feira, foi quase 900 doadores de sangue. Até às 18h30, a instituição já havia feito mais de 630 coletas. Durante à tarde houve fila para doar sangue no Hemorio, no Centro do Rio. Eles foram para o local para atender apelo da direção da unidade, depois do atentado contra estudantes numa escola municipal de Realengo. Também estiveram no local cerca de 70 PMs de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) que atuam nos morros do São Carlos e Mineira.
O Hemorio conta com outros postos para a doação de sangue, em diversos pontos do Estado do Rio. Confira aqui todos os postos que compõem a Hemorrede . A instituição aconselha agendar coleta de sangue pelo telefone 0800 282 0708
A enfermeira Neusimar Carvalho, responsável pelo setor de promoção de doações pede que o público continue a doar sangue.
- A orientação é para que as pessoas voltem amanhã, pois a fila de espera é de aproximadamente 3 horas. Felizmente houve mobilização e muita gente veio ajudar. O importante é que os doadores continuem a vir nos próximos dias.
Luiza Marinho, assessora de imprensa da unidade, informou que a decisão de fazer o apelo, chamando doadores, foi tomada porque os estoques de sangue do Hemorio estavam quase vazios.
- Muita gente veio, atendendo nossos apelos, porque nossos estoques estavam praticamente zerados, desde o Carnaval.
O taxista Fernando Bohrer foi um dos doadores mobilizados pela situação.
- Não doava sangue há 4 anos, mas moro perto da escola e decidi ajudar. Amigos dos meus filhos estudam lá e o filho do meu mecânico também. Ainda não soube se eles estão bem, mas vim prestar a minha solidariedade.
Serviço: O Hemorio fica na Rua Frei Caneca 8, Centro.
O Instituto fica aberto todos dos dias das 7h às 18h
Para ser doador é preciso:
- Ter entre 18 e 65 anos
- Pesar mais de 50 kg
- Estar bem de saúde
- Levar documento com foto
- Não precisa estar em jejum, mas não pode ingerir bebidas alcoólicas ou comida gordurosa antes da doação
Veja o corpo do atirador que matou 11 alunos em escola de Realengo
Veja a imagem do corpo de Wellington Menezes de Oliveira. Depois de matar 11 alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, ele foi atingido na perna por um tiro disparado pelo sargento Márcio Alves. O rapaz, então, se suicidou com um tiro na cabeça, segundo a polícia.
Atirador de Realengo destrói casa antes de massacre e era vizinho de duas escolas
A polícia vasculha neste momento a casa onde vivia Wellington Menezes de Oliveira, em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio. O atirador que, antes de se matar, assassinou 11 crianças e deixou outras 13 feridas na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, hoje de manhã, morava sozinho em uma residência de dois andares na Rua José Fernandes. Antes de sair para o massacre, Wellington teria destruído todos os seus pertences.
Os policiais encontraram a casa toda revirada, com televisão, geladeira, fogão e o computador quebrados. Dois parentes que acompanham a investigação saíram escoltados do lugar. Nas redondezas, vizinhos contam que o criminoso não tinha amigos e chegaram a respirar aliviados diante da possibilidade de a tragédia ter acontecido ali: Wellington morava em frente a um colégio estadual e ao lado de uma escola municipal.
Perfil falso de Bolsonaro em rede social previa uma chacina num colégio uma semana antes da tragédia em Realengo
RIO - Um perfil anônimo no Orkut postou, sete dias antes dachacina na escola Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, uma mensagem que falava de uma chacina num colégio do Rio de Janeiro. O texto, que também foi publicado por um perfil falso do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) na mesma rede social, num fórum que debate o bullying, afirma que "Em breve teremos um documentário estilo Columbine nas telinhas nacionais", se referindo ao massacre na escola americana em Littleton, Colorado, que terminou com 15 mortos e 25 feridos.
"Nem estou chorando, apenas me preparando para uma chacina que irei fazer no colégio que fui bulinado. Em breve teremos um documentário estilo Columbine nas telinhas nacionais. Aguardem....", diz a mensagem.
O deputado Jair Bolsonaro afirmou, na tarde desta quinta-feira, que não sabia sobre o perfil falso. Bolsonaro disse ainda que não possui qualquer conta numa rede social, e se colocou à disposição para ajudar em qualquer investigação.
- Meu nome foi o mais falado no twitter, nas páginas eletrônicas, nesta semana. Eu sou o nome do momento. Isso pode ser alguém querendo associar minha imagem ao caso - disse, e acrescentou:
- Se eu começar a tentar processar todo mundo eu vou ficar maluco, mas, lógico, que tudo que puder fazer para ajudar eu faço. Deixou meu computador ou o que precisar à disposição para as investigações - afirmou
A comunidade 'No Escuro', onde a mensagem foi postada, convoca seus mais de 46 mil membros a contarem seus segredos, medos e confessar suas fraquezas. De acordo com a assessoria de imprensa do Google, responsável pela rede social, não há como falsificar a data que uma mensagem é postada, o que confirma que o texto foi publicado sete dias antes do ataque.
Na manhã desta quinta-feira, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, e saiu atirando contra os alunos. Pelo menos 11 crianças morreram no atentado, e 18 ficaram feridas. Em entrevista coletiva na escola, a delegada disse que a polícia está investigando os motivos que levaram o ex-aluno a cometer os crimes.
IML corrige número de mortos de Realengo: são 12, incluindo o atirador
RIO - O Instituto Médico Legal (IML) corrigiu no início da noite desta quinta-feira o número de mortos do atentado ocorrido em Realengo. Segundo o diretor de Polícia Técnico-Científica do estado, Sérgio Henriques, foram 12 mortos, incluindo o atirador. O diretor explicou que houve uma confusão de números porque havia a informação de que chegariam mais crianças do Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna.
Segundo Sérgio Henriques, todas as autópsias já foram feitas, e técnicos do IML finalizam agora a necrópsia no corpo do atirador. Das 11 crianças mortas, dez são meninas, e um menino. Dez foram identificadas. Resta o corpo de uma menina, que ainda não foi reclamado pela família.
De acordo com o diretor, três famílias decidiram doar os órgãos das crianças mortas, e o IML realiza agora a sua captação.
A Santa Casa de Misericórdia divulgou o horário de enterro de três das meninas assassinadas: Laryssa da Silva Martins e Mariana Rocha de Souza serão sepultadas às 11h de sexta-feira no cemitério do Murundu, em Realengo. Géssica Guedes Pereira será enterrada em Ricardo de Albuquerque, às 15h. O IML informou ainda que ninguém compareceu até o momento para identificar o corpo do atirador.
Segundo Sérgio Henriques, todas as autópsias já foram feitas, e técnicos do IML finalizam agora a necrópsia no corpo do atirador. Das 11 crianças mortas, dez são meninas, e um menino. Dez foram identificadas. Resta o corpo de uma menina, que ainda não foi reclamado pela família.
De acordo com o diretor, três famílias decidiram doar os órgãos das crianças mortas, e o IML realiza agora a sua captação.
A Santa Casa de Misericórdia divulgou o horário de enterro de três das meninas assassinadas: Laryssa da Silva Martins e Mariana Rocha de Souza serão sepultadas às 11h de sexta-feira no cemitério do Murundu, em Realengo. Géssica Guedes Pereira será enterrada em Ricardo de Albuquerque, às 15h. O IML informou ainda que ninguém compareceu até o momento para identificar o corpo do atirador.
Formando de 2010 da escola em Realengo falou em morte durante vídeo
Um formando de 2010 da escola em Realengo onde houve o ataque falou em morte quando lhe pergutaram, em um vídeo, o que esperava para o futuro dele. “Que eu não morra cedo. (...) Hoje em dia tudo acontece. (...) Quem não tem medo da morte? Eu tenho, claro”, declarou o menino na gravação, em que os formandos respondiam à mesma pergunta. Assista ao vídeo abaixo. O menino é a segunda pessoa que aparece.
Ex-aluno armado invade escola municipal em Realengo e deixa mortos e feridos
RIO - Um ex-aluno invadiu, na manhã desta quinta-feira, a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, e fez vários disparos, que teriam atingido mais de 30 alunos. Pelo menos 14 pessoas pessoas morreram, incluindo o assassino. Entre os mortos estão doze meninas entre 12 e 14 anos, e um menino. Há 12 feridos, que estão sendo atendidos no Hospital Albert Schweitzer, no Hospital de Saracuruna, no Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), no Hospital da PM e no Hospital Pedro Ernesto. A maioria dos feridos foi atingida no tórax e na cabeça. O atirador foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, que entrou na escola dizendo que iria dar uma palestra. Ele foi baleado com um tiro de fuzil na barriga e depois se matou.
Segundo Francisco André, de 28 anos, primo de Jessica Guedes, de 13 anos, uma das vítimas do massacre, o atirador teria ido a uma sala de aula e pedido para as crianças fecharem os olhos e levantarem as mãos para que ele começasse uma palestra. Em seguida, ele iniciou os disparos. Francisco disse estar revoltado com a falta de segurança na unidade:
- Como pode um homem entrar numa escola, passar por dois portões fechados sem que ninguém pedisse para que ele se identificasse?
Wellington deixou uma carta explicando as razões do atentado. A carta, que já foi divulgada, revela indícios de insanidade . Segundo o comandante do 14º BPM, Djalma Beltrame, o conteúdo teria características fundamentalistas.
O Detro estava fazendo uma operação de combate ao transporte clandestino, com três carros, nas proximidades. Os fiscais contavam com o apoio de policiais do Batalhão de Polícia Rodoviária.
- Um garoto baleado no rosto chegou pedindo ajuda e contando que um cara entrou atirando na escola. Uma equipe socorreu o menino, e outras duas se dirigiram à escola. Chegando lá, o sargento Alves abordou o atirador, que estava no segundo andar, subindo para o terceiro. O policial deu um tiro na perna do criminoso e mandou se render. Em seguida, o homem deu um tiro na cabeça - disse Fernandes.
O governador Sérgio Cabral chamou o atirador de psicopata e animal . Cabral disse que ainda está aguardando a investigação para saber de onde vem a experiência de Wellington com as armas. Ele entrou no colégio com duas armas e munição profissional. O governador enalteceu o trabalho do sargento Alves, que atirou no assassino.
Alunos fogem para auditórioPara fugir do ataque, parte dos alunos foi levada por professores para um auditório do colégio, num dos últimos andares do prédio. As portas do auditório foram fechadas e protegidas por uma barricada de mesas e cadeiras. A fuga para o auditório foi narrada pela estudante Pamela Cristina Nunes, de 13 anos, que esteve com a mãe Simone Nunes, no Hospital Estadual Albert Schweitzer, para saber o estado de saúde da amiga Larissa dos Santos Atanizio, de 15 anos, que levou um tiro.
Aluna do sétimo ano, ela conta que estava na sala de aula do terceiro andar, quando ouviu os tiros. Pamela conta que professores colocaram armários, mesas e cadeiras atrás da porta do auditório para impedir a entrada do atirador no recinto.
- A moça da escola mandou todo mundo subir para o auditório. Nós ficamos lá dentro, trancados, até a polícia chegar - disse a menina.
Segundo a secretária municipal de Educação, Claudia Costin, o ex-aluno teria visitado a escola há um ano. Por isso, ela acredita que o crime desta quinta-feira teria sido planejado. O gari Dorival Porto Rafael, que se encontrava na escola no momento do tiroteio, contou que o homem armado entrou em uma sala da oitava série, onde cerca de 40 alunos assistiam à aula de português.
- Ele entrou na escola dizendo que daria uma palestra. Foi para uma sala da oitava série, que fica no primeiro andar, e sem falar nada tirou uma pistola da bolsa e começou a atirar. A polícia chegou, e ele tentou subir para o segundo andar, quando viu que estava cercado, deu um tiro na cabeça - contou em entrevista por telefone.
Uma multidão de pais e curiosos cerca a escola. A Rua General Bernadino de Matos, onde fica a unidade de ensino, está fechada. Há muito choro e desespero porque os familiares. Durante a confusão, muitas crianças fugiram.
Maria do Carmos Pereira, que mora perto da escola, disse à GloboNews TV que ouviu muitos disparos:
- Foram muitos tiros. Não sei precisar quanto tempo, mas acho que uns cinco minutos. Há muitas ambulâncias e carros da polícia aqui - afirmou.
Outro vizinho, Marcelo Alves, disse que viu crianças com tiros na cabeça:
- Estava chegando em casa por volta de 8h10m e vi a confusão em frente à escola. Vi várias crianças, entre dez e 15, saindo baleadas. Pelo menos três eu vi que estavam com tiro na cabeça. Posso dizer que parecia que estavam mortas. E como a ambulância estava longe, as crianças estavam saindo nos braços dos pessoas e dos policiais. Muitos foram pro hospital no carro da polícia e em carros particulares - disse Marcelo Alves, segurança de 50 anos que mora a cerca de 100 metros da escola.
A doméstica Jane, de 50 anos, estava em casa a poucos metros da escola quando ouviu dezenas de desparo, por volta das 8h. Correu até a escola imediatamente. Muitos pais de alunos e policiais entravam na escola:
- Foi uma cena de horror. Vi pelo menos cinco crianças mortas e várias feridas. Eu mesmo carreguei o corpo de duas crianças mortas, com tiros na cabeça. O cara só deu tiro na cabeça, para matar. Eu vi um homem jovem, mulato, bem vestido até, que segundo as outras pessoas era o assassino. Ele estava na escada, com o rosto para o chão. Acho que estava tentando fugir para o segundo andar quando foi morto.
Divulgada a lista com nomes das vítimas da chacina no colégio em Realengo
RIO - Uma lista com o nome de parte das vítimas da chacina ocorrida na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo foi divulgada na tarde desta quinta-feira. Até o momento, apenas dez crianças teriam sido identificadas. O massacre contabiliza 12 mortos - dez meninas, um menino e o assassino. Confira a lista:
Karine Chagas de Oliveira, de 14 anos
Rafael Pereira da Silva, de 14 anos
Milena dos Santos Nascimento, de 14 anos
Mariana Rocha de Souza, de 12 anos
Larissa dos Santos Atanásio, 13 anos
Bianca Rocha Tavares, de 13 anos
Luiza Paula da Silveira, de 14 anos
Laryssa Silva Martins, 13 anos
Géssica Guedes Pereira, não foi divulgada a idade
Samira Pires Ribeiro, 13 anos
Assinar:
Postagens (Atom)