A coordenadora da Divisão de Educação Inclusiva da rede municipal de ensino, Juliane Ribeiro de Almeida, encerrou o ciclo de palestras do curso de Educação Especial Inclusiva na Educação Básica.
As conferências foram promovidas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP – Campus Caraguatatuba) sob a coordenação da professora Ticiana Couto Roquejani voltada para professores, alunos e profissionais de áreas diversas dos municípios do Litoral Norte, que se interessam pelo tema.
A psicopedagoga abordou a estrutura da educação inclusiva em Caraguatatuba, desde o atendimento à orientação pedagógica.
Caraguá tem atualmente matriculados nas sala de recursos das escolas municipais 333 alunos com deficiência e 401 alunos com necessidades educacionais especiais nos Centros de Referência para Inclusão Escolar e Social (Cries Sul, Centro e Norte), sendo 130 atendimentos no Cries do bairro Casa Branca, 137 no Centro do Perequê-Mirim e outras 134 na unidade do Tinga.
“Contamos com uma equipe de oito psicólogos, três assistentes sociais, cinco fonoaudiólogas e seis terapeutas, dois professores bilíngues (Libras/Português) e 23 professoras para as salas de recursos. Os alunos são avaliados nos CRIES e encaminhados para atendimento educacional especial e nos CRIES, de acordo com a necessidade detectada. As crianças com necessidades educacionais possuem um Plano de Ensino Personalizado – PEP, visando o desenvolvimento de suas habilidades, potencialidades e a superação das dificuldades apresentadas”, contou Juliane.
A professora de Matemática Yara Cristina da Silva, 26 anos, disse que gostou muito do curso oferecido pelo IFSP e que se surpreendeu com os recursos oferecidos pelo município. “Foi importante conhecer um pouco mais sobre inclusão nas escolas e o que é oferecido pela Prefeitura de Caraguatatuba, que deveria também ser disponibilizado na rede estadual”, ressaltou.
O último dia de formação também contou com a explanação da professora de Atendimento Educacional Especializado do município de São Sebastião, Rosângela Pereira. Declaração de Salamanca cujo conteúdo descreve os “Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas” e “a “Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008)”.
“Os governos têm que se organizar para desenvolverem políticas públicas para acolhimento e valorização das diferenças. A educação é um direito de todos e nós queremos que a inclusão seja um sucesso”, afirmou.
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