O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Choro e barraco na despedida de ‘Ti ti ti’
Alexandre Borges se emociona / Foto: Xande Nolasco
Alexandre Borges, Claudia Raia e outros famosos foram assistir ao último capítulo de “Ti ti ti” ontem na churrascaria Pampa Grill, na Barra. O ator, que chegou acompanhado da mulher Júlia Lemmertz, se emocionou ao falar do sucesso de Jacques Leclair. “Foi denso e ao mesmo tempo gratificante. Nunca tive um reconhecimento do público tão grande”, vibrou.
Claudia Raia, que se esbaldou na pista de dança, levou a pequena Sophia, que participou dos últimos capítulos da trama de Maria Adelaide Amaral.
Juliana Alves, que se destacou como a Clotilde, disse que agora vai “deixar o cabelo crescer, ter vida própria”. “Foram seis meses com a personagem, comcerteza aprendi alguma coisa”, disse a atriz.
A ausência da noite ficou por conta do casal 20 Caio Castro e Ísis Valverde, que vivem também um romance discreto fora da TV. Os atores não compareceram à confraternização, assim como Murilo Benício, o inesquecível Victor Valentim.
Thayla Ayala deu show de antipatia com a imprensa, discutiu com os re-pórteres do “Pânico” e quase atropelou Guilhermina Guinle ao arrancar com o carro.
Alexandre Borges, Claudia Raia e outros famosos foram assistir ao último capítulo de “Ti ti ti” ontem na churrascaria Pampa Grill, na Barra. O ator, que chegou acompanhado da mulher Júlia Lemmertz, se emocionou ao falar do sucesso de Jacques Leclair. “Foi denso e ao mesmo tempo gratificante. Nunca tive um reconhecimento do público tão grande”, vibrou.
Claudia Raia, que se esbaldou na pista de dança, levou a pequena Sophia, que participou dos últimos capítulos da trama de Maria Adelaide Amaral.
Juliana Alves, que se destacou como a Clotilde, disse que agora vai “deixar o cabelo crescer, ter vida própria”. “Foram seis meses com a personagem, comcerteza aprendi alguma coisa”, disse a atriz.
A ausência da noite ficou por conta do casal 20 Caio Castro e Ísis Valverde, que vivem também um romance discreto fora da TV. Os atores não compareceram à confraternização, assim como Murilo Benício, o inesquecível Victor Valentim.
Thayla Ayala deu show de antipatia com a imprensa, discutiu com os re-pórteres do “Pânico” e quase atropelou Guilhermina Guinle ao arrancar com o carro.
Felipe Simão e Alinne Moraes curtem cineminha
O romance entre Felipe Simão e Alinne Moraes engrenou de vez. A atriz dormiu no apartamento do ex de Luana Piovani no sábado, na Gávea, e foi flagrada neste domingo com o empresário ao chegar à sua casa, no Itanhangá. Ainda no domingo, Alinne curtiu um cineminha com o novo namorado.
Os rumores de que a dupla estaria iniciando um relacionamento surgiram logo após o Carnaval, quando Alinne e Felipe teriam trocado beijos em uma festa de aniversário. Também neste domingo, Luana Piovani resolveu assumir seu affair com o surfista Pedro Viana, trocando beijos no Leblon.
Luxemburgo não vai à festa de Ronaldinho Gaúcho
A grande expectativa para a festa de aniversário de Ronaldinho Gaúcho girava em torno do tão esperado encontro entre o técnico Vanderlei Luxemburgo e o atacante Adriano. O que não aconteceu. Neste domingo, após o jogo, o treinador decidiu ir para São Paulo realizar alguns exames com sua mulher. Segundo ele, o estresse está lhe fazendo mal.
— Não vou, não. Tenho de me cuidar mais com tanto estresse. Amanhã (segunda-feira), é folga. Tomara que o Ronaldinho faça uma grande festa, possa se divertir e depois volte para trabalhar — disse Luxemburgo, que, no entanto, deu seu aval para que os jogadores comemorassem com o Gaúcho. — Eles são seres humanos. Podem ir à boate, se divertir. Não podem é na véspera do jogo. Mas no fim de semana, um cara jovem, com grana, pode viver, não pode é extrapolar. Com certeza, vão tomar um chopinho lá e depois a gente aperta para que saia durante a semana nos treinos.
Durante a semana, o nome de Adriano tirou o treinador do sério. Na última sexta-feira, ele chegou a discutir com jornalistas no Ninho do Urubu quando perguntado sobre a possibilidade de ele deixar o clube, caso o Imperador fosse contratado. Mas, logo depois, em entrevista a uma rádio, o próprio Luxemburgo contemporizou e disse que poderia até tomar uma cervejinha com o atacante na festa de Ronaldinho.
— Meu problema não é o Adriano. Não o conheço pessoalmente. Até gosto muito dele. O problema é o Flamengo, a filosofia do Flamengo — disse o treinador na última sexta-feira.
Depois do jogo contra o Bangu, em Macaé, Luxemburgo vetou publicamente a contratação do atacante. No entanto, a presidente Patricia Amorim nunca veio à público reforçar as palavras do técnico, o que o deixou malvisto perante parte da torcida, que é favorável a contratação do Imperador. Anteontem, Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, um dos clubes que têm interesse nele, afirmou que o destino de Adriano seria ou o Flamengo ou o Botafogo.
Como os jogadores ganharam folga nesta segunda, as comemorações do aniversário de 31 anos de Ronaldinho Gaúcho podem se estender além da festa de ontem. O Flamengo só volta a treinar nesta terça, quando inicia os preparativos para o jogo com o Madureira, no domingo. Ronaldinho tem presença garantida na partida.
Camila Pitanga: ‘O esmalte é um elemento indispensável, diz muito sobre a personalidade da personagem’
Elas têm a identidade nas mãos. Se uma roupa, um sapato e o jeito do cabelo dizem muito sobre alguém, os esmaltes, agora alçados a acessório feminino, não deixam a desejar, e também estão aí para representar certos quesitos da personalidade de quem os usa. Sim, a cor escolhida para pintar as unhas está intimamente ligada ao que cada mulher pensa, sente, faz e quer demonstrar. Um exemplo? Os tons eleitos pelas personagens de "Insensato coração", que além de seguir e ditar tendências — disso a gente já sabe —, revelam uma ou outra qualidade daquelas que os conduzem.
— Levamos em consideração todos os itens para compor uma personagem, inclusive as características pessoais das atrizes. A Camila Pitanga, por exemplo, é bem clássica, então para a sua Carol optamos por um vermelho bem chique e clássico. Hoje em dia não tem como compor um visual sem pensar nos esmaltes que podem ser usados em conjunto — confirma a supervisora de caracterização da novela da Globo, Núbia Maiza.
A atriz Camila Pitanga concorda com Núbia, e reitera.
— O esmalte é um elemento indispensável, diz muito sobre a personalidade da personagem. A Carol é uma mulher quente, ensolarada, colorida. A escolha do esmalte dela foi uma ligação com o fogo. Mostra uma quebra da formalidade do visual executiva. Optamos também porque, na pesquisa, descobriu-se que as executivas não usam muito esmalte claro pois as canetas mancham e fica feio. Por isso, elas escolhem cores mais fortes. Ela tem usado muito o Coromandel, da Chanel - revela Camila, que também curte tons escuros, mas prefere usá-los nos pés: Não ligo muito para as unhas das mãos. Mas adoro pintar as unhas dos pés de vermelho.
Michelle Obama com samba no pé
A primeira-dama americana, Michelle Obama, visitou o barracão da Unidos da Tijuca, na Cidade do Samba, na tarde deste domingo. A visita, considerada programa privado da família Obama, foi fechada para o público e para jornalistas. De acordo com integrantes da escola de samba, Michelle, que estava na companhia das filhas Malia e Sasha, e da mãe Marian Robinson, foi muito simpática e arriscou até um samba no pé.
- Ela até que tem ritmo. Tinha que treinar um pouco, mas leva jeito - contou Jacó Vasconcelos, integrante do carro abre-alas.
Segundo o carnavalesco Paulo Barros, que esteve ao lado das americanas o tempo todo e dispensou a presença de um intérprete, a família Obama tomou água de coco e guaraná, e ficou emocionada com a apresentação.
- Mostramos que a escola de samba pode ser muito profissional. Elaboramos um pequeno show e acho que elas ficaram bem felizes. Na hora que as cabeças da comissão de frente caíram, Michelle falou “amazing” (que quer dizer incrível) - contou o carnavalesco.
Além do sambinha no pé, a primeira dama e suas filhas tocaram chocalho e tamborim, e levaram de presente os dois instrumentos.
Noiva atrai a atenção de curiosos que esperam por Barack Obama em frente ao Hotel Marriot, em Copacabana
Uma situação inusitada teve como palco o trecho da calçada da Avenida Atlântica em frente ao Hotel Marriot, em Copacabana. Uma noiva atraiu a atenção de dezenas de curiosos que estão no local à espera do presidente Barack Obama, que se hospedará lá com a família. Marcele Santana, de 29 anos, foi aplaudida pelas pessoas. Ela passou o dia no hotel se produzindo para a cerimônia e depois passará a noite denúpcias numa suite do Marriot.
- Ele é que é meu convidado. Estou com medo que o Obama se atrase para minha festa - disse Marcela ao site G1.
Menina conta como conseguiu sentar-se ao lado de Barack Obama
A menina Milena Torres, de 12 anos, roubou a cena na visita de Barack Obama à Cidade de Deus ao sentar-se entre o presidente americano e o Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Além de conseguir um lugar privilegiado, ainda contou com um interprete de peso, o prefeito Eduardo Paes. Cercada por tantos poderosos, Milena não se abateu, e ainda bateu uma bolinha com as filhas do presidente Barack Obama. Assista ao vídeo onde Milena conta como foi parar ao lado do presidente americano, apesar de todos as medidas de segurança.
Dois centros de operações cuidaram da segurança do presidente americano
RIO - Até o início da noite de domingo, o esquema de segurança do presidente americano era considerado um sucesso pelo comando brasileiro. Mesmo sendo comunicado, na última hora, pelo serviço secreto americano, sobre as alterações na agenda de Barack Obama dois centros de operações garantiram a segurança dele e de sua família.
( Vídeo: General Sardenberg relata que esquema de segurança está bem-sucedido )
Segundo o coordenador de segurança de área, general de brigada Fernando Lavaquial Sardenberg, a união de todos os órgãos envolvidos na visita foi de extrema importância:
— Tanto em nosso centro de comando, no Forte do Leme, quanto no dos americanos, instalado no Hotel Marriot, em Copacabana, tinha gente nossa e deles. Todo mundo atuou dentro da sua competência: serviço reservado americano, Exército, Marinha, Aeronáutica e as polícias Federal, Civil e Militar. Além disso, o Corpo de Bombeiros e os órgãos da prefeitura, como CET-Rio e Guarda Municipal, trabalharam integrados.
Segundo Sardenberg, a segurança de Obama foi um ensaio das forças que serão usadas durante a Copa, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016.
— Foi uma prévia do que o Rio de Janeiro vai viver futuramente. Testamos o Flir, um sistema de imagem térmica no helicóptero da Polícia Civil, que atendeu às expectativas, trazendo imagens em tempo real para nossos telões. Acompanhamos todos os deslocamentos com segurança. Felizmente, não houve nenhum incidente — comemorou o militar.
Discurso de Barack Obama no Rio é recado à comunidade internacional
RIO - Entre as referências ao filme “Orfeu Negro” e ao futebol brasileiro, além das citações a Jorge Ben Jor e Paulo Coelho, Barack Obama mandou seu recado à comunidade internacional em seu discurso no Theatro Municipal. Ao balizar sua teoria política em conceitos universais, procurou justificar sua práxis de governo em meio às turbulências no mundo árabe — com uma nova frente de guerra aberta na Líbia — e discordâncias na diplomacia internacional. Obama fez uma vigorosa defesa da democracia como valor universal e modelo exclusivo de governo capaz de promover o progresso, a paz social e o desenvolvimento humano. Com agudeza, mas num sincero gesto em relação ao seu anfitrião, usou o Brasil, país com o qual os EUA experimentaram fricções nos últimos dois anos, para sustentar seu pensamento.
O Brasil é um dos maiores exemplos de transição de um regime ditatorial para a democracia, disse, aludindo aos novos governos que surgirão após as revoltas que derrubaram líderes autoritários no Egito, na Tunísia e ameaçam outros países da região. Obama não relembrou, mas é sabido que o Brasil costurou laços de amizade com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, e disse não às sanções contra Teerã, por causa de seu programa nuclear. Semana passada, o Brasil se absteve na votação na ONU que autorizou a ação militar na Líbia.
Ao mesmo tempo em que quis passar de forma elegante uma mensagem ao Brasil, disparou contra conhecidos desafetos de Washington em termos de desrespeito aos direitos humanos e liberdade democráticas, como China, Irã, Cuba e Venezuela, mesmo sem citá-los.
Com os laços com o Brasil reatados, e lançadas as bases para uma nova relação entre os dois países, Obama fará hoje no Chile um discurso de teor mais político, centrado em sua visão de governo para as Américas do Sul e Central.
Presidente repete fórmula bem-sucedida na campanha eleitoral e satisfaz público que lotou o Municipal
RIO - Ele mudou pouco desde a época em que fazia campanha e empolgava as massas nos Estados Unidos, com a sua promessa de um mundo melhor. Quase três anos depois, já desgastado por um governo impopular e iniciando uma nova guerra, Barack Obama mostrou que ainda tem o charme de um rock star e o talento de um encantador de serpentes, ao discursar para um público vip no Theatro Municipal do Rio, salpicado por representantes do movimento negro e de frequentadores de projetos sociais.
Vestido com a sua clássica camisa branca engomada e sem gravata, um pouco mais magro e com seu eterno sorriso, ele deixou em todos a sensação de que sua passagem por ali era um momento histórico.
— Não dava para perder isso — exclamou o diretor da Editora Objetiva, Bob Feith, repetindo as palavras ditas um pouco mais cedo pela cantora Alcione.
O pessoal adorou. De Henrique Meirelles, a nova autoridade olímpica, a Abdias do Nascimento, o decano do movimento negro, passando pelo senador Eduardo Suplicy e por Jaciara da Silva, do grupo da terceira idade de Bangu. A ex-candidata Marina Silva criticou a falta de ênfase a medidas contra o aquecimento global, e o presidente do Olodum, João Jorge, reclamou que ele não deu um apoio explícito à ambição brasileira de ter um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU. Mas, ressalvas à parte, todos se renderam ao carisma de Obama.
O discurso do presidente parecia feito sob medida para os cariocas, e era. “ Alô, Cidade Maravilhosa, boa tarde para todo o povo brasileiro”, gritou ao entrar no palco saudando uma ou outra pessoa da plateia. Os gestos e palavras de Obama, que soaram originais e graciosamente espontâneos, na verdade seguiam uma fórmula, repetida milhares de vezes, na campanha de 2008, no palanque de grandes cidades ou em pequenos auditórios, sejam eles nos Estados Unidos ou no Brasil. Disciplinado, Obama mantém um controle absoluto de sua imagem. Parece que improvisa mas repete sempre a mesma mensagem, recheada de referências locais —- a cidade abençoada por Deus, de Jorge Ben Jor, ou o bolo de laranja de Kansas City — e, inevitavelmente, relembra as suas raízes multiculturais que fazem dele um símbolo do sonho americano.
“O Rio é ainda mais bonito do que no filme que a minha mãe viu”, disse, contando de novo a história de que “Orfeu Negro” foi inspiração para a mãe se apaixonar pelo seu pai, um negro do Quênia. “Ela jamais poderia imaginar que eu viria aqui pela primeira vez como presidente da América.”
— Ele é inspirador, sinto como se tivesse aprendido uma lição — disse Júnior, do AfroReggae, um dos responsáveis por povoar com rostos das comunidades cariocas o templo da elite carioca.
Obama foi puro charme ao dizer para os cariocas que voltará ao Rio nas Olimpíadas de 2016 e elogiar a ação da prefeitura e do governo do estado na favela que acabara de visitar.
“As pessoas têm que ver as favelas não com pena mas como fonte de engenheiros, advogados, médicos com soluções globais para o Brasil”, disse, para alegria do governador Sergio Cabral e do prefeito, Eduardo Paes, que junto com o embaixador brasileiro em Washington, Mauro Vieira, assistiam ao discurso de camarote. Um pouco mais atrás, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, era só sorrisos.
— Ele tocou nas questões mais importantes da alma brasileira — disse Abdias do Nascimento.
Foi na trajetória de Lula e Dilma, de luta pela liberdade e de uma vida melhor, que Obama foi buscar os exemplos de “yes, we can”.
— No fim e no fundo, é a nossa história que nos dá a esperança de um mundo melhor — afirmou.
Mas “o cara”, que mais uma vez deixou a plateia em êxtase com suas palavras de esperança, cometeu um único engano, ao citar o escritor errado para concluir sua mensagem: “É por isso que acreditamos nas palavras do Paulo Coelho: com a força do nosso amor e vontade, podemos mudar nosso destino”, disse.
A sofisticada plateia recebeu com frieza a frase do mago, mesmo ao ser reforçada pelo político mais midiático do planeta. Mas, depois do “muito obrigado ” de Obama, todos estavam contentes e enlevados, como na saída de um grande espetáculo.
Para governo e empresários, mau momento de Obama nos EUA limita avanços na redução de barreiras tarifárias
BRASÍLIA - A debilidade política do presidente Barack Obama nos Estados Unidos limitou os avanços na agenda econômico-comercial durante a visita oficial ao Brasil, avaliam governo, analistas e empresários brasileiros. Sem forças para aprovar no Congresso americano projetos como a reforma do sistema de saúde e o Orçamento, Obama não deu sinais de nenhum avanço concreto sobre demandas centrais endereçadas pela presidente Dilma Rousseff: redução de barreiras comerciais a produtos brasileiros e mudança de orientação nas ações que visam à recuperação dos EUA, cujo efeito colateral é a diminuição da competitividade brasileira.
Ainda assim, a avaliação geral é que a viagem foi carregada de simbolismos positivos, como o apreço pela pretensão brasileira a uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU — gesto considerado uma vitória pelo Planalto e pelo Itamaraty —; o reconhecimento do Brasil como liderança global, em pé de igualdade com China e Índia; e a definição do país como parceiro estratégico na área de energia e nos investimentos.
Por mais que Dilma tenha sido assertiva em seu discurso na defesa da abertura do mercado a produtos como etanol, suco de laranja e aço, o Executivo dos EUA não tem poder para decidir sobre tarifas e subsídios. Além disso, o lobby de setores como o agrícola e o siderúrgico é bastante forte entre os congressistas.
As ações macroeconômicas dos EUA, que mantêm o dólar fraco, não serão alteradas. A indústria brasileira, que enfrenta a forte concorrência dos chineses no mercado interno e em outros mercados, não consegue manter suas exportações ao mercado americano, e o Brasil já amarga déficit comercial com aquele país de quase US$ 8 bilhões ao ano.
Para o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, cuja pasta é responsável pela maior parte dos temas econômicos tratados na visita de Obama, o fato de não ter havido grandes avanços na agenda econômica proposta pelo Brasil não deve ser visto como frustração:
— Em uma viagem desse tipo não se deve esperar um efeito imediato. É o início de um processo numa relação de prazo mais longo. Houve sinalizações concretas na direção que imaginávamos. E isso vai prosperar.
A própria reforma do Conselho de Segurança da ONU, na qual se encaixa a pretensão brasileira de ser o sexto membro permanente, continua mergulhada em dúvidas. Isso porque os países-membros da ONU travam debates mornos a respeito, e uma revisão e ampliação do conselho, segundo especialistas, só deverão acontecer a partir de 2014.
Barack Obama visita o Cristo Redentor ao lado da família
RIO - O presidente dos Estados Unidos Barack Obama, foi ao Corcovado, visitou o Cristo Redentor acompanhado da primeira-dama, Michelle e as filhas Sasha e Malia.
A visita, inicialmente prevista para a parte da manhã, foi transferida para a noite, O presidente americano precisou mudar sua programação inicial, para reunir-se com assessores e realizar uma teleconferência internacional para tratar da crise na Líbia.
A visita, inicialmente prevista para a parte da manhã, foi transferida para a noite, O presidente americano precisou mudar sua programação inicial, para reunir-se com assessores e realizar uma teleconferência internacional para tratar da crise na Líbia.
Artistas marcam presença no discurso de Obama
Angélica acompanhou o discurso de Obama de um dos camarotes do Municipal
A apresentadora Angélica foi uma das famosas que compareceu ao discurso de Barack Obama, no Theatro Municipal, na tarde deste domingo. A loura assistiu ao evento de um dos camarotes, acompanhada do filho mais velho, Joaquim.
Luciano Huck, Alcione, Arlete Salles, Thaís Araújo e Lázaro Ramos também estiveram por lá.
Obama elogia pacificação de favelas e cita Paulo Coelho e Jorge Ben Jor em discurso no Rio
Rio - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, elogiou a pacificação de favelas no Rio de Janeiro no discurso para 2.200 convidados que fez na tarde deste domingo, no Theatro Municipal, na Cinelândia.
- Pela primeira vez, a esperança está voltando para o lugar onde o medo costumava reinar. As pessoas não devem olhar apenas com piedade para as favelas, mas como uma fonte de médicos, advogados, pessoas que vão apresentar soluções - disse Obama, que de manhã visitou a Cidade de Deus, na Zona Oeste, uma das favelas cariocas que receberam uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
Obama abriu o discurso com palavras em português:
- Alô, Rio de Janeiro. Alô, Cidade Maravilhosa - disse e, em seguida, citou o clássico Vasco x Botafogo, recebendo uma pequena vaia, a qual respondeu sorrindo.
- Quero agradecer a todos por estarem aqui, porque sei que hoje há um jogo do Vasco e do Botafogo.
No discurso, Obama citou o cantor Jorge Ben Jor (ao afirmar que o Brasil é uma país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza) e o escritor Paulo Coelho.
- Como diz o Paulo Coelho, com a força da nossa vontade e amor, podemos mudar.
O presidente americano afirmou que a transição para a democracia no Brasil, nos anos 80, serve como um exemplo para países do Oriente Médio, onde a população sai às ruas e pede liberdade política.
- Vemos o povo da Líbia tomar uma posição corajosa contra um regime determinado que hostiliza seus próprios cidadãos. Em toda a região, temos visto jovens exigindo o direito de determinar seu próprio futuro.
- O Brasil é um país que mostra como exigir uma mudança pode começar numa rua e transformar uma cidade, um país, o mundo. Um dos jovens mudou isso: filha de imigrantes, foi presa, mas ela sabe o que é superar, hoje ela é presidente desta nação - disse, referindo-se à presidente Dilma Rousseff.
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