O secretário de Saúde do Rio, Edmar Santos, admitiu a possibilidade de que coronavírus chegue ao Rio em breve, mas afirmou que não há motivo para pânico. O alerta foi feito em coletiva de imprensa convocada pelo governo estadual para anunciar o plano de contenção do Covid-19. Até o momento estão sendo monitorados 17 casos suspeitos no estado, seis deles na capital fluminense.
Os pacientes monitorados estão no Rio de Janeiro (oito, sendo seis residentes e dois estrangeiros), Niterói (três), Maricá (um), Macaé (um), Nova Friburgo (um), Resende (um) e Nova Iguaçu (um estrangeiro). Além desses, uma notificação foi feita por Niterói, mas o local da residência ainda está sendo investigado.
Um casal de franceses que procurou voluntariamente uma unidade de saúde em Paraty, na Costa Verde do Rio, e foi mantido internado compulsoriamente por meio de uma liminar judicial, foi diagnosticado com o vírus Influenza A.
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Santos afirmou ainda que o plano de contingencia foi desenhado em parceria com secretarias municipais de Saúde e o setor privado, no dia 31 de janeiro. A exemplo da China, o governo anunciou a inauguração de um hospital com 75 leitos entre 30 e 40 dias. “Mais para frente, vamos inaugurar uma ala de vinte leitos em um hospital estadual para os pacientes diagnosticados. Quem não estiver com infecção grave deverá fazer tratamento domiciliar”, disse Santos.
De acordo com a pasta, o estado do Rio está na fase zero do plano de contingência, que prevê até três etapas. A primeira etapa é decretada quando há circulação e infecção do vírus. A segunda fase ocorre com a instalação da epidemia e a terceira quando a contaminação atinge níveis como os observados na China, por exemplo.
A secretaria afirmou ainda que há monitoramento de portos e aeroportos. No início da tarde, um avião vindo do Oriente Médio foi monitorado pela equipe do Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, mas o caso suspeito foi descartado.
O secretário de Casa Civil, André Moura, garantiu que a campanha de vacinação contra o vírus influenza a e a gripe será antecipada para o mês de março.
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Fake news
A disseminação de informações falsas sobre o novo coronavírus vem sendo investigada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Internet, que tem feiro levantamentos em redes sociais para monitorar a divulgação de fake news.
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