O Facebook está dando mais um passo na rede social contra fake news. A companhia anunciou nesta sexta (10) que vai passar a ser mais rigorosa com usuários que querem ser administradores de páginas grandes na plataforma.
“Agora, pessoas que gerenciam serão convidadas a completar um processo de autorização para que possam continuar a postar, dificultando para pessoas que administram páginas usarem uma conta fake ou comprometida”, explica a diretora de marketing do Facebook Emma Rogers em post oficial.
Para isso, a rede social vai exigir que os usuários comprovem que não são robôs, por um processo de autenticação em dois fatores, bem como confirmarem o país onde estão localizados.
Segundo a empresa, caso haja esta necessidade de autenticação, o usuário vai receber uma notificação e começar o processo “que não dura mais que uns poucos minutos”. Somente após completar este caminho é que o usuário vai poder voltar a postar em sua página.
Com a intenção de dar mais transparência ao processo, o Facebook também vai adicionar uma nova seção chamada “Pessoas que gerenciam esta página”, em que fará uma lista de todos os responsáveis, bem como seus respectivos países. Tal ferramenta só estará disponível em primeiro momento para “grandes páginas dos Estados Unidos”. Contudo, o Facebook não especificou o que considera uma grande página.
“Nosso objetivo é prevenir que organizações e indivíduos criem contas para enganar pessoas sobre quem em elas são ou o que estão fazendo. Estas atualizações são parte de um esforço contínuo e crescente de autenticidade e transparência das páginas em nossa plataforma”, explica Rogers.
Recentemente, o Facebook passou por problemas relacionados a intervenções externas em discussões políticas em países como Estados Unidos e Canadá. Isso levantou a necessidade de restringir e expor a localidade dos criadores de páginas na plataforma.
Ainda, mais relacionado às contas fake no Brasil, a rede social derrubou 196 páginas e 87 contas brasileiras ligadas ao movimento Brasil Livre (MBL), o qual usava contas falsas para a disseminação de notícias falsas. Ao todo, tais páginas somavam mais de meio milhão de seguidores.
Além do Facebook, ela também informa que o Instagram deve receber uma ferramenta parecida sobre informações de contas maiores.
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